Omolokô, Umbanda ou Candomblé? - Introdução Ao final de algumas semanas de pesquisa, abordo um tema de grande importn!ia para a religião afrodes!endente e seus dogmas" Certo de estarem tra#endo informaç$es %teis a &o!', !aro leitor, algumas definiç$es !laras sobre as diferenças entre Umbanda e Omolokô" Umbanda Omolokô (em o ob)eti&o de afirmação que a Omolokô se)a a mel*or ou a pior" +m min*a !on!epção a Omolokô é a mais original, no sentido de manifestaç$es, é a que mais se pr.ima daquilo que as entidades que po&oam os !ultos afro-brasileiros ou afro-amer/ndios representam" 0o Omolokô as entidades não pre!isam se utili#ar dos !omportamentos doutrinados, em que tudo é padrão" As entidades podem se manifestar li&remente e isso é muito dese)1&el" Os 2abalori.1s e 31lori.1s não determinam !omo as entidades de&em se manifestar, apenas determinam !omo de&e ser o !omportamento éti!o do médium, !olaborando !om seu !res!imento espiritual, atraindo para si entidades de 4u#" 5e !imo importn!ia sabermos as reais definiç$es da !ultura negra e amer/ndia em nosso pa/s, esta pesquisa ir1 definir o ritual religioso de 0ação Omolokô" (uas &ariaç$es em sua pr1ti!a, mestiçagem pro&inda na épo!a da es!ra&idão, notando sua originalidade" +m pequenos espaços, os negros em suas !renças !ultua&am seus 5euses afri!anos, adornados aos santos !atli!os, dando ini!io ao sin!retismo religioso a Umbanda" A importn!ia do entendimento desses rituais que estão ligados 6 *istria do negro e do /ndio a nossa !ultura religiosa em nosso pa/s" +studiosos afirmam que o Omolokô a partir do sé!ulo 7I7 !ontribuiu para o nas!imento da Umbanda, antes de sua ofi!iali#ação em 89:;" Onde eram !omuns as pr1ti!as religiosas nos morros do
aria onse!a da Costa, 3alori.1 3alori.1 de Omolokô quer di#er@ Omo que signifi!a il*o 4oko referindo-se a 1r&ore Iroko e tem o sentido de algo !omo il*os da ameleira 2ran!a" A segunda &ersão, por Bat1 Bi Bi Inkise Ban!redo, em seu li&ro Culto Omolokô - Os il*os de Berreiro - Omolokô é uma pala&ra de origem do dialeto oruba, que signifi!a@ Omo D fil*o e Oko D fa#endaE #ona rural" 4ugares de dif/!il a!esso onde eram reali#ados os !ultos, e&itando as repress$es e.istentes na épo!a" For estes fatos se originou os nomes mais !on*e!idos para denominar as !asas onde se reali#am os !ultos, de Umbanda, Omolokô e o Candomblé" Os Berreiros,
Ban!redo da (il&a Finto Ban!redo da (il&a Finto nas!eu no dia 8: de agosto de 89:H, em Cantagalo, estado do iranda Finto, e seus a&s maternos eram >anoel 4ui# de >iranda e Jenriqueta >iranda" (eu a&ô fundou os primeiros blo!os !arna&ales!os da lo!alidade, o A&ança, o Cordão >/sti!o e Breme Berra, uma !ombinação de Cabo!los !om rituais afri!anos, no qual uma tia, Olga da >ata sa/a fantasiada !omo atamba" A ederação Umbandista de Cultos Afro-2rasileiros, fundada por Bran!edo em 89K:, !om o intuito de !ombater as grandes perseguiç$es que a Umbanda sofria em di&ersos +stados brasileiros" undou ederaç$es nos +stados de >inas erais, inas eraisE Freto Lel*o, em In*oa/ba M*omenageando a grande alori.1 >ãe (en*oraNE 7angô em Fernambu!oE Lo!' sabe o que é Umbanda? Mara!anã, na Administração do 5r" Carlos 4a!erdaNE esta da usão do +stado do uni!ipal de Itagua/, re!ebeu o B/tulo de Cidadão Cario!a, pelos ser&iços prestados em fa&or dos po&os umbandistas" +s!re&eu pou!o mais de trinta obras liter1rias, enfati#ando a Umbanda, entre elas@ 0egro e 2ran!o na Cultura irongas de Umbanda, 5outrina e ironga, Cabala Umbandista e outras obras" 0a !asa de santo de sua tia Olga da >ata" 7angô manifestou-se e disse@ Lo!' de&e fundar uma so!iedade para proteger os umbandistas, !omo &o!' fe# para os sambistas, pois eu irei a)uda-lo nessa tarefa" +ste fato se deu 6 A&enida 0ilo Feçan*a, "8KP D 5uque de Ca.ias D anuel da 4u#" Aps esse fato, Ban!redo fundou a Confederação Umbandista do 2rasil, usando parte do pagamento re!ebido pelo direito autoral do samba eneral da 2anda, gra&ado por 2le!kaute, também a)udou a fundar em outros estados, outras federaç$es umbandistas, !om o intuito de defender os direitos dos !ultos afro-brasileiros" (egundo Ban!redo, a primeira so!iedade umbandista !riada para defender os direitos dos umbandistas no
