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Edição Julho de 2015 © Sociedade Brasileira de Eubiose ® Capa: quadro quadro Pilgrim in Felsental - Autor: Carl Gustav Carus Adaptação da capa: Angelina Debesys Projeto gráfico e diagramação: Giseli Bedoian
AUL A Nº 01 AULA INTRODUÇÃO
Este documento é parte do Curso Peregrino da Sociedade Brasileira de Eubiose, na modalidade EAD, disponível no ambiente www.eubioseonline.com.br, e destina-se única e exclusivamente exclusivame nte ao uso do aluno do curso. Nenhuma parte desta publicação ou do conteúdo online, incluindo-se os desenhos, fotogra fi as, textos, iogas, animações e áudios poderão ser distribuídos, reproduzidos, compartilhados ou cedidos a t erce erceiros, iros, no t odo ou em parte, em qualquer meio ou mídia, sem o prévio consentimento/ autorização, por escrito, da Sociedade Brasileira de Eubiose.
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INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
AUL A Nº 01 AULA INTRODUÇÃO Uma das informações sábias que a Sociedade Brasileira de Eubiose considera é que a Terra comporta-se como um ser vivo. Desse modo, tanto Ela quanto seus habitantes estão sujeitos a transformações. Sua Natureza está sujeita a cataclismos e a uma série de movimentos sísmicos, do mesmo modo m odo que seus seres estão sujeitos a mudanças físicas e hiperfísicas. Assim, seres e Natureza, como linhas paralelas, sofrem transformações, lado a lado. Dentro do atual sistema evolucional de vida em que o ser humano se encontra, admite-se que pertencente a um reino a parte, esteja ele em formação, regido por inúmeras Leis Universais e Naturais, desenvolvendo-se de modo integral e hierarquizado. É algo que está se formando, que ainda não está completo. Embora as Nações tenham modos diferentes de viver e falem línguas diferentes, constituem a Humanidade, representando, representando, assim, a UNIDADE (huma-unidade). A Unidade é o Todo na diversidade. Os seres humanos têm capacidades diferentes. Didaticamente podemos analisar a constituição humana composta por um corpo físico, um corpo anímico e um corpo espiritual. A cada corpo corresponderia uma consciência, respectivamente, digamos, consciência física, consciência psíquica e consciência espiritual, em graus diferentes de desenvolvimento entre os seres humanos. Mesmo estando individualizados, todos estão concorrendo para uma experiência única variando apenas em nuances. Fisicamente todos nascem de um pai e uma mãe, mas, psiquicamente, há grupos de seres tangidos pelo mesmo ideal. Do ponto de vista filosófico-religioso, seus seguidores comungam suas deidades como modelos a ser vivenciados. Assim os budistas cultuam o Buddha, os cristãos, o Cristo, os mulçumanos, Maomé e assim por diante. Assim, tendo-os como modelos de perfeição, seus pensamentos fluindo para um mesmo ponto são © Sociedade Brasileira de Eubiose ®
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EAD - Peregrino - Módulo 1 - Aula Nº 1
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como um grande número de riachos que desaguassem num lago. Esse conjunto de pensamentos é reconhecido na tradição iniciática como algo vivo capaz de gerar formas hiperfísicas no mundo mental, dotadas de poder. Tais formas em antigas tradições, consideradas uma realidade, ficaram conhecidas como egrégoras, palavra de origem grega (egregoroi). Para o ocultista Eliphas Levi, o egrégora tinha o sentido de “espírito de energia e ação”. Vemos que no Ocidente, embora haja várias religiões, muitos pensam no Cristo, assim como no Oriente se pensa no Buddha, com isso, forma-se, cria-se um “egrégora”, uma forma ou ser psíquico que, quando de imenso poder, corresponde ao que a tradição iniciática denomina veste shambogakaica de um daqueles Seres Supremos. Todo homem possui um grande poder de criação e o conjunto de pensamentos e emoções de uma coletividade cria uma potestade. Mas a humanidade só cria formas perfeitas? - Não. Assim como a humanidade cria o egrégora de um Cristo, com seus mais elevados pensamentos, também cria um anti-Cristo com seus pensamentos mais negativos. Assim como se pode criar um egrégora coletivamente, cada criatura humana cria, por sua vez, a sua veste, que quando constituída com atitude positiva, popularmente é denominada “Anjo da Guarda”. Por outro lado, também pode criar com ódio, uma forma psíquica destrutiva, algo maligno, tanto para si como para o ambiente em que vive. De modo mais amplo, se a humanidade vive pensando em guerra, nação contra nação, religião contra religião, ela cria um anti-Cristo mais potente do que o egrégora bené fico cristão. De sorte que não adianta aos religiosos pedirem a esse egrégora benfazejo para que os auxilie quando fazem orações, quando o poder do anti-Cristo que criaram é muito maior do que daquele. Assim, nessa época obscura, os homens corretos são poucos e os desonestos proliferam. Essa é a época em que vivemos: em vez de se descobrir um meio de exterminar o câncer, preferese investir em armamentos para destruir a humanidade. Por isso é que se diz que estamos num fim de ciclo. Sim, por que imperam os egrégoras negativos. TP1-015
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INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
AUL A Nº 01 AULA INTRODUÇÃO Uma das informações sábias que a Sociedade Brasileira de Eubiose considera é que a Terra comporta-se como um ser vivo. Desse modo, tanto Ela quanto seus habitantes estão sujeitos a transformações. Sua Natureza está sujeita a cataclismos e a uma série de movimentos sísmicos, do mesmo modo m odo que seus seres estão sujeitos a mudanças físicas e hiperfísicas. Assim, seres e Natureza, como linhas paralelas, sofrem transformações, lado a lado. Dentro do atual sistema evolucional de vida em que o ser humano se encontra, admite-se que pertencente a um reino a parte, esteja ele em formação, regido por inúmeras Leis Universais e Naturais, desenvolvendo-se de modo integral e hierarquizado. É algo que está se formando, que ainda não está completo. Embora as Nações tenham modos diferentes de viver e falem línguas diferentes, constituem a Humanidade, representando, representando, assim, a UNIDADE (huma-unidade). A Unidade é o Todo na diversidade. Os seres humanos têm capacidades diferentes. Didaticamente podemos analisar a constituição humana composta por um corpo físico, um corpo anímico e um corpo espiritual. A cada corpo corresponderia uma consciência, respectivamente, digamos, consciência física, consciência psíquica e consciência espiritual, em graus diferentes de desenvolvimento entre os seres humanos. Mesmo estando individualizados, todos estão concorrendo para uma experiência única variando apenas em nuances. Fisicamente todos nascem de um pai e uma mãe, mas, psiquicamente, há grupos de seres tangidos pelo mesmo ideal. Do ponto de vista filosófico-religioso, seus seguidores comungam suas deidades como modelos a ser vivenciados. Assim os budistas cultuam o Buddha, os cristãos, o Cristo, os mulçumanos, Maomé e assim por diante. Assim, tendo-os como modelos de perfeição, seus pensamentos fluindo para um mesmo ponto são 4
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como um grande número de riachos que desaguassem num lago. Esse conjunto de pensamentos é reconhecido na tradição iniciática como algo vivo capaz de gerar formas hiperfísicas no mundo mental, dotadas de poder. Tais formas em antigas tradições, consideradas uma realidade, ficaram conhecidas como egrégoras, palavra de origem grega (egregoroi). Para o ocultista Eliphas Levi, o egrégora tinha o sentido de “espírito de energia e ação”. Vemos que no Ocidente, embora haja várias religiões, muitos pensam no Cristo, assim como no Oriente se pensa no Buddha, com isso, forma-se, cria-se um “egrégora”, uma forma ou ser psíquico que, quando de imenso poder, corresponde ao que a tradição iniciática denomina veste shambogakaica de um daqueles Seres Supremos. Todo homem possui um grande poder de criação e o conjunto de pensamentos e emoções de uma coletividade cria uma potestade. Mas a humanidade só cria formas perfeitas? - Não. Assim como a humanidade cria o egrégora de um Cristo, com seus mais elevados pensamentos, também cria um anti-Cristo com seus pensamentos mais negativos. Assim como se pode criar um egrégora coletivamente, cada criatura humana cria, por sua vez, a sua veste, que quando constituída com atitude positiva, popularmente é denominada “Anjo da Guarda”. Por outro lado, também pode criar com ódio, uma forma psíquica destrutiva, algo maligno, tanto para si como para o ambiente em que vive. De modo mais amplo, se a humanidade vive pensando em guerra, nação contra nação, religião contra religião, ela cria um anti-Cristo mais potente do que o egrégora bené fico cristão. De sorte que não adianta aos religiosos pedirem a esse egrégora benfazejo para que os auxilie quando fazem orações, quando o poder do anti-Cristo que criaram é muito maior do que daquele. Assim, nessa época obscura, os homens corretos são poucos e os desonestos proliferam. Essa é a época em que vivemos: em vez de se descobrir um meio de exterminar o câncer, preferese investir em armamentos para destruir a humanidade. Por isso é que se diz que estamos num fim de ciclo. Sim, por que imperam os egrégoras negativos. TP1-015
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
Nos chamados colégios iniciáticos, reconhecendo-se essa realidade do mundo mental, os discípulos procuram cultivar dentro de si os padrões daqueles Seres Supremos, verdadeiros Iluminados, para que, coletivamente, produzindo benfazejas correntes de pensamentos, consigam minimizar e superar os estragos causados pelas correntes do poder cego e devastador do velho ciclo, preparando assim o ambiente favorável para novo surto da evolução na Terra, que, segundo antigas tradições do Oriente, um outro evento civilizatório teria seu alvorecer no início do século XXI, como se diz astrologicamente, a Era de Aquarius. Todos esses que, como os membros de um colégio iniciático, têm os seus sentidos voltados para um caminho reto criado por seus pensamentos e têm também natural prazer em servir incondicionalmen incondicionalmente te a humanidade. Quando se tem sonhos ruins ou pesadelos com monstros, por exemplo, pode ser que, em verdade, esteja vendo a si mesmo. Nesse momento, pode ser que está se re fletindo no espelho da sua própria consciência onírica, do sonho, ou da sua consciência psíquica, vendo suas criações de ódio e seus derivados. Se alguém sonha assim com frequência, mas, no entanto, quer superar esse estado, aos poucos, se tiver interesses nobres e cultivar pensamentos sadios, poderá ainda continuar a sonhar com monstros, mas já menos definidos, substituindo-os na medida de seus esforços e, aos poucos, irá sonhar com outras formas menos horripilantes. Podese dizer, em linguagem iniciática, que está conseguindo mudar seu próprio Karma, pela força de sua vontade, vontade, de seu interesse. interesse. Se o homem tem ódio, inveja, vingança, gera uma causa que inevitavelmente acarretará num efeito malé fico. É a lei de Karma que muitos tomam como castigo, mas que na realidade, não o é. Se um Ser Supremo está entre os homens e as emoções desses são semelhantes às daquele Ser, ele será visto e compreendido. Ao contrário, se estiverem os homens com a tônica emocional nefasta, Ele será rejeitado ou nem sequer será visto. Sendo o Karma coletivo ou individual, ambos concorrem para as criações psicomentais que atormentam a criatura humana ou a sociedade enquanto houver © Sociedade Brasileira de Eubiose ®
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o império da ignorância e dos maus costumes. Ao contrário,será criado um egrégora a semelhança de um Ser Supremo, fruto da criação positiva do esforço humano, contribuindo com a ambiência propícia para o aparecimento de um desses Iluminados, Grandes Condutores, Supremos Instrutores, como registram as escrituras sagradas da história da humanidade. Quando a criatura humana está sob a in fluência de um egrégora negativo que resiste a aspiração dos padrões e forças de um egrégora positivo, é possível que esse embate hiperfísico se expresse como um estado de intranquilidade, de insegurança, visto que essa aproximação com o bem ameaça os domínios do mal. Esses achamse fortalecidos por pensamentos cristalizados, conservadores, que não querem mudanças. Nesse momento a criatura duvida, entra em conflito, porém sua determinação em melhorar, sob o impulso evolucionário do bem, superará sua insegurança até que o “egrégora branco”, o conjunto de seus pensamentos positivos, vença. No Oriente antigo, o Mestre ou Guru geralmente não interferia para que o seu discípulo, o iniciando, sozinho, resolvesse as dúvidas e tivesse con fiança em si. É por isso que nessas ocasiões os discípulos recebiam ordem para caminhar pelo mundo e aí, através de suas experiências conseguisse, realmente, ter con fiança em si. Aqueles dois “egrégoras” são como dois polos - o polo positivo e o polo negativo - agindo como causa para criar efeitos negativos ou efeitos positivos. Se a humanidade, ao fim de um determinado número de anos, criou mais malefícios do que benefícios, ficará derrotada se condicionada por aqueles. Criando-se um “egrégora positivo” cria-se ambiente propício para uma civilização fulgurante - consegue-se ou proporciona-se uma idade solar, uma idade de ouro, uma Satya-Yuga, na língua sânscrita. A chave hermética para analisar e entender as religiões e para explicar os milagres, reside no estudo e conhecimento dos EGRÉGORAS. Essas formações quando não geradas sob a égide TP1-015
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INTRODUÇÃO
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Nos chamados colégios iniciáticos, reconhecendo-se essa realidade do mundo mental, os discípulos procuram cultivar dentro de si os padrões daqueles Seres Supremos, verdadeiros Iluminados, para que, coletivamente, produzindo benfazejas correntes de pensamentos, consigam minimizar e superar os estragos causados pelas correntes do poder cego e devastador do velho ciclo, preparando assim o ambiente favorável para novo surto da evolução na Terra, que, segundo antigas tradições do Oriente, um outro evento civilizatório teria seu alvorecer no início do século XXI, como se diz astrologicamente, a Era de Aquarius. Todos esses que, como os membros de um colégio iniciático, têm os seus sentidos voltados para um caminho reto criado por seus pensamentos e têm também natural prazer em servir incondicionalmen incondicionalmente te a humanidade. Quando se tem sonhos ruins ou pesadelos com monstros, por exemplo, pode ser que, em verdade, esteja vendo a si mesmo. Nesse momento, pode ser que está se re fletindo no espelho da sua própria consciência onírica, do sonho, ou da sua consciência psíquica, vendo suas criações de ódio e seus derivados. Se alguém sonha assim com frequência, mas, no entanto, quer superar esse estado, aos poucos, se tiver interesses nobres e cultivar pensamentos sadios, poderá ainda continuar a sonhar com monstros, mas já menos definidos, substituindo-os na medida de seus esforços e, aos poucos, irá sonhar com outras formas menos horripilantes. Podese dizer, em linguagem iniciática, que está conseguindo mudar seu próprio Karma, pela força de sua vontade, vontade, de seu interesse. interesse. Se o homem tem ódio, inveja, vingança, gera uma causa que inevitavelmente acarretará num efeito malé fico. É a lei de Karma que muitos tomam como castigo, mas que na realidade, não o é. Se um Ser Supremo está entre os homens e as emoções desses são semelhantes às daquele Ser, ele será visto e compreendido. Ao contrário, se estiverem os homens com a tônica emocional nefasta, Ele será rejeitado ou nem sequer será visto. Sendo o Karma coletivo ou individual, ambos concorrem para as criações psicomentais que atormentam a criatura humana ou a sociedade enquanto houver 6
