UNIVERSIDADE TIRADENTES DIRETORIA DE GRADUAÇÃO COORDENAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
MAYSA MACHADO FREITAS
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO REALIZADO NA EMPRESA VMR PROJETOS E CONSULTORIA
ARACAJU/SE 2017
MAYSA MACHADO FREITAS
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO REALIZADO NA EMPRESA VMR PROJETOS E CONSULTORIA
Relatório de estágio supervisionado apresentado à Universidade Tiradentes como um dos pré-requisitos para a obtenção do grau de bacharel em Engenharia Civil. Orientador: Prof. Hilton Porto
ARACAJU/SE 2017
MAYSA MACHADO FREITAS
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO REALIZADO NA EMPRESA VMR PROJETOS E CONSULTORIA
Relatório de estágio supervisionado apresentado à Universidade Tiradentes como um dos pré-requisitos para a obtenção do grau de bacharel em Engenharia Civil. Orientador: Prof. Hilton Porto
ARACAJU/SE 2017
SUMÁRIO
LISTAS DE FIGURAS ........................................... ................................................................. ............................................ ........................................... ..................... 4 1.
2.
INTRODUÇÃO ........................................... .................................................................. ............................................. ............................................. ......................... 6 1.1.
CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA .......................................... ................................................................. ....................................... ................ 6
1.2.
OBJETIVO GERAL ............................................ .................................................................. ............................................ ....................................... ................. 7
1.3.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................ ................................................................... ............................................. ........................... ..... 7
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA BIBLIOGRÁFICA .......................................... ................................................................. ............................................. ........................9 2.1.
PROJETO .......................................... ................................................................ ............................................ ............................................. ................................ ......... 9
2.2.
PROJETO DE I NSTALAÇÕES HIDRÁULICAS PREDIAIS DE ÁGUA FRIA .......................... .......................... 10
2.3.
PROJETO DE I NSTALAÇÕES PREDIAIS SANITÁRIAS ........................................... ..................................................... .......... 13
2.4.
PROJETO DE I NSTALAÇÕES PREDIAIS DE DRENAGEM PLUVIAL ..................................15
2.5.
PROJETO DE I NSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS. ...................................................... ...................................................... 17
2.6.
PROJETO DE PREVENÇÃO E COMBATE A I NCÊNDIO ............................................. .................................................... ....... 18
2.7.
SOFTWARES UTILIZADOS ........................................... .................................................................. ............................................. ......................... ... 20
2.7.1. AutoCad.......................................... ................................................................ ............................................ ............................................. .......................... ... 20 2.7.2. Microsoft Office Excel ............................................. .................................................................... ............................................ ..................... 21
3.
4.
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO ESTÁGIO ................................................... ................................................... 22 3.1.
PROJETO DE I NSTALAÇÕES HIDRÁULICAS ............................................ .................................................................. ...................... 22
3.2.
PROJETO I NSTALAÇÕES DE DRENAGEM PLUVIAL ............................................ ...................................................... .......... 28
3.3.
PROJETO I NSTALAÇÕES DE PREVENÇÃO E COMBATE A I NCÊNDIO ............................. ............................. 31
CONCLUSÃO........................................... ................................................................. ............................................ ............................................. .......................... ... 36
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................ ................................................................... ..................................... .............. 37
LISTAS DE FIGURAS
Figura 1 – Planta arquitetônica de uma Escola Universitária ................................................. 23 Figura 2 – Arquivo Arquitetônico de uma Escola Universitária sem layers ........................... 23 Figura 3 – Planta de distribuição das instalações hidráulicas ................................................. 24 Figura 4 – Planta de Alimentação ........................................................................................... 25 Figura 5 – Planta de Barrilete ..................................................................................................26 Figura 6 – Detalhamentos Isométricos .................................................................................... 27 Figura 7 – Levantamento quantitativo realizado com planilhas do Excel .............................. 27 Figura 8 – Plantas Arquitetônicas de uma residência unifamiliar padrão tipo A .................... 28 Figura 9 – Arquivos Arquitetônicos de uma residência unifamiliar padrão tipo A sem layers .................................................................................................................................................. 29
Figura 10 – Projeto de distribuição de instalação de drenagem pluvial – Planta de Cobertura .................................................................................................................................................. 30
Figura 11 – Projeto de distribuição de instalação de drenagem pluvial – Pavimento Superior .................................................................................................................................................. 30
Figura 12 – Projeto de distribuição de instalação de drenagem pluvial – Pavimento Térreo . 30 Figura 16 – Planta Baixa de sinalização, iluminação de emergência e combate a incêndio – Térreo........................................................................................................................................ 33
Figura 17. Planta Baixa de sinalização, iluminação de emergência e combate a incêndio - 1º Pavimento ................................................................................................................................. 33
Figura 18 – Planta Baixa de sinalização, iluminação de emergência e combate a incêndio - 2º Pavimento ................................................................................................................................. 34
Figura 19 – Corte A-A da edificação ...................................................................................... 34 Figura 20 – Corte C-C da edificação .......................................................................................35 Figura 21 – Fachada da edificação .......................................................................................... 35
EXTRATO FREITAS, M. M. Universidade Tiradentes, Junho 2017. Relatório de estágio supervisionado na empresa VMR Projetos e Consultoria. Orientado por: Hilton Porto. Supervisionado por: Victor Meijas Ruiz. Este relatório tem com objetivo explanar os conhecimentos adquiridos e as atividades desenvolvidas pela aluna supracitada, graduanda do curso de Engenharia Civil pela Universidade Tiradentes (UNIT), o qual foi demonstrado o desenvolvimento prático e teórico realizado durante a disciplina de estágio supervisionado, com o objetivo de descrever as atividades desenvolvidas pela discente durante o estágio curricular.
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1. INTRODUÇÃO O estágio curricular supervisionado é um elemento curricular de fundamental importância que objetiva aprimorar e implementar os conhecimentos teóricos, habilidades e desempenho profissional do aluno obtido durante a graduação através da vivência do mesmo na prática. Dessa forma, o estágio supervisionado proporciona ao estudante uma aproximação à realidade na qual irá atuar, permitindo que este integre teoria e prática, participe de situações reais relacionadas ao curso estudado, confronte os ensinamentos adquiridos durante a graduação com a realidade de trabalho cotidiana e adquira os conhecimentos necessários e indispensáveis para a construção da própria identidade profissional. O presente relatório tem por propósito apresentar as atividades desenvolvidas no estágio curricular obrigatório para conclusão do curso de Engenharia Civil. O período do estágio foi de 20 de fevereiro a 20 de abril de 2017. O estágio foi realizado dentro do prazo pré-estabelecido no plano de estágio, sendo as atividades realizadas tendo como principal objetivo tornar o aluno apto a desenvolver projetos estruturais, elétricos, hidráulicos, sanitários, de drenagem pluvial, de cabeamento estruturado, de incêndio, bem como o desenvolvimento de planilhas orçamentárias. As atividades foram realizadas de segunda à sexta-feira, das 8h às 12h, exercendo uma carga horária de 4 horas diárias, totalizando 160 horas de trabalho. As funções desenvolvidas no estágio supervisionado conforme o acordo de cooperação e termo de compromisso de estágio firmado para a execução das atividades foram desempenhadas na cidade de Aracaju/SE, durante o primeiro semestre de 2017, na empresa VMR Projetos e Consultoria. Esta empresa é especializada no ramo da construção civil, promove soluções nesse setor, sendo o cargo de Engenheiro Civil e empresário ocupado por Victor Meijas Ruiz e ficando seu escritório situado na Rua Péricles Muniz Barreto, nº 219-A Salgado Filho, Aracaju/SE.
