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Descrição: Resumo dos primeiros 18 capítulos do lívro História Econômica do Brasil de Caio Prado Jr...
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ratitu
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1960 CAIO PRADO JUNIOR E A REVOLUÇÃO BRASILEIRA
JR
jr
behaviour safety
Algumas anotações de Hume, Freud, Skinner (bento prado jr)
PRADO JR, Bento. a Sereia Desmistificada in Alguns Ensaios
Prado Jr
Caio Manzotti Design Interface
Resumo: História Econômica do Brasil Bras il – Caio Prado Jr. J r. PRELIMINARE !"##$!"%# & $ Car'ter Inicial e (eral da )orma*+o Econômica Brasileira $ os ,randes acontecimentos da era dos -descorimentos/ ad01m da re0olu*+o t1cnica na na0e,a*+o e se ori,inam dos interesses e ami*2es comerciais dos 3a4ses euro3eus. $ neste sentido5 sentido5 a ideia de 3o0oar 3o0oar a Am1rica n+o ocorre inicialmente inicialmente a nen6um nen6um 3a4s euro3eu. euro3eu. ela só sur,e de0ido a contin,7ncias: a 3o3ula*+o escassa e inca3a85 3or si5 de 9ornecer aundncia de ,7neros comercialmente a3ro0eit'0eis le0a ; necessidade de um 3o0oamento ca3a8 de or,ani8ar a 3rodu*+o de ,7neros interessantes
. $ distin*+o entre duas di9erentes 'reas de coloni8a*+o
de ?ue ad0ir+o caracter4sticas e rumos com3letamente distintos: a> as 8onas tem3eradas5 ?ue o9ereciam 3ouco interesse comercial e só 9oram 3o0oadas
de0ido a situa*2es internas da Euro3a
e > 8onas tro3icais ?ue des3ertaram ,rande interesse de coloni8a*+o de0ido ; 3ossiilidade de 3rodu*+o de ,7neros e=óticos e comercialmente 0ali 0alios osos os
ar>.. ia de re,r re,ra5 a5 os euro euro3e 3eus us 0ir+o 0ir+o en?u en?uan anto to em3r em3res' es'ri rioo
e a MdD ser' de outrem <4ndios5 ne,ros5 etc.> ?ue se 0er' em situa*+o suordinada e 3au3eri8ada
. N+o a3resentam5 assim5 condi*2es atrati0as 3ara a mi,ra*+o euro3eia
– no caso do Brasil5 soma$se a isso a escasse8 3o3ulacional na metró3ole. -No seu conFunto5 e 0ista no 3lano mundial e internacional5 a coloni8a*+o dos tró3icos toma o as3ecto de uma 0asta em3resa comercial/
-a em3resa do colono ranco ?ue rene ; nature8a 3ródi,a em recursos a3ro0eit'0eis 3ara a 3rodu*+o de ,7neros de ,rande 0alor comercial5 o traal6o recrutado entre ra*as in9eriores ?ue domina: ind4,enas ou ne,ros a9ricanos im3ortdos./ % $ Primeiras Ati0idades : A E=tra*+o do Pau$Brasil $ A 3rimeira ati0idade econômica euro3eia no 3a4s 9oi a e=tra*+o de Pau Brasil
. a>. Esta Esta e=3l e=3lor ora*+ a*+oo deu deu ori, ori,em em a al,un al,unss esta estaele elecim cimen ento toss colo coloni niai aiss <9orti9ica*2es> em decorr7ncia da concorr7ncia entre 3ortu,ueses e 9ranceses5 mas n+o ser0iu 3ara a 9i=a*+o de ?ual?uer ncleo de 3o0oamento – a indstria do Pau Brasil tin6a ?ue ser nômade. A DCPAD E)EKIA !"%#$!# – In4cio da a,ricultura $ A 3artir de !"%#5 o rei incenti0ar' a ocu3a*+o e9eti0a <3o0oamento> do território rasileiro como 9orma de de9ender a4 sua soerania. $ ado o desinteresse ,eral 3ela tare9a coloni8adora5 o rei 3rocurou com3ensar 9ortemente a?ueles ?ue a aceitassem <3oderes soeranos a ?uem se dis3usesse a em3re,ar ca3itais e es9or*os 3ró3rios>. Mesmo assim5 os interessados 9oram 3oucos e de 3e?uena e=3ress+o social e econômica
. $ As doa*2es de terra
eram muito e=tensas
. Estaelece$se um re,ime de 3ro3riedade e 3rodu*+o: ,rande 3ro3riedade5 monocultura e traal6o escra0o
5 com a
concentra*+o de ,rande nmero de traal6adores em uma mesma unidade 3roduti0a so controle direto do 3ro3riet'rio ou de seu 9eitor. $ a ca*a ao 4ndio ser' um dos 3rinci3ais 9atores da atual ,rande8a territorial do Brasil