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o império da ignorância e dos maus costumes. Ao contrário,será criado um egrégora a semelhança de um Ser Supremo, fruto da criação positiva do esforço humano, contribuindo com a ambiência propícia para o aparecimento de um desses Iluminados, Grandes Condutores, Supremos Instrutores, como registram as escrituras sagradas da história da humanidade. Quando a criatura humana está sob a in fluência de um egrégora negativo que resiste a aspiração dos padrões e forças de um egrégora positivo, é possível que esse embate hiperfísico se expresse como um estado de intranquilidade, de insegurança, visto que essa aproximação com o bem ameaça os domínios do mal. Esses achamse fortalecidos por pensamentos cristalizados, conservadores, que não querem mudanças. Nesse momento a criatura duvida, entra em conflito, porém sua determinação em melhorar, sob o impulso evolucionário do bem, superará sua insegurança até que o “egrégora branco”, o conjunto de seus pensamentos positivos, vença. No Oriente antigo, o Mestre ou Guru geralmente não interferia para que o seu discípulo, o iniciando, sozinho, resolvesse as dúvidas e tivesse con fiança em si. É por isso que nessas ocasiões os discípulos recebiam ordem para caminhar pelo mundo e aí, através de suas experiências conseguisse, realmente, ter con fiança em si. Aqueles dois “egrégoras” são como dois polos - o polo positivo e o polo negativo - agindo como causa para criar efeitos negativos ou efeitos positivos. Se a humanidade, ao fim de um determinado número de anos, criou mais malefícios do que benefícios, ficará derrotada se condicionada por aqueles. Criando-se um “egrégora positivo” cria-se ambiente propício para uma civilização fulgurante - consegue-se ou proporciona-se uma idade solar, uma idade de ouro, uma Satya-Yuga, na língua sânscrita. A chave hermética para analisar e entender as religiões e para explicar os milagres, reside no estudo e conhecimento dos EGRÉGORAS. Essas formações quando não geradas sob a égide TP1-015
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
do bem, com certa autonomia, possivelmente entravarão entravarão a evolução de seus próprios criadores e dos ambientes onde eles habitam. Outro significado de grande importância para nossos estudos é o da religião (do latim: ligare, religare, tornar a ligar). No Oriente o sentido de religião pode ser encontrado no que conhece por Yoga, que signi fica a União. Vemos que o sentido iniciático dessas duas palavras é semelhante, pois está enfatizando na criatura cri atura humana a união da sua natureza inferior (alma) à divina (espírito). No Cristianismo, particularmente no catolicismo, para se buscar essa ligação existe a prática ritualística: com com as missas, cantos, rezas ou orações. Em todo movimento verdadeiramente espiritualista não são dispensáveis o ritual, os mantrans, hinos ou discursos cantados, as yogas etc. A parte prática é realizada em conjunto ou individualmente, tendo por finalidade preparar os interessados para harmonizarem e equilibrarem seus veículos psíquicomentais, favorecendo o melhor entendimento dos conhecimentos transcendentais, ou espirituais; principiando a vivenciação dos conhecimentos divinos. Conforme o rito e a religião, o homem, por devoções, preces, pedidos de socorro, cerimoniais etc., emite do seu psicomental materiais vibráteis que se agregam e acabam por se transformar em entidades vivas, as quais passam a ser animadas e alimentadas pelas orações, novenas, ladainhas, e sacrifícios, de acordo com o rito. Assim nasceram os egrégoras ,vistos pela humanidade atrasada como verdadeiros “deuses dos panteons” de cada povo. Os egrégoras protetores são criações mágicas de ritos superiores, podendo tornar-se mais poderosos e perfeitos que seus criadores. Aqueles gerados por ritos inferiores tornam-se, ao contrário, os “deuses sanguinários” de seus mitos e crenças. O homem sábio que pode pôr-se em contato com forças conscientes da Natureza e do mundo mental, por meio de processos regidos por convenções particulares ou pactos harmônicos, utiliza-se de símbolos e cerimoniais que a linguagem considera como sendo magia teúrgica. © Sociedade Brasileira de Eubiose ®
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EAD - Peregrino - Módulo 1 - Aula Nº 1
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Por outro lado, se esse contato com essas forças é conseguido por pessoas sem conhecimento , apenas crentes na existência do poder que agora têm disponível, conseguem suas realizações dentro do que se pode denominar magia natural. Crer signi fica acreditar e não saber. A fase da crença é anterior à da sabedoria. Sendo a vida constituída de realizações nos planos físico, emocional e mental, pode-se supor que os corpos correspondente correspondentess na criatura humana, quando agitados e vibrados, põem em jogo forças que se derramam para fora do indivíduo e que pela lei de a finidade vão juntar-se a outras idênticas formando agentes poderosos mesmo que não perceptíveis aos nossos limitados sentidos. Estes agregados de ações, de sensações e de pensamentos passam a ser alentados pelas forças elementais do Universo. Se estas permanecerem no próprio ambiente do homem, irão traçar seu destino, isto é, o karma individual. Se, porém, escapam do ambiente do homem, ficam no Aura da Terra, criando o Karma da humanidade. São estes seres, estas formas vivas que, em outras palavras constituem os egrégoras. No atual estágio da evolução humana, iniciaticamente classificada como Quinta Raça-Mãe ou raça Ariana, criaramse poderosos poderosos egrégoras, e muitos que estão espalhados espalhados pelo Mundo vêm sendo alimentados pela ignorância, pelo dogmatismo religioso de multidões de incautos para isso contribuindo com um falso Budismo, Bramanismo, Taoísmo, Hinduísmo, Catolicismo, Protestantismo, Espiritismo, Fetichismo etc., não se excetuando mesmo os próprios iogues fanáticos que vêm criando mentalmente uma falsa Mãe Divina, na esperança de que depois de mortos, possam reviver amamentados por ela, sem falarmos dos santos de origem duvidosa. Tudo leva a crer que essas criações poderosas, geradas e alimentadas coletivamente pelos ingredientes mentais das criaturas humanas, se bené ficas, protegem as nações, condicionando favoravelmente seus progressos, consequente à própria lei de causa e efeito. Em dias de guerra, entre os povos de ritos e crenças TP1-015
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do bem, com certa autonomia, possivelmente entravarão entravarão a evolução de seus próprios criadores e dos ambientes onde eles habitam. Outro significado de grande importância para nossos estudos é o da religião (do latim: ligare, religare, tornar a ligar). No Oriente o sentido de religião pode ser encontrado no que conhece por Yoga, que signi fica a União. Vemos que o sentido iniciático dessas duas palavras é semelhante, pois está enfatizando na criatura cri atura humana a união da sua natureza inferior (alma) à divina (espírito). No Cristianismo, particularmente no catolicismo, para se buscar essa ligação existe a prática ritualística: com com as missas, cantos, rezas ou orações. Em todo movimento verdadeiramente espiritualista não são dispensáveis o ritual, os mantrans, hinos ou discursos cantados, as yogas etc. A parte prática é realizada em conjunto ou individualmente, tendo por finalidade preparar os interessados para harmonizarem e equilibrarem seus veículos psíquicomentais, favorecendo o melhor entendimento dos conhecimentos transcendentais, ou espirituais; principiando a vivenciação dos conhecimentos divinos. Conforme o rito e a religião, o homem, por devoções, preces, pedidos de socorro, cerimoniais etc., emite do seu psicomental materiais vibráteis que se agregam e acabam por se transformar em entidades vivas, as quais passam a ser animadas e alimentadas pelas orações, novenas, ladainhas, e sacrifícios, de acordo com o rito. Assim nasceram os egrégoras ,vistos pela humanidade atrasada como verdadeiros “deuses dos panteons” de cada povo. Os egrégoras protetores são criações mágicas de ritos superiores, podendo tornar-se mais poderosos e perfeitos que seus criadores. Aqueles gerados por ritos inferiores tornam-se, ao contrário, os “deuses sanguinários” de seus mitos e crenças. O homem sábio que pode pôr-se em contato com forças conscientes da Natureza e do mundo mental, por meio de processos regidos por convenções particulares ou pactos harmônicos, utiliza-se de símbolos e cerimoniais que a linguagem considera como sendo magia teúrgica. 8
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Por outro lado, se esse contato com essas forças é conseguido por pessoas sem conhecimento , apenas crentes na existência do poder que agora têm disponível, conseguem suas realizações dentro do que se pode denominar magia natural. Crer signi fica acreditar e não saber. A fase da crença é anterior à da sabedoria. Sendo a vida constituída de realizações nos planos físico, emocional e mental, pode-se supor que os corpos correspondente correspondentess na criatura humana, quando agitados e vibrados, põem em jogo forças que se derramam para fora do indivíduo e que pela lei de a finidade vão juntar-se a outras idênticas formando agentes poderosos mesmo que não perceptíveis aos nossos limitados sentidos. Estes agregados de ações, de sensações e de pensamentos passam a ser alentados pelas forças elementais do Universo. Se estas permanecerem no próprio ambiente do homem, irão traçar seu destino, isto é, o karma individual. Se, porém, escapam do ambiente do homem, ficam no Aura da Terra, criando o Karma da humanidade. São estes seres, estas formas vivas que, em outras palavras constituem os egrégoras. No atual estágio da evolução humana, iniciaticamente classificada como Quinta Raça-Mãe ou raça Ariana, criaramse poderosos poderosos egrégoras, e muitos que estão espalhados espalhados pelo Mundo vêm sendo alimentados pela ignorância, pelo dogmatismo religioso de multidões de incautos para isso contribuindo com um falso Budismo, Bramanismo, Taoísmo, Hinduísmo, Catolicismo, Protestantismo, Espiritismo, Fetichismo etc., não se excetuando mesmo os próprios iogues fanáticos que vêm criando mentalmente uma falsa Mãe Divina, na esperança de que depois de mortos, possam reviver amamentados por ela, sem falarmos dos santos de origem duvidosa. Tudo leva a crer que essas criações poderosas, geradas e alimentadas coletivamente pelos ingredientes mentais das criaturas humanas, se bené ficas, protegem as nações, condicionando favoravelmente seus progressos, consequente à própria lei de causa e efeito. Em dias de guerra, entre os povos de ritos e crenças TP1-015
INTRODUÇÃO
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diferentes, os respectivos egrégoras chocam-se entre si, razão por que no passado os vencedores mais cruéis não perdoavam os vencidos e procuravam aniquilá-los completamente para que seus egrégoras perdessem a base coletiva de suas gerações. As tradições nos falam das religiões bárbaras do passado. Com essas explicações podemos re fletir sobre a frase de Helena Petrovna Blavatsky: “Os deuses dos nossos antepassados são hoje, nossos demônios”. Nos colégios iniciáticos também se criam egrégoras de natureza mais elevada, de uma substância mental sutilíssima ou manas taijasa, em sânscrito. Tais criações revestem-se apenas de uma camada do mental usualmente usado para as atividades corriqueiras, também conhecido como mental concreto, comparativo, discursivo ou inferior, o kama manas na línguagem sânscrita. Tais formas podem servir transitoriamente à manifestação de Seres Supremos, Mensageiros da Verdade, para suas missões e experiências necessárias para galgar etapas superiores sujeitas à regência da Lei Universal da Evolução, ou do Dharma, segundo a tradição iniciática dos orientais. Os discípulos da Sociedade Brasileira de Eubiose (SBE), desde a sua fundação inicialmente com o nome sânscrito de Dhâranâ, são orientados para participarem da criação de um egrégora de irradiações benfazejas mentalizando-se um globo azul índigo, tendo inscrito no seu interior a palavra PAX em amarelo dourado, em disposição triangular, somando-se às correntes mentais de outros centros iniciáticos (fraternidades e confrarias) para que o Brasil tenha o ambiente favorável ao surgimento da Nova Civilização, já de há muito anunciada nas nas tradições de antigos povos povos do Norte da Índia. Sobre esse evento civilizatório consideremos as palavras do eminente biologista inglês Sir. Julian Huxley, quando reconhece o estabelecimento de uma nova religião (no seu verdadeiro sentido que é o de religar), que terá fé no conhecimento, de finindo mais claramente as noções do Bem e do Mal, de modo a proporcionar maior apoio moral e focalizar o sentimento de santidade em objetos mais adequados, santi ficando as mais altas manifestações da © Sociedade Brasileira de Eubiose ®
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natureza humana, no domínio da arte, do amor, da compreensão intelectual e fazendo da realização de todas as possibilidades humanas sua verdade suprema. Aproveitamos a oportunidade para sugerir aos interessados a prática acima mencionada a que apresentamos com o nome de Ioga do Globo Azul, que por certo irá, em muito, contribuir para o melhor entendimento dos conhecimentos ministrados nas aulas seguintes, para a paz interior e harmonização com os planos superiores nos quais transitam correntes mentais poderosas a serviço da evolução humana.
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diferentes, os respectivos egrégoras chocam-se entre si, razão por que no passado os vencedores mais cruéis não perdoavam os vencidos e procuravam aniquilá-los completamente para que seus egrégoras perdessem a base coletiva de suas gerações. As tradições nos falam das religiões bárbaras do passado. Com essas explicações podemos re fletir sobre a frase de Helena Petrovna Blavatsky: “Os deuses dos nossos antepassados são hoje, nossos demônios”. Nos colégios iniciáticos também se criam egrégoras de natureza mais elevada, de uma substância mental sutilíssima ou manas taijasa, em sânscrito. Tais criações revestem-se apenas de uma camada do mental usualmente usado para as atividades corriqueiras, também conhecido como mental concreto, comparativo, discursivo ou inferior, o kama manas na línguagem sânscrita. Tais formas podem servir transitoriamente à manifestação de Seres Supremos, Mensageiros da Verdade, para suas missões e experiências necessárias para galgar etapas superiores sujeitas à regência da Lei Universal da Evolução, ou do Dharma, segundo a tradição iniciática dos orientais. Os discípulos da Sociedade Brasileira de Eubiose (SBE), desde a sua fundação inicialmente com o nome sânscrito de Dhâranâ, são orientados para participarem da criação de um egrégora de irradiações benfazejas mentalizando-se um globo azul índigo, tendo inscrito no seu interior a palavra PAX em amarelo dourado, em disposição triangular, somando-se às correntes mentais de outros centros iniciáticos (fraternidades e confrarias) para que o Brasil tenha o ambiente favorável ao surgimento da Nova Civilização, já de há muito anunciada nas nas tradições de antigos povos povos do Norte da Índia. Sobre esse evento civilizatório consideremos as palavras do eminente biologista inglês Sir. Julian Huxley, quando reconhece o estabelecimento de uma nova religião (no seu verdadeiro sentido que é o de religar), que terá fé no conhecimento, de finindo mais claramente as noções do Bem e do Mal, de modo a proporcionar maior apoio moral e focalizar o sentimento de santidade em objetos mais adequados, santi ficando as mais altas manifestações da 10
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natureza humana, no domínio da arte, do amor, da compreensão intelectual e fazendo da realização de todas as possibilidades humanas sua verdade suprema. Aproveitamos a oportunidade para sugerir aos interessados a prática acima mencionada a que apresentamos com o nome de Ioga do Globo Azul, que por certo irá, em muito, contribuir para o melhor entendimento dos conhecimentos ministrados nas aulas seguintes, para a paz interior e harmonização com os planos superiores nos quais transitam correntes mentais poderosas a serviço da evolução humana.