1.1. Caracterização da Empresa A VMR Projetos e Consultoria é uma empresa genuinamente brasileira, criada em Junho de 2010 com o objetivo de promover serviços de Engenharia e soluções no setor de Construções Civil no estado de Sergipe. A VMR é uma empresa de capital privado que atua no segmento de projetos de Arquitetura e Engenharia Civil na elaboração de projetos arquitetônico, de Engenharia Civil estrutural, hidráulico, sanitário, elétrico, projetos de prevenção e combate a incêndio, de cabeamento estruturado, de drenagem pluvial, de infraestruturas, bem como
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consultoria, elaboração de planilhas orçamentárias, levantamentos quantitativos e cadastrais, cronogramas de obras e fiscalização de obras. Profissionais qualificados que utilizam as mais modernas técnicas e softwares disponíveis no mercado trabalham com eficiência e inovação, objetivando projetar com qualidade. A empresa VMR executa serviços de elaboração de projetos de engenharia complementar para construção civil com melhor custo benefício para os clientes, abrindo-se para o ramo de administração de obra. A empresa trata cada cliente como único, desenvolvendo soluções específicas para os mais variados perfis, buscando sempre ter um relacionamento contínuo, facilitando, dessa forma, as informações detalhadas para o desenvolvimento nas obras. É importante destacar que todos os clientes têm acesso à empresa e aos projetos em elaboração, sendo que os mesmos podem ser analisados junto ao responsável da área durante o início, meio e fim do período de evolução e desenvolvimento. Os segmentos de mercado da empresa são: governamental, estadual, municipal e particular, sendo que para os serviços particulares, a VMR atua nas classes econômicas A e B. A empresa atua no desenvolvimento de projetos para empresas públicas como: Deso, Emurb, Petrobras, Prefeituras dos municípios do estado, Prefeitura municipal de Aracaju, Governo do estado de Sergipe, Empresa municipal de obras (Emurb), entre outras. A empresa atua vigorosamente no setor governamental por meio de licitação pública, atingindo cerca de 70% dos seus serviços, ficando 30% com os serviços particulares.
1.2. Objetivo geral Este relatório tem como objetivo descrever as atividades realizadas durante o Estágio Curricular Obrigatório realizado na VMR Projetos e Consultoria, localizada em Aracaju, SE.
1.3. Objetivos específicos O estágio obrigatório tem por objetivo inserir o estudante no meio de trabalho de sua área, fazendo com que o mesmo aplique todo o conhecimento teórico adquirido durante a graduação na prática profissional. Dessa forma, o estágio permite com que o estudante verifique até que pontos esses conceitos são realizáveis na prática, desenvolvendo assim a tomada de iniciativas para a resolução de problemas do cotidiano de um Engenheiro Civil que trabalha num escritório desenvolvendo e elaborando projetos e planilhas. Além disso, o estágio tem
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fundamental importância para o desenvolvimento pessoal bem como para o profissional, no caso para o mercado de trabalho. As atividades propostas para serem desenvolvidas durante o estágio foram: a) elaboração de projetos hidráulicos; b) elaboração de projetos de drenagem pluvial; c) elaboração de projetos de prevenção e combate a incêndio.
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2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA O presente capítulo trata da revisão bibliográfica, que fornece sustentação teórica ao presente relatório de estágio, encontrando-se dividido em seções, as quais irão abordar temas como projeto de instalações de água fria, sanitário de esgoto, de drenagem pluvial e elétrica.
2.1. Projeto O projeto na Engenharia civil representa uma das primeiras etapas do processo de construção, apresentando um papel de fundamental importância na obtenção da qualidade na produção de edifícios e outros tipos de construção. Isso pode ser justificado pelo fato de que é nessa etapa em que os conceitos de organização do espaço como também as tecnologias a serem implantadas na execução do projeto são definidas (SANDRA RUFINO, 201-?). Em outras palavras, projeto é a essência da Engenharia que tem por objetivo principal a elaboração de um novo produto, sistema, processo ou a sua melhoria. O termo “projeto” pode ser definido na Construção Civil como “atividade ou serviço
integrante do processo de construção, responsável pelo desenvolvimento, organização, registro e transmissão das características físicas e tecnológicas especificadas para uma obra, a serem consideradas na fase de execução” (MELHADO, 1994). Segundo Caiado (2004), a definição do termo “projeto” está ligada a um conjunto de informações que
apresenta como função obter
a solução mais adequada para a construção, abordando dessa forma os aspectos legais, o entorno, as exigências do contratante do projeto, a forma de construir durante a execução do projeto, os materiais a serem utilizados, as técnicas construtivas, as tecnologias que serão aplicadas na execução da obra, finalidade e aplicação do espaço em questão, o conforto ambiental, a necessidade do cliente final da edificação, o custo, o prazo, a beleza, entre outros fatores. Devido ao desperdício de tempo e de material durante a realização de uma construção, bem como o objetivo de aproveitar ao máximo o rendimento de ferramentas, equipamentos, mão de obras e materiais utilizados durante construção, é que se deu a importância do projeto na Engenharia Civil (RODRIGUES, 2001); (MANZIONE, 2006). O projeto, quando bem planejado e elaborado, funciona como definidor de custos, funcionalidade, tecnologias construtivas, construtibilidade, como também a satisfação do cliente final (CAIADO, 2004). Costumam fazer parte do projeto definições sobre (PORTAL METÁLICA, 201-?): a) arquitetura;
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b) fundações; c) estruturas (concreto, metálica, alvenaria estrutural); d) instalações (hidráulicas, sanitárias, elétricas); e) ar condicionado; f) automação; g) segurança predial; h) segurança contra incêndio; i) paisagismo; j) drenagem pluvial; k) terraplenagem; l) pavimentação; m) interiores; n) esquadrias e vidros; o) elevadores / transporte vertical; p) acústica; q) iluminação; r) análise térmica / energética; s) impermeabilização; t) fachadas (revestimentos externos) ou fechamentos pré-fabricados; u) cozinhas; v) garagens; w) segurança contra incêndio; x) meio ambiente; y) impacto de tráfego. Em suma, os projetos são planejados, executados e controlados, sendo que através dessas etapas, planejamentos, cálculos e levantamentos é possível evitar imprevistos durante a execução, desenvolver diferenciais competitivos, antecipar ocorrências que não sejam favoráveis, agilizar decisões e aumentar o controle gerencial (PORTAL METÁLICA, 201-?).