. $ al1m do a*car tam1m 3rodu8ir$se$'5 em menor ?uantidade5 o taaco5 3rinci3almente 3ara o escamo 3or escra0os a9ricanos. " – Ati0idades acessórias $ Na economia rasileira5 3rinci3almente nestes 3rimeiros anos5 3odese 9alar em dois setores distintos: o de e=3orta*+o5 aordado anteriormente5 e o de susist7ncia5 destinado em ,rande medida a manter em 9uncionamento a?uele 3rimeiro. $ a 3rodu*+o de ,7neros de consumo ocorre susidiariamente nas 3ró3rias 9a8endas e en,en6os. $ 3ara su3rir as necessidades alimentares dos centros uranos5 se estaelecem la0ouras es3eciali8adas5 or,ani8adas em 3e?uenas unidades laoradas5 0ia de re,ra5 3elo 3ró3rio 3ro3riet'rio e sua 9am4lia. Ondios dedicam$se a estas ati0idades
e 3assam a se sedentari8ar nos arredores dos centros uranos5 mesti*ando$se5 acaoclando$se e 9ormando um emri+o de uma es31cie de classe m1dia
. $ o 3a3el secund'rio atriu4do ; a,ricultura de susist7ncia determinou um 3rolema estrutural de aastecimento de ,7neros alimentares: -a 3o3ula*+o colonial5 com e=ce*+o a3enas de suas classes mais aastadas5 0i0er' sem3re num estado crônico de sunutri*ao/. $ a 3ecu'ria tam1m entra neste setor de susist7ncia. As 9a8endas de ,ado se multi3licam e se estendem territorialmente
3or ,randes 'reas5 irradiadas inicialmente a 3artir da Ba6ia e de Pernamuco. D traal6o em ,eral 1 li0re5 a 9a8enda diri,ida 3or um administrador <0a?ueiro> e o 3ro3riet'rio
1 asentista. $ outra re,i+o 3rodutora de ,ado5 ?ue aastece +o icente e o Rio de Janeiro5 s+o os Cam3os (erais
. A4 a ?ualidade do ,ado 1 mel6or5 sua densidade maior e 3ortando as 9a8endas n+o se dis3ersam tanto ?uanto no nordeste. E@PAND A CDLDNIAD !#$!QQ# – No0o sistema 3ol4tico e administrati0o da colônia $ e !"# a !#5 a coroa 3ortu,uesa este0e reunida ; da Es3an6a. E Portu,al sairia arruinado da domina*+o es3an6ola
. ó l6e sorariam como colônias al,umas 3osses na S9rica e o Brasil5 de 9orma ?ue deste ltimo 3assaram a de3ender a 3ros3eridade e a 3ró3ria e=ist7ncia do reino. $ a 3artir de !"# a emi,ra*+o de 3ortu,ueses 3ara o Brasil se torna consider'0el. r'3ido crescimento da 3o3ula*+o5 e9eti0a ocu3a*+o
de todo o atual território5 desen0ol0imento do 3a4s5 atritos entre 3ortu,ueses rec1m c6e,ados e naturais da colônia <9ato ?ue se arrastar' e e=3lodir'5 no in4cio do sec. @III5 nas lutas 3ela emanci3a*+o>. $ no ?ue di8 res3eito ; administra*+o local5 nota$se uma sens40el centrali8a*+o e am3lia*+o do 3oder real
. $ Pol. econômica: sustitui$se o lar,o lieralismo oser0ado at1 ent+o 3or um re,ime de mono3ólios e restri*2es <3roii*+o de com1rcio atra01s de na0ios estran,eiros5 3roii*+o de ?ue estran,eiros se estaelecessem na colônia5 com3an6ias mono3olistas 0inculadas ; coroa5 tentati0a de 3roiir a 3rodu*+o de ?ual?uer ,7nero ?ue n+o interessasse diretamente a Portu,al ou ?ue
concorrese com os 3rodutos deste5 etc.> destinados a intensi9icar ao m'=imo a e=3lora*+o da colônia5 canali8ando os recursos da4 ad0indos 3ara o reino euro3eu. o oFeti0o era redu8ir a colônia a 3rodutora e 9ornecedora de ,7neros teis ao com1rcio metro3olitano <,7neros a serem re0endidos com ,randes lucros nos mercados euro3eus>. Q – A minera*+o e ocu3a*+o do centro$sul $ -A minera*+o do ouro no Brasil ocu3ar' durante tr7s ?uartos de s1culo o centro das aten*2es de Portu,al5 e a maior 3arte do cen'rio econômico da colônia/. Ela 9oi desde seu in4cio oFeto de ri,oroso controle e disci3lina 3or 3arte da coroa. $ Ela se desen0ol0eu ; custa da decad7ncia das demais ati0idades e contando com um enorme a9lu=o 3o3ulacional