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EAD - Peregrino - Módulo 1 - Aula Nº 2 SABEDORIA INICIÁTICA DAS IDADES - - I: CIÊNCIA DAS IDADES
Origem
Há milhões de anos existiu uma Religião-Sabedoria Religião-Sabedoria,, ou antes, Solar, Religião da Natureza e do Espírito. O nome que melhor poderia encontrar-se a tal Religião, deve considerar os aspectos do “Bom” , do “Bem” e da “Verda “Verdade”, de”, de onde precedentemente saíram os dois caminhos laterais à Karma, das escrituras vedantinas, isto é: Jñâna (Conhecimento, Sabedoria etc.) e Bhakti (Amor, Devoção, Bem etc.). A raiz desse nome, Bhakti, acabou por simpli ficar-se no latino: Bonus, Bons, Bonum (Bonus, Bona), chegando assim até nós, pouco importando o idioma que nos diga respeito. Daí, o SUMMUM-BONUM aplicado ao que se pre fira tomar como essência de todas as religiões, filosofias etc. adotadas pelo mundo. O Summum-Bonum foi ontem a Teoso fia e hoje é a Eubiose, mas outrora foi a Sabedoria adotada por uma humanidade superior, que serviu de Guia à atual, pouco importando o nome que lhe dessem naquela ocasião. A mesma Helena Petrovna Blavatsky já dizia: “Os ensinamentos da Doutrina Arcaica, por outro nome, Teoso fia, possuem origem divina, que se perde na noite dos tempos”. “Origem divina” não quer dizer, entretanto, entretanto, uma revelação partida de um Deus antropomorfo, assentado sobre uma montanha, cercado de raios e trovões, mas sim, como uma linguagem e sistema de ciência comunicada à Humanidade primitiva por outra Humanidade tão avançada que era tida como divina aos olhos da humanidade imatura”. A referida Religião-Sabedoria, também chamada Doutrina Secreta etc., é portanto, o Tronco de todas as religiões, filosofias, ciências e artes espalhadas pelo mundo. Mas só pode ser dada através de iniciações, por um Guru ou Instrutor, a determinado número de discípulos (quase sempre sete, qual um Universo com um Sol central e sete globos ou, planetas em redor), ou por um Colégio ou Fraternidade creditado como tal, pela Excelsa Confraria Branca (Hierarquia Oculta etc.), especialmente quando, ao mesmo tenha sido conferido pela
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Há milhões de anos existiu uma Religião-Sabedoria Religião-Sabedoria,, ou antes, Solar, Religião da Natureza e do Espírito. O nome que melhor poderia encontrar-se a tal Religião, deve considerar os aspectos do “Bom” , do “Bem” e da “Verda “Verdade”, de”, de onde precedentemente saíram os dois caminhos laterais à Karma, das escrituras vedantinas, isto é: Jñâna (Conhecimento, Sabedoria etc.) e Bhakti (Amor, Devoção, Bem etc.). A raiz desse nome, Bhakti, acabou por simpli ficar-se no latino: Bonus, Bons, Bonum (Bonus, Bona), chegando assim até nós, pouco importando o idioma que nos diga respeito. Daí, o SUMMUM-BONUM aplicado ao que se pre fira tomar como essência de todas as religiões, filosofias etc. adotadas pelo mundo. O Summum-Bonum foi ontem a Teoso fia e hoje é a Eubiose, mas outrora foi a Sabedoria adotada por uma humanidade superior, que serviu de Guia à atual, pouco importando o nome que lhe dessem naquela ocasião. A mesma Helena Petrovna Blavatsky já dizia: “Os ensinamentos da Doutrina Arcaica, por outro nome, Teoso fia, possuem origem divina, que se perde na noite dos tempos”. “Origem divina” não quer dizer, entretanto, entretanto, uma revelação partida de um Deus antropomorfo, assentado sobre uma montanha, cercado de raios e trovões, mas sim, como uma linguagem e sistema de ciência comunicada à Humanidade primitiva por outra Humanidade tão avançada que era tida como divina aos olhos da humanidade imatura”. A referida Religião-Sabedoria, também chamada Doutrina Secreta etc., é portanto, o Tronco de todas as religiões, filosofias, ciências e artes espalhadas pelo mundo. Mas só pode ser dada através de iniciações, por um Guru ou Instrutor, a determinado número de discípulos (quase sempre sete, qual um Universo com um Sol central e sete globos ou, planetas em redor), ou por um Colégio ou Fraternidade creditado como tal, pela Excelsa Confraria Branca (Hierarquia Oculta etc.), especialmente quando, ao mesmo tenha sido conferido pela
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própria Lei que rege aquela Confraria, o direito de Núcleo Central do Espiritualismo para o mundo, ou que mantém determinado serviço cíclico ou racial, como acontece, por exemplo, com a “Sociedade Brasileira de Eubiose”, com Sede na Cidade de São Lourenço, Estado de Minas Gerais e suas Unidades espalhadas pelo Brasil e outros países, já que dali devem irradiar as espirituais vibrações para todo o Mundo e por meio de nossas humildes conferências eubióticas, preparar o ânimo e a inteligência de cidadãos tocados pelo princípio da fraternidade para dar início a tão difícil e excelso Movimento que haverá de concorrer para a formação de uma só e mesma Família Espiritual, capaz de servir de exemplo aos demais povos do mundo, hoje asfixiados nas negruras de um fim de cicio apodrecido e gasto. Todas as religiões do mundo “não são mais do que embaçados espelhos, onde se re fletem os pálidos raios daquela ReligiãoSabedoria Primitiva”, não resta a menor dúvida; além do mais, porque nenhuma delas é capaz de ensinar aos seus prosélitos a razão de ser das coisas, ou melhor, “Quem é, donde vem e para onde vai a criatura humana?”. Da “Religião do Bon” ou da “Primitiva Sabedoria” ou da Doutrina Secreta dentre os vários nomes que possuí a Sabedoria Iniciativa das Idades, figura o de “Sha-Manismo” (Shamanismo), cujo signi ficado é o mesmo do da Teoso fia; “Sabedoria dos Super Homens, Mahâtmas (Grandes Almas), Gênios, Jainos, Djins ou Jinas etc”. Com a decadência da Atlântida - onde de fato existiu a raça equilibrante na evolução da mônada , não só por ser a Quarta RaçaMãe, como pelo estado de consciência da mesma, dando lugar aos dois conhecidos períodos de Pravritti-mârga (descida, involução) e Nivritti-mârga (subida, evolução), dizemos que o Shamanismo transformou-se em Camanismo, que melhor deveria chamar-se de Ka-mam-ismo (mental inferior, passionalismo, baixa magia etc.) que, de queda em queda, chegou à mais inferior das demonstrações religiosas, alcançando o próprio “Africanismo”, que vai mais além da Atlântida, isto é, aos povos Lemurianos ou habitantes do terceiro continente: a Lemúria. © Sociedade Brasileira de Eubiose ®
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A prova é que no africanismo sacri ficam-se animais em honra aos seus deuses, a começar pelo próprio Deus, o que no Brasil confundem com o “Senhor do Bon fim” da Bahia, devido às grandes levas de escravos negros que se dirigiram, em particular, para aquele estado do Nordeste brasileiro. Assim, o termo “Oxalá”, tanto se refere a Deus como ao “Senhor do Bon fim”. É fato que para S. Jorge, S. Sebastião, a Virgem Maria etc., respectivamente, citam-se os nomes: Ogum, Asalauê, Iemanjá etc., sendo que, ao designarem Virgem Maria como “Mãe d’água” se acham mais próximos da Verdade, porque, Maria provém de “Mare”, o mar, a água, a Lua etc.”, prova é que na mesma religião, ou movimento religioso copiado do paganismo, uma de suas deusas mais em evidência simbolizando Ísis, a Lua etc., coloca por baixo de seus pés o “quarto lunar”, quando não o faz sobre a cabeça, qual a deusa egípcia, como é do conhecimento de quantos se interessam pelas leituras dessa natureza. Ao próprio “Diabo”, o africanismo reconhece como “Exu”, o “deus das encruzilhadas”, ao qual se deve dar alimento (farofa de azeite, acaçá - bolo de milho branco ralado ou moído, envolvido em folha de bananeira etc.), imitando o que no próprio Tibete, os fanáticos de certas regiões montanhosas, principalmente de práticas anímicas ou de “baixo espiritismo” (como se prefere chamar no Brasil), fazem em relação com os “Elementais” ou “Espíritos da Natureza”. N atureza”. E isso porque, as religiões ocidentais, por mais elevadas que sejam, representam um acúmulo de passagens de outras religiões anteriores, senão, de iniciações de mitos e lendas l endas antigas etc. Assim, até caírem no que de mais baixo se possa conceber com o nome de “religião”. Em resumo: todas essas “aberrações” provenientes do “Totemismo” “T otemismo” ou a supersticiosa e idolátrica adoração aos “Elementais da Natureza” e “espíritos” perversos, aos quais a criatura humana de outrora dominava e a de hoje adora, tornando-os perversos por ela mesma ter caído em degradação, acompanhando o fim de um ciclo nos seus últimos estertores. Bem se pode a firmar que tal degenerescência começou na Alta TP1-015
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própria Lei que rege aquela Confraria, o direito de Núcleo Central do Espiritualismo para o mundo, ou que mantém determinado serviço cíclico ou racial, como acontece, por exemplo, com a “Sociedade Brasileira de Eubiose”, com Sede na Cidade de São Lourenço, Estado de Minas Gerais e suas Unidades espalhadas pelo Brasil e outros países, já que dali devem irradiar as espirituais vibrações para todo o Mundo e por meio de nossas humildes conferências eubióticas, preparar o ânimo e a inteligência de cidadãos tocados pelo princípio da fraternidade para dar início a tão difícil e excelso Movimento que haverá de concorrer para a formação de uma só e mesma Família Espiritual, capaz de servir de exemplo aos demais povos do mundo, hoje asfixiados nas negruras de um fim de cicio apodrecido e gasto. Todas as religiões do mundo “não são mais do que embaçados espelhos, onde se re fletem os pálidos raios daquela ReligiãoSabedoria Primitiva”, não resta a menor dúvida; além do mais, porque nenhuma delas é capaz de ensinar aos seus prosélitos a razão de ser das coisas, ou melhor, “Quem é, donde vem e para onde vai a criatura humana?”. Da “Religião do Bon” ou da “Primitiva Sabedoria” ou da Doutrina Secreta dentre os vários nomes que possuí a Sabedoria Iniciativa das Idades, figura o de “Sha-Manismo” (Shamanismo), cujo signi ficado é o mesmo do da Teoso fia; “Sabedoria dos Super Homens, Mahâtmas (Grandes Almas), Gênios, Jainos, Djins ou Jinas etc”. Com a decadência da Atlântida - onde de fato existiu a raça equilibrante na evolução da mônada , não só por ser a Quarta RaçaMãe, como pelo estado de consciência da mesma, dando lugar aos dois conhecidos períodos de Pravritti-mârga (descida, involução) e Nivritti-mârga (subida, evolução), dizemos que o Shamanismo transformou-se em Camanismo, que melhor deveria chamar-se de Ka-mam-ismo (mental inferior, passionalismo, baixa magia etc.) que, de queda em queda, chegou à mais inferior das demonstrações religiosas, alcançando o próprio “Africanismo”, que vai mais além da Atlântida, isto é, aos povos Lemurianos ou habitantes do terceiro continente: a Lemúria. 14
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A prova é que no africanismo sacri ficam-se animais em honra aos seus deuses, a começar pelo próprio Deus, o que no Brasil confundem com o “Senhor do Bon fim” da Bahia, devido às grandes levas de escravos negros que se dirigiram, em particular, para aquele estado do Nordeste brasileiro. Assim, o termo “Oxalá”, tanto se refere a Deus como ao “Senhor do Bon fim”. É fato que para S. Jorge, S. Sebastião, a Virgem Maria etc., respectivamente, citam-se os nomes: Ogum, Asalauê, Iemanjá etc., sendo que, ao designarem Virgem Maria como “Mãe d’água” se acham mais próximos da Verdade, porque, Maria provém de “Mare”, o mar, a água, a Lua etc.”, prova é que na mesma religião, ou movimento religioso copiado do paganismo, uma de suas deusas mais em evidência simbolizando Ísis, a Lua etc., coloca por baixo de seus pés o “quarto lunar”, quando não o faz sobre a cabeça, qual a deusa egípcia, como é do conhecimento de quantos se interessam pelas leituras dessa natureza. Ao próprio “Diabo”, o africanismo reconhece como “Exu”, o “deus das encruzilhadas”, ao qual se deve dar alimento (farofa de azeite, acaçá - bolo de milho branco ralado ou moído, envolvido em folha de bananeira etc.), imitando o que no próprio Tibete, os fanáticos de certas regiões montanhosas, principalmente de práticas anímicas ou de “baixo espiritismo” (como se prefere chamar no Brasil), fazem em relação com os “Elementais” ou “Espíritos da Natureza”. N atureza”. E isso porque, as religiões ocidentais, por mais elevadas que sejam, representam um acúmulo de passagens de outras religiões anteriores, senão, de iniciações de mitos e lendas l endas antigas etc. Assim, até caírem no que de mais baixo se possa conceber com o nome de “religião”. Em resumo: todas essas “aberrações” provenientes do “Totemismo” “T otemismo” ou a supersticiosa e idolátrica adoração aos “Elementais da Natureza” e “espíritos” perversos, aos quais a criatura humana de outrora dominava e a de hoje adora, tornando-os perversos por ela mesma ter caído em degradação, acompanhando o fim de um ciclo nos seus últimos estertores. Bem se pode a firmar que tal degenerescência começou na Alta TP1-015
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Ásia pelo “mossaísmo” ou doutrina do Mosso, adotado por gente mongol e tibetana das montanhas do Norte e do Leste do Tibete. Continuando com o nome de “mosaísmo”, estendeu-se até Ur (origem do nome Ur-Rope e daí Europa), e demais regiões da Ásia Ocidental. Não deveu, pois, seu nome a Moisés, mas este àquele: como talvez o tivesse tomado, o Muiska (Moiska, Mosca, Mourisco etc.) dos Astecas, no continente americano. Essa transformação religiosa desfavorável, isto é, da “Relígião do Bon” ou do ”Brahmâ primitivo”, teve lugar quando da morte de Yezeus-Krishna, (começo da Kaliyuga - idade de ferro ou negra), constatada pela existência de numerosas provas no Guzerate. Para o espírito religioso do jovem povo ário, sucessor do atlante, dócil e espiritual no fundo, apesar de sua estirpe guerreira - do qual descende grande parte dos povos da Europa - o fenômeno não teve maior repercussão, porquanto, conservou tal povo a essência da primitiva religião do Bon, através do culto à Natureza e à vida, como aos manes de seus antepassados, com o nome de Lha-maismo (de “Lha” ou “espírito”). Razão porque, em diferentes épocas, triunfaram sobre outros povos estabelecidos estabelecidos no Ocidente, Ocidente, por serem serem esses menos espiritualizados, embora mais cultos. Quanto ao Shamanismo e Lhamanismo, esse também conhecido como “Lamaísmo” “Lamaísmo” tibetano, tibetano, mongol etc. - ambos subsistiram durante muitos séculos com essa essa “exigida oposição” oposição” entre o Bem e o Mal, como soe aliás acontecer com tudo na vida, ou melhor, orientando-se orientando-se um para Baixa Magia, Necromancia ou Magia Negra, e o outro para a vida pura e simples, embora por desgraça, o primeiro fosse sobrepujando o segundo, até que o mundo chegasse à degradação em que hoje o encontramos. O Camanismo necromante (ou “de negro manto ou veste”), foi ameaçado com o advento do Budismo, ou melhor, o Bodismo (de “Bodhi”, Sabedoria, Iluminação etc.); reagindo contra este, ressuscitou em parte, com as reformas de Glang-Dharma (908 -1012) e outras mais ou menos tântricas verdades do primitivo Bon, como a dos Bonpas ou Bon-pos, contrários ao originário e puríssimo Bon.
Seguiu tal luta vários êxitos no Tibete e em outros lugares, durante muitos séculos, séc ulos, até chegar ao séc. XIV com o excelso, TsongKapa, reformador do Budismo Tibetano, já bastante adulterado, não só pela luta com a não menos adulterada religião de seus contrários os “vermelhos” ou Bon-pos, da mescla entre camanistas e lamaístas. Falar da História e suas origens equivale a falar sobre a Religião Primitiva ou Doutrina Secreta, da qual se serviram, como já foi dito, todos os Iluminados que a este humano mundo vieram, segundo o prometido pelo próprio “Espírito de Verdade” - pouco importa o NOME com que se apresente, já que Dharma, a Lei justa, declinava - tal como agora agora - nas várias épocas épocas de seu aparecimento. Por Por isso, todos Eles dizendo a mesma coisa, embora com palavras ou iniciações de várias naturezas, mas dentro do que está expresso nas palavras do Rig Veda: “A Verdade é uma só, embora os homens lhe dêem nomes diferentes”. Mas, como já se deu a entender, todos Eles surgem como formas parciais daquele que poderia cognominar de Redentor-Síntese (que, embora não tendo vindo ainda, é como se já o tivesse feito, segundo aquelas proféticas palavras bíblicas de que, “Ele já veio e vós não o reconhecestes”). A Doutrina Secreta foi, pois, a Religião Universal no mundo préhistórico, e corroborando com essa a firmativa, H. P. Blavatsky a dá como sabedoria “pregada por uma Humanidade divina ou superior aos olhos da humanidade imatura” etc. São provas de sua difusão: os anais autênticos de sua história e presença nas escrituras sagradas de todos os povos juntamente com os ensinamentos de todos os Grandes Iluminados, conservados nas criptas secretas das bibliotecas pertencentes à Grande Fraternidade Branca ou Hierarquia Oculta. Tais afirmações estribam-se nos seguintes fatos: a tradição de milhares de pergaminhos antigos, salvos, por exemplo, quando a biblioteca de Alexandria foi destruída por um incêndio; as milhares de obras sânscritas resgatadas após desaparecidas na Índia durante o reinado de Akbar; a tradição universal existente no Japão e China, de que os verdadeiros textos budistas e comentários que os
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Ásia pelo “mossaísmo” ou doutrina do Mosso, adotado por gente mongol e tibetana das montanhas do Norte e do Leste do Tibete. Continuando com o nome de “mosaísmo”, estendeu-se até Ur (origem do nome Ur-Rope e daí Europa), e demais regiões da Ásia Ocidental. Não deveu, pois, seu nome a Moisés, mas este àquele: como talvez o tivesse tomado, o Muiska (Moiska, Mosca, Mourisco etc.) dos Astecas, no continente americano. Essa transformação religiosa desfavorável, isto é, da “Relígião do Bon” ou do ”Brahmâ primitivo”, teve lugar quando da morte de Yezeus-Krishna, (começo da Kaliyuga - idade de ferro ou negra), constatada pela existência de numerosas provas no Guzerate. Para o espírito religioso do jovem povo ário, sucessor do atlante, dócil e espiritual no fundo, apesar de sua estirpe guerreira - do qual descende grande parte dos povos da Europa - o fenômeno não teve maior repercussão, porquanto, conservou tal povo a essência da primitiva religião do Bon, através do culto à Natureza e à vida, como aos manes de seus antepassados, com o nome de Lha-maismo (de “Lha” ou “espírito”). Razão porque, em diferentes épocas, triunfaram sobre outros povos estabelecidos estabelecidos no Ocidente, Ocidente, por serem serem esses menos espiritualizados, embora mais cultos. Quanto ao Shamanismo e Lhamanismo, esse também conhecido como “Lamaísmo” “Lamaísmo” tibetano, tibetano, mongol etc. - ambos subsistiram durante muitos séculos com essa essa “exigida oposição” oposição” entre o Bem e o Mal, como soe aliás acontecer com tudo na vida, ou melhor, orientando-se orientando-se um para Baixa Magia, Necromancia ou Magia Negra, e o outro para a vida pura e simples, embora por desgraça, o primeiro fosse sobrepujando o segundo, até que o mundo chegasse à degradação em que hoje o encontramos. O Camanismo necromante (ou “de negro manto ou veste”), foi ameaçado com o advento do Budismo, ou melhor, o Bodismo (de “Bodhi”, Sabedoria, Iluminação etc.); reagindo contra este, ressuscitou em parte, com as reformas de Glang-Dharma (908 -1012) e outras mais ou menos tântricas verdades do primitivo Bon, como a dos Bonpas ou Bon-pos, contrários ao originário e puríssimo Bon.