2.2. Projeto de Instalações Hidráulicas Prediais de Água Fria Uma instalação hidráulica predial de água fria corresponde ao conjunto de tubulações, equipamentos, reservatórios e dispositivos que tem por objetivo abastecer os aparelhos e pontos de utilização de água na edificação em questão, em quantidade e qualidade suficiente e
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compatíveis com as necessidades da população para fins de consumo doméstico, conservando dessa forma a qualidade de água fornecida pelo sistema de abastecimento. O sistema que constitui uma instalação de água fria deve ser separado fisicamente de qualquer outra instalação que conduza água potável, como também os componentes dessa instalação não podem transmitir substância tóxicas à água ou contaminar a mesma com metais pesados (CARVALHO-JÚNIOR, 2012). As instalações hidráulicas estão ligadas diretamente às questões de saúde e higiene do projeto de uma edificação, além de assegurar todas as funções humanas nela desenvolvidas, como por exemplo limpeza de alimentos, higiene pessoal, entre outros. As instalações hidráulicas prediais devem ser projetadas e executadas na edificação de forma a garantir segurança aos próprios usuários, conservando sua capacidade funcional durante toda a vida útil projetada para essa determinada construção, sendo esta sujeita à intervenção periódica de manutenção e conservação (NEVES, 2010). O desenvolvimento do projeto de instalação hidráulica predial de água fria deve ser realizado simultaneamente com os demais projetos de arquitetura, estrutura, fundações e outros relacionados ao edifício a ser construído, afim de se conseguir a compatibilização adequada entre todos os requisitos técnicos e econômicos envolvidos (CARVALHO-JÚNIOR, 2012). A norma que determina as exigências e as recomendações relacionadas a projeto, execução e manutenção da instalação hidráulica predial de água fria é a NBR 5626, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). De acordo com esta norma, as instalações prediais de água fria devem ser projetadas de modo que, durante a vida útil do edifício que as contém, atendam aos seguintes requisitos: a) preservar a potabilidade da água; b) garantir o fornecimento de água de forma contínua, em quantidade adequada e com pressões e velocidade compatíveis com o perfeito funcionamento dos aparelhos sanitários, peças de utilização e demais componentes; c) promover economia de água e de energia; d) possibilitar manutenção fácil e econômica; e) evitar níveis de ruído inadequados à ocupação do ambiente; f) proporcionar conforto aos usuários, prevendo peças de utilização adequadamente localizadas, de fácil operação, com vazões satisfatórias e atendendo às demais exigências do usuário. As presentes instruções serão baseadas na NBR 5626 anteriormente mencionada, norma esta que estabelece as exigências técnicas mínimas quanto a higiene, segurança, economia e
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conforto a que devem satisfazer as instalações hidráulicas prediais de água fria. Na elaboração e desenvolvimento dos projetos de instalações hidráulicas, é necessário que o projetista estude e analise a interdependência das diversas partes do conjunto, visando ao abastecimento nos pontos de consumo dentro da melhor técnica e economia. Dessa forma, um projeto completo de instalações hidráulicas compreende (CREDER, 2006): a) plantas, cortes, detalhes e vistas isométricas, apresentando o dimensionamento e o traçado dos condutores; b) memórias descritivas, justificativas e de cálculo; c) especificações do material e normas para a sua aplicação; d) orçamento, apresentando o levantamento das quantidades e dos preços unitário e global da obra a ser construída. Para elaboração do projeto hidráulico é essencial ter as plantas completas de arquitetura da edificação, bem como entendimentos fundamentais com o autor do projeto e o calculista estrutural, com objetivo final de se conseguir a solução mais estética levando em consideração a melhor técnica a ser utilizada e economia. No projeto, deve-se ficar clara a localização das caixas d’água, da rede de abastecimento do prédio, das bombas e dos diversos pontos de
consumo (CREDER, 2006). Como produtos finais de um projeto de instalações hidráulicas prediais têm-se (CREDER, 2006); (VIOLANI, 1992): a) planta geral de implantação em escala 1:50; b) planta dos pavimentos e da cobertura em escala 1:50 (a escala mais usual é a de 1:50, podendo, em alguns casos, ser de 1:100; porém, os detalhes devem ser feitos em escalas 1:20 ou 1:25); c) planta e elevações das paredes que contenham instalações na cozinha, banheiros e áreas úmidas em escala 1:20; d) detalhamento do barrilete em escala 1:20; e) detalhamento dos reservatórios em escala 1:20. Pouca importância é dada a um projeto de instalação hidráulica para a construção de um imóvel, uma vez que não é necessário o mesmo para a legalização de uma obra. Entretanto, um projeto hidráulico bem elaborado é sinônimo de economia nas contas de água já que emendas mal feitas, utilização de materiais de baixa qualidade e não apropriados são os responsáveis pelo desperdício de água (FERNANDES, 2017). É possível evitar o desperdício de materiais na construção civil, pois com um bom projeto hidráulico feito é possível estimar melhor a quantidade de canos utilizados antes mesmo
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da obra começar, ajudando também a determinar melhor o orçamento e como consequência, economizar. Outro ponto é que através de um bom projeto problemas futuros com instalações mal projetadas, como por exemplo a não identificação ou dificuldade de detectar o local exato da infiltração de água, evita-se problemas futuros com instalações mal projetadas. Além de deixar esquematizada e precisa a localização dos canos, um projeto bem desenvolvido pode auxiliar na hora de realizar modificações ou reformas na edificação para a troca de materiais envelhecidos e danificados. Portanto, projeto de instalações hidráulicas prediais traz segurança e conforto aos clientes (FERNANDES, 2017).