dos rituais sagrados aos Ori.1s, 6 introdução de no&os Ori.1s aos !ultos, no &o!abul1rio e na !ulin1ria" Os afri!anos orubas foram um dos %ltimos grupos es!ra&i#ados tra#idos para o 2rasil" A!redita-se por este fato, que sua !ultura religiosa predominou-se sobre as demais, influen!iando as !ulturas menores )1 e.istentes, no 2rasil" A Benda +sp/rita de Umbanda =ura!i1ra fun!iona na Il*a de (anta Catarina, *o)e também !on*e!ida !omo Il*a da >agia em lorianpolis e, é pro&eniente da Benda +sp/rita de Umbanda (ão (ebastião que fi!a&a no !ontinente, no 2airro de Coqueiros, em lorianpolis" +ste terreiro foi um dos primeiros a ser estruturado em *ierarquia sa!erdotal em lorianpolis" A 3alori.1 da Casa !*ama&a-se =ura!ema , o dia 8: de agosto foi institu!ionali#ado o dia !onsagrado a 0ação Omolokô" +ste ato solene est1 registrado em Ata elaborada em reunião reali#ada na sede da raternidade para +studos e Fr1ti!as >edi%ni!as, presidida pelo 5r" Qam uimarães, Okala de 7angô e fil*o de santo de Bat1 Bi Inkise Ban!redo" A bandeira que representa a 0ação Omolokô est1 em e.posição na Benda +sp/rita Br's éierN D ata e Bia Olga da >ata" +m seu li&ro de registro, estão registrados em torno de P"K:: fil*os de santos ini!iados por ele" O (ignifi!ado do Bermo Omolokô Fesquisas re!entes re&elam que a origem do nome Omolokô pode estar ligada ao po&o 4oko, go&ernado pelo anes" (ua !idade !*ama&a-se 4oko)a e lo!ali#a&a-se a margem do itombo, afluente do rio 2'nue, que por sua &e# é afluente do grande rio 0iger" 4oko)a fi!a&a pr.ima do reino 3oruba" O po&o 4oko também era !on*e!ido pelos nomes de 4agos, 4ndogo e (osso" O nome 4oko foi primeiramente registrado em 8V:V" J1 registro de desses po&os !om o nome de 4oguro" Os 4okôs &i&eram até 898T ao oriente dos Bemnis de (!ar!ies" 5e a!ordo !om pesquisas reali#adas, a tribo 4oko esta&a di&ida em tribos menores ao longo dos itombo, 2'nue e 0/ger e, no litoral de (erra 4eoa" +m 8VVH, o fil*o do ane e, que os po&os dessa tribo &indos es!ra&i#ados para o 2rasil formaram o que *o)e !on*e!emos !omo 0ação Omolokô" Os po&os, >ane, tin*am por !ostume usar fle!*as en&enenadas e ar!os !urtos,
espadas !urtas e largas, a#agaias, dardos e fa!as" Usa&am uma bolsa, onde guarda&am um ant/doto para !ombater o &eneno de suas prprias fle!*as em !aso de a!idente" A&isa&am os seus inimigos o dia em que iria ata!1-los atra&és de pal*as - tantas pal*as, tantos dias para o ataque" Bra#iam no braço e nas pernas manil*as de ouro e prata" Bambém eram amigos dos bran!os que in&adiram a Rfri!a 0egra" Adora&am assentamentos de deuses e /dolos de madeira em figura de *omem e animais" Guando não &en!iam as batal*as, seus /dolos eram açoitados e quando eram &en!iam, eles ofere!iam !omidas e bebidas aos 5euses" C*ama&am as mul*eres de !abondos e tin*am !omo mar!a a aus'n!ia dos dois dentes da frente" Guais as diferenças entre Omolokô, Umbanda e Candomblé? +ntende-se que a partir do in/!io do Omolokô no 2rasil, suas origens foram !riando ra/#es para as demais, a Umbanda e o Candomblé" A Umbanda porque !ultua em seus rituais, Cabo!los e Fretos Lel*os" O Candomblé porque !ultua os Ori.1s afri!anos !om suas !antigas em oruba ou angola" For terem sido fortemente influen!iado pelas duas !ulturas" Fer!ebe-se que, o ritual Omol!ô não poderia ser en!ai.ado no grupo dos Candomblés !*amados tradi!ionais, aqueles que !ultuam somente Ori.1s afri!anos, pelo moti&o de que no Omolokô são !ultuados os Cabo!los e Fretos Lel*os" +n!ai.am-se no Candomblé não tradi!ional, os que !ultuam Ori.1s afri!anos e Cabo!los, os !andomblés de !abo!lo" W not1&el, a 0ação Omolokô se en!ai.a na Umbanda, uma &e# que se !ultuam Cabo!los e Fretos Lel*os, por *a&er um forte sin!retismo !atli!o e, quando se refere a um grande grupo religioso, a