. $ 3ro3orcionou o deslocamento do ei=o econômico da colônia e a mudan*a da 3ró3ria ca3ital . $ a necessidade de aastecer as minas e a no0a ca3ital estimular' ati0idades econômicas
em um ,rande raio ,eo,r'9ico
. $ a e=3lora*+o das minas nas la0ras
se deu 3rinci3almente 3elo traal6o do escra0o a9ricano . Parte dos 9alseadores s+o li0res e outros escra0os. $ A decad7ncia da 3rodu*+o do ouro decorre 3rinci3almente do es,otamento das Fa8idas mais su3er9iciais. A e=3lora*+o de Fa8idas mais 3ro9undas e entran6adas na terra 9racassou 3or 9alta de recursos e de con6ecimentos t1cnicos. – A 3ecu'ria e o 3ro,resso do 3o0oamento do nordeste $ Neste 3er4odo 5 continua se 3ro3a,ando a ocu3a*+o do interior nordestino com ase na 3ecu'ria. Alcan*ando o Rio +o )rancisco em meados do sec. @II5 a e=3ans+o das 9a8endas se d' em duas dire*2es: ao ul5 suindo o curso do rio e ao norte5 o trans3ondo. A ocu3a*+o do alto +o )rancisco ser' im3ulsionada 3elos mercados consumidores das minas5 3or1m en9rentar' a concorr7ncia de outras re,i2es 3rodutoras cuFo ,ado 1 de mel6or ?ualidade e as di9iculdades de circula*+o criadas 3ela coroa 3ara coiir o contraando de ouro das minas 3ara o norte. J' ao norte5 ocu3ar$se$' o interior do atual estado do Piau4 <9ins do sec. @II> ?ue se tornar' a 3rinci3al re,i+o 3rodutora do nordeste. A e=3ans+o das 9a8endas ir' mais al1m: ao norte alcan*ar' os rean6os do Maran6+o e a leste5 o interior do Cear'. $ a 3arte da 3ecu'ria5 a 3rodu*+o nesta re,i+o
1 3ouco. A3enas al,uma a,ricultura de susist7ncia 3raticada nas 3ró3rias 9a8endas. $ em meados do sec. @III5 a 3rodu*+o do interior nordestino aastece sem concorr7ncia toda a 8ona litornea
. Esta 6e,emonia só se e=3lica 3ela aus7ncia de outras 9ontes 3rodutoras5 3ois o ,ado nordestino 1 de carne 3ouca e de m' ?ualidade. Nos 9ins do s1culo5 de0ido a 3rolemas com secas5 a carne nordestina ser' sustitu4da 3ela carne seca 3rodu8ida no sul. T – A coloni8a*+o do 0ale ama8ônico e a col6eita 9lorestal $ A 3enetra*+o no Ama8onas se deu de 9orma lenta. Bel1m do Par' 9oi 9undada em !! 3or
moti0os 3rioritariamente 3ol4ticos. A a,ricultura nunca se estaeleceu satis9atoriamente na re,i+o5 de 9orma ?ue sua coloni8a*+o se a3oiou em uma economia e=trati0ista
. A m+o de ora em3re,ada 9oi ind4,ena
. N+o se contou com a im3orta*+o de a9ricanos. $ as miss2es tam1m ti0eram im3ortante 3a3el5 en?uanto desra0adoras5 na ocu3a*+o do 0ale ama8ônico. Elas constitu4am5 economicamente5 im3ortantes em3resas comerciais. $ -A Ama8ônia 9icar' na 3ura col6eita e 3or isso 0e,etar'5 assistindo im3otente ao arreatamento de suas maiores ri?ue8as naturais 3or concorrentes mel6or a3arel6ados/ $ 3or e=em3lo a Ba6ia no caso do cacau e a indon1sia com a orrac6a. APD(E A CDLUNIA !QQ#$!# !# – Renascimento da a,ricultura $ nos % 3rimeiros ?uartos do s1c. @III5 a ascens+o da minera*+o ocorreu em 3aralelo a
a decad7ncia das 8onas litorneas 3rodutoras e e=3ortadoras de ,7neros a,r4colas. Kal decad7ncia tam1m de0e ser e=3licada 3ela 3ol4tica de 3acto colonial5 ?ue reser0a0a os mercados internos das metró3oles euro3eias 3ara as 3rodu*2es de suas res3ecti0as colônias. Isso coloca0a o Brasil em 3osi*+o ruim5 dado o 3e?ueno mercado nacional 3ortu,u7s e a 3recariedade da marin6a do reino. Al1m disso5 os concorrentes internacionais do Brasil na 3rodu*+o de a*car 3ossuem certas 0anta,ens <3rinci3almente t1cnicas e ,eo,r'9icas>. $ com o decl4nio da minera*+o5 ressur,e a a,ricultura de e=3orta*+o5 ?ue tam1m conta em seu 9a0or com o incremento da 3o3ula*+o euro3eia ao lon,o do sec. @III5 com o aumento das ati0idades econômicas e