2.3. Projeto de Instalações Prediais Sanitárias Uma instalação predial de esgoto corresponde ao conjunto de tubulações e acessórios que tem por objetivo coletar, conduzir e afastar da edificação em questão todos os despejos provenientes do uso adequado dos aparelhos sanitários, proporcionando dessa forma um destino apropriado, que normalmente é indicado pelo poder público competente (CARVALHOJÚNIOR, 2012). Os esgotos sanitários podem ter como destino final a rede pública coletora de esgotos, como também pode ser um sistema particular de recebimento e pré-tratamento em regiões que não possuem sistema de coleta e transporte de esgotos (CARVALHO-JÚNIOR, 2012). A norma que determina as exigências e as recomendações relacionadas a projeto da instalação predial de esgoto sanitário é a NBR 8160, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Esta norma, além de estabelecer as exigências e recomendações referentes ao projeto, execução, ensaio e manutenção dos sistemas prediais, objetivam atender às exigências mínimas quanto à higiene, segurança e conforto dos usuários, tendo em vista a qualidade destes sistemas. Segundo a NBR 8120, as instalações prediais de esgoto sanitário devem ser projetadas e desenvolvidas de modo que atendam aos seguintes requisitos: a) evitar a contaminação da água, de forma a garantir a sua qualidade de consumo, tanto no interior dos sistemas de suprimento e de equipamentos sanitários, como nos ambientes receptores; b) permitir o rápido escoamento da água utilizada e dos despejos introduzidos, evitando a ocorrência de vazamentos e a formação de depósitos no interior das tubulações; c) impedir que os gases provenientes do interior do sistema predial de esgoto sanitário atinjam áreas de utilização;
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d) impossibilitar o acesso de corpos estranhos ao interior do sistema; e) permitir que os seus componentes sejam facilmente inspecionáveis; f) impossibilitar o acesso de esgoto ao subsistema de ventilação; g) permitir a fixação dos aparelhos sanitários somente por dispositivos que facilitem a sua remoção para eventuais manutenções. As presentes instruções serão baseadas na NBR 8160 anteriormente mencionada. Na elaboração e desenvolvimento dos projetos de instalações prediais de esgoto sanitário, é necessário definir previamente por completo todos os elementos do projeto de arquitetura do edifício, além de definir também por completo os projetos de estruturas e de fundações. Para esse tipo de projeto deve-se verificar a possibilidade de ligação do sistema em coletor público, e quando isso não for possível são necessários para elaboração do projeto ter conhecimento de todos os elementos fundamentais ao projeto da instalação para o destino final. Além disso, é necessário a definição dos demais projetos de instalação do edifício, tais como: água fria, água quente, águas pluviais, combate a incêndios, gás, vapor vácuo, oxigênio, instalações elétricas, etc (CREDER, 2006). No projeto das instalações prediais de esgotos sanitários estão compreendidas as seguintes atividades (CREDER, 2006): a) definição de todos pontos de recepção de esgotos; b) definição dos pontos de destino, bem como a definição do coletor predial; c) definição e localização das tubulações que serão responsáveis pelo transporte de todos os esgotos dos pontos de recepção até os pontos de destino, além da definição das inspeções; d) definição e localização das tubulações necessárias à ventilação das tubulações primárias; e) definição e localização da instalação elevatória e da instalação para destino final; f) determinação do “número de unidades de hunter” para cada trecho de tubulação projetado; g) especificação e relação de materiais, dispositivos e equipamentos a serem utilizados; h) determinação dos diâmetros das tubulações e dimensionamento do sistema elevatório; i) elaboração e apresentação do projeto; j) elaboração e apresentação de tabelas e desenhos. Após todas etapas, acima mencionadas, realizadas durante a execução do projeto predial de esgoto sanitário, têm-se como produtos finais (CREDER, 2006); (VIOLANI, 1992):
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a) planta geral de implantação em escala 1:50; b) planta dos pavimentos e da cobertura em escala 1:50 (a escala mais usual é a de 1:50, podendo, em alguns casos, ser de 1:100; porém, os detalhes devem ser feitos em escalas 1:20 ou 1:25); c) planta contendo instalações sanitárias e detalhamentos das redes de esgoto em escala 1:20. Assim como um projeto de instalação hidráulica de água fria, limitada importância é dado ao projeto de instalação predial sanitária de esgoto, sendo que um projeto bem elaborado é também sinônimo de economia e prevenção de desperdícios. Os sistemas prediais sanitários podem apresentar falhas nas suas etapas relativas à geração (concepção, projeto e execução), uso e operação dos mesmos (ARAÚJO, 2004). Uma boa elaboração e desenvolvimento do projeto sanitário evita problemas futuros com instalações mal projetadas, sendo mais econômico como também mais seguro a execução correta na primeira vez, prevenindo gastos com reparação e intervenções ou retrabalhos (DÓREA et al, 2010).
2.4. Projeto de Instalações Prediais de Drenagem Pluvial Águas pluviais são águas que se originam a partir das chuvas. A captação dessas águas tem por objetivo possibilitar um melhor escoamento para que assim seja evitado problemas como por exemplo alagamento, erosão do solo, entre outros (CARVALHO-JÚNIOR, 2012). As coberturas de edificações e prédios têm por finalidade proteger determinadas áreas das águas de chuva, havendo, dessa forma, a necessidade de coleta e transporte desse volume de água que cai sobre o telhado para locais e destinos permitidos pelos dispositivos legais (CARVALHO-JÚNIOR, 2012). Uma instalação predial de águas pluviais corresponde ao conjunto de tubulações e acessórios que tem por objetivo recolher e conduzir a água das chuvas, não se admitindo quaisquer interligações com outras instalações prediais. Portanto, as águas provenientes da chuva não podem ser despejadas em redes de esgotos (CARVALHO-JÚNIOR, 2012). A norma que determina as exigências e critérios necessários aos projetos das instalações de drenagem de águas pluviais, objetivando garantir níveis aceitáveis de funcionalidade, segurança, higiene, conforto, durabilidade e economia para os usuários é a NBR 10844, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Esta norma se aplicada à drenagem de águas provenientes da chuva em coberturas e demais áreas associadas ao edifício, tais como
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terraços, pátios, quintais e similares. De acordo com esta norma, as instalações de drenagem de águas pluviais devem ser projetadas de modo que atendam aos seguintes requisitos: a) recolher e conduzir a vazão de projeto até locais permitidos pelos dispositivos legais; b) ser estanques; c) permitir a limpeza e desobstrução de qualquer ponto no interior da instalação; d) absorver os esforços provocados pelas variações térmicas a que estão submetidas; e) quando passivas de choques mecânicos, ser constituídas de materiais resistentes a estes choques; f) nos componentes expostos, utilizar materiais resistentes às intempéries; g) nos componentes em contato com outros materiais de construção, utilizar materiais compatíveis; h) não provocar ruídos excessivos; i) resistir às pressões a que podem estar sujeitas; j) ser fixadas de maneira a assegurar resistência e durabilidade. As presentes instruções serão baseadas na NBR 8160 anteriormente mencionada. Na elaboração e desenvolvimento dos projetos de esgotamento das águas pluviais em edifícios, é necessário fixar desde a tomada de água, normalmente através dos ralos na cobertura e áreas, a passagem da tubulação em todos pavimentos da construção, bem como a ligação das colunas de águas pluviais às caixas de areia, no térreo, além da ligação do ramal predial à rede pública de águas pluviais. No projeto, a posição das colunas e seus diâmetros podem ser marcados na mesma planta de esgotos sanitários, porém, para ficar mais destacado o aspecto do conjunto, é importante o desenho em esquema vertical (CREDER, 2006). A execução e desenvolvimento de um projeto de sistema de drenagem de águas pluviais se divide em três partes. A primeira seria a avaliação dos dados existentes, como por exemplo planta do edifício a ser construído e projetos de outras especialidades (estruturas, abastecimento de água, abastecimento de gás, etc). A segunda etapa seria a escolha do traçado, etapa essa que abrange a localização dos acessórios e instalações complementares. A terceira etapa seria a parte de dimensionamento, que envolve os diâmetros das tubagens bem como dimensões das instalações e acessórios (RINO, 2011). Em suma, uma boa elaboração de um projeto de drenagem de águas provenientes da chuva é de fundamental importância, evitando dessa forma problemas futuros como alagamentos, corrosão do solo, proteção das edificações da umidade, garantindo conforto para os usuários, bem como economia, uma vez que um projeto bem elaborado e executado impede de futuros reparos (CARVALHO-JÚNIOR, 2012).