!ostumes tra#idos pelos negros es!ra&os, prin!ipalmente nos terreiros de Candomblé" Ati&idades geralmente reali#adas em !ultos restritos en&ol&endo apenas o ini!iado e membros !om !argos *ier1rqui!os no terreiro" 5entre os animais utili#ados nas !*amadas oferendas ou obrigaç$es de santo, são utili#adas a&es e animais quadr%pedes no ritual para ini!iação sa!erdotal ou em o!asi$es espe!iais" A importn!ia e ne!essidade desses rituais estão na !rença de *a&er uma tro!a de energias entre o ini!iado e os seres da nature#a" (a!rifi!a-se um animal para que atra&és do plasma sangu/neo +)', possa o Ori.1 tomar forma e passar a !oabitar no !orpo f/si!o e espiritual do futuro fil*o de santo" Fr1ti!as pelos an!estrais afri!anos e nos dias atuais se fa#em no 2rasil, pois essa é a nossa forma mais pr.ima de manter &i&a a força maior e de grande ligação an!estral, Ori.1 5i&ini#ado em pensamento e forma" 0esse momento que o Ori.1 do ini!iado nas!e e in&o!ado se apresenta, possibilitando uma maior interação entre o ini!iado e o Ori.1 dono de sua !abeça MOri D Cabeça D 71 D uardiãoN" In%meras bibliografias questionam a forma primiti&a no sa!rif/!io de animais de obrigaç$es e oferendas, pr1ti!as pelos negros &indos do !ontinente afri!ano" >as, fosse essa a linguagem usada por aqueles que em um passado *istri!o, !ondenaram essas pr1ti!as afro religioso, afirmando primiti&ismo que não !abia a no&a fase do pa/s em formação e !om forte predom/nio da !ultura bran!a europeia" Listo de um ngulo que não se)a o afri!ano, essas obrigaç$es pare!em ser retrgradas, tendo em &ista a atual moderni#ação !om a qual !on&i&emos" Forém, per!ebe-se !erta !on&i!ção quanto ao sa!rif/!io de animais, !ortar para o Ori.1" +tapas +&oluti&as de um Ini!iado na 0ação Omolokô 0a 0ação Omolokô, a primeira obrigação é o eb" O que é eb? W uma obrigação de limpe#a material e espiritual" Obrigação simbli!a, onde mar!a a passagem dele da &ida mundana para ingressar na &ida espiritual, onde ser1 ini!iado para ser um futuro sa!erdote de !ulto afro-brasileiro" Aps o ini!iado passar pelo pro!esso de eb, o mesmo passar1 a ter o nome de Abiã Maquele que foi ini!iadoN" Aps este ato o ini!iado fi!ar1 re!ol*ido na !amarin*a por um per/odo de H *oras, repousando sua mente e !orpo, para ter um !ontato mais pr.imo !om o seu Ori.1" Aps as primeiras H *oras, &em a Confirmação de 2atismo, segunda obrigação na ini!iali#ação" 0esta obrigação o ini!iado es!ol*e um padrin*o e uma madrin*a que representarão seus padrin*os de batismo" 0a 0ação Omolokô a!redita-se que o 2atismo de&e-se ser reali#ado uma %ni!a &e# na &ida, mas pode-se reali#ar a !onfirmação na religião, por este moti&o a Confirmação de 2atismo" 0esta obrigação o ini!iado re!ebe a sua primeira guia Mbran!o-leitoso de O.al1N" (em a ne!essidade de fi!ar re!ol*ido na !amarin*a, apenas resguardando sua !abeça Mor/N, ao sol e o sereno durante H *oras" A ter!eira obrigação é a Catutlação" 0esta obrigação o ini!iado, é re!ol*ido 6 !amarin*a durante H *oras" Catulação signifi!a Abrimento de Coroa" (ua finalidade é dar passagem a mediunidade do ini!iado" Born1-lo mais re!epti&o as &ibraç$es dos Ori.1s" 0a !atulação é indispens1&el o sa!udimento, Meb de limpe#aN, que é reali#ado antes do ini!iado ser re!ol*ido 6 !amarin*a e, feito atra&és de )ogo de b%#ios para identifi!ar o Ori.1 dono de sua !abeça Mor/N"