Seguiu tal luta vários êxitos no Tibete e em outros lugares, durante muitos séculos, séc ulos, até chegar ao séc. XIV com o excelso, TsongKapa, reformador do Budismo Tibetano, já bastante adulterado, não só pela luta com a não menos adulterada religião de seus contrários os “vermelhos” ou Bon-pos, da mescla entre camanistas e lamaístas. Falar da História e suas origens equivale a falar sobre a Religião Primitiva ou Doutrina Secreta, da qual se serviram, como já foi dito, todos os Iluminados que a este humano mundo vieram, segundo o prometido pelo próprio “Espírito de Verdade” - pouco importa o NOME com que se apresente, já que Dharma, a Lei justa, declinava - tal como agora agora - nas várias épocas épocas de seu aparecimento. Por Por isso, todos Eles dizendo a mesma coisa, embora com palavras ou iniciações de várias naturezas, mas dentro do que está expresso nas palavras do Rig Veda: “A Verdade é uma só, embora os homens lhe dêem nomes diferentes”. Mas, como já se deu a entender, todos Eles surgem como formas parciais daquele que poderia cognominar de Redentor-Síntese (que, embora não tendo vindo ainda, é como se já o tivesse feito, segundo aquelas proféticas palavras bíblicas de que, “Ele já veio e vós não o reconhecestes”). A Doutrina Secreta foi, pois, a Religião Universal no mundo préhistórico, e corroborando com essa a firmativa, H. P. Blavatsky a dá como sabedoria “pregada por uma Humanidade divina ou superior aos olhos da humanidade imatura” etc. São provas de sua difusão: os anais autênticos de sua história e presença nas escrituras sagradas de todos os povos juntamente com os ensinamentos de todos os Grandes Iluminados, conservados nas criptas secretas das bibliotecas pertencentes à Grande Fraternidade Branca ou Hierarquia Oculta. Tais afirmações estribam-se nos seguintes fatos: a tradição de milhares de pergaminhos antigos, salvos, por exemplo, quando a biblioteca de Alexandria foi destruída por um incêndio; as milhares de obras sânscritas resgatadas após desaparecidas na Índia durante o reinado de Akbar; a tradição universal existente no Japão e China, de que os verdadeiros textos budistas e comentários que os
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poderiam tornar inteligíveis, de há muito se acham fora do alcance do mundo profano. Inclui-se em tal mistério, a tradicional Fraternidade conhecida com o nome de “Cem sábios chineses”, estreitamente ligada àquela outra do “Dragão de Ouro”, cujo Chefe Oculto era sempre o Manu ou Dirigente deste ou daquele ciclo racial; o pouco existente no “Livro dos Mortos” (do velho Egito), mas que é ainda tesouro inesgotável de Sabedoria para os que sabem ‘ler através da letra que mata, o espírito que vivi fica”. Entretanto, na tradição indiana, cujos comentários secretos, únicos que poderiam tornar inteligíveis os Ved Vedas, as, embora inacessíveis para o profano, acham-se ocultos em grutas e criptas secretas inclusive, em Elefantina, Luxor e outros lugares, por força da própria Lei que rege aquela Excelsa Fraternidade, embora permitindo que seus proeminentes Adeptos os possam consultar. consultar. Conhecem os poucos ou verdadeiros Ocultistas do mundo que a antiga tradição encontra-se devidamente segura (donde se originou o termo “hermeticamente” fechada, guardada etc.,expressão muito comum em linguagem vulgar), ou antes, “debaixo de Sete Chaves”. E isso, até há bem pouco tempo, porquanto, era ela a mesma (tradição) que já apontava a futura fusão fusão do Oriente com o Ocidente, Ocidente, quando este se tornasse digno de receber tão valioso tesouro. É o próprio mundo o culpado de tais documentos se encontrarem “debaixo de Sete Chaves”, e não os Adeptos ou Membros da Grande Fraternidade, como seus excelsos Guardiões, pois que, sem direitos e responsabilidade para tanto, fatalmente o homem faria mau uso desses conhecimentos, em detrimento do próximo, para não dizer, egoisticamente, ou em seu próprio interesse. Se as “insignificantes” descobertas feitas nesses últimos tempos têm sido empregadas como instrumento de destruição (haja vista a aviação, que ocasionou ao insigne investigador brasileiro Santos Dumont uma morte prematura, por um traumatismo moral, digamos assim), que poderia acontecer se o homem possuísse em suas mãos o que diz respeito às leis universais? Nesse caso, entregar ao mundo profano, ou àquele que não
alcançou ainda o máximo da perfeição que lhe é exigida, semelhantes s emelhantes conhecimentos secretos, seria o mesmo que entregar uma vela acesa a uma criança de poucos meses de idade. A começar pelas doutrinas numéricas ou dos “cânones antigos”, que têm por origem a Cadeia Planetária ou das Sete Raças, estreitamente ligadas aos Dhyâns-Chohâns (em sânscrito,”Senhores da Luz”), os Arcanjos do catolicismo romano, as Inteligências Divinas que expressam o Verbo Manifestado, que presidem os planos cósmicos como seus “Espíritos Planetários”. Nessas doutrinas canônicas, com o uso de suas sábias CHAVES seria descoberta, desde logo, a “Sétupla natureza humana”, pois que, cada chakra ou centro de força na criatura humana achase em relação com determinado plano, mundo, globo ou planeta do plano astral cósmico, e consequentemente com as forças sutis ou ocultas da Natureza (sempre Sétupla), sendo que os correspondentes aos demais planos caracterizam-se por formidável potência cósmica, tanto capaz de criar ou construir, como destruir ou aniquilar... Assim é que, uma insigni ficante classi ficação setenária bastaria para proporcionar, imediatamente, um guia seguro e infalível para se descobrir “Poderes ocultos tremendos”, contudo com grande risco se em mãos de egoístas, protegidos por sua incredulidade materialista em assuntos dessa natureza. Nos primeiros séculos da chamada Era Cristã estava-se convencido da existência da realidade do Ocultismo. Porém, logo tais poderes (ocultos) acabaram por serem empregados para fins egoístas. Por tudo isso se depreende que, embora os documentos da antiga Sabedoria tivessem que ser conservados ocultos aos olhos do mundo profano, no entanto, segredo jamais se fez de sua real existência, como de estar sob a guarda daquela mesma Fraternidade, a começar, pelos Hierofantes dos Templos Iniciáticos, para os quais, os “Mistérios” foram sempre um sistema de disciplina e estímulo à virtude na antiga Grécia. Tão arcaicas são essas verdades, não somos os primeiros a dizer, porquanto, porquanto, já o faziam não só os Grandes Iniciados, como os
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poderiam tornar inteligíveis, de há muito se acham fora do alcance do mundo profano. Inclui-se em tal mistério, a tradicional Fraternidade conhecida com o nome de “Cem sábios chineses”, estreitamente ligada àquela outra do “Dragão de Ouro”, cujo Chefe Oculto era sempre o Manu ou Dirigente deste ou daquele ciclo racial; o pouco existente no “Livro dos Mortos” (do velho Egito), mas que é ainda tesouro inesgotável de Sabedoria para os que sabem ‘ler através da letra que mata, o espírito que vivi fica”. Entretanto, na tradição indiana, cujos comentários secretos, únicos que poderiam tornar inteligíveis os Ved Vedas, as, embora inacessíveis para o profano, acham-se ocultos em grutas e criptas secretas inclusive, em Elefantina, Luxor e outros lugares, por força da própria Lei que rege aquela Excelsa Fraternidade, embora permitindo que seus proeminentes Adeptos os possam consultar. consultar. Conhecem os poucos ou verdadeiros Ocultistas do mundo que a antiga tradição encontra-se devidamente segura (donde se originou o termo “hermeticamente” fechada, guardada etc.,expressão muito comum em linguagem vulgar), ou antes, “debaixo de Sete Chaves”. E isso, até há bem pouco tempo, porquanto, era ela a mesma (tradição) que já apontava a futura fusão fusão do Oriente com o Ocidente, Ocidente, quando este se tornasse digno de receber tão valioso tesouro. É o próprio mundo o culpado de tais documentos se encontrarem “debaixo de Sete Chaves”, e não os Adeptos ou Membros da Grande Fraternidade, como seus excelsos Guardiões, pois que, sem direitos e responsabilidade para tanto, fatalmente o homem faria mau uso desses conhecimentos, em detrimento do próximo, para não dizer, egoisticamente, ou em seu próprio interesse. Se as “insignificantes” descobertas feitas nesses últimos tempos têm sido empregadas como instrumento de destruição (haja vista a aviação, que ocasionou ao insigne investigador brasileiro Santos Dumont uma morte prematura, por um traumatismo moral, digamos assim), que poderia acontecer se o homem possuísse em suas mãos o que diz respeito às leis universais? Nesse caso, entregar ao mundo profano, ou àquele que não
alcançou ainda o máximo da perfeição que lhe é exigida, semelhantes s emelhantes conhecimentos secretos, seria o mesmo que entregar uma vela acesa a uma criança de poucos meses de idade. A começar pelas doutrinas numéricas ou dos “cânones antigos”, que têm por origem a Cadeia Planetária ou das Sete Raças, estreitamente ligadas aos Dhyâns-Chohâns (em sânscrito,”Senhores da Luz”), os Arcanjos do catolicismo romano, as Inteligências Divinas que expressam o Verbo Manifestado, que presidem os planos cósmicos como seus “Espíritos Planetários”. Nessas doutrinas canônicas, com o uso de suas sábias CHAVES seria descoberta, desde logo, a “Sétupla natureza humana”, pois que, cada chakra ou centro de força na criatura humana achase em relação com determinado plano, mundo, globo ou planeta do plano astral cósmico, e consequentemente com as forças sutis ou ocultas da Natureza (sempre Sétupla), sendo que os correspondentes aos demais planos caracterizam-se por formidável potência cósmica, tanto capaz de criar ou construir, como destruir ou aniquilar... Assim é que, uma insigni ficante classi ficação setenária bastaria para proporcionar, imediatamente, um guia seguro e infalível para se descobrir “Poderes ocultos tremendos”, contudo com grande risco se em mãos de egoístas, protegidos por sua incredulidade materialista em assuntos dessa natureza. Nos primeiros séculos da chamada Era Cristã estava-se convencido da existência da realidade do Ocultismo. Porém, logo tais poderes (ocultos) acabaram por serem empregados para fins egoístas. Por tudo isso se depreende que, embora os documentos da antiga Sabedoria tivessem que ser conservados ocultos aos olhos do mundo profano, no entanto, segredo jamais se fez de sua real existência, como de estar sob a guarda daquela mesma Fraternidade, a começar, pelos Hierofantes dos Templos Iniciáticos, para os quais, os “Mistérios” foram sempre um sistema de disciplina e estímulo à virtude na antiga Grécia. Tão arcaicas são essas verdades, não somos os primeiros a dizer, porquanto, porquanto, já o faziam não só os Grandes Iniciados, como os
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próprios Adeptos, principalmente, principalmente, aos seus “Eleitos” ou “Discípulos”. A mesma Helena Petrovna Blavatsky cita o que lhe a firmou respeitável adido, durante muitos anos, à embaixada russa, “de que existem documentos nas bibliotecas imperiais de S.Petersburgo (Leningrado) que se referem à época em que a Franco-Maçonaria e outras sociedades secretas de místicos, floresciam na Rússia, ou seja, nos fins do século XVIII e princípios do XIX. Mais de um místico russo se dirigiu ao Tibet através dos Montes Urais, para adquirir o Saber e a Iniciação, nas desconhecidas criptas da Ásia Central. Sendo que mais de um deles voltou portador de tesouros espirituais que jamais poderiam adquirir em parte alguma da Europa, ou antes, do Ocidente”. Não citaremos seus nomes, para não molestar seus parentes, que ainda os há em diversas partes do Globo. Entretanto, quem desejar detalhes sobre o caso, que consulte os Anais da Franco Maçonaria, nos arquivos da metrópole russa, e se convencerá de que muito longe estamos em haver divulgado toda a verdade... As calúnias assacadas contra tais Seres resultaram alcançar um mal cármico para os seus detratores. E como esse mal já esteja feito, não se deve recusar a Verdade, sejam quais forem as conseqüências. Em resumo, a Eubiose não é, nem uma nova religião nem uma nova filosofia, pois como se viu, é tão, antiga quanto o homem, um acervo de conhecimentos que a caracterizam como uma Sabedoria, milenar e atualizada. Aqui encerramos esta aula, pois não temos a intenção de esgotar o assunto, visto que a iniciação deve seguir os princípios da calma, paciência e perseverança. E, baseados nesses três itens, pedimos ao nosso prezado leitor a sua compreensão. Muitas vezes, poderão ser repetidas frases, textos, com o intuito de relacionar e fixar melhor os conhecimentos por nós ministrados. Agradecemos a sua compreensão.
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próprios Adeptos, principalmente, principalmente, aos seus “Eleitos” ou “Discípulos”. A mesma Helena Petrovna Blavatsky cita o que lhe a firmou respeitável adido, durante muitos anos, à embaixada russa, “de que existem documentos nas bibliotecas imperiais de S.Petersburgo (Leningrado) que se referem à época em que a Franco-Maçonaria e outras sociedades secretas de místicos, floresciam na Rússia, ou seja, nos fins do século XVIII e princípios do XIX. Mais de um místico russo se dirigiu ao Tibet através dos Montes Urais, para adquirir o Saber e a Iniciação, nas desconhecidas criptas da Ásia Central. Sendo que mais de um deles voltou portador de tesouros espirituais que jamais poderiam adquirir em parte alguma da Europa, ou antes, do Ocidente”. Não citaremos seus nomes, para não molestar seus parentes, que ainda os há em diversas partes do Globo. Entretanto, quem desejar detalhes sobre o caso, que consulte os Anais da Franco Maçonaria, nos arquivos da metrópole russa, e se convencerá de que muito longe estamos em haver divulgado toda a verdade... As calúnias assacadas contra tais Seres resultaram alcançar um mal cármico para os seus detratores. E como esse mal já esteja feito, não se deve recusar a Verdade, sejam quais forem as conseqüências. Em resumo, a Eubiose não é, nem uma nova religião nem uma nova filosofia, pois como se viu, é tão, antiga quanto o homem, um acervo de conhecimentos que a caracterizam como uma Sabedoria, milenar e atualizada. Aqui encerramos esta aula, pois não temos a intenção de esgotar o assunto, visto que a iniciação deve seguir os princípios da calma, paciência e perseverança. E, baseados nesses três itens, pedimos ao nosso prezado leitor a sua compreensão. Muitas vezes, poderão ser repetidas frases, textos, com o intuito de relacionar e fixar melhor os conhecimentos por nós ministrados. Agradecemos a sua compreensão.