comerciais <3renncio da re0. Industrial> e com as instailidades sociais e 3ol4ticas internacionais <,uerras na3oleônicas em rela*+o ;s ?uais Portu,al se mant1m neutro e con9litos nas Antil6as>. e tudo isso ainda decorre5 9a0orecendo o Brasil5 o aumento de 3re*os dos 3rodutos a,r4colas. -no com1rcio dos 3rodutos tro3icais a 3osi*+o do Brasil se tornar' 4m3ar/. Al1m disso5 deslocar$se$' no0amente o ei=o dinmico da economia do interior 3ara o litoral. $ ?uando ,an6a im3ortncia no mercado internacional5 o al,od+o come*a a a3arecer no Brasil e c6e,a a ter ,rande im3ortncia5 ocu3ando e=tensas e distintas 'reas. Por1m5 com a ?ueda nos 3re*os oser0ada a 3artir do in4cio do sec. @I@
e o aumento da concorr7ncia internacional
a 3rodu*+o nacional decair' e limitar$se$'
ao nordeste e ao Maran6+o. $ o ai=o n40el t1cnico da a,ricultura rasileira <-D desen0ol0imento da a,ricultura no 3er4odo ?ue temos em 0ista5 emora astante consider'0el5 1 muito mais ?uantitati0o ?ue ?ualitati0o. a4 sua 3recariedade5 e sal0o em casos e=ce3cionais5 sua curta dura*+o/> n+o se de0e a3enas ao traal6ador escra0o5 mas tam1m ; nature8a do colono 3ortu,u7s e ao re,ime 3ol4tico e administrati0o da metró3ole ?ue5 ao menos no ltimo s1culo5 manti0era a colônia isolada do restante do mundo e de ?uais?uer no0idades e ino0a*2es ?ue da4 3oderiam ad0ir. E -n+o su3ria o isolamento em ?ue 0i0ia a colônia o mais rudimentar sistema de educa*+o e instru*+o ?ue 9osse/. $ assim5 a3esar da conFuntura 9a0or'0el do 3er4odo em ?uest+o5 a economia rasileira entra no sec. @I@ em condi*2es 3rec'rias. A lierdade e li0re concorr7ncia deste s1culo le0ar+o as ati0idades econômicas ao cola3so5 3or1m a3arecer' um no0o ,7nero ?ue5 de0ido a condi*2es naturais e=ce3cionalmente 9a0or'0eis5 se er,uer' como sal0a*+o: o ca91. !! – Incor3ora*+o do Rio (rande do ul. Estaelecimento da 3ecu'ria $ -A ase econômica da coloni8a*+o do E=tremo$ul ser' a 3ecu'ria/ or,ani8ada nas ,randes 9a8endas
e contando com condi*2es naturais muito 9a0or'0eis <,eo,ra9ia5 0e,eta*+o5
etc.>. $ a a,ricultura a3enas se estaelecer' em 3e?uenas 3ro3riedades na 'rea litornea5 resultado de uma 3ol4tica de coloni8a*+o <3redominantemente a*oriana> similar ; 3raticada nas 8onas tem3eradas da Am1rica com o oFeti0o de de9ender a 3osse 3ortu,uesa da re,i+o5 ?ue era contestada 3ela Es3an6a. $ Nas estncias5 o 3rimeiro ne,ócio im3ortante 9oi a 3rodu*+o de couros
?ue ser' 3ro,ressi0amente sore3uFada 3ela c6ar?ue
. $ os traal6adores da estncia <3e2es e ca3ata8> s+o 3oucos em com3ara*+o ; 'rea de ?ue cuidam. Al1m deles5 a re,i+o conta com -numerosa 3o3ula*+o 0olante ?ue circula 3ela cam3an6a5 o9erecendo seus ser0i*os/ sem se 9i=ar em 3arte al,uma. $ A 3ar do ,ado o0ino5 criam$se no Rio (rande ca0alos e soretudo muares. !& – mula ,eral econômica no 9im da era colonial $ -A era colonial termina 3ro3riamente 3ara o Brasil em !#/ com a c6e,ada da 9am4lia real ?ue tornar' o Brasil e9eti0amente autônomo. At1 ent+o5 -n+o se c6e,ara a constituir na era colonial uma economia 3ro3riamente nacional/5 isto 15 or,ani8ada e 0oltada 3ara os 3ró3rios interesses e necessidades. $ o 3o0oamento era astante es3arso. $ Manu9atura: -as artes mecnicas e industriais constituem um sim3les acessório dos estaelecimentos a,r4colas ou de minera*+o/ e=ercido 3or mul6eres ou escra0os 6'eis e ?ue ,arante a auto su9ici7ncia das ,randes unidades 3rodutoras. Nas 8onas uranas estas artes s+o mais numerosas e 9uncionam de 9orma autônoma. Al,umas manu9aturas <3rinci3almente t7=teis> c6e,am a se or,ani8ar de 9orma 3ro3riamente comercial