A quarta obrigação é o Cru#amento" O Cru#amento tem a finalidade de fe!*ar o !orpo do ini!iado !ontra energias negati&as Mtodas poss/&eisN" Ini!ia !om um sa!udimento MebN e um ban*o de er&as, de prefer'n!ia er&a do respe!ti&o Ori.1 do ini!iado, desde que ten*a a !erte#a se o mesmo é realmente o dono de sua !abeça MoriN, do ini!iado" 0esta obrigação o ini!iado ser1 re!ol*ido por H *oras 6 !amarin*a" + em sua sa/da, re!eber1 a sua segunda guia, a guia de seu Ori.1" A quinta obrigação é o Obor/" Com a finalidade de reforçar as energias do ini!iado e reali#ar o assentamento em apot/ do primeiro Ori.1 e o re!ebimento de sua segunda guia" A guia de seu primeiro ori.1, o dono de sua !abeça Mor/N" O obor/ di&ide-se em tr's tipos@ obor/ frio, feito !om 1gua e !omidas dos ori.1sE obor/ de dois pés D feito !om a&esE obor/ de quatro pés D feito !om animal quadr%pede" +sses obor/s serão apli!ados pelo sa!erdote !onforme a ne!essidade e !ondiç$es gerais do ini!iado" 0esta obrigação, o ini!iado ser1 re!ol*ido por H *oras, mas ter1 um resguardo e a ser !umprindo em sua !asa@ 8N dormir na esteira, usando roupas bran!asE N não tomando sereno e sol desne!essariamente, por um per/odo de quin#e dias" Aps essa obrigação, o ini!iado passa a ser !*amado de iaô, Maquele que foi entregue ao Ori.1N e também dar1 uma pequena festa em *omenagem ao seu Ori.1 e a sua as!ensão dentro do ritual" A se.ta obrigação é !*amada de (ete 4in*as" +sta obrigação é feita !om um eb e !on!lu/da !om o assentamento do segundo Ori.1 do iaô" + !om a entrega da ter!eira guia" A guia do seu segundo Ori.1, o Ori.1 de )unt e, re!eber1 a guia de (ete 4in*as, que é o !olar representati&o a sua posição dentro do ritual por sua !onfe!ção espe!/fi!a e a forma que ela é usada" 0a obrigação de (ete 4in*as o iaô fi!ar1 re!ol*ido na !amarin*a durante tr's dias e !umprir1 o resguardo de P: dias dormindo na esteira, usando bran!o, não tomando sereno e sol desne!ess1rio" 0esta fase o iaô re!eber1 o t/tulo 2abakeker' ou 31keker' e passar1 a ser !*amado pelo (unan referente aos seu primeiro Ori.1" 0esse est1gio o 2ab1keker' ou 31keker' )1 poder1 ini!iar outras pessoas sob a super&isão obrigatria do seu 2abalori.1 ou 31lori.1" A sétima e %ltima obrigação é !*amada de Camarin*a" 0esta obrigação o 2ab1keker' ou 31keker' re!eber1 o grau de 2abalori.1 ou 31lori.1, podendo dar ini!iali#ação a outras pessoas sem a presença obrigatria de seu 2abalori.1 ou 31lori.1, e poder1 abri sua prpria !asa" >as de&er1 sempre seguir a *ierarquia de sua nação" 0esta obrigação o iaô ser1 re!ol*ido 6 !amarin*a durante sete dias e re!eber1 seu !olar de If1E sua guia de 2abalori.1 ou 31lori.1 que tem !ara!ter/sti!a de uso e !onfe!ção espe!ialE ter1 !umprir no&amente mais &inte e um dias de resguardo" 0essa fase o iaô poder1 assentar seu ori.1 em ferro, ou apenas dei.1-lo no apoti" +ssa obrigação ini!ia !om um eb e se !on!luir1 !om uma grande festa de !omemoração" 0a 0ação Omolokô que segue o ritual da tribo Arigol' as obrigaç$es seguem e.atamente a ordem e.posta a!ima, e não poder1 ser alterada em nen*um aspe!to" Os Ori.1s no Culto de Omolokô Guem são os Ori.1s? Uma pergunta muito !omum entre as pessoas adeptas dos !ultos afrobrasileiros" >uitas lendas definem os Ori.1s !omo, +sp/ritos de >ortosE Ori.1s são os +n!antadosE orças da 0ature#aE 5i&indades +spirituais" Bodas as alternati&as podem estar !ertas, +ntretanto sofrem o in!on&eniente de serem superfi!iais, tendo em &ista que Ori.1 de&e ser algo mais !omple.o" Fara os adeptos dos rituais de Omolokô e Almas e Angola, Ori.1s além de simples orças da 0ature#a ou +ntidade +spirituais, di&idem-se em duas !ategorias D Ori.1s maiores e Ori.1s menores" Ori.1s maiores são aqueles, que fa# !om que a nature#a ten*a mo&imento, se transforme e gere
