REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva Vice-Presidência José Alencar Gomes da Silva Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Luís Carlos Guedes Pinto Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo Márcio Antonio Portocarrero
É permitida a reproduo desde que citada a fonte. Catalogao na Fonte Biblioteca Nacional de Agricultura – BINAGRI Brasil. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Evoluo do cooperativismo no Brasil : DENACOOP em ao / Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. – Brasília : MAPA, 006. 4 p.
. Cooperativismo – Brasil. I. Título. AGRIS E40 CDU 334
Sumário
Sumário summary sumario
PREFÁCIO INTRODUCION PREFACIO
05 Uma via para a justiça social - Roberto Rodrigues A way to social justice
Una via para la justicia social
INTRODUçãO INTRODUTION INTRODUCCIóN 07 Cooperativismo, o caminho para a cidadania Cooperativism, the route to citizenship Cooperativismo, el camino para la ciudadanía
0 6 9 30
A HISTORIA - THE HISTORY - LA HISTORIA Ser social A social being Ser social A aliana do mundo cooperativo The alliance of the cooperative world La alianza del mundo cooperativo Um Brasil de todos A Brazil of everyone Un Brasil de todos Pedra fundamental The rock of foundation Piedra fundamental Fora de lei The force of law Fuerza de ley Viva às diferenas Vive la différence Viva las diferencias
3 37 38 39 4 4
A ESTRUTURA - THE STRUCTURE - LA ESTRUTURA Um papel fundamental Fundamental role Un papel fundamental O acompanhamento Followup El acompañamiento Agronegcio Agribusiness Agronegocio Autogesto Cooperativista Cooperative self management Autogestin Cooperativista Valorizao do servidor Give servidor Give the servers their due Valoracin del servidor Como participar How participar How to have a say in it Cmo participar
3
44 46 48 5 6 66 68 7 76 79 8 86 88 9 95 97 04 08 0 3
O PERFIL - THE PROFILE - EL PERFIL Aquarela brasileira A Brazilian watercolor Acuarela watercolor Acuarela brasileña Uma colheita de sucessos A harvest of successes Una cosecha de éxitos Diálogo valioso A valuable dialogue Diálogo valioso Merece crédito Credit worthy Merece crédito Doce lar Home lar Home sweet home Hogar dulce hogar Fortalecimento Encouragement Fortalecimiento Injeo de ânimo An injection of live Inyeccin de ánimo Chove no serto Rain on the hinterland Llueve en el serto Made in Brazil Made in Brazil Made in Brazil A alma do negcio The soul of trade El alma del negocio Sem fronteiras No boundaries Sin fronteras Garantia de futuro A guarantee for the future Garantía de futuro Educar para crescer Educating crescer Educating for growth Educar para crecer Aprender a crescer Learning crescer Learning to grow Aprender a crecer Vale prêmio Worth prizes Vale premio Elas abrem caminhos They open the way Ellas abren caminos Voluntários da cooperao Volunteers for cooperation Voluntarios de la cooperacin Estímulo ao conhecimento Knowledge-oriented Estímulo al conocimiento Faz bem à comunidade Doing good for the community Le hace bien a la comunidad O cooperativismo na estante The cooperatives on the shelf El shelf El cooperativismo en los estantes
O FUTURO - THE FUTURE - EL FUTURO 6 Como será o amanh? What will tomorrow bring? ¿Cmo será el mañana? 0 CONCLUSãO CONCLUSION CONCLUSIóN 3 Agradecimentos Acknowledgements Agradecimientos
4
Uma via para a justiça social
Roberto Rodrigues Num mundo cada vez mais preocupado com a reduo das desigualdades, o cooperativismo é o caminho ideal para a construo de uma sociedade mais justa, solidária, democrática e feliz. Por isso, no canso de repetir que o sistema cooperativo é a ponte entre o mercado e o bem-estar coletivo. Instrumento formidável para o desenvolvimento harmonioso das naões, ele pode contribuir decisivamente para que o Brasil consiga se transformar num País com maior gerao de emprego e melhor distribuio distr ibuio de renda. Cooperativista por formao, tendo presidido a Organizao das Cooperativas Brasileiras (OCB) e a Aliana Cooperativa Internacional (ACI), temos trabalhado para fortalecer os diferentes ramos do setor, especialmente o agropecuário e o de crédito. Isso tem sido feito em duas frentes: implementao de aões públicas voltadas à capacitao de cooperados e à promoo do sistema e a elaborao de propostas para atualizar a legislao do cooperativismo, objetivando torná-lo mais competitivo no mercado.
Temos plena convico que apoiar o cooperativismo é investir na consolidao da justia social e da paz num regime democrático. Conhecida há mais de três séculos, a doutrina cooperativista tem contribuído para construir empresas eficientes e competitivas, espalhando uma onda de solidariedade e de cooperao que envolve hoje 800 milhões de filiados. Se imaginarmos que cada um deles tem três agregados familiares ou trabalhadores a eles ligados, temos ,4 bilhões de pessoas - ou 40% da humanidade - filiadas ao cooperativismo. No Brasil, so pouco mais de 6 milhões de filiados ao cooperativismo, segundo dados da OCB. Direta e indiretamente, o setor envolve cerca de 8 milhões de pessoas, ou aproximadamente 0% da populao brasileira. Nosso desafio é ampliar o número de cooperados, fazendo com que esse sistema contribua cada vez mais para construir a organizao econômica e combater a excluso social no País. 5
A way to social justice In a world increasingly concerned with reducing inequalities, cooperatives are the ideal route for constructing a fairer, happier, more solidary and democratic society. That is why I do not tire of repeating that the cooperative system is a bridge between the market and collective welfare. It is a powerful instrument for the harmonious development of nations and can contribute towards tow ards transforming Brazil into a nation with wit h greater job creation and better distribution of income. Trained in the cooperative movement and having been president of the Organization of Brazilian Cooperatives (OCB), I have worked in government to strengthen the different branches of the sector, especially in agriculture and credit. This has been on two fronts: implementing public actions aimed at training cooperative members and promoting the system, and developing proposals for updating cooperative legislation with the aim of making it more
competitive in the marketplace. We are fully convinced that to support cooperatives is to invest in consolidating social justice and peace in a democratic regime. The cooperative doctrine has been known about for more than three centuries, and has contributed to building efficient and competitive companies, spreading a wave of solidarity and cooperation that involves 800 million members today. If we think that each is linked to three other family members or workers, w orkers, we have .4 billion people – or 40% of mankind – connected to cooperatives. A little more than 6 million people in Brazil are linked to cooperatives, according to OCB data. Directly and indirectly, the sector involves 8 million people, or approximately 0% of the Brazilian population. Our challenge is to expand the number of cooperative cooperat ive members, making this system increasingly contribute to constructing economic organization and combating social exclusion in the country.
Una via para la justicia social En un mundo cada vez más preocupado con la l a reduccin de las desigualdades, el cooperativismo es el camino ideal para la construccin de una sociedad más justa, solidaria, democrática y feliz. Por eso, no me canso de repetir que el sistema cooperativo es el puente entre el mercado y el bienestar colectivo. Instrumento formidable para el desarrollo armonioso de las naciones, él puede contribuir decisivamente para que Brasil consiga transformarse en un país con mayor generacin de empleo y mejor distribucin de renta. Cooperativista por formacin, habiendo presidido la Organizacin de las Cooperativas Brasileñas (OCB) y la Alianza Cooperativa Internacional (ACI), vengo trabajando en el gobierno para fortalecer los diferentes ramos del sector, especialmente el agropecuario y el de crédito. Esto se ha hecho en dos frentes: fr entes: la implementacin de acciones públicas volcadas a la capacitacin de cooperados y a la promocin del sistema y la elaboracin de propuestas para actualizar la legislacin del cooperativismo, buscando volverlo más 6
competitivo en el mercado. Tenemos plena conviccin de que apoyar al cooperativismo e invertir en la consolidacin de la justicia social y de la paz en un régimen democrático. Conocida hace más de tres siglos, la doctrina cooperativista ha contribuido para construir empresas eficientes y competitivas, esparciendo una onda de solidariedad y de cooperacin que involucra hoy a 800 millones de afiliados. Si imaginamos que cada uno de ellos tiene tres agregados familiares o trabajadores y ellos unidos, tenemos ,4 mil millones de personas – o el 40% de la humanidad – afiliadas afil iadas al cooperativismo. En Brasil, tenemos poco más de 6 millones de afiliados al cooperativismo, según datos de la OCB. Directa e indirectamente, el sector involucra cerca de 8 millones de personas, o aproximadamente 0% de la poblacin brasileña. Nuestro desafío es ampliar el número de cooperados, haciendo que este sistema contribuya cada vez más a construir la organizacin econmica y combatir la exclusin social en el país.
Cooperativismo
Cooperativismo, o caminho para a cidadania
Com 6 anos, o Cooperativismo já faz parte das instituiões nacionais em todo o mundo. Trata-se de um movimento universal dos cidados em busca de um modelo mais justo, que permita a convivência equilibrada entre o econômico e o social. O desafio do setor cooperativista brasileiro é mostrar à sociedade que, por ser um movimento solidário, é capaz de implantar um modelo com fortes bases calcadas no conceito de sustentabilidade, ou seja, promover o desenvolvimento econômico, respeitando o meio ambiente e inserindo o ser humano na repartio das riquezas geradas no processo. O reconhecimento governamental, de que o Cooperativismo pode contribuir decisivamente para que o Brasil consiga se transformar num País mais justo do ponto de vista social e econômico, ocorreu logo aps o início do primeiro governo Lula, em 003, desencadeando um processo de discusso visando a eliminao dos entraves burocráticos e legais que pudessem impedir ou dificultar a difuso do Cooperativismo no seio da sociedade. Nesse sentido, houve mobilizao geral visando a elaborao de propostas para atualizar a legislao do Cooperativismo. Ao mesmo tempo, pre-
senciamos grande avano na consolidao do Cooperativismo de crédito, objetivando-o torná-lo mais competitivo no mercado. O governo federal fez a aposta certa, pois temos plena convico de que o Cooperativismo é um investimento i nvestimento na consolidao da justia social e da democracia. Com a difuso do movimento cooperativista no Brasil, pro jetamos a incluso de milhares de pessoas no processo. A partir daí, resta às autoridades governamentais e às lideranas da sociedade a realizao de um trabalho organizado para fomentar e para prover a formao dos gestores, a educao dos associados e a incluso de questões relacionadas a políticas específicas voltadas ao gênero feminino e aos jovens como forma de prover a incluso social com sustentabilidade.
Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e C o o p e r a t i v is is m o
7
Cooperativs
Cooperativism, the route to citizenship
Celebrating 6 years of operation, Cooperativism has become part of the institutions in Brazil and around the globe. It is a universal citizen movement in search of a fairer social model, allowing for a balanced coexistence of economic and social concerns. The challenge of the cooperative sector in Brazil is to show society that its solidarity status leads to the implementation of a model strongly based on the concept of sustainability, in other words, it promotes the economic development, with respect for the environment while giving each human being their share in the wealth produced by the process. Government recognition of the fact that Cooperativism could contribute decisively towards transforming Brazil into a fairer countrtryy from a social and economic point of view, occurred immediately after the beginning of President Lula’s first term in office, in 003, triggering a debating process aimed at eliminating the bureaucratic and legal hurdles that might prevent or make it difficult for Cooperativism to spread across our society. Within this sense, there was general awareness with regard to proposals intended to update cooperative-oriented legislation. In the meantime, we witnessed great
8
strides toward credit cooperativism, in an effort to make it more competitive in the market. The federal government made the right bet, as we are fully convinced that Cooperativism is an investment in the consolidation of social justice and democracy. By spreading the cooperativistic movement in Brazil, we project the inclusion of millions of people into the process. As things are now, it is up to the government authorities and society leaderships to carry on with organized efforts to foster and promote the formation of managers, the education of the associate members and the inclusion of matters related to specific policies focused on the female gender and the young, as a manner to provide sustainable social inclusion.
Secretary o Agricultural Development and Cooperativism
Cooperativismo
Cooperativismo, el camino para la ciudadanía
Con 6 años, el Cooperativismo ya es parte de las instituciones nacionales en todo el mundo. Se trata de un movimiento universal de los ciudadanos en busca de un modelo más justo, que permita la convivencia equilibrada entre lo econmico y lo social. El desafío del sector cooperativista brasileño es mostrar a la sociedad que, por ser un movimiento solidario, es capaz de implantar un modelo con fuertes bases calcadas en el concepto de sostenibilidad, o sea, promover el desarrollo econmico, respetando el medio ambiente e insertando al ser humano en la reparticin reparti cin de las riquezas generadas en el proceso. El reconocimiento gubernamental, de que el Cooperativismo puede contribuir decisivamente para que Brasil consiga transformarse en un país más justo desde el punto de vista social y econmico, ocurri después del inicio del primer gobierno Lula, en 003, desencadenando un proceso de discusin, buscando la eliminacin de los entramados burocráticos y legales que puedan impedir o dificultar la difusin del Cooperativismo en el seno de la sociedad. En ese sentido, hubo movilizacin general buscando la elaboracin de propuestas para actualizar la legislacin del Coope-
rativismo. Al mismo tiempo, presenciamos gran avance en la consolidacin del Cooperativismo de crédito, buscando hacerlo más objetivo y competitivo en el mercado. El gobierno federal hizo la apuesta correcta, pues tenemos plena conviccin de que el Cooperativismo es una inversin en la consolidacin de la justicia social y de la democracia. Con la difusin del movimiento cooperativista en Brasil, proyectamos la inclusin de miles de personas en el proceso. A partir de ahí, resta a las autoridades gubernamentales y a los líderes de la sociedad la realizacin de un trabajo organizado para fomentar y para proveer la formacin de los gestores, la educacin de los asociados y la inclusin de cuestiones relacionadas a políticas específicas volcadas al género femenino y a los jvenes como forma de proveer la inclusin social con sostenibilidad.