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Fases
Quando se deu o cataclismo da Atlântida, parte de seu povo era sabedor do que poderia vir a ocorrer; tal como hoje, observamos uma série de fenômenos estranhos na Terra e alguns cientistas mais conscientes procuram alertar os cidadãos do perigo que estão incorrendo com os seus desmandos em relação à Natureza, Os atlantes tinham o conhecimento por meio de Supremos Condutores responsáveis pela veiculação da “Ciência das Idades”. Muitos atlantes migraram para onde os cataclismos seriam de menor poder destrutivo pois sabiam decifrar com antecedência os sinais da Natureza. Esse povo na nova terra teve momentos felizes, principalmente no Império de Ram. Esse império era governado por um rei e três seres de alta hierarquia, O rei mantinha o símile dos reis divinos da Atlântida, os Reis de Edon, no seu tempo áureo. Os diretores do Império eram iniciados durante uma vida inteira, distribuíam justiça, bem estar e sabedoria ao povo. A iniciação do rei era realizada individualmente. Com o passar dos tempos, veio o declínio do grande Império e a anarquia foi tomando vulto. A corrupção minou todos os campos da atividade humana.. O precioso símbolo de Ram que era a cruz suástica , positiva (que gira no sentido horário) fora conspurcado pelos senhores da sovástica , negativa ( que gira no sentido anti-horário). Para conter esse obscurantismo, manifestou-se Yeseus Krishna (3228 a.C. - 3102 a.C.), um Avatara dos antigos hindus, a fim de restabelecer o mito solar (a Ciência das Idades) e restaurar o Império Sinárquico Sinárquico (Império dos Supremos Seres da Grande Fraternidade Branca). Com Krishna surgiu uma nova ordem das coisas. O mundo começou a respirar um ar mais puro. Houve uma nova vida para a Terra. No entanto, seguindo a Lei dos Ciclos, a decadência voltou a reinar. Krishna, veri ficando a impossibilidade de divulgar a verdade, resolveu organizar uma Ordem secreta com o intuito de proteger © Sociedade Brasileira de Eubiose ®
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os Adeptos Fiéis à Lei. Criou a Ordem dos Traichus Marutas ou Maçonaria Construtiva dos Três Mundos (base de todas as ordens secretas e religiosas existentes no mundo). No ano 1370 a.C. o Faraó Amenophis IV fundou no Egito a Ordem Rosa-Cruz dos Andróginos, substituindo o lírio antigo (símbolo do Poder Terrestre) pela Rosa-Cruz (símbolo do Poder Espiritual). Amenophis IV IV,, conhecido por Kunaton, veio restabelecer o culto solar, a fim de promover nova vida no Egito, tendo tendo por emblema o disco solar. Teve como oposição ao seu trabalho, Tut-Ank-Amon. A Ordem dos Rosa-Cruzes, como corrente evolucional, do Egito estendeu-se para a Ásia Menor, Grécia, Roma e finalmente por toda a Europa. Dela surgiu a Ordem de Orpheo, que levou para a Grécia os mistérios ór ficos e toda a tradição do mito solar. A Ordem dos Rosa-Cruzes tinha dois sentidos: político e militar. Tentou restabelecer o sistema eubiótico, característico dos reinados divinos e sinárquicos; implantou os princípios iniciáticos na Grécia (daí os Mistérios Maiores e Menores); deu origem à sublime civilização mitológica dos antigos gregos. Passaram-se os tempos, e quando houve necessidade dessa Ordem se tornar pública o fez por meio da grande Escola Pitagórica, em Crotona, Sul da Itália, por volta de 550 antes da era cristã. Pitágoras desejava restabelecer a lei e a justiça pelo entendimento e não pela força. No entanto, os Adeptos Necromânticos, perversos perseguidores da sua monumental obra, fizeram com que a Escola Pitagórica se resguardasse tornando-se uma Ordem secreta. Nessa atitude, manteve-se até aparecer Platão (429-347 a.C.), que com sua benignidade humana e espiritual, reuniu os saberes iniciáticos do Egito, a ciência cabalística de Israel e as ciências herméticas, num conjunto harmonioso, consolidando os legados pitagóricos para o estabelecimento da Teoso fia. O Platonismo alastrou-se por vários pontos da Terra, Terra, indo até as portas de Alexandria. Ammonio Saccas (III século d.C.), Plotino e outros neoplatônicos alexandrinos, filaleteus e verdadeiramente teósofos, deram àquela TP1-015
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Quando se deu o cataclismo da Atlântida, parte de seu povo era sabedor do que poderia vir a ocorrer; tal como hoje, observamos uma série de fenômenos estranhos na Terra e alguns cientistas mais conscientes procuram alertar os cidadãos do perigo que estão incorrendo com os seus desmandos em relação à Natureza, Os atlantes tinham o conhecimento por meio de Supremos Condutores responsáveis pela veiculação da “Ciência das Idades”. Muitos atlantes migraram para onde os cataclismos seriam de menor poder destrutivo pois sabiam decifrar com antecedência os sinais da Natureza. Esse povo na nova terra teve momentos felizes, principalmente no Império de Ram. Esse império era governado por um rei e três seres de alta hierarquia, O rei mantinha o símile dos reis divinos da Atlântida, os Reis de Edon, no seu tempo áureo. Os diretores do Império eram iniciados durante uma vida inteira, distribuíam justiça, bem estar e sabedoria ao povo. A iniciação do rei era realizada individualmente. Com o passar dos tempos, veio o declínio do grande Império e a anarquia foi tomando vulto. A corrupção minou todos os campos da atividade humana.. O precioso símbolo de Ram que era a cruz suástica , positiva (que gira no sentido horário) fora conspurcado pelos senhores da sovástica , negativa ( que gira no sentido anti-horário). Para conter esse obscurantismo, manifestou-se Yeseus Krishna (3228 a.C. - 3102 a.C.), um Avatara dos antigos hindus, a fim de restabelecer o mito solar (a Ciência das Idades) e restaurar o Império Sinárquico Sinárquico (Império dos Supremos Seres da Grande Fraternidade Branca). Com Krishna surgiu uma nova ordem das coisas. O mundo começou a respirar um ar mais puro. Houve uma nova vida para a Terra. No entanto, seguindo a Lei dos Ciclos, a decadência voltou a reinar. Krishna, veri ficando a impossibilidade de divulgar a verdade, resolveu organizar uma Ordem secreta com o intuito de proteger 22
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os Adeptos Fiéis à Lei. Criou a Ordem dos Traichus Marutas ou Maçonaria Construtiva dos Três Mundos (base de todas as ordens secretas e religiosas existentes no mundo). No ano 1370 a.C. o Faraó Amenophis IV fundou no Egito a Ordem Rosa-Cruz dos Andróginos, substituindo o lírio antigo (símbolo do Poder Terrestre) pela Rosa-Cruz (símbolo do Poder Espiritual). Amenophis IV IV,, conhecido por Kunaton, veio restabelecer o culto solar, a fim de promover nova vida no Egito, tendo tendo por emblema o disco solar. Teve como oposição ao seu trabalho, Tut-Ank-Amon. A Ordem dos Rosa-Cruzes, como corrente evolucional, do Egito estendeu-se para a Ásia Menor, Grécia, Roma e finalmente por toda a Europa. Dela surgiu a Ordem de Orpheo, que levou para a Grécia os mistérios ór ficos e toda a tradição do mito solar. A Ordem dos Rosa-Cruzes tinha dois sentidos: político e militar. Tentou restabelecer o sistema eubiótico, característico dos reinados divinos e sinárquicos; implantou os princípios iniciáticos na Grécia (daí os Mistérios Maiores e Menores); deu origem à sublime civilização mitológica dos antigos gregos. Passaram-se os tempos, e quando houve necessidade dessa Ordem se tornar pública o fez por meio da grande Escola Pitagórica, em Crotona, Sul da Itália, por volta de 550 antes da era cristã. Pitágoras desejava restabelecer a lei e a justiça pelo entendimento e não pela força. No entanto, os Adeptos Necromânticos, perversos perseguidores da sua monumental obra, fizeram com que a Escola Pitagórica se resguardasse tornando-se uma Ordem secreta. Nessa atitude, manteve-se até aparecer Platão (429-347 a.C.), que com sua benignidade humana e espiritual, reuniu os saberes iniciáticos do Egito, a ciência cabalística de Israel e as ciências herméticas, num conjunto harmonioso, consolidando os legados pitagóricos para o estabelecimento da Teoso fia. O Platonismo alastrou-se por vários pontos da Terra, Terra, indo até as portas de Alexandria. Ammonio Saccas (III século d.C.), Plotino e outros neoplatônicos alexandrinos, filaleteus e verdadeiramente teósofos, deram àquela TP1-015
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Sabedoria Universal um revestimento mais eclético do que religioso. Mais tarde vieram os árabes, que ouviram a palavra de Maomé (600 d.C.), espalhando-se pela Europa e indo até a Sibéria. Na Espanha, a Teoso fia chegou por meio dos Califas, pelos Mouros, pelos Godos e Visigodos. Entre as fases por que passou a Ciência das Idades, é importante lembrar o trabalho anterior desenvolvido por Moisés (1300 a.C.). Como grande condutor do povo hebreu para a Terra Prometida (Canaã), Moisés foi um grande iniciado, legando um vasto tesouro de conhecimento, sendo sucedido por outros Seres de grande valor até a chegada da era cristã. Há cerca de dois mil anos começou uma grande efervescência oculta no seio do povo de Israel. Roma e Grécia estavam em decadência. Um grande poder falhou em seus desígnios. Gregos e romanos perderam seus Impérios Sinárquicos, como os símiles do Império de Ram, para sujeitarem-se aos governos tirânicos. Apareceram então no meio do povo de Israel, grandes Seres, sábios e cabalistas, tais como Gamaliel e o rabino Simeão ben Jochay (70 d.C.) comprometidos como a obra do Messias do ciclo de Piscis ou do Peixe. Em meio ao ambiente tumultuado pelo domínio romano, surgiu Jeoshua ben Pandira (Jesus, o Cristo), o anunciado Messias(em hebraico, o ungido). Mas infelizmente houve nova queda, culminando com o sacrifício do Messias, e consequente comprometimento negativo do povo judeu perante a Lei que regia o plano da Grande Fraternidade Branca. O trabalho de Jesus era, na ordem política, restaurar a Sinarquia Universal do Ocidente, particularmente na Europa, no aspecto profano, destituindo os tiranos, e na ordem espiritual, era o de ser o Mestre da tônica do ciclo. Em virtude do fracasso desse trabalho, o Cristo foi levado a julgamento e ao ao sacrifício no Gólgota. Gólgota. Esse plano, no entanto, teve seus valores resgatados e conduzidos ao Tibete, onde ficou sob a guarda dos Traichus Marutas. O Mistério do Graal não teve início com o sacrifício do Cristo,
embora que se correlacione assim, mas segundo a Sabedoria Iniciática sua origem remonta desde a queda atlante, há mais de 1.000.000(um milhão) de anos, quando do sacrifício de dois Seres Supremos: Muisis e Muiska, apregoados no Vishnu-Purâna, Vishnu-Purâna, um dos mais antigos livros do mundo, como os Deva-Pis, a Divina Parelha, os Gêmeos Espirituais. A missão cristã teve prosseguimento por seus Adeptos através do Cristianismo primitivo. O Cristianismo dividiu-se em duas partes bem distintas: a esotérica (gnóstica) e a exotérica (religiosa-políticosocial), o Catolicismo propriamente dito. A primeira ficou a cargo de sete Seres ligados a Ordens religiosas de certo valor. A parte exotérica, político-social-religiosa político-social-religiosa,, ficou sob os cuidados da Igreja Romana. A primeira teve como dirigentes supremos, José de Arimatéia e Nicodemus; a segunda se consolidou com o trabalho dos apóstolos Pedro e de Paulo, pelo saber principalmente desse, e também pelo poder da força, simbolizado pela espada romana do Imperador Constantino. No Tibete, ano 985 de nossa era, como dissemos anteriormente, o conhecimento da Ciência das Idades foi preservado em um sistema de Mosteiros. O Governo Oculto do Mundo dava as diretrizes do trabalho a ser desenvolvido por meio de seus ministros Traichu-Lama (Sacerdote) e Dalai-Lama (Governador), às Ordens secretas espalhadas pelo mundo inteiro. Tibete tem o signi ficado de Telhado do Mundo. Naquela época as forças contrárias também agiram, resultando no sacrifício de dois Supremos Seres, dirigentes espirituais daqueles Mosteiros tibetanos. Podemos dizer que a polaridade é uma constante no processo evolucional. Maomé, como grande Mestre conhecedor da Ciência ou Sabedoria das Idades, orientou o movimento islâmico dandolhe uma ação construtiva. Este movimento foi depois deturpado, principalmente por aqueles que não tinham as chaves do conhecimento. Isto levou Roma a promover e organizar as Cruzadas. A V Cruzada enviada sob o comando de Godofredo de Bouillon (Duque de Lorena, posteriormente proclamado rei de Jerusalém), ao
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Sabedoria Universal um revestimento mais eclético do que religioso. Mais tarde vieram os árabes, que ouviram a palavra de Maomé (600 d.C.), espalhando-se pela Europa e indo até a Sibéria. Na Espanha, a Teoso fia chegou por meio dos Califas, pelos Mouros, pelos Godos e Visigodos. Entre as fases por que passou a Ciência das Idades, é importante lembrar o trabalho anterior desenvolvido por Moisés (1300 a.C.). Como grande condutor do povo hebreu para a Terra Prometida (Canaã), Moisés foi um grande iniciado, legando um vasto tesouro de conhecimento, sendo sucedido por outros Seres de grande valor até a chegada da era cristã. Há cerca de dois mil anos começou uma grande efervescência oculta no seio do povo de Israel. Roma e Grécia estavam em decadência. Um grande poder falhou em seus desígnios. Gregos e romanos perderam seus Impérios Sinárquicos, como os símiles do Império de Ram, para sujeitarem-se aos governos tirânicos. Apareceram então no meio do povo de Israel, grandes Seres, sábios e cabalistas, tais como Gamaliel e o rabino Simeão ben Jochay (70 d.C.) comprometidos como a obra do Messias do ciclo de Piscis ou do Peixe. Em meio ao ambiente tumultuado pelo domínio romano, surgiu Jeoshua ben Pandira (Jesus, o Cristo), o anunciado Messias(em hebraico, o ungido). Mas infelizmente houve nova queda, culminando com o sacrifício do Messias, e consequente comprometimento negativo do povo judeu perante a Lei que regia o plano da Grande Fraternidade Branca. O trabalho de Jesus era, na ordem política, restaurar a Sinarquia Universal do Ocidente, particularmente na Europa, no aspecto profano, destituindo os tiranos, e na ordem espiritual, era o de ser o Mestre da tônica do ciclo. Em virtude do fracasso desse trabalho, o Cristo foi levado a julgamento e ao ao sacrifício no Gólgota. Gólgota. Esse plano, no entanto, teve seus valores resgatados e conduzidos ao Tibete, onde ficou sob a guarda dos Traichus Marutas. O Mistério do Graal não teve início com o sacrifício do Cristo,
embora que se correlacione assim, mas segundo a Sabedoria Iniciática sua origem remonta desde a queda atlante, há mais de 1.000.000(um milhão) de anos, quando do sacrifício de dois Seres Supremos: Muisis e Muiska, apregoados no Vishnu-Purâna, Vishnu-Purâna, um dos mais antigos livros do mundo, como os Deva-Pis, a Divina Parelha, os Gêmeos Espirituais. A missão cristã teve prosseguimento por seus Adeptos através do Cristianismo primitivo. O Cristianismo dividiu-se em duas partes bem distintas: a esotérica (gnóstica) e a exotérica (religiosa-políticosocial), o Catolicismo propriamente dito. A primeira ficou a cargo de sete Seres ligados a Ordens religiosas de certo valor. A parte exotérica, político-social-religiosa político-social-religiosa,, ficou sob os cuidados da Igreja Romana. A primeira teve como dirigentes supremos, José de Arimatéia e Nicodemus; a segunda se consolidou com o trabalho dos apóstolos Pedro e de Paulo, pelo saber principalmente desse, e também pelo poder da força, simbolizado pela espada romana do Imperador Constantino. No Tibete, ano 985 de nossa era, como dissemos anteriormente, o conhecimento da Ciência das Idades foi preservado em um sistema de Mosteiros. O Governo Oculto do Mundo dava as diretrizes do trabalho a ser desenvolvido por meio de seus ministros Traichu-Lama (Sacerdote) e Dalai-Lama (Governador), às Ordens secretas espalhadas pelo mundo inteiro. Tibete tem o signi ficado de Telhado do Mundo. Naquela época as forças contrárias também agiram, resultando no sacrifício de dois Supremos Seres, dirigentes espirituais daqueles Mosteiros tibetanos. Podemos dizer que a polaridade é uma constante no processo evolucional. Maomé, como grande Mestre conhecedor da Ciência ou Sabedoria das Idades, orientou o movimento islâmico dandolhe uma ação construtiva. Este movimento foi depois deturpado, principalmente por aqueles que não tinham as chaves do conhecimento. Isto levou Roma a promover e organizar as Cruzadas. A V Cruzada enviada sob o comando de Godofredo de Bouillon (Duque de Lorena, posteriormente proclamado rei de Jerusalém), ao