5 mas seu 3ro,resso ser' e97mero. A metró3ole mandar' e=tin,ui$las 3or receio de ?ue 0iessem a concorrer com as 3ortu,uesas. A indstria do 9erro so9reu semel6ante 3erse,ui*+o. $ trans3ortes e comunica*2es: tratam$se de -comunica*2es di94ceis e morosas ?ue im3rimem ;s rela*2es da colônia um ritmo lento e retardado/. As 0ias de comunica*+o se estaelecem entre litoral e interior
5 inde3endentes entre si e e sem cone=2es diretas com as demais. -V medida ?ue o 3o0oamento 3enetra o interior5 e com ele as 0ias ?ue o acom3an6am5 estas5 emora 3artindo de 3ontos do litoral ;s 0e8es muito a3artados um do outro5 acaam con0er,indo no interior/. D curso dos ,randes rios tam1m contriui neste sentido. A cria*+o de ,ado e seu com1rcio tam1m constitu4ram im3ortante 0ia 3ara o estaelecimento de rela*2es diretas entre os di9erentes sistemas autônomos e isolados entre si. $ comercio: a e=3orta*+o de ,7neros 3ara e=3orta*+o <metais e 3rodutos tro3icais> -constituir' o elemento essencial das ati0idades comerciais da colônia. D mais dis3or$se$' em torno dela5 em de3end7ncia direta ou indireta/. $ -Mono3oli8ado le,almente 3elos 3ortu,ueses e contraandeado 3elos in,leses5 tais s+o os caracteres ,erais do com1rcio e=terno da colônia nas 01s3eras da aertura dos 3ortos/. D ei=o das ati0idades comerciais s+o as e=3orta*2es de ,7neros tro3icais5 ouro e diamante. Em 9un*+o dele se dis32e outros setores: im3orta*+o de ne,ros aastecimento de ,7neros necess'rios 3ara a susist7ncia e 3ara a 3rodu*+o5 etc. $ a 3rodu*+o de ,ado se destaca 3or -certo 0ulto no intercmio interno da colônia/ e 3or sua im3ortncia em li,ar os di9erentes ncleos de 3o0oamento. $ aertos os 3ortos em !#5 Portu,al so9rer' um ,ol3e do ?ual n+o mais se er,uer'. A ERA D LIBERALIMD !#$!"# !% – Lierta*+o econômicas
$ Com o a3arecimento do ca3italismo industrial em meados do sec. @III5 6' uma 3ress+o 3elo estaelecimento ,eral do li0re com1rcio em detrimento do anti,o re,ime de mono3ólios
. $ Com o a,ra0amento dos con9litos internacionais no 9im do se. @III5 os im31rios i1ricos se desa,re,am5 dando ori,em ;s 0'rias na*2es iero$americanas aertas ao li0re com1rcio mundial. $ D re,ime colonial consistia em s1rio entra0e ao desen0ol0imento rasileiro. Ele ser' aolido ,ra*as a circunstncias internacionais e5 a 3rinc43io5 ?uase 9ortuitas <0inda da 9am4lia real>: lo,o ?ue c6e,a ao Brasil5 o re,ente assina um decreto ?ue are os 3ortos do 3a4s a todas as na*2es. $ -D 3lano in,l7s de com3ensar$se de suas derrotas no continente euro3eu com a con?uista das colônias iero$americanas 1 ó0io/ e a aertura dos 3ortos consistiu numa concess+o do ,o0erno 3ortu,u7s. $ A 0inda da corte concentrar' no RJ a 0ida 3ol4tica5 administrati0a5 econômica e 9inanceira da monar?uia. ! – E9eitos da lierta*+o $ Em decorr7ncia da aertura dos 3ortos em !#5 o 3ro,resso econômico 1 ,eral. N+o ostante5 oser0am$se ,ra0es 3ertura*2es econômicas at1 meados do sec. @I@. $ ese?uil4rio da alan*a comercial: no0os 3adr2es de consumo ad0indos do contato com o estran,eiro e do e=em3lo da corte n+o s+o acom3an6ados 3or e?ui0alente incremento da ca3acidade 3roduti0a nacional. o d19icit ser' saldado 3elo a9lu=o de ca3itais estran,eiros <3rinci3almente em3r1stimos 3licos>. D 3a4s se torna de3endente destes a9lu=os constantes
de onde decorrer+o s1rias 3ertura*2es sem3re ?ue tais a9lu=os 9orem interrom3idos ou diminu4rem em intensidade. $ Dscila*2es monet'rias e in9la*+o: todo ouro 1 drenado 3ara o e=terior o ?ue ,era instailidade no sistema monet'rio. $ 19icits or*ament'rios constantes: o Kesouro Nacional n+o 3odia 9a8er 9rente ao 0ulto das des3esas com a administra*+o im3lementada ?uando da 0inda da corte. $ A 3rodu*+o nacional