Secretaria de Desarrollo Agropecuario y Coopera tivismo
9
Ahistória Ser social Rochdale
Desde tempos remotos, a arte diária da sobrevivência comprova: o homem é um ser social. Juntos, os indivíduos têm mais chance de sobreviver e de evoluir. Disso já sabiam os egípcios, os gregos, os romanos, os maias, os astecas… No é à toa que eles viviam em comunidades e se uniam para caar, pescar, construir e cultivar. Foi nesses exemplos e em teorias que defendiam a associao de pessoas como soluo para problemas sociais – de pensadores como Roberto Owen Ow en (77-858) e Charles Fourier (77-837) – que os pioneiros do cooperativismo buscaram inspirao para garantir o bem-estar de suas famílias em meio a uma crise. Era meados do século XIX, época em que a sociedade assistia a uma evoluo rumo à chamada Revoluo Industrial, as máquinas a vapor surgiam como promessa de progresso, pois conseguiam produzir mais do que o homem e em menos tempo. Assim, no demorou muito para o trabalho humano passar a valer menos e para aumentar o desemprego. Porém, diferentemente das máquinas, os homens precisavam de alimentos para sobreviver e resolveram usar a unio em busca de 0
Desde a experiência pioneira de Rochdale, em 844, o espírito da cooperao difundiuse e contribuiu para aproximar a humanidade
garantia para a subsistência. Reunindo algumas economias, 8 trabalhadores ingleses, a maioria tecelões, criaram um armazém do qual todos eram donos e onde podiam comprar alimentos de qualidade com baixo custo. Assim, em de dezembro de 844, nascia na ento cidade de Rochdale (hoje um bairro de Manchester), na Inglaterra, a Sociedade Rochdale dos Pioneiros Eqüitativos, a primeira cooperativa formal do mundo. Com o objetivo de sobreviver, mas sob a orientao de princípios como igualdade, justia e liberdade, os cooperados de Rochdale abriram caminho para um movimento que logo se espalhou pela Europa e pelo mundo. Em 88, já existiam mil cooperativas de consumo, com cerca de 550 mil associados. Os homens percebiam perc ebiam que, enquanto antes se agrupavam informalmente para atingir objetivos específicos, agora poderiam formalizar a cooperao, ganhando ainda mais fora. Considerado tanto uma filosofia como um modelo socioeconômico, o fato é que o cooperativismo nasceu com valores universais e, dessa forma, traou seu destino: se expandir em diferentes territrios, no importando a cultura, a língua ou o credo.
A social being
Since the pioneering experience in Rochdale, England, the spirit of cooperation has spread and contributed to bringing mankind closer together
Since distant times, the daily art of survival has proven that man is a social being. Individuals have more chance of survival and evolution together. This was known by the Egyptians, the Greeks, the Romans, the Mayas, the Aztecs… Not by chance did they live in communities and come together to hunt, fish, build and cultivate. These examples and theories proposing the association of people as a solution to social problems – of thinkers like Robert Owen (77-858) and Charles Fourier (77-837) – were where the pioneers of the cooperative movement sought inspiration to ensure the welfare of their families in times of crisis. This was in the mid 9th century, when society was going through the changes of what is known as the Industrial Revolution, steam engines appeared as a promise of progress, since they were able to produce more than man in less time. It did not take long, therefore, for man to be of less value and for unemployment to increase. However, unlike machines, the men needed food to survive, and they decided to unite in to guarantee their subsistence. Joining their
savings, 8 English workers, mostly textile workers, created a store, owned by them all, where they could purchase quality food at low cost. And so the Rochdale Society of Equitable Pioneers was born in Rochdale (now a district of Greater Manchester), England, on December , 844. It was the first formal cooperative in the world. With the objective of sur vival, but guided by principles such as equality, justice and freedom, the Rochdale cooperative members opened the way for a movement which soon spread throughout Europe and the world. In 88 there were already 000 consumer cooperatives, with around 550,000 associates. People noticed that while previously they grouped together informally to reach specific objectives, they could now formalize cooperation, acquiring even greater strength. Considered both as a philosophy and a socioeconomic model, the fact is that the cooperative movement was born with universal values, and thus defined its destiny: to expand into different territories, terri tories, irrespective of culture, language or creed.
Ser social
Desde la experiencia pionera de Rochdale, en 844, el espíritu de la cooperacin se difundi y contribuy para aproximar a la humanidad
Desde tiempos remotos, el arte diario de la supervivencia comprueba: el hombre es un ser social. Juntos, los individuos tienen más oportunidad de sobrevivir y de evolucionar. De eso ya sabían los egipcios, los griegos, los romanos, los mayas, los aztecas… No es sin motivo que ellos vivían en comunidades y se unían para cazar, pescar, construir y cultivar. Fue con estos ejemplos y teorías que defendían la asociacin de personas como solucin para problemas sociales – de pensadores como Roberto Owen (77-858) y Charles Fourier (77-837) – pioneros del cooperativismo buscaron inspiracin para garantizar el bienestar de sus familias en medio de una crisis. Fue a mediados del siglo XIX, época en que la sociedad asistía a una evolucin rumbo a la llamada Revolucin Industrial, las máquinas máqui nas a vapor surgían como promesa de progreso, pues conseguían producir más que el hombre y en menos tiempo. ti empo. Así, no tard mucho para que el trabajo humano pasara a valer menos y a aumentar el desempleo. Sin embargo, diferente a las máquinas, los hombres necesitaban alimentos para supervivir y resolvieron usar la unin en búsque-
da de garantía para la subsistencia. Reuniendo algunas economías, 8 trabajadores ingleses, la mayoría tejedores, crearon un almacén del cual todos eran dueños y donde podían comprar alimentos de calidad con bajo costo. Así, el de diciembre de 844, nacía en la entonces ciudad de Rochdale (hoy un barrio de Manchester), en Inglaterra, la Sociedad Rochdale de los Pioneros Equitativos, la primera pr imera cooperativa formal del mundo. Con el objetivo de supervivir, pero bajo la orientacin de principios como igualdad, justicia y libertad, los cooperados de Rochdale abrieron camino para un movimiento que luego se esparci por Europa y por el mundo. En 88, ya existían mil cooperativas de consumo, con cerca de 550.000 asociados. Los hombres notaban que, mientas antes se agrupaban informalmente para alcanzar objetivos específicos, ahora podrían formalizar la cooperacin, ganando aún más fuerza. Considerado tanto una filosofía como un modelo socioeconmico, el hecho es que el cooperativismo naci con valores universales y, de esta forma, traz su destino: expandirse en diferentes territorios, no importando la cultura, la lengua o el credo.
A aliança do munundodo coooopperativo A ali al iaa nça nç a ddoo m muunndd o ccooop opeerr ati at ivv o
A Aliana Cooperativa Internacional representa 800 milhões de pessoas nos cinco continentes e já foi presidida por um brasileiro Com a rápida expanso do cooperativismo pelo mundo, 5 anos depois da criao da primeira cooperativa foi fundada uma entidade com representao mundial. A Aliana Cooperativa Internacional (ACI) nasceu em 895, na Inglaterra, com a misso de representar, congregar e defender o movimento, divulgar a doutrina e preservar seus valores e princípios. A ACI tem sede em Genebra, na Suía, e congrega organizaões-membro em 00 países, representando 800 milhões de pessoas nos cinco continentes. Com essa representatividade, a Aliana conquistou em 946 assento consultivo na Organizao das Naões Unidas (ONU), sendo uma das primeiras organizaões no-governamentais a ter cadeira no conselho. Desde 99, a Aliana Cooperativa Internacional conta com quatro seões regionais: Europa; Américas; África; e Ásia e Pacífico.
A ACI Américas está sediada na Colômbia (na cidade de Bogotá) e integra as representaões de 0 países, incluindo o Brasil. Os presidentes das quatro regionais compõem o Conselho de Administrao da ACI, com os cargos de vice-presidente, em colaborao ao trabalho do presidente e de 5 conselheiros. O Brasil é filiado à ACI desde 989. Em 99, o País comeou a participar da direo da entidade, quando o ento presidente da Organizao das Cooperativas Brasileiras (OCB), Roberto Rodrigues, foi eleito presidente da ACI Américas, o que lhe conferia automaticamente o cargo de vice-presidente. Em 997, Rodrigues foi o primeiro no-europeu a assumir o cargo de presidente mundial da ACI, ocupando a funo até 00. Rodrigues é também autor do sétimo princípio do cooperativismo, que prega o “interesse pela comunidade”.
The alliance o the cooperative world The rapid expansion of the cooperative movement throughout the world led to the formation of a global representative body 5 years after the creation of the first cooperative. The International Cooperative Alliance (ICA) was born in England in 895, with a mission to represent, assemble and protect the movement, spread the doctrine and preserve its values and principles. ICA is based in Geneva in Switzerland, and brings together member organizations in 00 countries, representing 800 million people on the five continents. This scale of representation led the Alliance to gain a consultative seat at the United Nations (UN) in 946, being one of the first non-governmental organizations to have a seat on the council. The International Cooperative Alliance has had four regional sections since 99: Europe, the Americas, Africa, and Asia and the Pacific. ICA Americas is based in Bogotá in Colombia, with repre-
The International Cooperative Alliance represents 800 million people on the five continents, and has already had a Brazilian president sentatives from 0 countries, including Brazil. The presidents of the four regions are vice-presidents on the ICA Administrative Board, joining the work of the president and 5 board members. Brazil has been a member of ICA since 989. The country started to participate in management of the body in 99 when the then president of the Organization of Brazilian Cooperatives (OCB), Roberto Rodrigues, was elected president of ICA Americas, which automatically gave him the position of vice-president of ICA. In 997, Mr. Rodrigues was the first non-European to take the post of ICA world president, which he held held until 00. Rodrigues Rodrigues is also al so author of the seventh cooperativism principle, which preaches the “interest in the community”.
La alianza del mundo cooperativo Con la rápida expansin del cooperativismo por el mundo, 5 años después de la creacin de la primera cooperativa fue fundada una entidad con representacin mundial. La Alianza Cooperativa Internacional (ACI) naci en 895, en Inglaterra, con la misin de representar, congregar y defender el movimiento, divulgar la doctrina y preservar sus valores y principios. La ACI tiene sede en Ginebra, en Suiza, y congrega organizaciones miembros en 00 países, representando a 800 millones de personas en los cinco continentes. Con esta representatividad, la Alianza conquist en 946 asiento consultivo en la Organizacin de las Naciones Unidas (ONU), siendo una de las primeras organizaciones no gubernamentales en tener asiento en el consejo. Desde 99, la Alianza Cooperativa Internacional cuenta con cuatro secciones regionales: Europa, América, África y Asia y Pacífico. La ACI Américas tiene sede en Colombia (en la ciudad de Bogotá) e integra las representaciones de 0 países, incluyendo a
La Alianza Cooperativa Internacional representa a 800 millones de personas en los cinco continentes y ya fue presidida por un brasileño Brasil. Los presidentes de las cuatro regionales componen el Consejo de Administracin de la ACI, con los cargos de vicepresidente, en colaboracin al trabajo del presidente y de 5 consejeros. Brasil es afiliado a la ACI desde 989. En 99, el país comenz a participar de la direccin de la entidad, cuando el entonces presidente de la Organizacin de las Cooperativas Brasileñas (OCB), Roberto Rodrigues, fue electo presidente de la ACI Américas, lo que le confería automáticamente el cargo de vicepresidente. En 997, Rodrigues fue el primer no europeo en asumir el cargo de presidente mundial de la ACI, ocupando la funcin hasta 00. Rodrigues es también el autor del séptimo principio del cooperativismo, que prega el “interés por la comunidad”.
3
MUNDO COOPERATIVO Os sete princípios do cooperativismo . Adeso voluntária e livre As cooperativas so organizaões voluntárias, abertas a todas as pessoas aptas a utilizar os seus servios e a assumir as responsabilidades como membros, sem discriminaões de sexo, sociais, raciais, políticas e religiosas. . Gesto democrática e livre As cooperativas so organizaões democráticas, controladas pelos seus membros, que participam ativamente na formulao das suas políticas e na tomada de decisões. Os homens e as mulheres, eleitos como representantes dos demais membros, so responsáveis perante estes. Nas cooperativas de primeiro grau, os membros têm igual direito de voto (um membro, um voto); as cooperativas de grau superior so também organizadas de maneira democrática. 3. Participao econômica dos membros Os membros contribuem eqüitativamente para o capital das cooperativas e controlam-no democraticamente. Parte desse capital é, normalmente, propriedade comum da cooperativa. Os membros recebem, habitualmente, se houver, uma remunerao limitada ao capital integralizado, como condio de sua adeso. E destinam os excedentes a uma ou mais das seguintes finalidades: f inalidades: * Desenvolvimento das suas cooperativas, eventualmente através da criao de reservas, parte das quais, pelo menos uma, será indivisível.
4
* Benefício aos membros na proporo das suas transaões com a cooperativa; * Apoio a outras atividades aprovadas pelos membros. 4. Autonomia e independência As cooperativas so organizaões autônomas, de ajuda mútua, controladas pelos seus membros. Se firmarem acordos com outras organizaões, incluindo instituiões públicas, ou recorrerem a capital externo, devem fazê-lo em condiões que assegurem o controle democrático pelos seus membros e mantenham a autonomia da cooperativa. 5. Educao, formao e informao As cooperativas promovem a educao e a formao dos seus membros, dos representantes eleitos e dos trabalhadores, de forma que estes possam contribuir, eficazmente, para o desenvolvimento das suas cooperativas. Informam o público em geral, particularmente os jovens e os líderes de opinio, sobre a natureza e as vantagens da cooperao. 6. Intercooperao As cooperativas servem de forma mais eficaz os seus membros e do mais fora ao movimento cooperativo, trabalhando em conjunto, através das estruturas locais, regionais, nacionais e internacionais. 7. Interesse pela comunidade As cooperativas trabalham para o desenvolvimento sustentado das suas comunidades através de políticas aprovadas pelos membros.