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2.5. Projeto de Instalações Prediais Elétricas Uma instalação predial elétrica corresponde ao sistema que permite a transferência da energia elétrica proveniente de uma fonte geradora de energia, como por exemplo um gerador ou usina hidrelétrica, sua transformação e seus pontos de utilização, como a tomada, interruptor, lâmpada fluorescente, entre outros. A instalação predial elétrica envolve as etapas do projeto e da implementação física das ligações elétricas, que garantirão o fornecimento de energia no prédio em questão (FERREIRA et al, 2003). O projeto de instalações elétricas prediais é uma representação gráfica e escrita do que se planeja instalar na edificação, apresentando todos os detalhes, localização dos pontos de utilização (luz, tomadas, interruptores, comandos, passagem e trajeto dos condutores, dispositivos de manobras, etc) (CARVALHO-JÚNIOR, 2015). A norma que determina as exigências e as recomendações relacionadas a projeto de instalação predial elétrica é a NBR 5410, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Além dessas normas, para a elaboração dos projetos deve ser consultada também a concessionária de energia elétrica, sendo esta responsável por estabelecer os requisitos mínimos indispensáveis para ligação das unidades consumidoras. A NBR 5410 aplica-se: a) aos circuitos elétricos alimentados sob tensão nominal igual ou inferior a 1000 V em corrente alternada, com frequências inferiores a 400 Hz, ou a 1500 V em corrente contínua; b) aos circuitos elétricos, que não os internos aos equipamentos, funcionando sob uma tensão superior a 1000 V e alimentados através de uma instalação de tensão igual ou inferior a 1000 V em corrente alternada (por exemplo, circuitos de lâmpadas a descargas, precipitadores eletroestáticos etc.); c) a toda fiação e a toda linha elétrica que não sejam cobertas pelas normas relativas aos equipamentos de utilização; d) às linhas elétricas fixas de sinal (com exceção dos circuitos internos dos equipamentos). Para elaboração do projeto elétrico é essencial ter as plantas completas do projeto arquitetônico, uma vez que o tempo consumido na compatibilização desses projetos será recuperado na execução de ambos, evitando dessa forma desperdício de energia e o mau funcionamento dos aparelhos e equipamentos, permitindo assim fácil operação e manutenção de toda instalação. Para facilitar o processo de manutenção, o ideal é que o arquiteto proponha
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soluções a partir do projeto, sendo fundamental o acompanhamento dos projetistas de instalações já na fase de criação arquitetônica (CARVALHO-JÚNIOR, 2015). Como produtos finais de um projeto de instalações prediais elétricas têm-se (VIOLANI, 1992): a) planta geral de implantação em escala 1:50; b) planta dos pavimentos e da cobertura em escala 1:50; c) desenhos de paginação (elevação de todas as paredes com instalações elétricas em escala 1:20) com legenda para os diversos tipos de tubulação (telefonia, eletricidade, interfone, etc). Um projeto elétrico bem elaborado é sinônimo de econômica e segurança, uma vez que quando desenvolvido e dimensionado corretamente, com materiais de qualidade e também integrado de uma forma racional, o projeto de instalações vai gerar significativa economia na aquisição de materiais a serem utilizados e na execução das instalações. Além disso, é possível evitar super ou subdimensionamento de circuitos, disjuntores desarmados, falta de segurança nas instalações (incêndios, perda de equipamentos, choques elétricos), dificuldade para execução das instalações desconformes com as normas vigentes. Em suma, um projeto bem elaborado previne problemas futuros com instalações mal projetadas, evitando dessa forma gastos com futuros reparos (CARVALHO-JÚNIOR, 2015).
2.6. Projeto de Prevenção e Combate a Incêndio Um projeto de prevenção e combate a incêndio consiste na elaboração de um projeto o qual será apresentado ao órgão responsável para a sua devida aprovação, adequando e moldando a estrutura arquitetônica já existente ou a se construir um sistema de combate de incêndio e pânico respeitando as normas vigentes e adaptando a edificação ao sistema de proteção mais adequado ao seu risco e necessidade (INOVAR ENGENHARIA, 2014) Um projeto de prevenção e combate a incêndio deve estabelecer as exigências das medidas de proteção contra incêndio e pânico das edificações e áreas de riscos levando em consideração a área da edificação, altura da edificação, carga de incêndio, as distâncias para serem alcançadas das saídas de emergências, as escadas (como por exemplo largura das escadas, dimensionamento dos degraus, controle de fumaça, corrimãos, resistência ao fogo, entre outras), a combustibilidade e a resistência ao fogo das estruturas e materiais de acabamento, a vedação de abertura entre pavimentos adjacentes, as barreiras para evitar a propagação de um compartimento a outro, o controle da carga de incêndio, bem como a
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localização dos demais sistemas contra incêndios todos dispostos e definidos em instruções técnicas (INOVAR ENGENHARIA, 2014). Para a elaboração de um projeto de prevenção e combate ao incêndio é necessário um profissional habilitado para sua realização, já que ele é capaz de definir, segundo as normas específicas, os tipos de proteções necessárias, suas localizações, estabelecer rotas de fuga, entre outros. Algumas das principais exigências a serem observadas em um projeto como esse são os seguintes (BORTOLUZZI, 2013): a) saídas suficientes para retirada de pessoal, em caso de incêndio; b) equipamentos suficientes e em perfeito estado de funcionamento para combater o fogo em seu início; c) pessoas treinadas no uso dos equipamentos. Existe um conjunto de normas que determinam as exigências e as recomendações relacionadas a projeto de instalação de prevenção e combate a incêndio. São elas: a) NBR 10897 - Proteção contra Incêndio por Chuveiro Automático; b) NBR 10898 - Sistemas de Iluminação de Emergência; c) NBR 11742 - Porta Corta-fogo para Saída de Emergência; d) NBR 12615 - Sistema de Combate a Incêndio por Espuma. e) NBR 12692 - Inspeção, Manutenção e Recarga em Extintores de Incêndio; f) NBR 12693 - Sistemas de Proteção por Extintores de Incêndio; g) NBR 13434: Sinalização de Segurança contra Incêndio e Pânico - Formas, Dimensões e cores; h) NBR 13435: Sinalização de Segurança contra Incêndio e Pânico; i) NBR 13437: Símbolos Gráficos para Sinalização contra Incêndio e Pânico; j) NBR 13523 - Instalações Prediais de Gás Liquefeito de Petróleo; k) NBR 13714 - Instalação Hidráulica Contra Incêndio, sob comando. l) NBR 13714: Instalações Hidráulicas contra Incêndio, sob comando, por Hidrantes e Mangotinhos; m) NBR 13932- Instalações Internas de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) - Projeto e Execução; n) NBR 14039 - Instalações Elétricas de Alta Tensão o) NBR 14276: Programa de brigada de incêndio; p) NBR 14349: União para mangueira de incêndio - Requisitos e métodos de ensaio q) NBR 5410 - Sistema Elétrico. r) NBR 5419 - Proteção Contra Descargas Elétricas Atmosféricas;
20
s) NBR 5419 - Sistema de Proteção Contra Descangas Atmosféricas (Para-raios.) t) NBR 9077 - Saídas de Emergência em Edificações; u) NBR 9441 - Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio; v) NR 23, da Portaria 3214 do Ministério do Trabalho: Proteção Contra Incêndio para Locais de Trabalho; w) NR 23, da Portaria 3214 do Ministério do Trabalho: Proteção Contra Incêndio para Locais de Trabalho. Uma boa elaboração de um projeto de prevenção e combate a incêndio e a adequação das edificações às normas vigentes de segurança é de fundamental importância uma vez que é possível estabelecer padrões de segurança, combate e prevenção de incêndios, evitando dessa forma tragédias e possibilitando o salvamento de muitas vidas. Além disso, um projeto bem elaborado permite prevenir problemas futuros com instalações mal projetadas, evitando assim gastos com futuros reparos (BORTOLUZZI, 2013).