n+o 3oder' concorrer com a estran,eira. Para isso colaora 9ortemente as ai=4ssimas ta=as al9ande,'rias estaelecida no 3er4odo e tudo 3assa a ser im3ortado do estran,eiro. -Em lu,ar das restri*2es do re,ime de colônia5 o3era0a a,ora a lierdade comercial no sentido de res,uardar e asse,urar uma or,ani8a*+o econômica dis3osta unicamente 3ara 3rodu8ir al,uns 3oucos ,7neros destinados ; e=3orta*+o/. $ esencadeia$se contra os estran,eiros <3rinci3almente in,leses> uma 6ostilidade ,eral. $ -Assim mesmo contudo5 a emanci3a*+o do Brasil re3resenta um 3onto de 3artida em n4tido 3ara o no0o surto econômico do 3a4s/ ?ue n+o seria 3oss40el dentro do anti,o arranFo colonial encae*ado 3or uma metró3ole meramente 3arasit'ria. $ Ds 3ro9undos dese?uil4rios ?ue assinalamos acima se 3rolon,am -at1 meados do s1culo5 ?uando ent+o5 merc7 de circunstncias sur,idas deste mesmo 3rocesso contraditório de e0olu*+o ?ue acaamos de 0er Xor,ani8a*+o 3rim'rio e=3ortadoraY5 entramos numa no0a eta3a de relati0o aFustamento./ !" – Crise do re,ime ser0il e aoli*+o do tr'9ico $ D 3rocesso lento de emanci3a*+o rasileira colocar' em emate di9erentes 9or*as sociais. Ds escra0os5 3or1m5 n+o ter+o 3artici3a*+o de desta?ue em termos am3los
. Isso 15 n+o ter+o uma 3osi*+o de9inida no emate5 tam3ouco uma a*+o continuada e
estruturada. E mesmo tal 3artici3a*+o des3ertar' ,rande temor nas outras camadas da sociedade. $ A3esar disso5 a escra0id+o 0ai 3erdendo sua ase moral. $ 6' de considerar$se o 3rolema F' 3erceido na 13oca relati0o ; cis+o da 3o3ula*+o nacional em castas di9erentes e as di9iculdades ?ue este 9ato acarreta 3ara a or,ani8a*+o de um Estado autônomo. $ Al1m5 6' a ?uest+o do tr'9ico de ne,ros5 ?ue esarra em ?uest2es e interesses internacionais. Z em ,rande medida a o3osi*+o internacional ?ue ir' deilitar o tr'9ico e5 com ele5 toda a institui*+o escra0ista. $ A In,laterra ser' mediadora do 3rocesso de inde3end7ncia do Brasil – inter0ir' 3ara ?ue o soerano 3ortu,u7s a aceite. Como 3arte das contra3artidas Funto ; no0a na*+o5 e=i,ir' medidas de9initi0as 3ara a e=tin*+o do tr'9ico
. $ D Brasil estaelece uma lei 3roiindo o tr'9ico em !%!. Como ela n+o era im3lementada na 3r'tica5 a 3ró3ria In,laterra se incumir' de e9eti0'$la. $ D 0olume do tr'9ico no Brasil se,uia em ascens+o
5 o ?ue a,ra0a0a as rela*2es entre o 3a4s e a In,laterra. $ em !" a3ro0a$se na In,laterra a Bill Aerdeen ?ue triuta0a os na0ios in,leses o direito de ca3turar ?ual?uer emarca*+o em3re,ada no tr'9ico de escra0os e Ful,ar os in9ratores se,undo suas leis
. $ Em !"# a 3ol4tica rasileira cede e adota medidas e9eti0as 3ara re3rimir o tr'9ico. Note$se ?ue a esta altura 6a0ia mais um 9ator a interceder em 9a0or de tais medidas: 9ormara$se um con9lito latente entre os e=tremamente ricos5 a3esar de des3resti,iados5 tra9icantes de ne,ros e os ,randes sen6ores de terra <3rinci3ais detentores de 3oder 3ol4tico no 3a4s> ?ue5 re,ra ,eral5 eram ,randes de0edores dos 3rimeiros ,ra*as ao 9ornecimento de escra0os. $ D t1rmino do tr'9ico consiste no 9im do 3er4odo de transi*+o ?ue se iniciara em !# e ?ue le,a0a 3ara o 9uturo um Estado soerano e aerto ; li0re concorr7ncia internacional. Z somente ao 9inal desta 9ase de turul7ncias ?ue a 0ida no 3a4s no0amente se aFustar'
. $ o 9im re3entino do tr'9ico de ne,ros deslocar' as 3essoas e ati0idades ?ue eram nele ocu3adas5 assim como seus res3ecti0os
ca3itais5 3ara a ati0a*+o de ne,ócios em outros setores. Isso ir' ,erar um salto nos 4ndices de ati0idade