&ida, entidade !eleste" Os Ori.1s maiores são os respons1&eis diretos, de Olorum D Sambi fa# !om que as menores part/!ulas atômi!as ten*am energia e faça fluir a &ida !smi!a no uni&erso" W a ess'n!ia da &ida" Como e.emplo@ 8N Ieman)1 é respons1&el pela formação e manutenção da &ida marin*aE N 7angô é o respons1&el pela energia do tro&ão que desen!adeia as tempestades que limpam a atmosferaE PN 0anã fa# !om que a !*u&a que !ai na terra gere no&a &ida orgni!aE HN Iansã é a respons1&el pela limpe#a do ar atmosféri!o e !om seus &entos espal*a a &ida !omo polensE KN +.u é respons1&el pelo dese)o se.ual que gera &ida nas espé!ies se.uadas" Os Ori.1s maiores são pura energia, en!antados, não passaram por pro!essos de en!arnaç$es" +les são energia !smi!a, a força &ital que tem origem em Olorum D Sambi e, que fa# !om que o uni&erso os!ile entre o !aos e a ordem gerando &ida" (ão !on*e!idos pela maioria dos adeptos pelo primeiro nome e !*amados de Ogum, 7angô, O.um, Omol% X"""Y Ori.1 >aior é uno e onipresente" Ori.1s >enores são aqueles que fa#em a mediação entre os seres *umanos e o Ori.1s maiores M+ntidades +spirituaisN" Ori.1s menores são, !onforme as di&ersas lendas, esp/ritos de antigos reis e *eris afri!anos, /ndios, orientais e et!" +m ess'n!ia, os ori.1s menores podem ser qualquer ser *umano" For e.emplo, as lendas de 7angô e Ogum" +sses seres *umanos !omuns, por terem sido abençoados !om poderes sobrenaturais !on!edidos pelos Ori.1s maiores, tornaram seres *umanos espe!iais dotados de superpoderes f/si!os ou mentais para proteger seu po&o e, aps a sua morte &oltam a ter !ontato !om os seres *umanos !omuns na forma de Ori.1s menores" +ssas pessoas re!eberam poderes diretamente dos Ori.1s maiores e tornaram-se (emideuses na Berra, !omo por e.emplo, o Jér!ules da mitologia grega" Ori.1s maiores re!ebem suas energias !smi!as diretamente da fonte, Olorum D Sambi" O Ori.1 menor possui o mesmo nome do Ori.1 >aior de onde pro&em seus poderes, a!ompan*ado de um sobrenome" For e.emplo, Ogum 2eira->ar, In*alosin, Ieman)1 Ob1omi, 7angô aô, et!" A este segundo nome !*amamos de 5i)ina ou (unam do Ori.1" Assim podemos ter &1rios Oguns, 7angôs, O.ssis, Ieman)1s""" 5a mesma forma os Fretos Lel*os, !u)o nome pode não define a &erdadeira +ntidade +spiritual, pois o fato de entidade se manifestar !omo Freto Lel*o não signifi!a que ele tin*a sido em &ida um negro es!ra&i#ado o mesmo para o Cabo!lo, um /ndio brasileiro" Os Ori.1s menores passaram pelo pro!esso de reen!arnação, mas são esp/ritos dotados de poderes sobrenaturais !on!edidos pelos Ori.1s maiores e por isso possuem uma grande lu# e !ompreensão espiritual !om seus prprios poderes, por isso não ne!essitando mais passar pelo pro!esso da reen!arnação para e&oluir no plano material" For estas narrati&as, dedu# a diferen!ia dos eguns Mesp/ritos de mortos que possui !ompreensão ou lu# espiritual, mas ainda poder1 passar, por reen!arnaç$es por ainda estarem ligados ao mundo materialN e os kiumbas Mesp/rito de morto que ainda não al!ançou a lu# espiritual, as nem !ompreende que ele )1 &i&e em outra dimensão e que seu !orpo !arnal não mais e.isteN" +stas são as diferenças e diferen!iais entre os Ori.1s menores e demais seres espirituais que ainda não foram to!ados pela energia dos Ori.1s maiores" A energia !on!edida aos Ori.1s menores também pro&em de Sambi D Olorum, !anali#ada a eles atra&és dos Ori.1s maiores, que !*amamos de elo entre eles, da mesma forma que os Ori.1s menores são elos entre os seres *umanos e os Ori.1s maiores" 5essa forma os Ori.1s maiores podem ser !omparados !omo intermedi1rios do flu.o de energia entre Sambi D Olurum e os Ori.1s menores, podendo dessa forma redu#ir, aumentar ou até mesmo retirar os poderes dos Ori.1s menores" 0o Omolokô, a!redita-se que são esses esp/ritos, os Ori.1s menores que se manifestam nos omo-ori.1s MmédiunsN" + somente em momentos muit/ssimos espe!iais é que os médiuns