THE COOPERATIVE WORLD
* Dividends to members according to their transactions with The seven principles of cooperatives the cooperative; . Voluntary and free membership * Support for other activities approved by the members. Cooperatives are voluntary organizations, open to all 4. Autonomy and independence people able to use their services and accept responsibilities as Cooperatives are autonomous, mutual assistance organizamembers without discrimination according to sex, class, race, tions controlled by their members. If they establish accords with other politics or religion. organizations, including public institutions, or use outside capital, . Democratic and open administration they have to do so in conditions that ensure democratic control for Cooperatives are democratic organizations controlled by their their members and maintain the cooperative’s autonomy. members, who actively participate in the formulation of policies and 5. Education, training and information decision-making. Men and women, elected as representatives of the Cooperatives promote the education and training of their other members are responsible for this. In first level cooperatives, members, elected representatives and workers so that they can conmembers have equal voting rights (one member, one vote): higher- tribute effectively to the development of their cooperatives. They inlevel cooperatives are also democratically organized. form the general public, particularly young people and opinion form3. Economic participation of members ers, about the nature and advantages of cooperation. Members contribute equally to the capital of cooperatives, 6. Inter-cooperation and control it democratically. Part of this capital is usually the comCooperatives serve their members in the most effective manmon property of the cooperative. Members regularly receive remu- ner and give more force to the cooperative movement by working toneration, if there ther e is any, limited to the capital applied, as a condition of gether through local, regional, national and international structures. membership. The excess goes to one or more of the following ends: 7. Community Interest * Returned to the cooperatives, sometimes by creating reCooperatives work for the sustained development of their serves, at least part of which is inseparable. communities through policies approved by their members.
MUNDO COOPERATIVO
creacin de reservas, parte de las cuales, por lo menos, será indivisible. Los siete principios del cooperativismo cooperativismo * Beneficio a los miembros en la proporcin de sus transaccio. Adhesin voluntaria y libre nes con la cooperativa; Las cooperativas son organizaciones voluntarias, abiertas a todas * Apoyo a otras actividades aprobadas por los miembros. las personas aptas a utilizar sus servicios y a asumir las responsabili- 4. Autonomía e independencia dades como miembros, sin discriminaciones de sexo, sociales, raciales, Las cooperativas son organizaciones autnomas, de ayuda políticas y religiosas. mutua, controladas por sus miembros. Si firmaran acuerdos con otras . Gestin democrática y libre organizaciones, incluyendo instituciones públicas, o recurrieran a capital Las cooperativas son organizaciones democráticas, controladas externo, deben hacerlo en condiciones que aseguren el control democrápor sus miembros, que participan activamente en la formulacin de sus tico por sus miembros y mantengan la autonomía de la cooperativa. políticas y en la toma de decisiones. Los hombres y las mujeres, electos 5. Educacin, formacin e informacin como representantes de los demás miembros, son responsables ante esLas cooperativas promueven la educacin y la formacin de sus tos. En las cooperativas de primer grado, los miembros tienen igual de- miembros, de los representantes electos y de los trabajadores, de manera recho de voto (un miembro, un voto); las cooperativas de grado superior que estos puedan contribuir, eficazmente, al desarrollo de sus cooperatison también organizadas de manera democrática. vas. Informan al público en general, particularmente a los jvenes y a los 3. Participacin econmica de los miembros líderes de opinin, sobre la naturaleza y las ventajas de la cooperacin. Los miembros contribuyen equitativamente al capital de las 6. Intercoopera Intercooperacin cin cooperativas y lo controlan democráticamente. Parte de ese capital es, Las cooperativas sirven de forma más eficaz a sus miembros normalmente, propiedad común de la cooperativa. Los miembros reciben, y dan más fuerza al movimiento cooperativo, trabajando en conjunto, a habitualmente, habitualmente, si hubiera, una remuneracin limitada al capital integrado, través de las estructuras locales, regionales, nacionales e internacionales. como condicin de su adhesin. Y destinan los excedentes a una o más 7. Interés por la comunidad de las siguientes finalidades: Las cooperativas trabajan para el desarrollo sustentado de sus * Desarrollo de sus cooperativas, eventualmente a través de la comunidades a través de políticas aprobadas por los miembros. 5
Um Brasisil de tododoss Um Brasil de todos
Cooperativas comearam a surgir no Brasil a partir de 889, em Minas Gerais, enquanto a mais antiga em atividade está no Rio Grande do Sul
Nova Petrpolis As primeiras iniciativas cooperativistas no Brasil surgiram pouco tempo depois que o movimento despertou no mundo. Passados menos de 50 anos da criao da primeira cooperativa, na Inglaterra, em 844, os brasileiros registram formalmente a sua pioneira. Em Minas Gerais, foi formalizada a Sociedade Cooperativa Econômica dos Funcionários Públicos de Ouro Preto, no ano de 889. Assim como os tecelões de Rochdale, os precursores brasileiros eram cooperados de consumo, mas a Sociedade Cooperativa oferecia produtos pr odutos diversificados, desde gêneros alimentícios até residências e crédito. A partir da organizao mineira, outras rapidamente surgiram pelo País. No início do movimento, muitas cooperativas eram formadas por funcionários públicos, militares, profissionais liberais e operários, que juntos buscavam atender melhor às suas necessidades. Outras estavam vinculadas a empresas, as quais estimulavam a cooperao entre os funcionários, principalmente no Estado de So Paulo. Ainda no século XIX, nasciam as organizaões que se tornaram destaques do cooperativismo brasileiro: as agropecuárias. A primeira registrada foi a Società Cooperativa delle Convenzioni Agricoli, fundada no Rio Grande do Sul, na regio de Veranpolis, em 89. A partir daí, esse segmento se desenvolveu com vigor no Sul do País, estimulado por imigrantes europeus e asiáticos, que traziam dos seus continentes o conhecimento da doutrina e buscavam a unio para 6
amenizar as dificuldades de comear vida nova longe da terra natal. Por volta de 90, o setor ganhou impulso também em Minas Gerais, no Sudeste do Brasil, quando as cooperativas foram incentivadas pelo ento governador Joo Pinheiro, que buscou organizar a produo e a comercializao do café. Porém, a cooperativa mais antiga ainda em funcionamento f uncionamento no Brasil é do ramo de crédito. Em 90, ela foi idealizada pelo padre jesuíta suío Theodor Amstad, grande conhecedor do sistema cooperativo europeu. Era formada por colonos de origem alem que habitavam Nova Petrpolis, no Rio Grande do Sul. A organizao organizao nasceu com o nome de Sociedade Cooperativa Caixa de Economia e Empréstimos de Nova Petrpolis e desde 99 adota a denominao Sicredi Pioneira, pois integra o Sistema de Crédito Cooperativo (Sicredi). Portanto, foi no início dos anos 900 que o cooperativismo comeou a se delinear no Brasil, influenciado pela religiosidade e pelo pensamento político dos imigrantes. O movimento seguiu principalmente o chamado “modelo alemo”, que defendia a educao cooperativista para estimular a solidariedade entre as pessoas, a unio de todo o sistema na defesa dos interesses comuns e a distino entre o cooperativismo e a economia de mercado, sendo o primeiro marcado pelo comprometimento com a justia social.
PREPARANDO O TERRENO
Até a criao da primeira cooperativa formal, em 889, Séculos antes de o cooperativismo ser oficializado como muitos exemplos de movimentos baseados na ajuda mútua foram doutrina, os indígenas brasileiros vivenciavam o espírito da co- registrados no País. Em 84, o imigrante francês Jules Mure insoperao. Juntos, esses primeiros habitantes tinham mais faci- tituiu em Santa Catarina uma colônia de produo e de consumo lidade para fazer construões e buscar a subsistência. A partir com base nas idéias de Charles Fourier. Em 847, o também franda colonizao, as primeiras reduões jesuíticas, nos anos de cês Jean Maurice Faivre fundava no Paraná a colônia Teresa Cristi600, também foram sociedades baseadas no trabalho comuni- na, baseada na cooperao. Esses casos podem ser citados como tário e na solidariedade. exemplos de pré-cooperativismo no Brasil.
A Brazil o everyone The first steps in the cooperative movement in Brazil appeared a little after the movement awoke the world. Less than 50 years after the creation of the first cooperative in England in 844, the first cooperative was formally registered in Brazil. The Ouro Preto Civil Servants Cooperative Savings Society was established in Minas Gerais in 899. Like the Rochale textile workers, the Brazilian forerunners were consumer cooperatives, but the Cooperative Society would offer different products, from foodstuffs to housing and credit. From the organization in Minas Gerais, others rapidly appeared throughout the country. In the early stages of the movement, many cooperatives were formed by public officials, soldiers, self-employed people and workers, who sought to better serve their needs together. Others were related to companies which stimulated cooperation between employees, mainly in the state of So Paulo. Still in the 9th century, organizations were born that would become features of the Brazilian cooperative movement: agricultural cooperatives. The first to be registered was the Società Cooperativa delle Convenzioni Agricoli, founded in the Veranpolis region of Rio Grande do Sul in 89. This sector has since developed strongly in the t he south of the country, countr y, stimulated by European and Asian immigrants who brought knowledge of the doctrine from their continents and sought union to ease the difficulties of starting life far from the countries of their birth.
Cooperatives started to appear in Brazil in 889, in Minas Gerais, while the oldest still in activity is in Rio Grande do Sul Around 90, the sector was also given a boost in Minas Gerais, in the southeastern region of the Brazil, when cooperatives were encouraged by the then governor, Joo Pinheiro, with an aim of organizing the production and marketing of coffee. However, the oldest functioning cooperative in Brazil is in the credit sector. Devised in 90 by the Jesuit priest Theodor Amstad, who knew much about the European cooperative system, it was formed by colonists of German origin living in Nova Petrpolis in Rio Grande do Sul. It was born as the Nova Petrpolis Savings and Loans Cooperative, and since 99 has been called Sicredi Pioneira, following integration into the Cooperative Credit System (Siscredi) It was therefore in the early 900s that cooperatives started to define themselves in Brazil, influenced by the religious and political thinking of the immigrants. The movement mainly followed the “German model”, which strove for cooperative education to stimulate solidarity between people, union of all in the defense of common interests and distinction between the cooperative ideal and the market economy, with the former being marked by commitment to social justice.
PREPARING THE GROUND Centuries before cooperatives were formalized with a doctrine, indigenous Brazilians lived in the spirit of cooperation. Together, these first inhabitants were more easily able to erect constructions and find food. From the colonial period, the first Jesuit missions in the 7th century were also societies based on community work and solidarity. Until the first formal cooperative was created in 889, many
examples of movements based on mutual assistance were recorded in the country. In 84, the French immigrant Jules Mure, established a production and consumer colony in Santa Catarina, based on the ideas of Charles Fourier. Another Frenchman, Jean Maurice Faivre, founded the Teresa Cristina colony in Paraná in847 based upon cooperation. These cases can be cited as examples of precooperative organizations in Brazil. 7
Un Brasil de todos Las primeras iniciativas cooperativistas en Brasil surgieron poco tiempo después que el movimiento despert en el mundo. Pasados menos de 50 años de la creacin de la primera cooperativa, en Inglaterra, en 844, los brasileños registran formalmente a su pionera. En Minas Gerais, fue formalizada la Sociedad Cooperativa Econmica de los Funcionarios Públicos de Ouro Preto, en el año de 889. Así como los tejedores de Rochdale, los precursores brasileños eran cooperados de consumo, pero la Sociedad Cooperativa ofrecía productos diversificados, desde géneros alimenticios hasta residencias y crédito. A partir de la organizacin minera, otras rápidamente surgieron por el país. Al inicio del movimiento, muchas cooperativas eran formadas por funcionarios públicos, militares, profesionales liberales y operarios, que juntos buscaban atender mejor a sus necesidades. Otras estaban vinculadas a empresas, las cuales estimulaban la cooperacin entre los funcionarios, principalmente en el Estado de So Paulo. Todavía en el siglo XIX, nacían las organizaciones que se volvían destaques del cooperativismo brasileño: las agropecuarias. La primera registrada fue la Società Cooperativa delle Convenzioni Agricoli, fundada en Rio Grande do Sul, en la regin de Veranpolis, en 89. A partir de ahí, este sector se desarroll con vigor en el Sur del país, estimulado por inmigrantes europeos y asiáticos, que traían de sus continentes el conocimiento de la doctrina y buscaban la unin para amenizar las dificultades de comenzar vida nueva lejos de la tierra natal. Alrededor de 90, el sector gan impulso también en Minas Gerais, al
Las Cooperativas comenzaron a surgir en Brasil a partir partir de 889, en Minas Gerais, la más antigua en actividad está en Rio Grande do Sul Sudeste de Brasil, cuando las cooperativas fueron incentivadas por el entonces gobernador Joo Pinheiro, que busc organizar la produccin pr oduccin y la comercializacin del café. Sin embargo, la cooperativa más antigua todavía en funcionamiento en Brasil es del ramo de crédito. En 90, la misma fue ideada por el padre jesuita suizo Theodor Amstad, gran conocedor del sistema cooperativo europeo. Era formada por colonos de origen alemana que vivían en Nova Petrpolis, en Rio Grande do Sul. La organizacin naci con el nombre de Sociedad Cooperativa Caixa de Economia e Empréstimos de Nova Petrpolis y desde 99 adopta la denominacin Sicredi Pionera, pues integra el Sistema de Crédito Cooperativo (Sicredi). Por lo tanto, fue al inicio de los años 900 que el cooperativismo comenz a delinearse en Brasil, influenciado por la religiosidad y por el pensamiento político de los inmigrantes. El movimiento sigui principalmente el llamado “modelo alemán”, que defendía la educacin cooperativista para estimular la solidaridad entre las personas, la unin de todo el sistema en defensa de los intereses comunes y la distincin entre el cooperativismo y la economía de mercado, siendo el primero marcado por el compromiso con la justicia social.