2.7. Softwares utilizados Para a elaboração e desenvolvimento das atividades acima mencionadas, foram utilizados diferentes softwares. Para elaboração dos projetos citados foi utilizado o software AutoCad, e para elaboração de tabelas foi utilizado o editor de planilhas Microsoft Office Excel. 2.7.1. AutoCad O AutoCad, do inglês Computer Aided Design (CAD), é um software utilizado para o desenho de diversos produtos em diferentes e inúmeras áreas além da construção civil, como como a indústria automobilística, engenharia, arquitetura, mecânica, informática, entre outras. O AutoCad é um programa bastante estável devido a sua criação em 1982 pela empresa denominada Autodesk (AMARIZ, 201-?). O AutoCad pode ser utilizado tanto na elaboração de desenhos técnicos em 2D, quanto na criação de projetos tridimensionais (3D). Na Arquitetura e na Engenharia Civil, o software é utilizado na criação e desenvolvimento de plantas com o objetivo de simular demonstrações e realizar os mais diversos e possíveis projetos de construção. Com esse programa, a organização dos desenhos é facilitada, permitindo dessa forma um maior controle sobre o projeto a ser desenvolvido e auxiliando na gestão de todos os detalhes fundamentais para o projetista (BALADI, 2015).
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É incontestável que o AutoCad atualmente é um dos softwares mais utilizados na criação e manipulação de projetos e desenhos técnicos, tanto por projetistas como também pelos estudantes de engenharia. O uso desse programa revolucionou a indústria de projetos, permitindo o aumento da produtividade dos profissionais e a redução abrupta das chances de erros (BALADI, 2015). 2.7.2. Microsoft Office Excel O Microsoft Office Excel, também conhecido por Office Excel ou somente Excel, é um software desenvolvido pela empresa Microsoft. É um programa que gera e edita planilhas, atividade esta feita antigamente com utilização de papel. A versão desse software para Windows foi lançada em 1987, sendo que a partir disso a Microsoft lançou várias novas versões Excel, em geral a cada dois anos uma nova versão; enquanto que a versão para a plataforma Mac, da Apple, foi lançada em 1985 (PACIEVITCH, 201-?). O Excel revolucionou as planilhas eletrônicas, além de ter avançado muito mais rápido se comparado com a concorrência. O programa ofereceu muitas alterações na interface do usuário, porém continuou com o padrão de organização em linhas e colunas. O Excel foi o primeiro software a possibilitar modificações de fonte, cor, tamanho, tudo com para facilidade para o usuário. Além disso, as planilhas servem como base para bancos de dados, além de ser utilizado para armazenar dados por exemplo de compras e vendas de produtos, custos, orçamentos familiares, entre outros (PACIEVITCH, 201-?). Atualmente este software é utilizado por diversos setores, indo desde as áreas administrativas, até às diferentes engenharias (KÁRYSTHA, 2015).
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3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO ESTÁGIO Neste capítulo serão apresentadas as atividades que foram realizadas pela estagiária na VMR Projetos e Consultoria durante o estágio supervisionado obrigatório.