poderão ser to!ados de forma r1pida e superfi!ial pelo Ori.1 >aior" 0o !ulto de Ori.1 menor est1 ligado ao antigo !ulto dos antepassados, que nos foi legado pela !ultura 2anto, enquanto o !ulto ao Ori.1 >aior est1 ligado ao !ulto das forças da nature#a e nos foi legado pelos 3orubanos e =e)es" W importante salientar que na Rfri!a esses dois !ultos se mes!lam e se !ompletam da mesma forma que eles se !ompletam aqui no 2rasil" 5ias da (emana, Cores e (/mbolo dos Ori.1s na 0ação Omolokô Ori.1Cores(/mbolo5ata festi&a Ogum2ran!o, &erde e &ermel*o+spada e lançaP de abril O.ossi Z OdéLerde e bran!oAr!o e fle!*a: de )aneiro Omol%FretoZbran!o7a.ar1, !ru# e pemba8V de agosto" Obalua'Freto, bran!o e &ermel*o7a.ar1, !ru# e pemba8V de agosto Ossan*eLerde !laroAr!o !om T fle!*as !om o pombo no !entro e fol*a8P de de#embro O.umar'Amarelo e bran!o(erpento ou ar!o-/risH de agosto 0anãburoqu'arromO.é Mma!*ado aladoN, pedra e meteoritoH e 9 de )ul*o Iansã Z O1Amarelo+spada, raio e !1li!e:H de de#embro Irokô Z 4okôCin#a e bran!oRr&ore89 de abril Ibe)/ Z +r'A#ul ou rosaol*aT de setembro K de outubro O.al12ran!o leitosoFa!*orô, !ru# !om raios, !1li!e, pilão e solK de de#embro Fretos Lel*osFretoZ bran!oCru#, !a!*imbo, ros1rio ou !ontas de l1grimas de 0"("8P de maio Cabo!losLerde es!uro ou &erde e bran!oAr!o e fle!*a: de )aneiro A Jierarquia (a!erdotal no Culto Omolokô 8N 2abalori.1 ou 31lori.1@ sa!erdote ou sa!erdotisa, a autoridade m1.ima no !ulto aos Ori.1s maiores e Ori.1s menoresE N 31keker' e 2ab1keker'@ fil*o de santo !om todas as obrigaç$es até as (ete 4in*asE PN 5agã@ pessoa !om mais tempo de ini!iação dos demaisE HN Ogã 0il% e Ogã Calofé@ to!adores dos atabaques, pessoas que dão in/!io aos !nti!os dos Ori.1sE KN A.ogun@ pessoa que sa!rifi!a os animais nas obrigaç$es em geralE VN 31bassé ou 31b1@ !o#in*eira das !omidas sagradas dos Ori.1sE TN Combono@ pessoa que au.ilia nos atendimentos dos Ori.1s menoresE ;N +.i-de-Ori.1@ ini!iado, fil*o de santo" 0o Culto Omolokô não e.iste o grau de >ãe Fequena ou Fai Fequeno, !omo na Umbanda e em outros !ultos afro-brasileiro" Fara o ini!iado se tornar 2ab1lori.1 ou 31lori.1, o mesmo pre!isar1 passar por todas as obrigaç$es que !omp$em a *ierarquia sa!erdotal, ter seu terreiro e seus ini!iados, fil*os de santo" 5ireito adquirido quando o ini!iado fil*o de santo !ompletar sua %ltima obrigação, a Camarin*a, na qual o ini!iado fil*o de santo re!ebe o direito de !riar Mini!iarN outras pessoas" Caso opte !ontinuar no terreiro, onde se ini!iou o mesmo ser1 !*amado de 2ab1keker' ou 31keker', aquele que pode ini!iar outras pessoas, mas não possui ainda o seu prprio terreiro e não re!ebeu o 5ek1" +ntretanto, se o 2ab1keker' ou 31keker' for abrir o seu prprio terreiro para ini!iar seus prprios fil*os de santo, ser1 obrigatrio ao 2ab1lori.1 ou 31lori.1 l*e dar o 5ek1 e passar a serem
!*amadas de 2ab1lori.1 ou 31lori.1 pelas demais pessoas" Organi#ação e >anutenção dos Berreiros +.istem duas formas de organi#ação interna dos terreiros de 0ação Omolokô, a primeira seguindo a ritual/sti!a religiosa e a segunda referente 6 administração buro!r1ti!a" A parte religiosa segue uma organi#ação que &ai desde a forma arquitetôni!a até as ati&idades anuais prati!adas" Cangira@ fi!a na entrada do terreiro, e é onde est1 assentado o +.u da !asaE Casa das Almas@ lo!ali#ada geralmente fora do terreiro, onde estão os assentos das AlmasE Fretos Lel*os@ !asa onde se en!ontram as imagens de preto-&el*os" Co#in*a do (anto@ lo!al onde são preparadas as !omidas dos Ori.1s e a !omida para os parti!ipantes !omerem em dias de festas e obrigaç$es" (alão@ lo!al amplo onde são reali#ados os trabal*os espirituais" Onde se desta!a o altar, onde as imagens dos Ori.1s, Cabo!los e Fretos Lel*os e também imagens de santos da igre)a !atli!os" 0a maioria dos terreiros é !onstru/da uma !er!a de madeira ou muro para separar o salão da 1rea da assist'n!ia" Organi#ação@ durante as sess$es os fil*os de santo são organi#ados de a!ordo !om a sua posição *ier1rqui!a a partir do altar em direção 6 porta de sa/da do terreiro, formando dois semi!