e5 lo,o de3ois5 in9la*+o. Ir' culminar numa ,ra0e crise em !"Q se,uida 3or outra em !. $ Com o 9im do tr'9ico tam1m ir+o normali8ar$se as rela*2es com a In,laterra de ?ue resultar' um no0o a9lu=o suas iniciati0as e ca3itais 3ara o Brasil. D IMPZRID ECRADCRAKA E A ARDRA BR(EA !"#$!T ! – E0olu*+o a,r4cola $ Ao lon,o do sec. @I@ se desenrola uma mudan*a dr'stica nas ati0idades 3roduti0as rasileiras5 ?ue se com3leta em meados do s1culo. Consiste no deslocamento da 3rima8ia econômica do Norte 3ara o Centro$ul e no desen0ol0imento e 3redom4nio do ca91 em detrimento de la0ouras tradicionais
. $ A decad7ncia da 3rodu*+o nordestina de0e$se ; conFuntura internacional des9a0or'0el: com3eti*+o oriunda da 3rodu*+o de a*car de eterraa e deslocamento da 3rodu*+o a*ucareira nacional 3ara o sul
concorr7ncia do al,od+o estadunidense e oriental e restri*+o da demanda 3or taaco decorrente do 9im do tr'9ico de escra0os. $ D sul so9rer' menos com tais ad0ersidades e os miti,ar' com a im3orta*+o de ne,ros do Norte e5 3osteriormente5 com a introdu*+o de imi,rantes euro3eus <3ara a ?ual o Norte n+o esta0a a3to 3or seu ai=o dinamismo econômico e suas condi*2es clim'ticas>. Mas o 3rinci3al 9ator
9a0or'0el ; re,i+o ul 9oi a admir'0el aclimata*+o do ca91 ?ue a4 se oser0ou. $ D ca91 ad?uire im3ortncia comercial no correr do sec. @III e os EA 0oltar$se$+o 9ortemente 3ara a 3rodu*+o rasileira <3or moti0os ,eo,r'9icos e 3ara a9astar$se dos 3rodutores mais 3ró=imos ; In,laterra>. Posteriormente5 durante \ de s1culo5 se concentrar' sore tal 3rodu*+o ?uase toda a ri?ue8a do 3a4s
. $ D 3rimeiro centro ]irradiador] do ca91 9oi o ale do Para4a5 donde a 3rodu*+o estendeu$se 3ara P e 3ara a di0isa de M(. D 3orto 3or onde a 3rodu*+o era escoada e5 conse?uentemente5 ,rande centro 9inanceiro e controlador5 era o RJ. A 3rodu*+o era e=tensi0a e descuidada e as reser0as naturais
es,otaram$se ra3idamente <3oucas d1cadas> acom3an6adas 3elo decl4nio da 3roduti0idade. $ Esta 3rimeira 'rea ser' sustitu4da 3elo oeste 3aulista
. A4 os ca9e8ais so9rer+o menos com a a*+o dos a,entes naturais
e o trans3orte ser' mais 9'cil. A orienta*+o ,eo,r'9ica da 3rodu*+o 1 3ara +o Paulo em dire*+o ao 3orto de antos. a4 ad01m o surto de desen0ol0imento 3aulistano. $ A 3rodu*+o or,ani8a0a$se em ,randes 3ro3riedades com MdD escra0a e 3osteriormente de imi,rantes assalariados. As 9a8endas consistiam em conFuntos com3le=os e em ,rande 3arte autossu9icientes
. $ Com o ca91 se constitui a %^ ,rande aristocracia do 3a4s5 de3ois dos sen6ores de en,en6o e dos ,randes mineradores. )ato ?ue tam1m se re9lete na 3ol4tica nacional: a ,rande maioria dos 9atos 3ol4ticos rele0antes locali8ados entre meados do sec. @III e os anos !T%# se desenrolam em 9un*+o da la0oura ca9eeira. !Q – No0o e?uil4rio econômico $ D ca91 ser' o 3rinci3al res3ons'0el 3elo reaFustamento da economia rasileira
oser0ado em meados do sec. @I@. $ Restaurar$se$' o alan*o das contas e=ternas em n40el muito su3erior a ?ual?uer momento do 3assado. A 3artir de !# ir+o se e9eti0ar su3er'0its crescentes5 a3esar de uma im3orta*+o cada 0e8 mais im3ortante5 colaorando tanto 3ara a ascens+o do n40el de 0ida de 3arcela da 3o3ula*+o5 ?uanto 3ara o a3arel6amento t1cnico do 3a4s <-estradas de 9erro e outros meios de comunica*+o e trans3ortes5 mecani8a*+o das indstrias rurais5 instala*+o de al,umas 3rimeiras manu9aturas5 etc./>. $ D ca91 tam1m ser' res3ons'0el 3or re9or*ar a estrutura tradicional da economia rasileira5 0oltada inteiramente 3ara a 3rodu*+o de 3oucos ,7neros destinados ; e=3orta*+o com ase na monocultura e no traal6o escra0o. $ D restaelecimento de rela*2es normais com a In,laterra tam1m te0e 3a3el im3ortante. D in,resso de ca3itais in,leses