PREPARANDO PREPAR ANDO EL TERRENO Siglos antes de ser oficializado el cooperativismo como doctrina, los indígenas brasileños vislumbraban el espíritu de la cooperacin. Juntos, estos primeros habitantes tenían más facilidad para hacer construcciones y buscar la subsistencia. A partir de la colonizacin, los primeros reductos jesuíticos, en los años de 600, también fueron sociedades basadas en el trabajo comunitario y en la solidariedad. Hasta la creacin de la primera cooperativa formal, en 889, muchos ejemplos de movimientos basados en la ayuda mutua fueron registrados en el país. En 84, el inmigrante francés Jules Mure instituy en Santa Catarina una colonia de produccin y de consumo con base en las l as ideas de Charles Fourier. En 847, el también francés Jean Maurice Faivre fundaba en Paraná la colonia Teresa Cristina, basada en la cooperacin. Estos casos pueden ser citados como ejemplos de precooperativismo en Brasil.
8
Pededrra fundamenta a Pedra undamental
A cidade de Nova Petrpolis, na regio serrana do Rio Grande do Sul, é quase um monumento inteiro consagrado ao cooperativismo no Brasil
Nova Petrpolis Um grande monumento na praa central da cidade de Nova Petrpolis, no interior do Rio Grande do Sul, expõe a vocao dos habitantes locais: a cooperao. Sete figuras humanas em bronze, número que lembra os princípios mundiais do cooperativismo, facilitam a tarefa de segurar uma pedra com a unio de esforos. O trabalho conjunto representado na obra é justamente o instrumento que impulsiona a economia e a qualidade de vida no município. Com cerca de 90% dos 8 mil habitantes sendo de descendência alem, Nova Petrpolis seguiu o exemplo europeu e transformou o cooperativismo numa ferramenta de justia social. Nessa cidade, onde o nível de desemprego é praticamente zero, nasceu a primeira cooperativa de crédito da América Latina, em 90. Com o nome atual de Sicredi Pioneira RS, e ligada ao sistema Sicredi, ela é a mais antiga cooperativa brasileira em funcionamento. A entidade tem uma histria de perseverana, resumida na figura do padre suío Theodor Amstad. No final do século XIX, ele levou o conhecimento adquirido em seus estudos na Inglaterra para a Serra Gaúcha e teve a idéia que possibilitou aos colonos
imigrantes do Rio Grande do Sul o acesso a crédito para adquirir ferramentas, sementes e pagar terras. Amstad encontrou terreno fértil para suas propostas, pois os colonos usavam a unio como meio de enfrentar as dificuldades de viver num novo país. Os imigrantes vinham de quatro regiões diferentes da Alemanha e inclusive falavam dialetos distintos, mas na colônia encontraram no trabalho comunitário uma maneira para sobreviver. O padre Amstad defendia a criao da cooperativa com uma teoria que os imigrantes já tinham comprovado na prática. Se uma grande pedra se atravessar no caminho e 0 pessoas quiserem passar, no conseguiro se um por um procurar removê-la individualmente. Mas se as 0 pessoas se unem e fazem fora ao mesmo tempo, sob a orientao de um deles, conseguiro solidariamente tirar a pedra e abrir caminho para todos. Para defender esse ideal, Amstad percorria toda a regio montado num burro. Em Nova Petrpolis, chega-se a dizer que o padre andou o suficiente para dar quatro voltas na Terra na altura da Linha do Equador.
9
PEDRAS NO CAMINHO Nem tudo foi fácil na criao da primeira cooperativa de crédito da América Latina. Com a idéia de Theodor Amstad lanada em 9 de outubro de 90, numa reunio do Sindicato Agrícola “Bauerverein”, o agricultor Antônio Maria Feix se encarregou de elaborar os estatutos da nova entidade. O documento seria apresentado num encontro em 9 de novembro do mesmo ano, na Sociedade Tiro Ti ro ao Alvo de Nova Petrpolis. Mas momentos antes do agendado, um temporal fez desabar parte do prédio Sociedade e a reunio teve que ser transferida. Na nova data marcada, 3 do mesmo mês, mais um imprevisto cancelou o evento. A causa foi o falecimento da esposa do mé-
dico Müller von Milasch, um dos entusiastas do movimento. Apesar dos problemas, outro encontro foi combinado, para 8 de dezembro, no salo de bailes de Nicolau Kehl, em Linha Imperial, distrito de Nova Petrpolis. Desta vez tudo correu bem e foi fundada ento a Caixa de Economia e Empréstimos (Amstad), “Sparkasse Amstad”, com 9 scios fundadores. O crescimento foi rápido. Quando souberam da novidade, outros colonos se associaram e no dia 5 de fevereiro de 903 foram criadas quatro filiais e pontos de coleta de depsitos, ficando a sede social e jurídica fixada em Linha Imperial, na residência do gerente recém-eleito, José Neumann Sênior.
The rock o oundation A large monument in the central square of Nova Petrpolis, in the Rio Grande do Sul countryside, displays the vocation of the local inhabitants: cooperation. Seven bronze human figures, recalling the global cooperative principles, join forces to facilitate the task of holding a rock. The joint labor represented by the work is precisely the instrument that drives the municipality’s economy and quality of life. About 90% of the 8,000 population is of German descent and Nova Petrpolis followed the European example by transforming the cooperative ideal into an instrument for social justice. In this town, where unemployment is practically zero, the first credit cooperative in Latin America was born in 90. Now called Sicredi Pionera RS, and linked to the Sicredi system, it is the oldest working Brazilian cooperative. It has a history of perseverance, summed up in the figure of the Swiss priest, Theodor Amstad. At the end of the 9th centur centuryy he took the knowledge acquired from his studies in England to the Serra Gaucha and had the idea that enabled the colonists of Rio Grande Gr ande do Sul to gain access to credit for purchasing tools, seeds and land. Amstad found fertile soil for his ideas, since the colonists
ROCKS ON THE PATH Creating the first credit cooperative in Latin America was not always easy. When Theodor Amstad’s Amstad’s idea was launched at a meeting of the “Bauerverein” Agricultural Union on October 9, 90, a farmer, Antônio Maria Feix was charged with developing the statutes for the new body. The document would be presented at a meeting on November 9 the same year at the Nova Petrpolis Tira ao Alvo Society. But shortly before it was to be discussed, a storm caused part of the building to collapse, and the meeting had to be transferred. Another unforeseen occurrence cancelled the event on the 0
The town of Nova Petrpolis, in the uplands of Rio Grande do Sul, is almost a complete monument to the cooperative movement in Brazil used union as a means of facing the difficulties of living in a new country, with almost no government support. The immigrants came from four different regions in Germany and also spoke different dialects, but in the colony they found that w orking together was a way of surviving. Reverend Amstad defended the creation of the cooperative with a theory that the immigrants had already proven in practice. If a large rock blocks the path and 0 people want to get past, they won’t succeed if they each try to move it individually. But if 0 people unite and make an effort at the same time, under the guidance of one, they’ll be able to remove the rock with solidarity and open the way for all. To defend this ideal Amstad traveled the region on a donkey. In Nova Petrpolis they used to say that the priest had traveled the equivalent of four journeys around the world. next appointed date on the 3 rd of the same month. This was w as the death of the wife of Dr. Müller von Milasch, one of the movement’s supportsupport ers. Despite the problems, another meeting was arranged for December 8 at the Nicolau Kehl ballroom in Linha Imperial, Nova Petrpolis. This time all was well and the Savings and Loans Bank (Amstad) “Sparkasse Amstad” was founded with 9 founder members. Growth quickly followed. Other colonies joined when they heard the news and on February 5 903, four branches and deposit collection points were created, with the legal and social headquarters remaining in Linha Imperial, at the home of the recently elected manager José Neumann Sênior.
Piedra undamental Un gran monumento en la plaza central de la ciudad de Nova Petrpolis, en el interior de Rio Grande do Sul, expone la vocacin de los habitantes locales: la cooperacin. Siete figuras humanas de bronce, número que recuerda los principios mundiales del cooperativismo, facilitan la tarea de asegurar una piedra con la unin de esfuerzos. El trabajo conjunto representado en la obra es justamente el instrumento que impulsa la economía y la calidad de vida en el municipio. Con cerca del 90% de los 8.000 habitantes de descendencia alemana, Nova Petrpolis sigui el ejemplo europeo y transform el cooperativismo en una herramienta de justicia social. En esa ciudad, donde el nivel de desempleo es prácticamente cero, naci la primera cooperativa de crédito de América Latina, en 90. Con el nombre actual de Sicredi Pioneira RS, y ligada al sistema Sicredi, es la más antigua cooperativa brasileña en funcionamiento. La entidad tiene una historia de perseverancia resumida en la figura del padre suizo Theodor Amstad. Al final del siglo XIX, XI X, él llev el conocimiento adquirido en sus estudios en Inglaterra a la Sierra gaúcha y tuvo la idea que posibilit a los colonos de Rio Grande do Sul el acceso al crédito para adquirir herramientas, semillas y pagar tierras.
La ciudad de Nova Petrpolis, en la regin serrana de Rio Grande do Sul, es casi un monumento entero consagrado al cooperativismo en Brasil Amstad encontr terreno fértil para sus propuestas, pues los colonos usaban la unin como medio de enfrentar enfr entar las dificultades de vivir en un nuevo país, casi sin el apoyo del gobierno. Los inmigrantes venían de cuatro regiones diferentes de Alemania e inclusive hablaban dialectos distintos, pero en la colonia encontraron en el trabajo comunitario una manera para sobrevivir. El padre Amstad defendía la creacin de la cooperativa con una teoría que los inmigrantes ya habían comprobado en la práctica. Si una piedra grande se atraviesa en el camino y 0 personas quisieran pasar, no conseguirán pasar si uno por uno quisiera moverla individualmente. Pero si las 0 personas se unen y hacen fuerza al mismo tiempo, bajo la orientacin de uno de ellos, conseguirán solidariamente sacar la piedra y abrir camino para todos. Para defender ese ideal, Amstad recorría toda la regin montado en un burro. En Nova Petrpolis se llega a decir que el padre recorri lo suficiente para dar cuatro vueltas a la Tierra a la altura de la Línea del Ecuador.
PIEDRAS EN EL CAMINO No todo fue fácil en la creacin de la primera cooperativa de crédito de América Latina. Con la idea de Theodor Amstad lanzada el 9 de octubre de 90, en una reunin del Sindicato Agrícola “Bauerverein”, el agricultor Antônio Maria Feix se encarg de elaborar los estatutos de la nueva entidad. El documento sería presentado en un encuentro el 9 de noviembre del mismo año, en la Sociedad “Tiro ao Alvo” de Nova Petrpolis. Pero momentos antes de lo programado, un temporal hizo derrumbar parte del edificio Sociedad y la reunin tuvo que ser transferida. En la nueva fecha marcada, el 3 del mismo mes, pero un imprevisto cancel el evento. La causa fue el fallecimiento de la esposa del médico Müller von Milasch, uno de los entusiastas del movimiento. A pesar de los problemas, otro encuentro fue marcado, para el 8 de diciembre, en el saln de bailes de Nicolau Kehl, en Linha Imperial, distrito de Nova Petrpolis. Esta vez t odo sali bien y se fund entonces la Caixa de Economia e Empréstimos (Amstad), “Sparkasse Amstad”, con 9 socios fundadores. El crecimiento fue rápido. Cuando supieron de la novedad, otros colonos se asociaron y el día 5 de febrero de 903 se crearon cuatro filiales y puntos de colecta de depsitos, quedando la sede social y jurídica fijada en Linha Imperial, en la residencia del gerente recién electo, José Neumann Sênior.
Força de ei
Força de lei
Nas relaões com as instâncias governamentais, o movimento cooperativista registra uma histria de evoluo e de conquistas gradativas
Com potência para gerar renda e para irradiar educao, o cooperativismo vem sendo um aliado dos governos e, por isso, tem recebido incentivos e amparo legal. No Brasil, o setor é incluído na legislao pela primeira vez no século XIX, na Constituio Constitui o Federal de 89, que garantia aos trabalhadores o direito de se associarem em cooperativas e em sindicatos. O fomento público, entretanto, comeou por volta de 930. Nessa década, as cooperativas foram definidas como sociedades de pessoas, e no de capital, e tiveram garantida a iseno de alguns impostos (Decreto nº .39, do ento presidente da República Getúlio Vargas, de 93). Anos mais tarde, mas na mesma linha de incentivo, foi criado o Banco Nacional de Crédito Cooperativo (BNCC), em 95, que oferecia financiamentos para todos os ramos. S que o fomento passava a ser acompanhado pelo controle governamental. Em 964, ao ganhar a primeira política nacional de cooperativismo, o País oficializava também a inter interveno veno estatal no setor. As medidas
foram incluídas no Estatuto da Terra (Lei nº 4504), que concedia ao Instituto Nacional de Colonizao e Reforma Agrária (na época Inda), ligado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), as funões de normatizar, registrar e fiscalizar o funcionamento das cooperativas e das associaões rurais. Apenas os ramos de crédito e habitacional no estavam incluídos, pois eram controlados pelo Banco Central e pelo extinto Banco Nacional de Habitao, respectivamente. Poucos anos depois, em 967, o País ganhava um Conselho Nacional de Cooperativismo (CNC, pelo Decreto-lei nº 60.957), ligado ao Incra e com a funo de prover recursos ao movimento cooperativista. A década de 960 foi também um período de regime militar no Brasil. Assim, a democracia e a unio de pessoas, características do cooperativismo, provocavam receio no governo, que decidiu extinguir incentivos fiscais às cooperativas e centralizar cada vez mais o controle.