3.1. Projeto de Instalações Hidráulicas No estágio supervisionado, foram desenvolvidos diversos projetos de instalações hidráulica. Foram utilizados dois projetos diferentes no presente relatório, sendo um de uma Universitária, e o outro uma residência unifamiliar padrão A. Quanto aos projetos, todos foram desenvolvidos no programa AutoCad versão 2013, sendo que cada projeto apresentou características e dificuldades diferentes. A maioria das dificuldades apresentadas durante a elaboração dos projetos hidráulicos foram de compatibilização com outros projetos, como o arquitetônico, estrutural e sanitário. Além disso, dificuldades de familiarização com o programa também foram apresentadas, uma vez que são muitos os comandos novos que se aprende executando esse tipo de projeto. Para o início da elaboração do projeto hidráulico foi necessário obter informações necessárias. O serviço era passado pelo diretor da empresa e supervisor do estágio (Eng. Victor) que fornecia para o estagiário dados básicos como o projeto arquitetônico e a planta de situação, além de em alguns casos fotos do local da obra para localização do hidrômetro e da rede de esgoto, por exemplo. Após essa etapa de coleta de informações sobre o projeto, deu-se início à elaboração do mesmo. Independente do tipo de projeto que vinha a ser realizado no setor hidráulico, os arquivos do projeto arquitetônicos eram encaminhados sempre no formato DWG, arquivo esse gerado pelo programa AutoCad. Abaixo é possível ver na Figura 1 um arquivo original arquitetônico do projeto de uma Escola Universitária:
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Figura 1 – Planta arquitetônica de uma Escola Universitária (Fonte: Autoria própria, 2017) Primeiramente foi preciso “limpar” alguns dados contidos na planta fornecida que não
eram importantes para o projeto hidráulico, tais como cotas, dados topográficos, layers com cores diversas (deixando a planta de preferência com um layer de base único), blocos, hatches, entre outros. Após essas mudanças no arquivo original, o novo arquivo (Figura 2) ficou da seguinte forma:
Figura 2 – Arquivo Arquitetônico de uma Escola Universitária sem layers (Fonte: Autoria própria, 2017)
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Antes de iniciar a atividade no software AutoCad, era feito um rascunho (em papel ou no próprio programa) de como seria feito o projeto contendo: a) localização e desenho dos pontos de alimentação; b) localização e desenho ramais e sub-ramais; c) localização e desenho dos pontos de saída (lavatório, chuveiro, ducha, descarga, pia, entre outros) d) localização e desenho das tubulações do barrilete, bem como o detalhamento dos reservatórios. Após essas etapas, a elaboração do projeto foi iniciada de acordo com o rascunho feito acima e depois de um estudo do projeto arquitetônico. O projeto hidráulico foi feito seguindo a Norma Brasileira NBR 5625, que estabelece as condições mínimas de higiene, segurança, economia e conforto. No projeto da Escola Universitária, o projeto hidráulico foi de apenas água fria. Para projetar no desenho da Figura 3 foi necessário verificar a localização de janelas, portas e pilares para o posicionamento das tubulações de água fria pelas paredes. No caso dos basculantes dos W.C.’s dessa
escola, foi possível a passagem de tubulações devido a altura existente entre o
piso e os basculantes. Entretanto, para o ponto de descida do ramal, foi necessário verificar essas questões citadas anteriormente. Após isso, o novo arquivo (Figura 3) ficou da seguinte forma:
COPA/A.S. WC
WC
WC ACESSIVEL
REFEIT ÓRIO / CONVIVÊNCIA
Figura 3 – Planta de distribuição das instalações hidráulicas (Fonte: Autoria própria, 2017)
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Com base na planta de distribuição mostrada acima, foi possível projetar a planta de alimentação e barrilete. Nesse momento do projeto, é importante verificar a melhor maneira de projetar as tubulações de água fria, tanto economicamente falando como também para facilitar o processo de execução. Vale ressaltar que antes da criação desse tipo de planta no AutoCad, é necessário visitar o local da obra ou verificar por fotos a localização do hidrômetro, para a partir dele, projetar a tubulação que chega nos reservatórios superiores. Além disso, foi necessário realizar todo o dimensionamento primeiramente do barrilete feito pelo supervisor do estágio e diretor da Empresa (Eng. Victor) através de planilhas de cálculo no programa Excel. Após isso, foi feito o dimensionamento dos ramais e sub-ramais, calculando todas as perdas de cargas e verificando as pressões. Abaixo é possível verificar como ficou a planta de alimentação e barrilete (Figura 4 e 5, respectivamente) do projeto da Escola Universitária:
ARQUIVOMORTO 6 , 3 1 m² SALA DE AULA 01 3 5 . 5 3 m² 35 alunos
SALA DEAULA02 3 5 . 9 5 m²
SALA DE AULA03 3 5 . 7 7 m²
35 alunos
35alunos
SALA DE AULA04 3 5 . 9 7 m²
SALA DE AULA05 m
35alunos 0 ,5 /0 0
MECAN. 8 , 2 5 m² ,0 x2 0 ,0 3 a id
SECRET. 1 4 , 4 3 m² r lo o c ra tu in p m o c
SALA DE COORD. 19,86 m²
ACESSO
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g o b co
14,99m² m e o x fi l e in a P
CIRC./ESPERA 1 5 , 8 4 m²
CIRCULAÇÃO 5 4 , 1 9 m²
m 0 ,5 /0 0 ,0 2 x 0 ,0 4 a d ri lo o c ra tu in p m o c ó
g o b co m e xo fi l e in a P
m 0 ,5 /0 0 ,0 x2 0 ,0 3 a id r lo o c ra tu in p m o c ó
g bo o c m e o fix l e in a P
Figura 4 – Planta de Alimentação (Fonte: Autoria própria, 2017)
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Figura 5 – Planta de Barrilete (Fonte: Autoria própria, 2017) A última etapa foi a elaboração dos detalhamentos isométricos. Esta etapa foi realizada após todas as outras etapas citadas anteriormente. Isso pode ser justificado devido ao fato de que, se tiver algum detalhe ou até mesmo erro no projeto das plantas de distribuição, de alimentação e de barrilete, os detalhamentos isométricos também têm que ser alterados por estarem diretamente ligados às plantas citadas. Em resumo, qualquer alteração feita nessas plantas significa alteração nos desenhos isométricos. Abaixo (Figura 6) encontram-se os detalhamentos isométricos do projeto em questão:
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Figura 6 – Detalhamentos Isométricos (Fonte: Autoria própria, 2017) Após toda a parte de AutoCad realizada, foi feito o levantamento quantitativo do barrilete, do isométrico, e do total (soma dos dois levantamentos). Essa última etapa foi realizada com ajuda de planilhas do Excel para que não houvessem erros, além de facilitar o serviço. Segue abaixo na Figura 7 as planilhas geradas do projeto da Escola Universitária:
Figura 7 – Levantamento quantitativo realizado com planilhas do Excel (Fonte: Autoria própria, 2017)
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3.2. Projeto Instalações de Drenagem Pluvial Para o projeto de drenagem pluvial, foi utilizado uma residência unifamiliar padrão tipo A. Assim como o projeto de instalações hidráulicas, para a elaboração do projeto de drenagem pluvial foi necessário obter informações básicas e necessárias, como o projeto arquitetônico e a planta de situação, ambas fornecidas pelo diretor da empresa e supervisor do estágio (Eng. Victor). Além disso, foi também fornecido fotos do local da obra para localização do destino final das águas pluviais, que no caso do projeto em questão foi a rede pública de drenagem pluvial. Em seguida desta etapa de coleta de informações, a elaboração do projeto foi iniciada. Também como na elaboração do projeto hidráulico, independente do tipo de projeto que vinha a ser realizado no setor de esgotamento de águas pluviais, os arquivos do projeto eram encaminhados sempre no formato DWG, arquivo este gerado pelo software AutoCad. Abaixo é possível ver na Figura 8 um arquivo original arquitetônico do projeto da residência unifamiliar padrão tipo A:
Figura 8 – Plantas Arquitetônicas de uma residência unifamiliar padrão tipo A (Fonte: Autoria própria, 2017) Primeiramente foi preciso “limpar” alguns dados contidos na planta fornecida que não
eram importantes para o projeto de drenagem pluvial, tais como cotas, dados topográficos, layers com cores diversas (deixando a planta de preferência com um layer de base único), blocos, hatches, entre outros. Após essas mudanças no arquivo original, o novo arquivo (Figura 9) ficou da seguinte forma:
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Figura 9 – Arquivos Arquitetônicos de uma residência unifamiliar padrão tipo A sem layers (Fonte: Autoria própria, 2017) Antes de iniciar a atividade no software AutoCad, foi feito um rascunho, podendo este ser feito em papel ou no próprio programa, de como seria feito o projeto contendo: a) localização e desenho dos condutores verticais e horizontais; b) localização e desenho de ralos, calhas e buzinotes. Após essas etapas, a elaboração do projeto foi iniciada de acordo com o rascunho feito acima e depois de um estudo do projeto arquitetônico. O projeto de drenagem pluvial foi feito seguindo a Norma Brasileira NBR 10844, que estabelece a garantia de níveis aceitáveis de funcionalidade, segurança, higiene, conforto, durabilidade e economia para os usuários. Para a elaboração do projeto de drenagem pluvial, iniciou-se pela planta de cobertura (Figura 10). Nessa, foi preciso projetar um acessório denominado exutório acoplado ao tubo de queda vertical 2 (A.P.2), como é possível verificar na Figura 10. Depois, foi projetado nas plantas do pavimento superior e, por conseguinte, na planta do pavimento térreo (Figuras 11 e 12, respectivamente), onde nessa foi necessário localizar a boca de lobo (rede do condomínio), que assim posteriormente seria destinado a rede pública de drenagem pluvial.