/r!ulos que !omeçam pr.imo ao altar, em ordem de!res!ente na *ierarquia" 5urante a sessão os fil*os de santo formam dois !/r!ulos, interno e e.terno" 0o !/r!ulo interno fi!am os fil*os de santo !om graduação de 2ab1keker' D 31keker' e 2ab1lori.1 D 31lori.1 e no !/r!ulo e.terno fi!am os demais" Guando os Ori.1s se manifestam os membros do !/r!ulo interno se )untam ao e.terno, 5ando espaço para os Ori.1s manifestados"
solidariedade em épo!a festi&as, !omo e.emplo@ 0atal e F1s!oa" Fromo&em suas festi&idades dentro da prpria !omunidade onde estão lo!ali#ados e outros atuam )unto a !re!*es, orfanatos e asilos, le&ando presentes, !estas b1si!as, roupas e et!" Frogramas de !apa!itação profissional, !ursos, palestras edu!ati&as e di&ersos desen&ol&imentos (o!ial, Cultural e +!olgi!o, apli!ados no de!orrer o ano, !om a finalidade fa!ilitar o bem-estar da !omunidade" 0o aspe!to e!olgi!o é not1&el o nas!imento de uma !ons!i'n!ia atuante em relação 6 preser&ação do meio-ambiente e da nature#a" W importante esta filosofia religiosa, os !ultos afro-brasileiros estão prati!ando uma no&a era, realidade religiosa" 0ação Omolokô Ori.1Inkisi2a!uro4undaZalunduLodun etuZ0agôAngolaOmolokôOmolokô=e)e +.uFangiroAlu&ai15undu ianguim2ar1 Ogum0kosi->ukumbi u!umbeianguim UisuBogunsi O.ssiZOdéabilaZBaamin>adéUisiOssãeatend'atend'-Agué 7angô0#a#e-4oango Cambaranguan)e=ambangurim =amban!uriiaguim indelé2adé (obossiAdantorun 3ansã>atambaIn*apopôUisu ukusukaA&e)id1 O.umissimbiamba 4assinda>ulombeA#iri 4ogunBerekompensuBerekompensu-3eman)1>ikai1Zaitumb15andalundaAnili indelé0anãSumbarand1Guerequer'0umba indeléO.umar'AngorôAngorô-2essem Omol%ai&ungo2urunguça5andu indeléA#anssum 3bei)iQungeCa!uluZCabasa-<ôrô IrokôFan#oZitembuFagauô5iambanganga4oko +1>ina 0gan)iCuiganga-Ob1>ina 4ugandoaramo!'-O.al14emb14emb1 di 4'indeleOliss1 Oguiãassutéerimã-Olufã4embaragangaangarumbanda-4in*agem do Culto Omolokô Origem@ Bribos 4undaDGuio!ô C*i!o
su!essria" Açumano (a Adi, mais !on*e!ido no !ulto Omolokô por Bio (ani" A Origem de sua (una M5i)inaN &em do >ale" Os!arina (ani Adi, !u)o primeiro nome &em do Celta e signifi!a guerreira" Bio (ani é de origem de puro >al' e dos >ussur%mi, (ani Adi de >ussur%mi, Açumano do >ale e Os!arina (ani Adi M3alori.1N &ieram da Casa de >inas, no >aran*ão, migrando para o ina, Bio Oba!aodé e Bio [rep' se ini!iaram na 0ação Omolokô" Bia 2enedita, que re!ebeu a di)ina 3adou.é era de pro!ed'n!ia 2anto 3ado, a negra, seu terreiro fi!a&a em 0ilpolis D eriti no >orro de (anto Antônio Mna antiga fa#enda dos 2otel*osN, no +stado do inas erais, era pai de +fig'nia de O.ssi Arran!a-Bo!o" >ãe 0il#a de 7angô, fil*a de santo de +fig'nia do O.ossi Arran!aDBo!o, tem sua Casa de (ant', 6 " + por fim, ernando de O.al1, Bat1 Bi Inkise da Casa (en*or do 2onfim, fil*o de santo de >ãe 0i#a de 7angô, &em mantendo o Culto Omolokô e suas tradiç$es, na Casa de Cultos Afro2rasileiros (en*or do 2onfim, 6 anoel da Costa, P8 D 2airro 0a!ional D Contagem D >" onte bibliogr1fi!a@ Culto Omolokô D Ornato =osé da (il&aE Obras de Ban!redo da (il&a FintoE Fesquisa de Campo@ Casa de Cultos Afro-2rasileiros (en*or do 2onfimE Fesquisador@ Bat1 Bi Inkise ernando de O.al1" Origem do Omolokô 0s estamos 6 pro!ura de alguma !oisa *1 mais que nos mostrem mais lu#" Apesar de !on*e!ermos a metade de U> todo, sobre as pro!ed'n!ias dos !ultos afros, suas 0aç$es e lo!ais, ainda é pou!o" Aqui apresentamos também mais um tema sobre as +ntidades +spirituais, que se denominam Ori.1s ou (antos Afri!anos, que nada tem a &er !om (anto Catli!o" 0ossos antepassados Msa!erdotesN !