LEI DO COOPERATIVISMO Em 970 foi criada a Organizao das Cooperativas Brasileiras (OCB) e formado um grupo de estudos para elaborar uma lei prpria para o sistema, composto por representantes do cooperativismo e do governo. A Lei do Cooperativismo (de nº 5.764) foi aprovada em 6 de dezembro de 97, detalhando a classificao, a constituio e o funcionamento das sociedades cooperativas e determinando para a OCB o papel de representao de todo o movimento. A lei permitia a organizao do setor, criando entidades estaduais ligadas à OCB e estimulando uma modernizao. A interveno governamental, porém, era mantida. Treze anos mais tarde, a responsabilidade do governo federal pelas atividades ligadas ao cooperativismo e ao associativismo foi transferida para a estrutura do prprio MAPA (pela Lei nº 7.3) e criava-se a Secretaria Nacional de Cooperativismo (Senacoop), pelo Decreto nº 90.393. A secretaria incorporou as atribuiões do Incra, como autorizar o funcionamento das cooperativas, promover
o cooperativismo, fiscalizar o setor e, inclusive, liquidar cooperativas existentes. Também no mesmo ano foi criada a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), com o objetivo de reunir deputados e senadores para defender os interesses do movimento no legislativo nacional. O movimento sentia a necessidade de autonomia e de fortalecimento. No X Congresso Brasileiro de Cooperativismo sugeriuse a desvinculao do Estado, a criao de ramos cooperativos, a intercooperao e um programa de educao para os cooperados. Os líderes do setor aproveitaram o período de abertura política (com o fim da ditadura militar, em 986) e as eleiões para a nova Constituio Federal e se articularam, com o auxílio da Frencoop. Assim, o cooperativismo brasileiro conquistava sua independência e a garantia de apoio do Estado com a promulgao da nova Constituio Federal, em 5 de outubro de 988. Apenas o ramo crédito continua tendo controle estatal, pelo Banco Central do Brasil.
APOIO NO MAPA A Constituio Federal (CF) de 988 mudou o papel do Estado junto às cooperativas, de fiscalizador para apoiador. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), que já era o interlocutor entre o governo federal e o setor cooperativista, altera suas atribuiões. Em 990, foi criado um departamento de cooperativismo (pela Lei nº 805) e extinto o Conselho Nacional de Cooperativismo (CNC). O rgo, hoje Departamento de Cooperativismo e Associativismo (DENACOOP), ligado à Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo, já nascia com as atribuiões de fomentar e de apoiar o setor. Entretanto, os primeiros passos sem a tutela do governo no foram to fáceis. A nova situao impôs desafios e somou-se às dificuldades econômicas e políticas que o Brasil enfrentava, conseqüências de sucessivos planos econômicos e de um impeachment do presidente da República, em 99. O Banco Nacional de Crédito Cooperativo foi extinto e cooperativas comearam a ter dificuldades financeiras. Para evitar o agravamento da situao, foram necessárias medidas de apoio mais intensas de parte do governo. Por isso, foi criado o Programa de Revitalizao das Cooperativas Agropecuárias (Recoop) e o Servio Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), este pela Medida Provisria nº .75, em 998. O Recoop constituía um socorro emergencial para o sistema, instituindo linhas de crédito que ficaram disponíveis até 999. Já o Sescoop é permanente e atua como preventivo, sendo responsável pela educao e pela promoo social do cooperados. O MAPA, por sua vez, concentra cada vez mais esforos no fomento e no apoio a todos os segmentos do cooperativismo. As aões so coordenadas pelo DENACOOP.
MODERNIZANDO O PAÍS O Brasil está prestes a modernizar a Lei do Cooperativismo. A Constituio Federal de 988 promoveu avanos frente à Lei nº 5.764, de 97, mas a evoluo do setor exige novas alteraões. O Projeto de Lei nº 7, que trata sobre o setor e foi apresentado em 999, tramita no Congresso Nacional, juntamente com um substitutivo, apresentado pela Casa Civil da Presidência da República em abril de 006. Foram apensados ainda o Projeto de Lei nº 605 e o Projeto de Lei nº 450. Outros projetos de lei sobre cooperativismo ainda tramitam no Congresso, mas tratam de ramos específicos, como o de trabalho e o de crédito. Além da legislao nacional, sete estados brasileiros já têm leis prprias do setor: Acre, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e So Paulo. 3
The orce o law The cooperative movement’s power for generating income and spreading education has allied it with governments, bringing incentives and legal support. The sector was first included in legislation in Brazil in the 9th century, with the 89 Federal Constitution, which guaranteed workers the right to associate themselves into cooperatives and unions. Public support started in the930s, however. This was when cooperatives were defined as societies of people, not capital, and were guaranteed exemption from some taxes. (Decree .39 of President Getúlio Vargas, in 93) Years later, but along the same lines of encouragement, the National Cooperative Credit Bank (BNCC) was created in 95, offering financing for all sectors. Fomentation began to be accompanied by governmental control, however. On gaining the first national cooperative policy in 964, the country also officialized state intervention in the sector. The measures were included in the Land Statute (Act 4504) which gave the National Institute for Colonization and Land Reform (at that time Inda), linked to the Ministry of Agri-
COOPERATIVE LAW The Organization of Brazilian Cooperatives (OCB) was created in 970, and a study group of representatives from cooperatives and the government was formed to develop a law for the system itself. The Cooperative Law (5.764) was approved on December 6, 97, outlining the classification, constitution and operation of cooperative societies and conferring on the OCB the role of representing the whole movement. The law allowed for organization of the sector, creating state bodies linked to the OCB and stimulating modernization. Governmental intervention was retained, however. Thirteen years later, federal government responsibility for activities linked to cooperatives and associations was transferred to the structure of the Ministry of Agriculture, Livestock and Food Supply (Act 7.3) and the National Secretariat for Cooperatives was created by Decree 90.393. The secretariat incorporated the attributes of Incra, such as authorizing cooperative financing, promoting coopera-
4
The cooperative movement has a history of evolution and gradual victories in its relations with governmental jurisdiction culture, Livestock and Food Supply (MAPA), the functions of standardizing, registering and inspecting the operation of cooperatives and rural associations. Only the credit and housing branches were not included, being controlled by the Central Bank and the extinct National Housing Bank respectively. A few years later, in 967, the country gained a National Cooperative Council (CNC, in Act 60.957), linked to Incra and charged with providing resources to the cooperative movement. The 960s was also the period of the military regime in Brazil. Democracy and union of people, features of cooperatives, were distrusted by the government, therefore, and they decided to close off financial incentives to cooperatives and further centralize control.
tives, inspecting the sector and also defraying existing cooperatives. The same year the Cooperative Parliamentary Front (Frencoop) was also created, with the aim of uniting senators and deputies to protect the interests of the movement in national legislation. The movement felt the need for autonomy and reinforcement. Four years later the 0 th Brazilian Cooperative Congress suggested separation from the state, the creation of cooperative sectors, inter-cooperation and a program of education for cooperative members. The sector leaders benefited from the period of political liberation (with the end of the military dictatorship in 986) and the elections for the new Federal constitution, and organized themselves with the assistance of Frencoop. The Brazilian cooperative movement thus won its independence and guarantee of state support with the declaration of the new Federal Constitution on October 8 988. Only the credit sector continued under the state control of the Brazilian Central Bank.
SUPPORT FROM MAPA The 988 Federal Constitution (CF) changed the role of the state towards cooperatives from that of inspector to supporter. The Ministry of Agriculture, Livestock and Food Supply (MAPA), which had already been the intermediary between the federal government and the cooperative sector, changed its functions. In 990 a department of cooperatives was created (by Act 805) and the National Cooperative Council was abolished. The new body, today the Department of Cooperatives and Associations (DENACOOP) linked to the Secretariat for Agricultural and Cooperative Development, was born with the roles of fomenting and supporting the sector. However, the first steps without governmental protection were not so easy. The new situation imposed challenges which were added to the political and economic difficulties Brazil was facing, the conse-
quences of successive economic plans and the impeachment of the Presiden Pres identt of the Republic, in 99. The National Nati onal Cooperative Coopera tive Credit Bank was abolished and cooperatives started to run into financial difficulties. More intense measures of government support were necessary to prevent the situation worsening. The Agricultural Cooperatives Revitalizing Program (Recoop) was therefore created, with the National Cooperative Learning Service (Sescoop, by Provisional Measure 75, in 998). Recoop is the emergency assistance for the system, implementing credit lines that were available until 999, while Sesacoop is permanent and works preventively, being responsible for education and the social promotion of cooperative members. The MAPA, in turn, increasingly concentrates efforts on fomenting and supporting all branches of cooperative practice. These activities are coordinated by DENACOOP.
5
Nova Petrpolis
MODERNIZING THE NATION Brazil is ready to modernize the Cooperative Law. The 988 Federal Constitution brought advances over the 97 Act 5.764, but the sector’s evolution requires new changes. Bill 7 concerning the sector and presented in 999, is going through the National Congress together with a replacement, presented by the Republic Presidency Cabinet in April 006. Also atached were Bill 605 and Bill 450. Other bills concerning cooperatives were sent to Congress, but they deal with specific fields, such as labor and credit. In addition to national legislation, seven Brazilian states have their own laws for the sector: Acre, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio Grande do Sul and So Paulo.
6
Fuerza de ley Con potencia para generar renta y para irradiar educacin, el cooperativismo viene siendo un aliado de los gobiernos y, por esto, ha recibido incentivos y amparo legal. En Brasil, el sector fue incluido en la legislacin por primera vez en el siglo XIX, en la Constitucin Federal de 89, que les garantizaba a los trabajadores el derecho a asociarse en cooperativas y en sindicatos. El fomento público, sin embargo, comenz alrededor de 930. En esa década, las cooperativas fueron definidas como sociedades de personas, y no de capital, y tuvieron garantizada la exencin de algunos impuestos (Decreto nº .39, del entonces presidente de la República Getúlio Vargas, de 93). Años más tarde, pero en la misma línea de incentivo, se cre el Banco Nacional de Crédito Cooperativo (BNCC), en 95, que ofrecía financiaciones para todos los ramos. Slo que el fomento pasaba a ser acompañado por el control gubernamental. En 964, al ganar la primera política nacional de cooperativismo, el país oficializaba también la intervencin estatal en el sector. Las medidas fueron incluidas en el Estatuto de la Tierra (Ley nº 4504), que concedía al Instituto Nacional de Colonizacin y Reforma Agraria (en la época Inda), ligados l igados al Ministerio de Agricultura, Pecuaria
En las relaciones con las instancias gubernamentales, el movimiento cooperativista registra una historia de evolucin y de conquistas graduales y Abastecimiento (MAPA), las funciones de normar, registrar y fiscalizar el funcionamiento de las cooperativas y de las asociaciones rurales. Slo los ramos de crédito y vivienda no estaban incluidos, pues eran controlados por el Banco Central y por el extinto Banco Nacional de Habitacin, respectivamente. Pocos años después, en 967, el país ganaba un Consejo Nacional de Cooperativismo (CNC, por el Decreto Ley nº 60.957), ligado al Incra y con la funcin de proveer recursos al movimiento cooperativista. La década de 960 fue también un período de régimen militar en Brasil. Así, la democracia y la unin de personas, características del cooperativismo, provocaban recelo en el gobierno, que decidi extinguir incentivos fiscales a las cooperativas y centralizar cada vez más el control.
LEY DEL COOPERA COOPERATIVISMO TIVISMO En 970 se cre la Organizacin de las Cooperativas Brasileñas (OCB) y se form un grupo de estudios para elaborar una ley propia para el sistema, compuesto por representantes del cooperativismo y del gobierno. La Ley del Cooperativismo (de nº 5.764) fue aprobada el 6 de diciembre de 97, detallando la clasificacin, la constitucin y el funcionamiento de las sociedades cooperativas y determinando para la OCB el papel de representacin de todo el movimiento. La ley permitía la organizacin del sector, creando entidades estatales unidas a la OCB y estimulando una modernizacin. La intervencin gubernamental, todavía, era mantenida. Trece años más tarde, la responsabilidad del gobierno federal por las actividades vinculadas al cooperativismo y al asociativismo fue transferida a la estructura del propio Ministerio de Agricultura, Pecuaria e Abastecimiento (por la Ley nº 7.3) y se creaba la Secretaría Nacional de Cooperativismo (SENACOOP), por el Decreto nº 90.393. La secretaría incorpor las atribuciones del Incra, como autorizar el funcionamiento de las cooperativas, pro-
mover el cooperativismo, fiscalizar el sector e, inclusive, liquidar cooperativas existentes. También en el mismo año se cre el Frente Parlamentario del Cooperativismo (Frencoop), con el objetivo de reunir a diputados y a senadores para defender los intereses del movimiento en el legislativo nacional. El movimiento sentía la necesidad de autonomía y de fortalecimiento. Pasados cuatro años, en el X Congreso Brasileño de Cooperativismo sugiri la desvinculacin del Estado, la creacin de ramos cooperativos, la intercooperacin y un programa de educacin para los cooperados. Los líderes del sector aprovecharon el período de abertura política (con el fin de la dictadura militar, en 986) y las elecciones para la nueva Constitucin Federal y se articularon, con el auxilio de la Frencoop. Así, el cooperativismo brasileño conquistaba su independencia y la garantía de apoyo del Estado con la promulgacin de la nueva Constitucin Federal, el 5 de octubre de 988. Slo el ramo de crédito continúa teniendo un control estatal, por el Banco Central de Brasil. 7
APOYO EN EL MAPA La Constitucin Federal (CF) de 988 cambi el papel del Estado junto a las cooperativas, de fiscalizador a apoyador. El Ministerio de la Agricultura, Pecuaria y Abastecimiento (MAPA), que ya era el interlocutor entre el gobierno federal y el sector cooperativista, altera sus atribuciones. En 990, se cre un departamento de coo-
MODERNIZANDO EL PAÍS
perativismo (por la Ley nº 805) y se extingui el Consejo Nacional de Cooperativismo (CNC). El organismo, hoy
Brasil está preparado para modernizar la Ley del Cooperativis-
Departamento de Cooperativismo y Asociativismo (DENACOOP), ligado a la Secretaría de Desarrollo Agropecuario
mo. La Constitucin Federal de 988 promovi avances frente a la Ley nº
y Cooperativismo, ya nacía con las atribuciones de fomen-
5.764, de 97, pero la evolucin del sector exige nuevas alteraciones.