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chegar à Ásia Menor (hoje Oriente Médio), teve contato com seres de imenso valor intelectual e espiritual. Grande número de cruzados inteligentes preferiu instruir-se, ao invés de combater estupidamente por um ideal sem objetivo prático e evolucional. Dessas Cruzadas de escol saíram as Ordens de Jerusalém ou do Templo, Ordem do Cristo e dos Templários, essa, perseguida por Felipe IV, o Belo, e pelo papa Clemente V acabou por ser destruída em 1312. Das suas cinzas surgiram as Ordens da Cruz de Malta, da Cruz do Cristo, a Ordem de Aviz e outras. No século XI encontramos o movimento dos Francos Juízes, na Alemanha, enfrentando enfrentando o despotismo de setores do Catolicismo. Eles protegiam as instituições difusoras dos ensinos trazidos pelos Árabes, para os povos da Europa. Dentro do Catolicismo surgiu a Ordem dos Monges Construtores, encarregados das construções e ornamentações canônicas de igrejas e catedrais. Seus membros eram seres de grande saber e iniciados nos Grandes Mistérios. Graças a essa ordem encontramos em várias igrejas símbolos “pagãos”, maçons, cabalísticos etc. Essa Ordem preparou o ambiente para a vinda dos Rosa-Cruzes da Alemanha. No século XIV, no ano de 1375 de nossa era, despontou na Alemanha outro grande movimento, com os mesmos propósitos dos anteriores. Kristian Rosenkreutz tentou disseminar os velhos ensinamentos iniciáticos, baseado nos princípios eubióticos, a fim de conduzir o povo à felicidade geral ou coletiva. Foi também muito perseguido, por defender a reforma moral, intelectual e espiritual de todos. O movimento falhou, todavia, seus nobres princípios foram adaptados ao Cristianismo. No que diz respeito à parte interna ou mais oculta do movimento, criou-se uma organização, intitulada Fraternidade Rosa-Cruz, que viveu 120 anos secretamente. O Absolutismo e o despotismo pesavam sobre o povo europeu e então, das excelsas Fraternidades de Luxor e Caleb, situadas no Egito, teve origem o primeiro movimento político, dirigido por Cagliostro, para destruir os tentáculos da corrupção e preparar o © Sociedade Brasileira de Eubiose ®
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advento de novo ciclo, a irromper nas Américas, no ciclo seguinte, criando o ambiente favorável para o advento do “Grande Ocidente”, precedendo em dois séculos a manifestação do Supremo Instrutor do Mundo com a cognominação cíclica de Maytréia. Esse movimento tomou o nome de Maçonaria Egípcia e tinha rami ficações na Inglaterra, Alemanha, Rússia, Japão, Itália, Áustria etc., mas com sede em França, onde o “Clericalismo” e o Absolutismo estavam dominando com maior intensidade. Cagliostro apresentava-se como Grão-Copta da Maçonaria Egípcia e trazia no peito um símbolo com as letras L.P.D. cujo significado era o da destruição do governo insano da França sob a regência dos Bourbons. A Franco-M Franco-Maçonaria, açonaria, herança da Ordem dos Templári emplários, os, tinha o intuito de resgatar os valores daquela Ordem destruída em suas bases na França. Na época, os lIuministas foram organizados por Martinez de Pasqualis, com a proposta de melhorar a situação do mundo pelo aperfeiçoamento dos homens. O movimento, inspirado secretamente pelo Conde de São Germano, teve um papel importante na grande transformação político social e culminou com a Revolução Francesa. Mas o trabalho daqueles que são responsáveis pela evolução da humanidade não parou. São Germano, conhecido também como Conde Fênix, deixou claro, numa inscrição na Capela de Einfurt (Alemanha), o anúncio que que voltaria no século século XIX. Helena Petrovna Blavatsky (HPB) também muito contribuiu para que a verdade pudesse se firmar na Face da Terra, escrevendo entre outras obras, não menos importantes, i mportantes, a “Doutrina Secreta”. A mesma escritora, no prefácio dessa obra, anuncia, para o início do século XX, um novo Mestre preparado pela Grande Fraternidade Branca, conforme suas palavras: “um Outro viria do Oriente para completar aquilo que a ela mesma não foi dado revelar”. Blavatsky - juntamente com Henry Olcott - organizou em 1875 a Sociedade Teosó fica nos Estados Unidos, país que teria um papel TP1-015
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chegar à Ásia Menor (hoje Oriente Médio), teve contato com seres de imenso valor intelectual e espiritual. Grande número de cruzados inteligentes preferiu instruir-se, ao invés de combater estupidamente por um ideal sem objetivo prático e evolucional. Dessas Cruzadas de escol saíram as Ordens de Jerusalém ou do Templo, Ordem do Cristo e dos Templários, essa, perseguida por Felipe IV, o Belo, e pelo papa Clemente V acabou por ser destruída em 1312. Das suas cinzas surgiram as Ordens da Cruz de Malta, da Cruz do Cristo, a Ordem de Aviz e outras. No século XI encontramos o movimento dos Francos Juízes, na Alemanha, enfrentando enfrentando o despotismo de setores do Catolicismo. Eles protegiam as instituições difusoras dos ensinos trazidos pelos Árabes, para os povos da Europa. Dentro do Catolicismo surgiu a Ordem dos Monges Construtores, encarregados das construções e ornamentações canônicas de igrejas e catedrais. Seus membros eram seres de grande saber e iniciados nos Grandes Mistérios. Graças a essa ordem encontramos em várias igrejas símbolos “pagãos”, maçons, cabalísticos etc. Essa Ordem preparou o ambiente para a vinda dos Rosa-Cruzes da Alemanha. No século XIV, no ano de 1375 de nossa era, despontou na Alemanha outro grande movimento, com os mesmos propósitos dos anteriores. Kristian Rosenkreutz tentou disseminar os velhos ensinamentos iniciáticos, baseado nos princípios eubióticos, a fim de conduzir o povo à felicidade geral ou coletiva. Foi também muito perseguido, por defender a reforma moral, intelectual e espiritual de todos. O movimento falhou, todavia, seus nobres princípios foram adaptados ao Cristianismo. No que diz respeito à parte interna ou mais oculta do movimento, criou-se uma organização, intitulada Fraternidade Rosa-Cruz, que viveu 120 anos secretamente. O Absolutismo e o despotismo pesavam sobre o povo europeu e então, das excelsas Fraternidades de Luxor e Caleb, situadas no Egito, teve origem o primeiro movimento político, dirigido por Cagliostro, para destruir os tentáculos da corrupção e preparar o 26
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advento de novo ciclo, a irromper nas Américas, no ciclo seguinte, criando o ambiente favorável para o advento do “Grande Ocidente”, precedendo em dois séculos a manifestação do Supremo Instrutor do Mundo com a cognominação cíclica de Maytréia. Esse movimento tomou o nome de Maçonaria Egípcia e tinha rami ficações na Inglaterra, Alemanha, Rússia, Japão, Itália, Áustria etc., mas com sede em França, onde o “Clericalismo” e o Absolutismo estavam dominando com maior intensidade. Cagliostro apresentava-se como Grão-Copta da Maçonaria Egípcia e trazia no peito um símbolo com as letras L.P.D. cujo significado era o da destruição do governo insano da França sob a regência dos Bourbons. A Franco-M Franco-Maçonaria, açonaria, herança da Ordem dos Templári emplários, os, tinha o intuito de resgatar os valores daquela Ordem destruída em suas bases na França. Na época, os lIuministas foram organizados por Martinez de Pasqualis, com a proposta de melhorar a situação do mundo pelo aperfeiçoamento dos homens. O movimento, inspirado secretamente pelo Conde de São Germano, teve um papel importante na grande transformação político social e culminou com a Revolução Francesa. Mas o trabalho daqueles que são responsáveis pela evolução da humanidade não parou. São Germano, conhecido também como Conde Fênix, deixou claro, numa inscrição na Capela de Einfurt (Alemanha), o anúncio que que voltaria no século século XIX. Helena Petrovna Blavatsky (HPB) também muito contribuiu para que a verdade pudesse se firmar na Face da Terra, escrevendo entre outras obras, não menos importantes, i mportantes, a “Doutrina Secreta”. A mesma escritora, no prefácio dessa obra, anuncia, para o início do século XX, um novo Mestre preparado pela Grande Fraternidade Branca, conforme suas palavras: “um Outro viria do Oriente para completar aquilo que a ela mesma não foi dado revelar”. Blavatsky - juntamente com Henry Olcott - organizou em 1875 a Sociedade Teosó fica nos Estados Unidos, país que teria um papel TP1-015
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importante no Terceiro Milênio, se não fosse o racismo acentuado e principalmente as experiências atômicas. H.P.Blavatsky foi mal compreendida e até perseguida, sentindo-se obrigada a sair da América e estabelecer-se em Adyar, na Índia. O Professor Henrique José de Souza também comprometido com a “Grande Obra” daqueles que o antecederam, guardiões guardiões da Sabedoria ou Ciência das Idades, fundou materialmente, no dia 10 de agosto de 1924, a Sociedade Dhâranâ (palavra sânscrita que signi fica “intensa e perfeita concentração da mente em um determinado objeto interno, com a completa abstração do mundo dos sentidos”, isto é, “o sumo controle do pensamento, da inteligência ou do Mental”), dando continuidade ao trabalho interrompido por Helena Petrovna Blavatsky, Blavatsky, no continente americano. Mais tarde, o Prof. Henrique José de Souza mudou a denominação da Sociedade Dhâranâ para Sociedade Teosó fica Brasileira, em homenagem à “Grande Mártir do Século XIX”, no dizer do cientista e polígrafo espanhol Doutor Mario Roso de Luna. A nova denominação dessa dessa Sociedade teve também o intuito de atrair para as nossas fileiras aqueles que estavam a fins com os conhecimentos da Ciência das Idades, a Teoso fia, outrora a Gupta-Vidyâ dos antigos indianos, e atualmente a Eubiose. Hoje sendo o Brasil, já de há muito anunciado pelas tradições antigas do Oriente, a pátria do Avatara cíclico, Supremo Instrutor do Mundo, tem a Sociedade Brasileira de Eubiose (antes Sociedade Teosófica Brasileira), como dever, a responsabilidade de difundir a Sabedoria Iniciática das Idades, para aqueles sedentos desse saber, e o mais importante, para os que estão determinados a vivenciá-la. Encerramos esta aula com um pensamento do Professor Henrique José de Souza: “Julga-se o homem não por aquilo que é, mas sim pelo que deixa de fazer para atingir a perfeição”.
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AUL A Nº 04 AULA SABEDORIA INICIÁTICA DAS IDADES - III A TRADIÇÃ O E A REVELAÇÃO REVELA ÇÃO
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importante no Terceiro Milênio, se não fosse o racismo acentuado e principalmente as experiências atômicas. H.P.Blavatsky foi mal compreendida e até perseguida, sentindo-se obrigada a sair da América e estabelecer-se em Adyar, na Índia. O Professor Henrique José de Souza também comprometido com a “Grande Obra” daqueles que o antecederam, guardiões guardiões da Sabedoria ou Ciência das Idades, fundou materialmente, no dia 10 de agosto de 1924, a Sociedade Dhâranâ (palavra sânscrita que signi fica “intensa e perfeita concentração da mente em um determinado objeto interno, com a completa abstração do mundo dos sentidos”, isto é, “o sumo controle do pensamento, da inteligência ou do Mental”), dando continuidade ao trabalho interrompido por Helena Petrovna Blavatsky, Blavatsky, no continente americano. Mais tarde, o Prof. Henrique José de Souza mudou a denominação da Sociedade Dhâranâ para Sociedade Teosó fica Brasileira, em homenagem à “Grande Mártir do Século XIX”, no dizer do cientista e polígrafo espanhol Doutor Mario Roso de Luna. A nova denominação dessa dessa Sociedade teve também o intuito de atrair para as nossas fileiras aqueles que estavam a fins com os conhecimentos da Ciência das Idades, a Teoso fia, outrora a Gupta-Vidyâ dos antigos indianos, e atualmente a Eubiose. Hoje sendo o Brasil, já de há muito anunciado pelas tradições antigas do Oriente, a pátria do Avatara cíclico, Supremo Instrutor do Mundo, tem a Sociedade Brasileira de Eubiose (antes Sociedade Teosófica Brasileira), como dever, a responsabilidade de difundir a Sabedoria Iniciática das Idades, para aqueles sedentos desse saber, e o mais importante, para os que estão determinados a vivenciá-la. Encerramos esta aula com um pensamento do Professor Henrique José de Souza: “Julga-se o homem não por aquilo que é, mas sim pelo que deixa de fazer para atingir a perfeição”.
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SABEDORIA INICIÁTICA DAS IDADES - III: A TRADIÇÃO E A REVELAÇÃO
A Sabedoria ou Ciência Iniciática das Idades apresenta dois aspectos a serem estudados, ou seja, ela se divide em duas grandes partes: a tradição e a revelação. A TRADIÇÃ O
Tradição, como a palavra indica, é tudo aquilo que já foi conhecido no passado. A revelação é o que está em relação ao futuro. Tudo evolui. Nós viemos de um passado e caminhamos para um futuro. De acordo com a tradição iniciática reconhece-se a existência de uma humanidade muito mais evoluída do que a atual, desde a mais remota história do nosso planeta, precedendo nossos ancestrais e o período a que se convencionou denominar Pré-História. Tal humanidade, se assim podemos dizer, atravessou várias eras, sem se destruir, por seguir fielmente as leis universais, por sua vez, justificadas para garantir a execução do plano evolucionário do Universo. Na Sabedoria Iniciática, vem ela conduzindo as criaturas humanas, desde tempos remotos, sem no entanto intervir no arbítrio de suas aspirações e decisões, uma vez que estão regidas pela lei de causa e efeito, que portanto, considera o grau de sua responsabilidade. Tais condutores e protetores, segundo a tradição, são conhecidos em língua sânscrita pelo nome de “Pitris”, Pais Espirituais, antecessores e criadores da humanidade propriamente dita, dentre os quais tem origem a enigmática hierarquia dos Rishis, os “reveladores” que precederam o período védico do Norte da Índia, esse estimado em pelo menos 25.000 anos. Eles presidem a formação e o desenvolvimento das raças - o florescer das civilizações através das quais evolui a mônada, seguindo o místico Itinerário de IO, JO ou ÍSIS e OSÍRIS, que atravessa os continentes nessa prodigiosa marcha que sempre vai em busca das plagas redentoras de uma NOVA CANAÃ - marcha onde transluz © Sociedade Brasileira de Eubiose ®
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de mil formas o símbolo do eterno peregrino, o idealista “Cavaleiro Andante” ou o imortal ÉDIPO da coleante estrada dos tempos; marcha encabeçada por um mentor inspirador ou dirigente espiritual de homens, da categoria de um MANU: homem representativo de uma hoste de pensadores, um protótipo, um Mestre en fim, que deixa um nome na alma de cada povo, povo, sendo para os hebreus, Noé e Moisés; para os astecas, Moiska; para os incas, Manco-Capac; para os gregos, Orfeu; Mercúrio para os latinos, o Netuno-Pennt Netuno-Penntannus, annus, o “Herói do Pentalfa” ou do pensamento; para os bardos irlandeses, Ema, o Grande; para os egípcios, Thot-Hermés; para os persas, Zoroastro; para os ário-semitas, Ram; para os nórdicos, Odim; para os maias, Quetzo-Cohuatl; Tamoindaré dos tupis etc. O serpentear da peregrinação dos povos, sulcando todo o planeta, guarda um sentido esotérico inelutável, em que pese o ceticismo do ocidental. Max Müller manifestou certa vez, sua incredulidade quanto ao que a firma essa tradição. O maior sanscritista da época, o Swami Dayanand Sarasvati, comentando o fato com a escritora Radha Sai, riu-se dizendo: “Se Max Müller fosse brâmane, poderia levá-lo a uma cripta ou gupta ou cupta próxima de OKHIEMATH, no Himalaia. Ali, o sábio europeu constataria que todas as riquezas culturais do Oriente, que até hoje cruzaram as negras águas do Kalapani - oceano limitam-se a uns poucos fragmentos de cópias desfeitas, relativos a algumas passagens dos nossos livros sagrados. sagrados. Existiu uma uma Revelação Primitiva, que ainda se conserva no presente. Longe de perder-se para o mundo, reaparecerá em dia oportuno. Todavia, os “Mlechchas” (europeus ou estrangeiros) terão de aguardar algum tempo mais”. Era a Religião-Ciência ou Solar, a primeira Sabedoria das Idades, religião da natureza e do espírito, a Gupta-Vidyâ ou Doutrina Arcaica; Arcaica; por outro nome, a Teoso fia, Doutrina dos Gnósticos Alexandrinos ou Neo-Platônicos dos séculos III e IV, conduzidos pelo filósofo, autodidata (do caminho “direto”), Ammonio Saccas, igualmente conhecida por Doutrina dos filaleteus ou dos Amantes da Verdade; TP1-015
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A Sabedoria ou Ciência Iniciática das Idades apresenta dois aspectos a serem estudados, ou seja, ela se divide em duas grandes partes: a tradição e a revelação. A TRADIÇÃ O
Tradição, como a palavra indica, é tudo aquilo que já foi conhecido no passado. A revelação é o que está em relação ao futuro. Tudo evolui. Nós viemos de um passado e caminhamos para um futuro. De acordo com a tradição iniciática reconhece-se a existência de uma humanidade muito mais evoluída do que a atual, desde a mais remota história do nosso planeta, precedendo nossos ancestrais e o período a que se convencionou denominar Pré-História. Tal humanidade, se assim podemos dizer, atravessou várias eras, sem se destruir, por seguir fielmente as leis universais, por sua vez, justificadas para garantir a execução do plano evolucionário do Universo. Na Sabedoria Iniciática, vem ela conduzindo as criaturas humanas, desde tempos remotos, sem no entanto intervir no arbítrio de suas aspirações e decisões, uma vez que estão regidas pela lei de causa e efeito, que portanto, considera o grau de sua responsabilidade. Tais condutores e protetores, segundo a tradição, são conhecidos em língua sânscrita pelo nome de “Pitris”, Pais Espirituais, antecessores e criadores da humanidade propriamente dita, dentre os quais tem origem a enigmática hierarquia dos Rishis, os “reveladores” que precederam o período védico do Norte da Índia, esse estimado em pelo menos 25.000 anos. Eles presidem a formação e o desenvolvimento das raças - o florescer das civilizações através das quais evolui a mônada, seguindo o místico Itinerário de IO, JO ou ÍSIS e OSÍRIS, que atravessa os continentes nessa prodigiosa marcha que sempre vai em busca das plagas redentoras de uma NOVA CANAÃ - marcha onde transluz 30