*egados da Rfri!a usaram de uma estratégia, !ontra os (en*ores de +s!ra&os, a fim de dar sobre&i&'n!ia e !ontinuidade 6 religião, para isso, em !ada !ulto ou nação, os sa!erdotes, dentro de seus rituais, assimilaram por sin!retismo, os (antos Afri!anos aos (antos Catli!os" +ntretanto os segredos religiosos e !abal/sti!os dos !ultos, não podiam ser re&elados, s podiam ser transmitidos oralmente, aos pou!os aos ini!iados idôneos que se submetiam 6s pro&as do ritual, bus!ando a sua &o!ação de !on*e!imento espiritual e de fé" Fortanto, a ne!essidade que temos de
empregar parte da etnologia e da geografia, para mostrar os lugares de origem dos !ultos ou tribos e destas, as +ntidades MOri.1sN" Assim temos a antiga 0ação Angola" +ste +stado era limitado pelo 0orte pela Rfri!a astral inglesa, de leste ao sul, pela possessão alemã" 0aquela épo!a, o Berritrio de Cabinda MAngolaN, separou-se do +stado Independente do antigo Congo, o qual era di&idido em seis distritos@ Congo Mantigo territrio de CabindaNE 4oandaE 2enguelaE >ossamedesE 4unda-Guiô!oE Juile" +ste +stado apresenta&a !omo !idades prin!ipais@ (ão Faulo de 4uanda, Cabinda, Ambri#, 0o&o ossamedes e Forto Ale.andre" A sua superf/!ie era de 8"P::"::: mil*$es de quilômetros quadrados" Até o ano de 898;, esta ant iga nação possu/a uma população de H mil*$es e 8: mil *abitantes, todos negros de raça bantos" O ossamedes, Fai Ale.andre, >aria
2ibliografia@ Be!nologia O!ultista da Umbanda do 2rasil Ban!redo da (il&a Finto A Crença 2I, de !on&o!ar para uma reunião, em seu pal1!io, +.u e Fombagira, para que esses Ori.1s pudessem !ontar as boas no&as do no&o planeta" Instados a se pronun!iarem, +.u e Fomba-gira não se fi#eram de rogados e !ontaram que era ne!ess1rio que os esp/ritos que na terra &aga&am sem forma e sem se !on*e!erem, !omo simples espirais de fumaça, de&eriam espiar seus débitos, materiali#ados, )1 que, !omo dissemos a!ima, não passa&am de simples espirais de fumaça sem se !on*e!erem e sem saber os resultados dos seus !astigos" Inteligentemente, sugeriram +.u e Fomba-gira, que !ada um dos +sp/ritos da 0ature#a, isto é, os Ori.1s, que sabemos são esta!ion1rios, ti&essem um pou!o mais de pa!i'n!ia e forne!essem os
elementos qu/mi!os e os alimentos para esses esp/ritos, fi!ando +.u e Fomba-gira, !om a responsabilidade de arreban*arem em outros planetas, esp/ritos também !astigados e tra#erem esses esp/ritos para a terra e se )untarem aos que aqui se en!ontra&am" Aps muita delonga, resol&eu S\>2I, a!eitar a sugestão de +.u e Fomba-gira, fi!ando, no entanto !ada Ori.1 presente, !om a preo!upação da de&olução dos elementos qu/mi!os e dos alimentos, pois !omo é entendido por todos ns, donde se tira e não se rep$e, esgotam-se as reser&as, sugerindo então Omol% uma no&a reunião para posterior deliberação" Jou&e no&a reunião e depois de falarem a !er!a do plano de +.u e Fomba-gira, fi!ou assentado e !onsentido que isso fosse feito, faltando, no entanto saberem, !omo poderiam eles resgatar os elementos qu/mi!os e os alimentos" 5iante de tão gra&e preo!upação, Olodum Mque !omanda os +lementosN que 6 tudo assistia !alado, resol&eu se pronun!iar e o fe# de maneira inteligente, di#endo 6 todos os presentes que não se preo!upassem, pois ele de&ol&eria os alimentos e as ess'n!ias qu/mi!as" Com o pronun!iamento de Olodum, fi!aram todos !almos e des!ansados e imediatamente apro&aram a ideia de +.u e Fombagira"