tar y de apoyar el sector. Sin embargo, los primeros pasos sin la tutela del
El Proyecto de Ley nº 7, que trata sobre el sector y fue presentado en
gobierno no fueron tan fáciles. La nueva situacin impone
999, tramita en el Congreso Nacional, juntamente con un substitutivo,
desafíos y se sum a las dificultades econmicas y políticas que Brasil enfrentaba, consecuencias de sucesivos planes econmicos y de un impeachment del presidente
presentado por la Casa Civil de la Presidencia de la República en abril de 006. Se anexaron también el Proyecto de Ley nº 605 y el Proyecto
de la República en 99. El Banco Nacional de Crédito Cooperativo fue extinto y las cooperativas comenzaron a tener dificultades financieras.
de Ley nº 450. Había además otros proyectos de ley sobre cooperativismo
Para evitar el agravamiento de la situacin, fueron necesarias medidas de apoyo más intensas de parte del gobierno. Por eso, se cre el Programa de Revita-
tramitando en el Congreso, pero que tratan de ramos específicos, como el de trabajo y el de crédito. Además de la l egislacin nacional,
lizacin de las Cooperativas Agropecuarias (Recoop) y el Servicio Nacional de Aprendizaje del Cooperativismo (Sescoop), esto por la Medida Provisoria nº .75, en 998. El Recoop es el socorro emergencial para el sistema, instituyendo líneas de crédito que quedaron disponibles hasta 999. El Sescoop es permanente y actúa como preventivo, preventivo, siendo responsable por la educacin y por la promocin social de cooperados. El MAPA, a su vez, concentra cada vez más esfuerzos en el fomento y en el apoyo a todos los ramos de cooperativismo. A las acciones las l as coordina el DENACOOP. DENACOOP. 8
siete Estados brasileños ya tiene leyes propias del sector: Acre, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio Grande do Sul y So Paulo.
NA CARTA MAGNA
IN THE MAGNA CARTA
A Constituio Federal de 988 e o cooperativismo: CAPÍTULO I Artigo 5º XVIII - A criao de associaões e, na forma da lei, a de cooperativas independe de autorizao, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento. Art. 46. III - estabelece c) adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas sociedades cooperativas. Art. 74. § º - A lei apoiará e estimulará o cooperativismo e outras formas de associativismo. § 3º - O Estado favorecerá a organizao da atividade garimpeira em cooperativas, levando em conta a proteo do meio ambiente e a promoo econômico-social dos garimpeiros. § 4º - As cooperativas a que se refere o parágrafo anterior tero prioridade na autorizao ou concesso para pesquisa e lavra dos recursos e das jazidas de minerais garimpáveis, nas áreas onde estejam atuando, e naquelas fixadas de acordo com o art. , XXV, na forma da lei. CAPÍTULO IV Art. 9. O sistema financeiro nacional, estruturado de forma a promover o desenvolvimento equilibrado do País e a servir aos interesses da coletividade, em todas as partes que o compõem, abrangendo as cooperativas de crédito, será regulado por leis complementares que disporo, inclusive, sobre a participao do capital estrangeiro nas instituiões que o integram. (Redao dada pela Emenda Constitucional nº 40, de 003).
The 988 Federal Constitution and cooperatives: CHAPTER I Article 5 XVIII – The creation of associations and legal cooperatives independent of authorization, without state interference in their operation. Art. 46. III - establishes c) suitable tax treatment for the practice of cooperative action by cooperative societies. Art. 74. § - The law will stimulate cooperatives and other forms of association. § 3 - The State will favor the organization of prospecting into cooperatives, considering protection of the environment and the social-economic promotion of prospectors. § 4 - Cooperatives related to the previous paragraph will have priority in authorization or concessions for research and extraction of mineral mi neral resources and deposits. CHAPTER IV Art. 9. The national financial system, structured to promote the balanced development of the country and serve ser ve the interests of collectivity in all its parts, including credit cooperatives will be regulated by complementary laws which will also concern the participation of foreign capital in the institutions within it. (From Constitutional Amendment 40, 003).
EN LA CARTA MAGNA La Constitucin Federal de 988 y el cooperativismo: CAPÍTULO I Artículo 5º XVIII - La creacin de asociaciones y, en la forma de la ley, la de cooperativas independientes independientes de autorizacin, siendo prohibida la interferencia estatal en su funcionamiento. Art. 46. III - Establece c) adecuado tratamiento tributario al acto cooperativo practicado por las sociedades cooperativas. Art. 74. § º - La ley apoyará y estimulará el cooperativismo y otras formas de asociativismo. § 3º - El Estado favorecerá la organizacin de la actividad minera en cooperativas, tomando en cuenta la proteccin del medio ambiente y la promocin econmico-social econmico-social de los mineros. § 4º - Las cooperativas a las que se refiere el párrafo anterior tendrán prioridad en la autorizacin o concesin para investigaciones y labrado de los recursos y los yacimientos de minerales explotables, en las áreas donde estén actuando, actuando, y en aquellas fijadas de acuerdo con el Art. Ar t. , XXV, en la forma de la ley. CAPÍTULO IV Art. 9. El sistema financiero nacional, estructurado de forma que promueva el desarrollo equilibrado del país y a servir ser vir a los intereses de la colectividad, en todas las partes par tes que lo componen, abarcando las cooperativas de crédito, será regulado por leyes complementarias que dispondrán, inclusive, sobre la participacin del capital extranjero en las instituciones que lo integran. (Redaccin dada por la Enmienda Constitucional nº 40, de 003). 9
Viva às diferenças Viva às dierenças
A cooperativa é uma sociedade de indivíduos, e no de capital, como uma empresa mercantil. Além disso, atua sem fins lucrativos
As empresas comerciais e as cooperativas geram empregos e renda e arrecadam tributos, melhorando a vida das comunidades nas quais atuam. No entanto, apesar de características em comum, elas têm muitas diferenas. As cooperativas so organizaões sem fins lucrativos, buscam prestar servios e solucionar problemas de seus associados. Conforme definio da Aliana Cooperativa Internacional (ACI), a cooperativa é “uma associao autônoma de pessoas que se unem, voluntariamente, para satisfazer aspiraões e necessidades econômicas, sociais e culturais comuns, por meio de uma empresa de propriedade coletiva e democraticamente gerida”. A cooperativa é, portanto, uma sociedade de indivíduos, e no de capital, como uma empresa mercantil. Para a sua constituio, so necessárias no mínimo 0 pessoas físicas, que se associam livremente e atuam em benefício de todos. O cooperado é ao mesmo tempo dono e usuário. 30
O controle da entidade é democrático, deliberado nas assembléias. Para as decisões, cada associado tem direito a um voto, independentemente do capital que possua junto à entidade, enquanto nas empresas mercantis o peso do voto depende da posse de aões. A cooperativa também no permite a transferência de quotas-partes a terceiros; os scios de uma empresa, por sua vez, podem vender suas aões. Assim, a cooperativa é uma associao. S que, ao mesmo tempo, tem particularidades em relao às associaões definidas no Cdigo Civil Brasileiro. Ou seja, a cooperativa tem uma legislao prpria (a Lei nº 5.764/7) e uma estrutura diferenciada, com conselho fiscal, conselho administrativo e estatuto social. Além disso, precisa atuar de acordo com os sete princípios internacionais do cooperativismo, definidos pela Aliana Cooperativa Internacional (ACI). As cooperativas no deixam de ser associaões, mas com um regramento jurídico prprio.
Vive la diérence Commercial companies and cooperatives generate jobs and income and gather taxes, improving the lives of the communities in which they work. However, despite their common characteristics, they have many differences. Cooperatives are organized with no profitable ends, seeking to provide services and solve the problems of their associates. According to the definition of the International Cooperative Alliance (ICA) the cooperative is “an autonomous association of people who unite voluntarily to satisfy common economic, social and cultural needs and aspirations through a collectively owned and democratically managed company.” The cooperative is therefore a society of individuals, and not of capital like a commercial company. It needs minimum of 0 individual people, who associate freely and act to the benefit of all, to be formed. The cooperative member is both owner and user. It is democratically controlled by decisions at assemblies. Each associate has the right to one vote, regardless of capital in the organization, while vote weighting in commercial companies
The cooperative is a society of individuals, and not of capital like a commercial company. It also works to no profitable ends depends on share ownership. The cooperative also forbids transfer of part-shares to third parties: company shareholders, on the other hand, are able to sell their shares. So the cooperative is an association. But it also has particular features in relation to associations defined in the Brazilian Civil Code. In other words the cooperative has its own legislation (no, 5.764/7) and a distinctive structure, with a fiscal board, administrative board and social status. It also needs to act according to the seven international principles of cooperatives defined by the International Cooperative Alliance (ICA). Cooperatives are still associations, but with their own legal regulation.
Viva las dierencias Las empresas comerciales y las cooperativas generan empleos y renta y recaudan tributos, mejorando la vida de las comunidades en las cuales actúan. Si embargo, a pesar de tener características en común, ellas tienen ti enen muchas diferencias. Las cooperativas son organizaciones sin fines de lucro, buscan prestar servicios y solucionar problemas de sus asociados. De acuerdo a la definicin de la Alianza Cooperativa Internacional (ACI), la cooperativa es “una asociacin autnoma de personas que se unen, voluntariamente, para satisfacer aspiraciones y necesidades econmicas, sociales y culturales comunes, por medio de una empresa de propiedad colectiva y democráticamente dirigida”. La cooperativa es, por lo tanto, una sociedad de individuos, y no de capital, como una empresa mercantil. mercantil . Para su constitucin, son necesarias por lo menos 0 personas físicas, que se asocian libremente y actúan en beneficio de todos. El cooperado es al mismo tiempo dueño y usuario. El control de la entidad es democrático, deliberado en las asambleas. Para las decisiones, cada asociado tiene derecho a un voto, independientemente del capital que tenga junto a la entidad,
La cooperativa es una sociedad de individuos, y no de capital, como una empresa mercantil. Además, actúa sin fines de lucro mientras que en las empresas mercantiles el peso del voto depende de la tenencia de acciones. La cooperativa tampoco permite la transferencia de cuotas partes a terceros; los socios de una empresa, a su vez, pueden vender sus acciones. Así, la cooperativa es una asociacin. Slo que, al mismo tiempo, tiene particularidades con relacin a las asociaciones definidas en el Cdigo Civil Brasileño. O sea, la cooperativa tiene una legislacin propia (la de nº 5.764/7) y una estructura diferente, con consejo fiscal, consejo administrativo y estatuto social. Además, necesita actuar de acuerdo con los siete principios internacionales del cooperativismo, definidos por la Alianza Cooperativa Internacional (ACI). Las cooperativas no dejan de ser asociaciones, pero con un reglamento jurídico propio. 3
Aestrutura
Um papel undamental
O Departamento de Cooperativismo e Associativismo — DENACOOP, é o rgo do governo federal que tem a atribuio de apoiar, fomentar e promover o cooperativismo e o associativismo rural brasileiros. A sua misso é promover e fortalecer o associativismo rural e o cooperativismo em todos os seus ramos, visando a incluso social, com aões que promovam o desenvolvimento humano e a gerao de trabalho e de renda sustentável (arts. 5º, inciso XVIII; e 74, § º, da Constituio Federal, combinados com a Lei nº 8.7/9, capítulo XI, art. 45 – Lei Agrícola). O objetivo das aões do DENACOOP é consolidar e fortalefor talecer a atuao do sistema cooperativista em todos os seus ramos e do associativismo rural, participando dos processos de criao de empregos, de produo de alimentos, de gerao e de distribuio de renda e de melhoria da qualidade de vida das comunidades rurais e urbanas. Entre os projetos estratégicos do DENACOOP esto o desenvolvimento autogestionário, o apoio ao agronegcio cooperativo, o estímulo à competitividade, e a promoo do associativis3
DENACOOP existe para promover e fortalecer o associativismo rural e o cooperativismo em todos os seus ramos, visando à incluso social
mo rural e do cooperativismo em geral. O DENACOOP, DENACOOP, com a sua atuao, beneficia produtores rurais organizados em cooperativas e associaões rurais, cooperativas em geral, tanto as ligadas às atividades rurais quanto as constituídas no meio urbano; e suas entidades representativas. Para serem beneficiadas, as entidades cooperativas ou associativas rurais podem estabelecer convênio com o Departamento para a realizao de seus programas e projetos. Para tanto, devem apresentar proposta em formulário do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), observando as linhas de atuao do DENACOOP e os dispositivos legais para uso de recursos públicos. Entre as entidades parceiras e colaboradoras do Departamento esto: entidades nacionais e internacionais representativas do cooperativismo em geral e do associativismo rural; instituiões públicas e privadas de educao, pesquisa, assistência técnica e extenso rural; entidades governamentais que apiam o cooperativismo; e entidades do setor privado, ofertadoras de bens e servios.