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de mil formas o símbolo do eterno peregrino, o idealista “Cavaleiro Andante” ou o imortal ÉDIPO da coleante estrada dos tempos; marcha encabeçada por um mentor inspirador ou dirigente espiritual de homens, da categoria de um MANU: homem representativo de uma hoste de pensadores, um protótipo, um Mestre en fim, que deixa um nome na alma de cada povo, povo, sendo para os hebreus, Noé e Moisés; para os astecas, Moiska; para os incas, Manco-Capac; para os gregos, Orfeu; Mercúrio para os latinos, o Netuno-Pennt Netuno-Penntannus, annus, o “Herói do Pentalfa” ou do pensamento; para os bardos irlandeses, Ema, o Grande; para os egípcios, Thot-Hermés; para os persas, Zoroastro; para os ário-semitas, Ram; para os nórdicos, Odim; para os maias, Quetzo-Cohuatl; Tamoindaré dos tupis etc. O serpentear da peregrinação dos povos, sulcando todo o planeta, guarda um sentido esotérico inelutável, em que pese o ceticismo do ocidental. Max Müller manifestou certa vez, sua incredulidade quanto ao que a firma essa tradição. O maior sanscritista da época, o Swami Dayanand Sarasvati, comentando o fato com a escritora Radha Sai, riu-se dizendo: “Se Max Müller fosse brâmane, poderia levá-lo a uma cripta ou gupta ou cupta próxima de OKHIEMATH, no Himalaia. Ali, o sábio europeu constataria que todas as riquezas culturais do Oriente, que até hoje cruzaram as negras águas do Kalapani - oceano limitam-se a uns poucos fragmentos de cópias desfeitas, relativos a algumas passagens dos nossos livros sagrados. sagrados. Existiu uma uma Revelação Primitiva, que ainda se conserva no presente. Longe de perder-se para o mundo, reaparecerá em dia oportuno. Todavia, os “Mlechchas” (europeus ou estrangeiros) terão de aguardar algum tempo mais”. Era a Religião-Ciência ou Solar, a primeira Sabedoria das Idades, religião da natureza e do espírito, a Gupta-Vidyâ ou Doutrina Arcaica; Arcaica; por outro nome, a Teoso fia, Doutrina dos Gnósticos Alexandrinos ou Neo-Platônicos dos séculos III e IV, conduzidos pelo filósofo, autodidata (do caminho “direto”), Ammonio Saccas, igualmente conhecida por Doutrina dos filaleteus ou dos Amantes da Verdade; TP1-015
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Doutrina dos “Ecléticos”, os que bebiam sua Sabedoria em todas as escolas da antiguidade; dos “harmonistas”, ou buscadores da unidade na multiplicidade e, en fim, dos “analogistas” ou Herméticos: os que aplicavam, sempre, a miraculosa chave da tábua esmeraldina de Hermes Trismegisto: “o que está em cima é, analogamente, como o que está em baixo, a fim de que se opere o mistério da harmonia ou de vários no uno” (Princípio da Correspondência). Sobre os mais longínquos e brumosos horizontes dos tempos onde se perdem as origens dos conhecimentos humanos, têm lançado luzes deslumbradoras as tradições dos Vedas, Purânas e Brâhmanas, e as múltiplas expedições cientí ficas simplesmente alcançam a epiderme e não as entranhas dessas es finges geográ ficas que são o Tibete (Telhado do Mundo), o Gobi e a Mongólia, afora a obra ciclópica da principesca e ainda mal compreendida autora da “Doutrina Secreta”, Helena Petrovna Blavatsky, a excelsa rebelde e mártir do século XIX, e o portentoso monumento lítero-cientí fico, a obra jina (de gênio, genial) ou iniciática do “Mago de Logrosan”, o eminente polígrafo espanhol Mario Roso de Luna (autor de “El libro que mata a la muerte o libro de los jinas”; “De Sevilla a Yucatan (viaje ocultista através de la Atlántida)”;”O Simbolismo das Religiões” etc.). Um golpe de vista atento sobre o quadro das religiões, filosofias, simbologias e filologia comparadas deixa-nos logo entrever a identidade da fonte, - a sabedoria troncal perdida - a unidade intrínseca de todos os conhecimentos humanos no seu in finito polimor fismo. Os majestosos Vedas, anteriores a todas as religiões do mundo, há milênios sustentam o apótema irrebatível: “a verdade é uma só, embora os homens lhe dêem nomes diferentes”. A primitiva religião-sabedoria, com o decorrer dos tempos e das civilizações, foi debilitando-se à proporção que adoecia a vertical das prístinas virtudes dos varões. Multifracionada, a religião-ciência ocultava-se mais e mais sob crescentes des figurações grosseiras e interpretações degradantes. O Avatumsara Suthra, uma das obras de maior relevo entre © Sociedade Brasileira de Eubiose ®
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as obras mestras da remota e sábia antiguidade oriental, ensina: “Tendo todas as criaturas conscientes, repudiado a verdade e abraçado o erro, foi criado o oculto conhecimento - o iniciático - que no Oriente chama-se Gupta-Vidyâ ou Alaya Vijñana” e no Ocidente, Gnosis ou Conhecimento. O estudo acérrimo da filologia e religiões comparadas já convenceu os orientalistas que inúmeros manuscritos sumiram, não deixando o mais leve rastro. Recolhidos ao invulnerável Sanctum Sanctorum - o “País dos Deuses” (Mundos Interiores), das Relíquias máximas dos tempos tempos vencidos, dos dos povos que se foram e das raças vindouras - esses documentos são as verdadeiras chaves das obras existentes na atualidade, mas de todo intraduzíveis, no seu real espírito, para os tratadistas europeus. Desafiando a voragem destruidora dos séculos e as ousadias ardilosas da curiosidade vã e egoísta, riquezas inauditas de sabedoria encontravam-se conservadas no âmago dos Himalaias, nas criptas das lamaserias tibetanas, detentoras dos mais raros anais de toda a perdida antiguidade, nas Fraternidades ocultas do deserto de Gobi, nos recantos iniciáticos da Mongólia, por toda a Ásia, enfim, e até mesmo pelas florestas, povoados e redondezas de grandes centros das Américas, onde ocultam-se as bibliotecas PROIBIDAS ou JINAS, protegidas pelas redes intransponíveis, hiperfísicas e hipnóticas da “Maya budhista”. “Não há poder de perspicácia ou engenho cientí fico humanos capazes de descobrir as entradas para esse mundo de realidades assombrosas de todos os sonhos da literatura secular erigidos em monumentos de glória na face da Terra, pois tais monumentos são meros re flexos morrentes e parcialíssimos das realidades dos mundos interiores, tais como Shangri-lá, defendidos por mil e um processos ocultos. Entre as muitas e gigantescas obras que ficaram na face do Globo, depois de profundamente veladas, ou seja, destituídas de suas chaves-mestras, pode-se apontar algumas, como as de LaoTsé (604 a.C.), o predecessor de Confúcio. Autor de 930 livros sobre ética e religião, atribui-se ainda a Lao-Tsé a criação de 70 tratados TP1-015
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Doutrina dos “Ecléticos”, os que bebiam sua Sabedoria em todas as escolas da antiguidade; dos “harmonistas”, ou buscadores da unidade na multiplicidade e, en fim, dos “analogistas” ou Herméticos: os que aplicavam, sempre, a miraculosa chave da tábua esmeraldina de Hermes Trismegisto: “o que está em cima é, analogamente, como o que está em baixo, a fim de que se opere o mistério da harmonia ou de vários no uno” (Princípio da Correspondência). Sobre os mais longínquos e brumosos horizontes dos tempos onde se perdem as origens dos conhecimentos humanos, têm lançado luzes deslumbradoras as tradições dos Vedas, Purânas e Brâhmanas, e as múltiplas expedições cientí ficas simplesmente alcançam a epiderme e não as entranhas dessas es finges geográ ficas que são o Tibete (Telhado do Mundo), o Gobi e a Mongólia, afora a obra ciclópica da principesca e ainda mal compreendida autora da “Doutrina Secreta”, Helena Petrovna Blavatsky, a excelsa rebelde e mártir do século XIX, e o portentoso monumento lítero-cientí fico, a obra jina (de gênio, genial) ou iniciática do “Mago de Logrosan”, o eminente polígrafo espanhol Mario Roso de Luna (autor de “El libro que mata a la muerte o libro de los jinas”; “De Sevilla a Yucatan (viaje ocultista através de la Atlántida)”;”O Simbolismo das Religiões” etc.). Um golpe de vista atento sobre o quadro das religiões, filosofias, simbologias e filologia comparadas deixa-nos logo entrever a identidade da fonte, - a sabedoria troncal perdida - a unidade intrínseca de todos os conhecimentos humanos no seu in finito polimor fismo. Os majestosos Vedas, anteriores a todas as religiões do mundo, há milênios sustentam o apótema irrebatível: “a verdade é uma só, embora os homens lhe dêem nomes diferentes”. A primitiva religião-sabedoria, com o decorrer dos tempos e das civilizações, foi debilitando-se à proporção que adoecia a vertical das prístinas virtudes dos varões. Multifracionada, a religião-ciência ocultava-se mais e mais sob crescentes des figurações grosseiras e interpretações degradantes. O Avatumsara Suthra, uma das obras de maior relevo entre 32
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as obras mestras da remota e sábia antiguidade oriental, ensina: “Tendo todas as criaturas conscientes, repudiado a verdade e abraçado o erro, foi criado o oculto conhecimento - o iniciático - que no Oriente chama-se Gupta-Vidyâ ou Alaya Vijñana” e no Ocidente, Gnosis ou Conhecimento. O estudo acérrimo da filologia e religiões comparadas já convenceu os orientalistas que inúmeros manuscritos sumiram, não deixando o mais leve rastro. Recolhidos ao invulnerável Sanctum Sanctorum - o “País dos Deuses” (Mundos Interiores), das Relíquias máximas dos tempos tempos vencidos, dos dos povos que se foram e das raças vindouras - esses documentos são as verdadeiras chaves das obras existentes na atualidade, mas de todo intraduzíveis, no seu real espírito, para os tratadistas europeus. Desafiando a voragem destruidora dos séculos e as ousadias ardilosas da curiosidade vã e egoísta, riquezas inauditas de sabedoria encontravam-se conservadas no âmago dos Himalaias, nas criptas das lamaserias tibetanas, detentoras dos mais raros anais de toda a perdida antiguidade, nas Fraternidades ocultas do deserto de Gobi, nos recantos iniciáticos da Mongólia, por toda a Ásia, enfim, e até mesmo pelas florestas, povoados e redondezas de grandes centros das Américas, onde ocultam-se as bibliotecas PROIBIDAS ou JINAS, protegidas pelas redes intransponíveis, hiperfísicas e hipnóticas da “Maya budhista”. “Não há poder de perspicácia ou engenho cientí fico humanos capazes de descobrir as entradas para esse mundo de realidades assombrosas de todos os sonhos da literatura secular erigidos em monumentos de glória na face da Terra, pois tais monumentos são meros re flexos morrentes e parcialíssimos das realidades dos mundos interiores, tais como Shangri-lá, defendidos por mil e um processos ocultos. Entre as muitas e gigantescas obras que ficaram na face do Globo, depois de profundamente veladas, ou seja, destituídas de suas chaves-mestras, pode-se apontar algumas, como as de LaoTsé (604 a.C.), o predecessor de Confúcio. Autor de 930 livros sobre ética e religião, atribui-se ainda a Lao-Tsé a criação de 70 tratados TP1-015
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de magia. Os pesquisadores europeus já confessaram que o texto do Tâo-the-King, o coração da doutrina laotseniana e a escritura sagrada do Tâo-Tsi, é um mundo impenetrável sem o Sésamo dos comentários exegéticos. Para traduzir a obra de Lao-T Lao-Tsé, sé, o erudito Estanislao Julien teve de recorrer a mais de sessenta comentaristas, o mais antigo dos quais procedia do ano 163 a.C. Os comentários, porém, que nossos sinólogos têm manuseado estão muito longe de ser os legítimos documentos ocultos, mas simples textos despistadores, intencionalmente preparados, preparados, como inocentes “jardins de infância”, para as mentes dos profanos,que segundo os jinas, os iniciados, os guardiões sempiternos da ciência integral, são todos aqueles que não conquistaram, pelos seus próprios esforços, os requisitos morais e intelectuais exigidos dos que ousam querer levantar uma ponta do véu de Ísis, ou o véu do mistério cósmico que enlaça os homens e os astros e todos os formidáveis segredos que palpitam sensíveis no grande seio máter: a Natureza. A mesma providencial censura remarcou os cinco King e os quatro Shu de Confúcio; as escrituras caldaicas, donde nasceu nossa Bíblia; os 1.028 1.028 Hinos ou “Mantrans” pelas combinações mágicas de sons, que envolvem segredos cabalísticos ou matemática transcendental, de efeitos fenomênicos surpreendentes surpreendentes nos planos visíveis - Hinos, dizíamos, do Rig-Veda, de chave também perdida; os 325 volumes do Kampir e do Tampir, escritos pelos budistas do Norte - o cânone sagrado dessas obras abrange 84.000 tratados, quase todos, isto é, os principais, também perdidos para os europeus; o misteriosíssimo livro de Dzyan, o livro cume, por excelência, outra obra que desa fia os maiores criptógrafos ocidentais da filosofia oculta; as importantes ruínas literárias do inescrutável Egito e também da Ásia Central como os volumes atribuídos a Thot Hermés, e os Purânas hindus; o livro caldeu dos números e até o Pentateuco; os documentos de incalculável valor que repousam nas entranhas das 23 cidades sepultadas do Tchertchen-Darya tibetano etc. Com estes fatos e muitos outros que vieram se impondo © Sociedade Brasileira de Eubiose ®
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esmagadoramente, desde 1820, à positivista ciência europeia, mantém-se de pé a irrefragável tradição arcaica, quanto à existência da ciência-religião, difundida por todo o mundo antigo e Pré-histórico como uma Revelação Primitiva dos augustos patriarcas da raça humana, os Rishis. A Ciência Sagrada, assim chamada por motivo da sua insuperável excelsitude e ilimitado domínio do mundo das causas, foi rigorosamente subtraída aos homens, não por fanático egoísmo, mas atendendo às razões da mais equilibrada sensatez, pois seu conhecimento completo faculta o manejo de tremendas forças cósmicas, e o mundo evidentemente ainda não está preparado para que se lhe con fie tamanhos segredos, espantosos poderes, tanto aplicáveis para o bem como para o mal, dependendo, apenas, da índole dos seus detentores e, portanto, arma perigosíssima que jamais será confiada a uma humanidade tão cruelmente antifraterna como a nossa, dominada por paixões só por si capazes de armar panoramas como o que defrontamos na trágica hora que passa... O “maravilhoso tesouro” perdido de outrora, a Ciência Secreta, a Sabedoria Divina, reaparece sempre que no mundo se patenteia um maior desenvolvimento intelectual a par de uma melhor e efetiva compreensão fraterna entre os homens - o verdadeiro culto do Espírito - refletido no cultivo real dos bons costumes, traduzindo na forma de iniludível amor, um respeito espontâneo às sábias leis da Natureza. Para que surjam os “tesouros” alegorizados no conto de Aladim- como já têm aparecido, de muitas e irrecusáveis formas - é necessário que se a firme a evolução humana, menos pelo espetáculo vertiginoso do progresso no raso campo das cousas materiais, e mais pelo aprimoramento inequívoco dos princípios notadamente espirituais. Felicíssima intuição alimentou a pena de Bailly Bailly,, quando escreveu que “a ciência do Ocidente limita-se a fragmentos dum oculto sistema de ciência asiática mais antiga que tudo e in finitamente mais perfeito”. O professor Max Müller, um dos orientalistas mais altamente conceituados, na esfera dos pontí fices da ciência ocidental, disse TP1-015
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SABEDORIA INICIÁTICA DAS IDADES - III: A TRADIÇÃO E A REVELAÇÃO
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de magia. Os pesquisadores europeus já confessaram que o texto do Tâo-the-King, o coração da doutrina laotseniana e a escritura sagrada do Tâo-Tsi, é um mundo impenetrável sem o Sésamo dos comentários exegéticos. Para traduzir a obra de Lao-T Lao-Tsé, sé, o erudito Estanislao Julien teve de recorrer a mais de sessenta comentaristas, o mais antigo dos quais procedia do ano 163 a.C. Os comentários, porém, que nossos sinólogos têm manuseado estão muito longe de ser os legítimos documentos ocultos, mas simples textos despistadores, intencionalmente preparados, preparados, como inocentes “jardins de infância”, para as mentes dos profanos,que segundo os jinas, os iniciados, os guardiões sempiternos da ciência integral, são todos aqueles que não conquistaram, pelos seus próprios esforços, os requisitos morais e intelectuais exigidos dos que ousam querer levantar uma ponta do véu de Ísis, ou o véu do mistério cósmico que enlaça os homens e os astros e todos os formidáveis segredos que palpitam sensíveis no grande seio máter: a Natureza. A mesma providencial censura remarcou os cinco King e os quatro Shu de Confúcio; as escrituras caldaicas, donde nasceu nossa Bíblia; os 1.028 1.028 Hinos ou “Mantrans” pelas combinações mágicas de sons, que envolvem segredos cabalísticos ou matemática transcendental, de efeitos fenomênicos surpreendentes surpreendentes nos planos visíveis - Hinos, dizíamos, do Rig-Veda, de chave também perdida; os 325 volumes do Kampir e do Tampir, escritos pelos budistas do Norte - o cânone sagrado dessas obras abrange 84.000 tratados, quase todos, isto é, os principais, também perdidos para os europeus; o misteriosíssimo livro de Dzyan, o livro cume, por excelência, outra obra que desa fia os maiores criptógrafos ocidentais da filosofia oculta; as importantes ruínas literárias do inescrutável Egito e também da Ásia Central como os volumes atribuídos a Thot Hermés, e os Purânas hindus; o livro caldeu dos números e até o Pentateuco; os documentos de incalculável valor que repousam nas entranhas das 23 cidades sepultadas do Tchertchen-Darya tibetano etc. Com estes fatos e muitos outros que vieram se impondo 34