3ossiilitar' construir estradas de 9erro5 montar indstrias5 a3arel6ar 3ortos mar4timos e e?uilirar as contas e=ternas sem sacri94cio das im3orta*2es <3rinci3almente atra01s de no0os em3r1stimos 3licos>. $ A aoli*+o do tr'9ico tam1m se re9letir' 3ositi0amente sore as contas e=ternas5 F' ?ue e=clui um dos itens mais 0ultuosos da 3auta de im3orta*2es. $ Dutro 9ator im3ortante ser' a mudan*a da 3ol4tica tari9'ria em !. Ela ir' re9or*ar os co9res 3licos
. $ No 3er4odo em ?uest+o a 3ol4tica do im31rio tran?uili8ou$se. ! – A decad7ncia do traal6o ser0il e sua aoli*+o
$ At1 a metade do sec. @I@5 a aoli*+o 9icara em se,undo 3lano ante os es9or*os 3ela aoli*+o do tr'9ico. Z só a 3artir de !"# ?ue ela entra em deate 9ranco. $ Com a aoli*+o do tr'9ico5 a 9alta de MdD ser' ra3idamente sentida <3er4odo de 3ro,ress+o da la0oura ca9eeira e de 9orte e=3ans+o das 9or*as 3roduti0as>. A MdD do norte come*a a 9luir 3ara o sul
. No entanto5 isso n+o ser' su9iciente 3ara su3rir as necessidades desta re,i+o mais 3rós3era: tentar$se$' recorrer5 sem sucesso5 crescentemente a 3artir de !"# ; imi,ra*+o euro3eia
. $ Na inci3iente indstria manu9atureira5 0ia de re,ra5 n+o ser+o em3re,ados escra0os. $ Num 3rimeiro momento uscar$se$+o alternati0as conciliatórias 3ara um 9im ,radual da escra0id+o
. $ D 3er4odo tam1m re,istra uma 3osi*+o internacional 6ostil ; manuten*+o da escra0id+o
. $ As ideias aolicionistas come*am a con,re,ar 9or*as 3ol4ticas im3ortantes. )rente a isto5 o im3erador or,ani8a5 em !5 um minist1rio 9rancamente escra0ista. Kal 9ato ir' 3olari8ar os lados em contenda. $ A 3ress+o emanci3acionista se torna 3articularmente 9orte a3ós o t1rmino da ,uerra do Para,uai: encerra$se o 3rete=to 3ara n+o tratar aertamente da ?uest+o escra0ista a ,uerra tornara 3atente as contradi*2es de um 3a4s em ?ue imensa massa 3o3ulacional era com3osta 3or escra0os e o e=ercito ti0era ?ue recrutar muitos escra0os5 al9orriando$os. $ As 9or*as conser0adoras sentem$se 9or*adas a concess2es
. $ D mo0imento aolicionista retorna ao 3rimeiro 3lano em !#. Kornara$se 3remente a 9alta de ra*os 3ara a la0oura e a e=3eri7ncia mostrara a incom3atiilidade da solu*+o deste 3rolema atra01s da imi,ra*+o euro3eia
. -A aoli*+o irrestrita5 sem condi*2es e imediata inscre0e$se X...Y na ordem do dia/. A cam3an6a desloca$se 3ara a rua com 3artici3a*+o 3o3ular <3rinci3almente no Rio de Janeiro>. Ds escra0os 3assam a 3artici3ar dos es9or*os 3or sua emanci3a*+o <9u,as coleti0as e aandono das 9a8endas>. J' n+o 6a0ia concilia*+o 3oss40el entre os e=tremos: escra0id+o ou aoli*+o total e imediata. $ Em !" 1 c6amado 3ara o ,o0erno o ,ru3o mais intransi,entemente escra0ocrata. Am3lia0a$se a a,ita*+o 3o3ular
. As 9u,as se intensi9icam e s+o incenti0adas e a3oiadas 3or ,ru3os aolicionistas em constitu4dos e muito rami9icados. A disci3lina da sen8ala 9ora rom3ida e todos os es9or*os do ,o0erno 3ara restaelec7$la ser+o inócuos
. $ D mo0imento tornara$se incontrol'0el e amea*a0a colocar o 3a4s em intensa desordem <0iol7ncia aerta5 ,uerra ci0il>. A 3ers3ecti0a de um desenlace tr',ico <+o omin,os> come*a a es0a8iar as 9ileiras escra0ocratas. A luta esta0a ,an6a 3ara os aolicionistas. $ em ! cai o ltimo ,o0erno escra0ocrata do Brasil. E meses de3ois 0ota$se em 3oucos dias e ?uase 3or unanimidade a lei <-'urea/> de !% de maio ?ue 3un6a 9im ; escra0id+o. !T – Imi,ra*+o e coloni8a*+o $
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