LINHAS DE ATUAçãO DO DENACOOP * Apoio à capacitao de dirigentes, diri gentes, associados e empregados de cooperativas e associaões rurais; * Apoio à organizao cooperativista e associativista rural com base no desenvolvimento sustentável, com eqüidade entre mulheres e homens; * Estímulo ao desenvolvimento de jovens lideranas no âmbito do cooperativismo e do associativismo rural, com formao de multiplicadores; * Incremento das exportaões das cooperativas brasileiras, por meio da capacitao de dirigentes, associados e empregados e da promoo de seus produtos em fruns especializados; * Apoio à participao de cooperativas e associaões rurais em eventos técnicos, além da edio e da distribuio de material informativo e instrucional (cartilha, fôlder, vídeo, CD-Rom, CD-Card e outros); * Estímulo à participao do cooperativismo brasileiro no processo de integrao e consolidao do Mercosul; * Promoo de aões para reduo das desigualdades regionais, em especial no Norte e no Nordeste, com o desenvolvimento de estudos, de consultorias e de monitoramento de processos, produtos e servios; * Acompanhamento e levantamento dos resultados da aplicao dos recursos liberados pelo DENACOOP. DENACOOP.
Fundamental role The Department of Cooperativism and Associativism — DENACOOP,, is an organ of the federal government with the specific DENACOOP attribution to support, foment and promote rural associativism and cooperativism in Brazil. Its mission is to t o promote and strengthen rural associativism and cooperativism within its entire scope, with an eye toward social inclusion, with activities that promote human development and the generation of sustainable income (art. 5, clause XVIII; and 74, & , of the Federal Constitution, in conjunction with law nº 8.7/9, chapter XI, art. 45 – Agricultural Law). DENACOOP’s goal is to consolidate and strengthen str engthen the cooperative system in all its modalities and rural cooperativism, taking part in the job creating processes, food production, income generation and distribution, while improving the quality of life in the rural and urban communities. DENACOOP’s strategic projects include self-managed development, support to cooperative agribusiness, stimulus to competitiveness, promotion of rural associativism and cooperativism in general. With its actions, the DENACOOP benefits rural producers organized in cooperatives and rural associations, cooperatives in
DENACOOP strengthens and promotes rural associativism and cooperativism cooperativism in all its particularities, aimed at fostering social inclusion general, either linked to rural activities or urban enterprises; and its representative entities. To take advantage of the benefits, the cooperative or rural associative entities may enter into agreements with the Department in order to carry carr y out their programs and projects. To this end, they must submit a proposal in the format of the Ministry of Agriculture, Livestock and Food Supply (MAPA), in compliance with DENACOOP’s line of action and the legal provisions for the use of public resources. The Department’s collaborating and partner entities include the following: national and international entities representing rural cooperativism and associativism in general; public and private institutions linked to education, research, technical assistance and rural extension; governmental entities that support cooperatisvism; and private entities that provide goods and services.
33
DENACOOP’S ACTION LINES Support to the qualification of officials, associates and employees of cooperatives and rural associations; • Support to rural cooperative and associative organization, based on sustainable development, whilst fostering equity between men and women; • Stimulus to the development of young leaderships in the rural cooperative and associative environment, whilst forming multipliers; • Higher exports by the Brazilian cooperatives, through the qualification of the officials, associates and employees and the promotion of their products in specialized forums; • Support to the participation of rural cooperatives and associations in technical events, besides the edition and distribution of informative and instructional materials (primer, (pri mer, folder, video, CD-Rom, CD-Card and others); • Stimulus to participation of Brazilian cooperativism in the Mercosur integration and consolidation process; • Initiatives aimed at reducing regional inequalities, particularly in the North and Northeast, through the development of studies, consultancies and the monitoring of processes, products and services; • Follow-up and survey of the results achieved by the resources granted by DENACOOP. •
Un papel undamental El Departamento de Cooperativismo y Asociativismo — DENACOOP, es el rgano del gobierno federal que tiene la atribucin de apoyar, fomentar y promover el cooperativismo y el asociativismo rural brasileños. Su misin es promover y fortalecer el asociativismo rural y el cooperativismo en todos sus ramos, buscando la inclusin social, con acciones que promuevan el desarrollo humano y la generacin de trabajo y de renta sostenible (Art. 5º, inciso XVIII; y 74, § º, de la Constitucin Federal, combinados con la Ley nº 8.7/9, capítulo XI, Art. 45 – Ley Agrícola). El objetivo de las acciones del DENACOOP es consolidar y fortalecer la actuacin del sistema cooperativista en todos sus ramos y del asociativismo rural, participando de los procesos de creacin de empleos, de produccin de alimentos, de generacin y de la distribucin de renta y de la mejora de la calidad de vida de las comunidades rurales y urbanas. Entre los proyectos estratégicos del DENACOOP están el desarrollo autogestionario, el apoyo al agronegocio cooperativo, el estímulo a la competitividad, y la promocin del asociativismo rural y del cooperativismo en general. El DENACOOP, con su actuacin, beneficia a productores rurales organizados en cooperativas y asociaciones rurales, cooperativas en general, tanto las ligadas a las actividades rurales como a las constituidas en el medio urbano; y sus entidades representativas. Para ser beneficiadas, las entidades cooperativas o asociativas rurales pueden establecer convenio con el Depata34
DENACOOP existe para promover y fortalecer el asociativismo rural y el cooperativismo en todos sus ramos, buscando la inclusin social
mento para la realizacin de sus programas y proyectos. Por lo tanto, deben presentar propuesta en formulario del Ministerio de Agricultura, Pecuaria y Abastecimiento (MAPA), observando las líneas de accin del DENACOOP y los dispositivos legales para uso de recursos públicos. Entre las entidades asociadas y colaboradoras del Departamento están: entidades nacionales e internacionales representativas del cooperativismo en general y del asociativismo rural; instituciones públicas y privadas de educacin, investigacin, asistencia técnica y extensin rural; entidades gubernamentales que apoyan al cooperativismo; y entidades del sector privado, que ofrecen bienes y servicios.
LÍNEAS DE ACTU ACTUACIóN ACIóN DEL DENACOOP * Apoyo a la capacitacin de dirigentes, dir igentes, asociados y empleados de cooperativas y asociaciones rurales; * Apoyo a la organizacin cooperativista y asociativista rural con base en el desarrollo sostenible, con equidad entre mujeres y hombres; * Estímulo al desarrollo de jvenes lideres en el ámbito del cooperativismo y del asociativismo rural, con formacin de multiplicadores; * Incremento de las exportaciones expor taciones de las cooperativas brasileñas, por medio de la capacitacin de dirigentes, asociados y empleados y de la promocin de sus productos en foros especializados; * Apoyo a la participacin de cooperativas y asociaciones rurales en eventos técnicos, además de la edicin y de la distribucin de material informativo e instructivo (cartilla, flder, vídeo, CD-Rom, CD-Card y otros); * Estímulo a la participacin del cooperativismo brasileño en el proceso de integracin y consolidacin del Mercosur; * Promocin de acciones para reduccin de las desigualdades regionales, en especial en el Norte y en el Nordeste, con el desarrollo de estudios, de consultorías y de monitoreo de procesos, productos y servicios; * Acompañamiento y levantamiento de los resultados de la aplicacin de los recursos liberados por el DENACOOP. DENACOOP.
35
COMPETÊNCIAS As competências do DENACOOP so desenvolvidas sob a conduo de três coordenaões-gerais: a Coordenao-Geral de Acompanhamento, a Coordenao-Geral de Autogesto Cooperativista e a Coordenao-Geral de Apoio ao Agronegcio Cooperativo. O Departamento de Cooperativismo e Associativis-
COMPETENCES DENACOOP’s competences are carried out under the control of three general coordinations: Followup General Coordination, Cooperative Self-Management General Coordination and Cooperative Agribusiness Support General Coordination Coordination.. The Department of Cooperativism and Associativism (DENACOOP) includes the following competences: •
Work out associativism and cooperativism development plans, programs and projects;
•
Foment programs, projects, actions and activities promoting associativism and coop-
erativism in the following areas: education, capacity building and formation; management profissionalization; intercooperation; and social responsibility regarding the communities; •
mo (DENACOOP) tem como competências:
being;
* Elaborar planos, programas e projetos de desen-
•
volvimento do cooperativismo e do associativismo;
Stimulate and promote the implementation of agroindustries in associative or cooperative
systems; •
Formulate proposals and take part in agreement negotiations, treaties or international
* Fomentar programas, projetos, aões e ati-
covenants, concerned with themes related to cooperativism and associativism, in conjunc-
vidades de promoo do cooperativismo e do
tion with other organ organizational izational units of the ministerial organs;
associativismo nas áreas de: educao, capaci-
•
tao e formao; profissionalizao da gesto;
Coordinate, promote, followup, audit and assess programs, projects and activities and
initiatives of the Department.
intercooperao; e responsabilidade social com
COMPETENCIAS
as comunidades;
e o associativismo, visando ao bem-estar social;
Las competencias del DENACOOP son desarrolladas bajo la conduccin de tres coordinaciones generales: La Coordinacin General de Acompañamiento, la Coordinacin General de Autogestin Cooperativista y la Coordinacin General de Apoyo al Agronegocio Cooperativo.
* Estimular e promover a implantao de
El Departamento de Cooperativismo y Asociativismo (DENACOOP) tiene como compe-
* Propor políticas públicas para o cooperativismo
agroindústrias em sistemas cooperativistas ou
tencias: * Elaborar planes, programas y proyectos de desarrollo del cooperativismo y del asocia-
associativistas;
tivismo;
* Formular propostas e participar de negocia-
* Fomentar programas, proyectos, acciones y actividades de promocin del cooperativismo
ões de acordos, tratados ou convênios inter-
y del asociativismo en las áreas de: educacin, capacitacin y formacin; profesionalizacin da gestin; intercooperacin; y responsabilidad social con las comunidades;
nacionais, concernentes aos temas relacionados
* Proponer políticas públicas para el cooperativismo y el asociativismo, buscando el bien-
ao cooperativismo e ao associativismo, em ar-
estar social;
ticulao com as demais unidades organizacionais dos rgos do ministério;
* Estimular y promover la implantacin de agroindustrias en sistemas cooperativistas o asociativista; * Formular propuestas y participar de negociaciones de acuerdos, tratados o convenios in-
* Coordenar, promover, acompanhar, auditar e
ternacionales, concernientes a los temas relacionados al cooperativismo y al asociativismo,
avaliar programas, projetos, aões e atividades
en articulacin con las demás unidades organizacionales de los rganos del ministerio;
do Departamento. 36
Propose pro-cooperativism and associativism public policies, geared toward social well-
* Coordinar, promover, acompañar, auditar y evaluar los programas, proyectos, acciones y actividades actividades del Departamento. Depar tamento.
O acompanhamento A Coordenao-Geral de Acompanhamento é responsável pelo controle e pela avaliao da execuo dos convênios firmados, em articulao com as Superin-
Followup The Followup General Coordination is responsible for control and evaluation of the execution of the agreed upon covenants, in conjunction with agriculture’s Federal Superintendencies (SFA’s). (SFA’s). Over the 003-006 period, the main characteristic was the definition of lines with the purpose to achieve the cooperative development mission, a
tendências Federais da Agricultura (SFA’s). (SFA’s).
step that had never been taken before. Instead of waiting for the demands from the entire
No período de 003 a 006, a principal
country, attending to the possible ones, now DENACOOP works in anticipation and sets
característica foi a definio de linhas com
targets within the scope of cooperative development.
a finalidade de atingir a misso de desen-
On the other hand, there has been a fundamental difference within the mission’s
volvimento cooperativo, um passo que
focus (see to cooperatives and associations). Before the 003-006 period, 5% used to
até ento no havia sido dado. Ao invés
occur within the focus. In 006, actions within the mission focus amounted to 96%. The
de aguardar pelas demandas oriundas do Brasil inteiro, atendendo àquelas que fosse possível, agora o DENACOOP se antecipa e fixa metas dentro do propsito do desen-
great goal is to check the evolution of the cooperative system within the constitutional mission, once it is the government’s duty to support cooperativism and all its i ts associative forms, which is complied with through DENACOOP. DENACOOP. The application of resources is in accordance with the needs and proposals that surface. The two current action lines are strategic planning and cooperativist education.
volvimento cooperativo. Por outro lado, houve diferena fundamental de atuao dentro do foco da misso (atender cooperativas e asso-
El acompañamiento La Coordinacin General de Acompañamiento es responsable por el control y por la evaluacin de la ejecucin de los convenios firmados, en articulacin con las
ciaões). Antes do período 003-006,
Superintendencias Federales Federales de la Agricultura (SFA’s). (SFA’s). En el período de 003 a 006, la la
5% ocorriam dentro do foco. Em 006,
principal característica fue la definicin de líneas con la finalidad de alcanzar la misin
chegou-se a 96% das aões dentro do
de desarrollo cooperativo, un paso que hasta entonces no había sido dado. En vez de
foco da misso. O grande objetivo é
aguardar por las demandas oriundas de todo Brasil, atendiendo a aquellas que fuera
verificar a evoluo do sistema coope-
posible, ahora el DENACOOP se anticipa y fija metas dentro del propsito del desarroll o
rativista para atender à misso constitucional, uma vez que cabe ao governo o apoio ao cooperativismo e a todas as
cooperativo. Por otro lado, hubo diferencia fundamental de actuacin dentro del enfoque de la misin (atender cooperativas y asociaciones). Antes del período 003-006, el 5% ocurría dentro del enfoque. En 006, se lleg a 96% de las acciones dentro del
formas associativas, o que é cumprido
enfoque de la misin. El gran objetivo es verificar la evolucin del sistema cooperati-
por intermédio do DENACOOP.
vista para atender a la misin constitucional, una vez que cabe al gobierno el apoyo al
A aplicao de recursos acontece conforme a manifestao de necessidades ou de propostas. As duas grandes linhas de ao atualmente so o planejamento estratégico e a educao cooperativista.
cooperativismo y a todas las formas asociativas, lo que se cumple por intermedio del DENACOOP. La aplicacin de recursos se da de acuerdo a la manifestacin de necesidades o de propuestas. Las dos grandes líneas de accin actualmente son el planeamiento estratégico y la educacin cooperativista.