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5 A 7 : R 1 U : . T C R S E E B O C A T N A L P
O D A L O G R E P
O D A L O G R E P
A D A Z I L I B A E M R E P M I E J A L
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A D A Z I L I B A E M R E P M I E J A L
A D A Z I L I B A E M R E P M I E J A L
Figura 10 – Projeto de distribuição de instalação de drenagem pluvial – Planta de Cobertura (Fonte: Autoria própria, 2017)
7 :
1 O I : . R C E S P E U S . V A P O
O D A L O G R E P
0 0 . 1 / 0 2 . 1 x 0 1 . 1
0 0 . 1 / 0 2 . 1 x 5 2 . 1
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0 0 . 1 / 0 2 . 1 x 5 2 . 1
O D A L O G R E P
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9 0
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7 0
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3 0
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0 1 . 2 x 0 6 .
A D A Z I L I B A E M R E P M I E J A L
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5 6 . 1
Figura 11 – Projeto de distribuição de instalação de drenagem pluvial – Pavimento Superior (Fonte: Autoria própria, 2017) 5
7 O : E 1 R : . R C T . V A P O
O I E S S A P
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m 0 0 . 1 = h | O R U M
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Figura 12 – Projeto de distribuição de instalação de drenagem pluvial – Pavimento Térreo (Fonte: Autoria própria, 2017)
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No pavimento térreo foi projetado, conforme pode-se ver na Figura 12, as tubulações horizontais bem como as caixas de águas pluviais. Através dos tubos de queda verticais projetados anteriormente foi possível conectar a esses tubos através das tubulações horizontais às caixas de águas pluviais. As mesmas estão conectadas entre si, levando em conta a inclinação também dimensionada, até o encontro final que seria na C.A.P. – 05, e então dessa levada com destino para a boca de lobo.
3.3. Projeto Instalações de Prevenção e Combate a Incêndio Para o projeto de instalações de prevenção e combate a incêndio foi utilizado uma edificação de uma administradora de imóveis. Foi realizado uma visita à edificação já construída e a partir dela juntamente com as plantas baixas do desenho arquitetônico foi conferido a localização de acessórios como hidrante de parede, iluminação de emergência de parede, extintores de incêndio, sinalizações verticais de abandono, entre outros, e aplicado a marcação de locação desses itens na planta baixa impressa, como possível verificar nas Figuras 13, 14 e 15 abaixo:
Figura 13 – Pavimento Térreo (Fonte: Autoria própria, 2017)
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Figura 14 – 1º Pavimento (Fonte: Autoria própria, 2017)
Figura 15 – 2º Pavimento (Fonte: Autoria própria, 2017) Após esta etapa, foi projetado na planta baixa do térreo, do 1º e do 2º pavimento todos os acessórios para prevenção e combate a incêndio (Figura 16, 17 e 18, respectivamente) mencionados anteriormente através da utilização do programa AutoCad, ficando da seguinte forma:
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Figura 13 – Planta Baixa de sinalização, iluminação de emergência e combate a incêndio – Térreo (Fonte: Autoria própria, 2017)
Figura 14. Planta Baixa de sinalização, iluminação de emergência e combate a incêndio - 1º Pavimento (Fonte: Autoria própria, 2017)
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Figura 15 – Planta Baixa de sinalização, iluminação de emergência e combate a incêndio - 2º Pavimento (Fonte: Autoria própria, 2017) Foi elaborado também os cortes (Figuras 19 e 20) e a fachada (Figura 21) da edificação em questão. Nos cortes, os acessórios de prevenção e combate a incêndio foram localizados e projetados (Ver Figuras abaixo), levando em conta a localização real dos mesmos de acordo com a visita realizada até o local.
Figura 16 – Corte A-A da edificação (Fonte: Autoria própria, 2017)
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Figura 17 – Corte C-C da edificação (Fonte: Autoria própria, 2017)
Figura 18 – Fachada da edificação (Fonte: Autoria própria, 2017)
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4. CONCLUSÃO O cumprimento do estágio supervisionado juntamente com a elaboração do presente relatório, desde a parte da revisão bibliográfica até a execução das atividades propostas, foi de suma importância para a formação acadêmica do aluno uma vez que oferece a oportunidade de se colocar em prática todo o conhecimento técnico-científico obtido ao longo do curso de engenharia civil, estabelecendo dessa forma uma grande preparação do aluno para ingressar no mercado de trabalho atual. O objetivo do estágio na empresa VMR foi atingido uma vez que foi possível durante esses dois meses aprender, compreender e conhecer um dos setores da engenharia bastante procurado pelos engenheiros formados, que é o setor de projetos. A concorrência, os problemas diários, a busca por parceiros e novos clientes, níveis de produção em determinados meses do ano e a forma correta de elaboração de projetos foram fatores de muita importância para o estagiário. As atividades do estágio foram direcionadas para a elaboração de projetos de instalações hidráulicas, de drenagem pluvial e de prevenção e de combate a incêndio, com isso os resultados foram alcançados com grande precisão de acordo com algumas matérias estudadas durante a graduação que tiveram relação com o estágio realizado, ocorrendo apenas verificações mais precisas de erros, permitindo então a correção dos mesmos e que o fechamento final das atividades ocorresse de forma correta. Em suma, o período de estágio permitiu uma perspectiva das diversas ramificações que no setor de projetos um engenheiro civil exerce e trabalha, evidenciando que o profissional não deve se limitar apenas à sua função, mas sim buscar sempre expandir e aperfeiçoar o seu conhecimento, uma vez que a cada dia aparece uma novidade para aprender e lidar com os problemas do cotidiano.
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