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esmagadoramente, desde 1820, à positivista ciência europeia, mantém-se de pé a irrefragável tradição arcaica, quanto à existência da ciência-religião, difundida por todo o mundo antigo e Pré-histórico como uma Revelação Primitiva dos augustos patriarcas da raça humana, os Rishis. A Ciência Sagrada, assim chamada por motivo da sua insuperável excelsitude e ilimitado domínio do mundo das causas, foi rigorosamente subtraída aos homens, não por fanático egoísmo, mas atendendo às razões da mais equilibrada sensatez, pois seu conhecimento completo faculta o manejo de tremendas forças cósmicas, e o mundo evidentemente ainda não está preparado para que se lhe con fie tamanhos segredos, espantosos poderes, tanto aplicáveis para o bem como para o mal, dependendo, apenas, da índole dos seus detentores e, portanto, arma perigosíssima que jamais será confiada a uma humanidade tão cruelmente antifraterna como a nossa, dominada por paixões só por si capazes de armar panoramas como o que defrontamos na trágica hora que passa... O “maravilhoso tesouro” perdido de outrora, a Ciência Secreta, a Sabedoria Divina, reaparece sempre que no mundo se patenteia um maior desenvolvimento intelectual a par de uma melhor e efetiva compreensão fraterna entre os homens - o verdadeiro culto do Espírito - refletido no cultivo real dos bons costumes, traduzindo na forma de iniludível amor, um respeito espontâneo às sábias leis da Natureza. Para que surjam os “tesouros” alegorizados no conto de Aladim- como já têm aparecido, de muitas e irrecusáveis formas - é necessário que se a firme a evolução humana, menos pelo espetáculo vertiginoso do progresso no raso campo das cousas materiais, e mais pelo aprimoramento inequívoco dos princípios notadamente espirituais. Felicíssima intuição alimentou a pena de Bailly Bailly,, quando escreveu que “a ciência do Ocidente limita-se a fragmentos dum oculto sistema de ciência asiática mais antiga que tudo e in finitamente mais perfeito”. O professor Max Müller, um dos orientalistas mais altamente conceituados, na esfera dos pontí fices da ciência ocidental, disse TP1-015
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que até 1820 os livros dos Brâmanes Magos e Budhistas” eram desconhecidos; duvidava-se até da sua própria existência e não havia na Europa um só erudito capaz de traduzir uma única linha dos Vedas, do Zend-Avesta ou do Tripitaka, e agora está demonstrado que os Vedas Vedas pertencem à remotíssima remotíssim a antiguidade, representando represent ando a conservação, daquelas obras uma verdadeira maravilha. Asseverou, ainda, que a descoberta das antigas escrituras e Bíblias dos ários e sua tradução em línguas européias signi fica uma conquista tão gloriosa como a da escritura cuneiforme babilônica e a hieroglí fica egípcia. Acrescentou que aquela descoberta oferece um soberbo conjunto de ciências, as mais complexas e avançadas, donde se derivam as nossas Astrologia, Linguística e Mitologia comparadas. Graças a tais conhecimentos, foi possível começar-se a estudar os longos períodos das mais recuada Pré-História. Einstein, sem dúvida uma cabeça que sobressaiu entre os luminares do primeiro plano da ciência hodierna, estudou, como é sabido, “Astrologia Cabalística” e, nos seus lazeres, cultivou a música, precisamente por um instrumento iniciático que é o violino... e é natural que estas evidências nos reportem à famosa sentença estampada no templo dél fico, advertindo que ali não entraria quem ignorasse matemática e música. Ademais, o descobridor da “Lei da Relatividade” a firmou que “o sistema filosófico-religioso Budhista é o único que oferece solução a todos os problemas da vida e da morte”. Cabe aqui um trecho do Prof. Henrique José de Souza, de sua “Mensagem de Dhâranâ ao Povo Brasileiro”: “ Se o Budismo fosse de fato uma religião, em toda plenitude do vocábulo, a Sociedade Dhâranâ não hesitaria em per filhá-la, atendendo à pureza dos seus ensinos, à elevação das suas exigências e à fraternidade dos seus costumes (...)”. Basta-nos considerar que homens como os supramencionad supramencionados, os, não gracejavam, por certo, com a responsabilidade das suas palavras, em face da signi ficação dos seus nomes no conceito universal. 36
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AUL A Nº 05 AULA PRÁTICA DA IOGA DO GLOBO AZUL
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que até 1820 os livros dos Brâmanes Magos e Budhistas” eram desconhecidos; duvidava-se até da sua própria existência e não havia na Europa um só erudito capaz de traduzir uma única linha dos Vedas, do Zend-Avesta ou do Tripitaka, e agora está demonstrado que os Vedas Vedas pertencem à remotíssima remotíssim a antiguidade, representando represent ando a conservação, daquelas obras uma verdadeira maravilha. Asseverou, ainda, que a descoberta das antigas escrituras e Bíblias dos ários e sua tradução em línguas européias signi fica uma conquista tão gloriosa como a da escritura cuneiforme babilônica e a hieroglí fica egípcia. Acrescentou que aquela descoberta oferece um soberbo conjunto de ciências, as mais complexas e avançadas, donde se derivam as nossas Astrologia, Linguística e Mitologia comparadas. Graças a tais conhecimentos, foi possível começar-se a estudar os longos períodos das mais recuada Pré-História. Einstein, sem dúvida uma cabeça que sobressaiu entre os luminares do primeiro plano da ciência hodierna, estudou, como é sabido, “Astrologia Cabalística” e, nos seus lazeres, cultivou a música, precisamente por um instrumento iniciático que é o violino... e é natural que estas evidências nos reportem à famosa sentença estampada no templo dél fico, advertindo que ali não entraria quem ignorasse matemática e música. Ademais, o descobridor da “Lei da Relatividade” a firmou que “o sistema filosófico-religioso Budhista é o único que oferece solução a todos os problemas da vida e da morte”. Cabe aqui um trecho do Prof. Henrique José de Souza, de sua “Mensagem de Dhâranâ ao Povo Brasileiro”: “ Se o Budismo fosse de fato uma religião, em toda plenitude do vocábulo, a Sociedade Dhâranâ não hesitaria em per filhá-la, atendendo à pureza dos seus ensinos, à elevação das suas exigências e à fraternidade dos seus costumes (...)”. Basta-nos considerar que homens como os supramencionad supramencionados, os, não gracejavam, por certo, com a responsabilidade das suas palavras, em face da signi ficação dos seus nomes no conceito universal. 36
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PRÁTICA DA IOGA DO GLOBO AZUL
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A mentalização do globo azul com as iniciais PAX em disposição triangular na cor dourada, é prática destinada à formação e manutenção de um egrégora relacionado ao trabalho desses excelsos membros de centros iniciáticos ligados à Grande Fraternidade Branca, trabalhando em prol da evolução do planeta e da humanidade que nele habita. A esse prodigioso trabalho chamaremos de Obra, cujo início vem de remotas eras. A mentalização do globo azul é um trabalho elevado de superior repercussão no mundo objetivo. Atribui-se a Pitágoras a concepção de que na natureza tudo toma forma se geometrizando. PAX ou Pithis, Alef, Xadu, em linguagem iniciática, é a expressão do poder tríplice da Divindade manifestada com seus atributos em planos diferentes para a criação do Universo, daí o registro de Tríades Espirituais nas escrituras sagradas dos vários povos da Terra. 38
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O PAX citado acima não tem somente o signi ficado que lhe corresponde na acepção ocidental, podendo assim ser confundido em seu sentido restrito que é o da paz (pacis, no latim). Esta semelhança do termo é apenas aparente, pois se trata aqui de um vocábulo sânscrito, Pax, que signi fica comunhão de pensamento, forças reunidas e conjugadas para um ideal a realizar. Um completo significado desta comunhão de ideais vibra naquele vocábulo. Essa comunhão de ideais caracteriza todos os chamados adeptos da Boa Lei, membros e colaboradores da Grande Fraternidade Branca. Foi sabendo da existência desses benfeitores , de idealistas e livres pensadores servindo anonimamente a nossa pátria, é que o Fundador da SBE em sua “Mensagem de Dhâranâ ao Povo Brasileiro”, em 1925,conclamou nossos cidadãos, à noite, a dedicarem seus pensamentos “durante uns cinco minutos na Paz deste Planeta”. Isto porque, a firma o autor na mensagem que é o “PENSAMENTO HUMANO a maior força oculta armazenada num potencial elevadíssimo na mente de cada um. Posta a vibrar sob a atuação da vontade e pela in fluência da FÉ, aquela força produz maravilhas extraterrenas e imprevistas pelas ciências naturais, razão pela qual o mundo ignorante ou ou supersticioso denomina-as denomina-as milagres.” Todo o ser humano representa uma capacidade criadora dentro da sua natural hierarquia. O Fundador da SBE, Professor Henrique José de Souza, orientando-nos mentalizar mentalizar o globo azul azul estava incentivando incentivando a gerar alguma coisa pelo poder de um mental superior, superior, abstrato. Assim, o globo azul é como que uma fonte geradora de matéria mental mais sutil nutrindo um embrião representado no PAX, com a seguinte correspondência: · a letra P é a cabeça e a coluna vertebral, ou seja, o sistema cérebro- espinhal; · o A , como sendo o tronco; · o X, como que expressando os membros superiores e inferiores. Simbolicamente, temos a imagem de um Ser em formação. Lançando mão da chave histórica da Sabedoria Iniciática, podemos TP1-015
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PRÁTICA DA IOGA DO GLOBO AZUL
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A mentalização do globo azul com as iniciais PAX em disposição triangular na cor dourada, é prática destinada à formação e manutenção de um egrégora relacionado ao trabalho desses excelsos membros de centros iniciáticos ligados à Grande Fraternidade Branca, trabalhando em prol da evolução do planeta e da humanidade que nele habita. A esse prodigioso trabalho chamaremos de Obra, cujo início vem de remotas eras. A mentalização do globo azul é um trabalho elevado de superior repercussão no mundo objetivo. Atribui-se a Pitágoras a concepção de que na natureza tudo toma forma se geometrizando. PAX ou Pithis, Alef, Xadu, em linguagem iniciática, é a expressão do poder tríplice da Divindade manifestada com seus atributos em planos diferentes para a criação do Universo, daí o registro de Tríades Espirituais nas escrituras sagradas dos vários povos da Terra. 38
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O PAX citado acima não tem somente o signi ficado que lhe corresponde na acepção ocidental, podendo assim ser confundido em seu sentido restrito que é o da paz (pacis, no latim). Esta semelhança do termo é apenas aparente, pois se trata aqui de um vocábulo sânscrito, Pax, que signi fica comunhão de pensamento, forças reunidas e conjugadas para um ideal a realizar. Um completo significado desta comunhão de ideais vibra naquele vocábulo. Essa comunhão de ideais caracteriza todos os chamados adeptos da Boa Lei, membros e colaboradores da Grande Fraternidade Branca. Foi sabendo da existência desses benfeitores , de idealistas e livres pensadores servindo anonimamente a nossa pátria, é que o Fundador da SBE em sua “Mensagem de Dhâranâ ao Povo Brasileiro”, em 1925,conclamou nossos cidadãos, à noite, a dedicarem seus pensamentos “durante uns cinco minutos na Paz deste Planeta”. Isto porque, a firma o autor na mensagem que é o “PENSAMENTO HUMANO a maior força oculta armazenada num potencial elevadíssimo na mente de cada um. Posta a vibrar sob a atuação da vontade e pela in fluência da FÉ, aquela força produz maravilhas extraterrenas e imprevistas pelas ciências naturais, razão pela qual o mundo ignorante ou ou supersticioso denomina-as denomina-as milagres.” Todo o ser humano representa uma capacidade criadora dentro da sua natural hierarquia. O Fundador da SBE, Professor Henrique José de Souza, orientando-nos mentalizar mentalizar o globo azul azul estava incentivando incentivando a gerar alguma coisa pelo poder de um mental superior, superior, abstrato. Assim, o globo azul é como que uma fonte geradora de matéria mental mais sutil nutrindo um embrião representado no PAX, com a seguinte correspondência: · a letra P é a cabeça e a coluna vertebral, ou seja, o sistema cérebro- espinhal; · o A , como sendo o tronco; · o X, como que expressando os membros superiores e inferiores. Simbolicamente, temos a imagem de um Ser em formação. Lançando mão da chave histórica da Sabedoria Iniciática, podemos © Sociedade Brasileira de Eubiose ®
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dizer que o simbolismo fala de futuras etapas civilizatórias, em formação, conhecidas em linguagem esotérica pelos nomes de raças Bimânica e Atabimânica, sendo considerado aqui que o signi ficado de raça tem o sentido de um estado de consciência a ser alcançado na evolução da mônada. Com a mentalização do globo azul, com a palavra PAX em seu interior, na natural evolução que se vai realizando essa prática e correlacionando-a com os ensinamentos eubióticos, aos poucos vai-se participando coletivamente da criação de um egrégora poderoso poderoso a bem da evolução humana. A mentalização, pois, dos atributos constantes do globo azul com a palavra PAX, feita com perfeição, auxilia a condução da inteligência do praticante aos planos superiores da mente, no real sentido da espiritualidade, conectando-o ao plano vibratório da Grande Fraternidade Branca, correspondido em forças superiores para sua própria proteção como também para a de seus convivas e do ambiente onde habita. Em estado de maior quietude possível, o praticante em atitude mental favorável e após atingir um estado de respiração calma, profunda e silenciosa, procura mentalizar um globo de cor azul vivo e brilhante (índigo) tendo gravado no centro, em disposição triangular, as letras P PAX AX , em amarelo cor de ouro, também brilhante. Nesse triângulo equilátero a letra P é o vértice superior. Essa Ioga poderá ser praticada quantas vezes o interessado quiser, bem como pelo tempo que suportar, porém o recomendável é praticá-la três vezes ao dia, nos seguintes horários: 06,12 e às 18 horas (e no horário de verão: 07,13 e às 19 horas) horas) ou, ainda, em qualquer horário que estiver entre 06 e 22 horas, durante um a três minutos. Como se recomenda a qualquer prática eubiótica, essa mentalização deve ser realizada em ambiente higiênico, evitando-se, portanto, realizá-la em banheiro ou outro local insalubre.
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Av. Getúlio Vargas, 481 - São Lourenço - MG - CEP 37470-000 Fundadores: Henrique José de Souza e Helena Jefferson de Souza Presidente: Hélio Jefferson de Souza 1º Vice-Presidente: Jefferson Henrique de Souza 2º Vice-Presidente: Selene Jefferson de Souza CONSELHO DE ESTUDOS E PUBLICAÇÕES R. Prefeito Gastão Braga, 175 - V. Monte Verde São Lourenço - MG - CEP 37470-000
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dizer que o simbolismo fala de futuras etapas civilizatórias, em formação, conhecidas em linguagem esotérica pelos nomes de raças Bimânica e Atabimânica, sendo considerado aqui que o signi ficado de raça tem o sentido de um estado de consciência a ser alcançado na evolução da mônada. Com a mentalização do globo azul, com a palavra PAX em seu interior, na natural evolução que se vai realizando essa prática e correlacionando-a com os ensinamentos eubióticos, aos poucos vai-se participando coletivamente da criação de um egrégora poderoso poderoso a bem da evolução humana. A mentalização, pois, dos atributos constantes do globo azul com a palavra PAX, feita com perfeição, auxilia a condução da inteligência do praticante aos planos superiores da mente, no real sentido da espiritualidade, conectando-o ao plano vibratório da Grande Fraternidade Branca, correspondido em forças superiores para sua própria proteção como também para a de seus convivas e do ambiente onde habita. Em estado de maior quietude possível, o praticante em atitude mental favorável e após atingir um estado de respiração calma, profunda e silenciosa, procura mentalizar um globo de cor azul vivo e brilhante (índigo) tendo gravado no centro, em disposição triangular, as letras P PAX AX , em amarelo cor de ouro, também brilhante. Nesse triângulo equilátero a letra P é o vértice superior. Essa Ioga poderá ser praticada quantas vezes o interessado quiser, bem como pelo tempo que suportar, porém o recomendável é praticá-la três vezes ao dia, nos seguintes horários: 06,12 e às 18 horas (e no horário de verão: 07,13 e às 19 horas) horas) ou, ainda, em qualquer horário que estiver entre 06 e 22 horas, durante um a três minutos. Como se recomenda a qualquer prática eubiótica, essa mentalização deve ser realizada em ambiente higiênico, evitando-se, portanto, realizá-la em banheiro ou outro local insalubre.
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Imagem de uma das faces do Obelisco, existente em frente ao Templo da Eubiose, na cidade de São Lourenço, Estado de Minas Gerais, Brasil.
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