37
Agronegcio A Coordenao-Geral de Apoio ao Agronegcio Cooperativo surgiu com a reestruturao do MAPA, ocorrida em janeiro de 005. Dentro dela funciona ainda a Coordenao de Capitalizao e Financiamento das Cooperativas. O objetivo principal dessa coordenao-geral é apoiar o agronegcio cooperativo para assegurar o fortalecimento de todos os ramos do cooperativismo. Houve, por exemplo, ênfase especial no Programa de Apoio à Agroindústria Cooperativa, para estimular iniciativas de coopera-
tivas que queiram agregar renda através da agroindústria, além de apoiar consultorias de viabilidade ou de fusões de cooperativas, entre outros itens. No mesmo sentido, a partir das discussões do Grupo de Trabalho Interministerial (GTI), foi criado o Norcoop, voltado às regiões menos desenvolvidas do Norte e do Nordeste. Além de analisar os projetos com pareceres-técnicos, essa coordenao-geral emite notas técnicas para a legislao apresentada no Congresso Nacional, influenciando nas políticas públicas para o associativismo.
Agribusiness General Coordination in Support of Cooperative Agribusiness was born with MAPA’s restructuring process, promoted during minister Roberto Rodrgues’s tenure. It also includes the Coordination of Cooperative Financing and Capitalization. The main goal of the general coordination is to lend support suppor t to cooperative agribusiness so as to strengthen all the divisions of cooperativism. For example, special emphasis was given to the Cooperative Agroindustry Support Program, to encourage cooperatives interested in aggregating value through agroindustry, in addition to supporting suppor ting viability consultancies or cooperative merges, among other items. Within this context, based on the debates held by the Interministerial Work Group (GTI), the Norcoop was created, geared toward the less developed regions in the North and Northeast. Agribusiness is a priority, but the idea is to create pilot-projects working as references to stimulate the development of these two regions. Besides analyzing the projects with technical-appraisals,, this general coordination also issues technical nical-appraisals notes for legislation presented in Congress, influencing the public policies on associativism. 38
Agronegocio La Coordinacin General de Apoyo al Agronegocio Cooperativo surgi con la reestructuracin del MAPA, promovida en la gestin del ministro Roberto Rodrigues. Dentro de ella funciona también la Coordinacin de Capitalizacin y Financiacin de las Cooperativas. El objetivo principal de esta coordinacin general es apoyar el agronegocio cooperativo para asegurar el fortalecimiento de todos los ramos del cooperativismo. Hubo, por ejemplo, énfasis especial en el Programa de Apoyo a la Agroindustria Cooperativa, para estimular iniciativas de cooperativas que quieran agregar renta a través de la agroindustria, además de apoyar consultorías de viabilidad o de fusiones de cooperativas, entre otros ítems. En el mismo sentido, a partir de las discusiones del Grupo de Trabajo Interministerial (GTI), fue creado el Norcoop, volcado a las regiones menos desarrolladas del Norte y del Nordeste. El agronegocio es prioritario, por la idea es crear proyectos piloto que puedan funcionar como referencias para estimular el desarrollo de estas dos regiones. Además de analizar los proyectos con pareceres técnicos, esta coordinacin general aún emite notas técnicas para la legislacin presentada en el Congreso Nacional, influenciando en las políticas públicas para el asociativismo.
Autogesto Cooperativista A coordenao-Geral de Autogesto Cooperativista tem como uma de suas principais competências capacitar o sistema cooperativista e o associativismo rural para a autogesto e para a incluso tecnolgica, especialmente em novas fronteiras agrícolas. Além disso, apia e estimula o processo de organizao organizao social cooperativista, como instrumento de desenvolvimento das comunidades, bem como articula e coordena aões e programas de cooperao técnica e financeira, com organismos nacionais nacionais e internacionais, voltados ao desenvolvimento do cooperativismo e do associativismo rural. Possui duas coordenaões de áreas – Coordenao de Autogesto Cooperativa e Coordenao de Programas e Projetos – e uma diviso de Programa de Formao e Capacitao de Jovens. Por meio de programas e projetos, esta coordenao-geral nao-geral pretende orientar a utilizao dos recursos públicos, com o objetivo de reduzir os pontos fracos das cooperativas e das associaões rurais, potencializando os pontos fortes e apoiando as oportunidades existentes. O objetivo principal é aprimorar o desenvolvi-
mento humano, visando a incluso social, o verdadeiro sentido do cooperativismo. Procura direcionar suas atividades de capacitao para a formao básica, conceitual, cultural, informativa, tecnolgica, troca de experiências, agronegcio, cadeias produtivas etc. Enfim, busca apoiar a populao brasileira no desenvolvimento sustentável, do conhecimento e da cidadania, fomentando aões de cooperao e de associao, para a elevao da renda e para a gerao de trabalho. O DENACOOP trabalha em cima de linhas de aões que formam a capacitao propondo o desenvolvimento da autogesto cooperativa, que é o grande “guarda-chuva” dos recursos destinados à sua finalidade. Além da autogesto, os programas e os pro jetos passam ainda por divulgao, promoo do cooperativismo, cooperao internacional, no Mercosul, estímulo ao ensino do cooperativismo e à produo acadêmica, jovens e gênero, e valorizao do servidor do DENACOOP DEN ACOOP.. O que se pretende é transformar a realidade do público-alvo, elevando-o a agente mais bem preparado pela formao, pela informao e pela capacitao. 39
Cooperative self management One of the main competences of the Cooperative Self Management general coordinating bureau is to qualify the cooperative and rural associative system for self management and technology inclusion, particularly in new agricultural frontiers. Furthermore, it supports and encourages the cooperative social organization process as a community development instrument, while articulating and coordinating initiatives and programs involving technical and financial cooperation, with national and international organs, focused on the development of rural associative and cooperative initiatives. It comprises two area coordinating bodies – Cooperative Self Management Coordination and Projects and Programs Coordination – and a Capacity Building and Qualifying Division for young people. Through programs and projects, this general coordinating body gives guidance on the use of public resources, with the aim to to reduce the weak points of the cooperatives and their rural associate members, improving the effectiveness of the strong points and lending support to the existing opportunities.
The main purpose is to build up perfect human development, with an eye toward social inclusion, which is all cooperativism is about. It directs its activities toward capacity building for the acquisition of basic concepts, culture, information, technology, exchange of experience, agribusiness, production chains, etc. After all, it lends support to the Brazilian population seeking sustainable development, knowledge and citizenship, fostering cooperation and associative efforts, intended to generate higher income and jobs. DENACOOP works in line with qualification efforts, promoting cooperative self management, which is the big “umbrella” of the resources destined for its purpose. Besides self management, the programs and projects rely on advertising, promotion of cooperativism, international cooperation, Mercosur cooperation, encouragement to cooperativism awareness, academic work, young people and gender, and due values and competences of all DENACOOP members. The intention is to transform the reality of the target public, raising each individual to the status of a better prepared agent, through information and capacity building efforts.
Autogestin Cooperativista La coordinacin General de Autogestin Cooperativista tiene como una de sus principales competencias capacitar al sistema cooperativista y al asociativismo rural para la autogestin y para la inclusin tecnolgica, especialmente en nuevas fronteras agrícolas. Además, apoya y estimula el proceso de organizacin social cooperativista, como instrumento de desarrollo de las comunidades, así como articula y coordina acciones y programas de cooperacin técnica y financiera, con organismos nacionales e internacionales, volcados al desarrollo del cooperativismo y del asociativismo rural. Tiene dos coordinaciones de áreas – Coordinacin de Autogestin Cooperativa y Coordinacin de Programas y Proyectos – y una divisin de Programa de Formacin y Capacitacin de Jvenes. Por medio de programas y proyectos, esta coordinacin general pretende orientar la utilizacin de los recursos públicos, con el objetivo de reducir los puntos débiles de las cooperativas y de las asociaciones rurales, potenciando los puntos fuertes y apoyando las oportunidades existentes. El objetivo principal es perfeccionar el desarrollo humano, buscando la inclusin social, el verdadero sentido del cooperativis40
mo. Procura dirigir sus actividades de capacitacin para la formacin básica, conceptual, cultural, informativa, tecnolgica, cambio de experiencias, agronegocio, cadenas productivas, etc. En fin, busca apoyar a la poblacin brasileña en el desarrollo sostenible, del conocimiento y de la ciudadanía, fomentando acciones de cooperacin y de asociacin, para la elevacin de la renta y para la generacin de trabajo. El DENACOOP trabaja encima de líneas de acciones que forman la capacitacin proponiendo el desarrollo de la autogestin cooperativa, que es el gran “paraguas” de los recursos destinados a su finalidad. Además de la autogestin, los programas y los proyectos pasan todavía por divulgacin, promocin del cooperativismo, cooperacin internacional, en el Mercosur, estímulo a la enseñanza del cooperativismo y a la produccin académica, jvenes y género, y valorizacin del ser vidor del DENACOOP. DENACOOP. Lo que se pretende es transformar la realidad del público objetivo, elevándolo a agente mejor preparado por la formacin, por la informacin y por la capacitacin.
Valorizao do servidor
os profissionais do MAPA, buscando atender às demandas da Num esforo para cumprir com as suas funões, o DE- sociedade relativas ao setor. NACOOP, visando apoiar o desenvolvimento e a sustentabilidade O objetivo desse projeto é proporcionar e aprimorar codo cooperativismo e do associativismo rural, deu nova face à sua nhecimentos dos funcionários em cooperativismo e associativismo estrutura organizacional e funcional. Nessas últimas décadas, o co- rural, contribuindo para o desenvolvimento dos mesmos. Busca operativismo e o associativismo rural passaram por grandes mu- qualificar e aprimorar igualmente o conhecimento dos servidores, danas e inovaões. O Departamento teve que buscar alternativas que, por sua vez, iro capacitar outros funcionários, facilitando o para acompanhar essas mudanas. intercâmbio de experiências profissionais profissionais desenvolvidas por eles, O Programa de Valorizao do Servidor do DENACOOP além de promover a valorizao e a integrao da equipe de traba(PROVALOR), de iniciativa dos dirigentes e dos servidores do lho. Com esse programa, o DENACOOP tem por meta propiciar aos Departamento, surgiu em razo da necessidade de promover a servidores uma melhor condio profissional no desenvolvimento integrao dos servidores envolvidos no desenvolvimento do co- de suas atividades, tendo funcionários motivados e satisfeitos no operativismo e do associativismo rural, bem como de capacitar desempenho de suas atribuiões.
Give the servers their due In an effort to comply with its functions, DENACOOP, with an eye toward the development and sustainability of rural cooperativism and associativism, perked up the image of its functional and organizational structure. Over the past decades, rural associativism and cooperativism went through deep changes and innovations. The Department had to go in search of alternatives to keep pace with these changes. The DENACOOP Server Development Program Program (PROV(PROVALOR), an initiative by by the officials and servers ser vers of the Department, originated from the need to promote the integration of the servers involved in the development of rural cooperativism and associativism, as well as qualifying qualifying the professionals of the MAPA, MAPA, at-
tempting to meet the demands of society relative to the sector. The goal of the project is to improve the knowledge of the employees in rural cooperativism and associativism, thus contributing to their development. The Department also seeks to qualify and improve the knowledge of the servers, who, in turn, will qualify other employees, facilitating the interchange of professional experiences developed by them, in addition to promoting the development and the integration of the working team. With this program, DENACOOP hopes to provide its servers with better professional conditions in the development development of their activities, with officials and employees satisfied with the performance of their attributions.
Valoracin del servidor En un esfuerzo para cumplir con sus funciones, el DENACOOP D ENACOOP,, buscando apoyar el desarrollo y la sostenibilidad del cooperativismo y del asociativismo rural, dio nueva fase a su estructura organizacional y funcional. En estas últimas décadas, el cooperativismo y el asociativismo rural pasaron por grandes cambios e innovaciones. El Departamento tuvo que buscar alternativas para acompañar estos cambios. El Programa de Valorizacin del Servidor del DENACOOP (PROVALOR), de iniciativa de los dirigentes y de los servidores del Departamento, surgi en razn de la necesidad de promover la integracin de los servidores involucrados en el desarrollo del cooperativismo y del asociativismo rural, así como de capacitar a los profesionales del MAPA, buscando atender las demandas de la
sociedad relativas al sector. El objetivo de este proyecto es proporcionar y perfeccionar conocimientos de los funcionarios en cooperativismo y asociativismo rural, contribuyendo al desarrollo de los mismos. Busca calificar y perfeccionar igualmente el conocimiento de los ser vidores, que, a su vez, capacitarán a otros funcionarios, facilitando el intercambio de experiencias profesionales desarrolladas por ellos, además de promover la valoracin y la integracin del equipo de trabajo. Con este programa, el DENACOOP espera propiciar a los servidores una mejor condicin profesional en el desarrollo de sus actividades, teniendo funcionarios motivados y satisfechos en el desempeño de sus atribuciones. 4
Como participar
Como participar
DENACOOP também segue a universalidade do cooperativismo, ao apoiar iniciativas de economia solidária e de agricultura familiar As entidades interessadas em estabelecer parceria com o DENACOOP podem apresentar projetos solicitando convênio. O critério para a aprovao é a conformidade com as linhas de atuao, que buscam seguir os princípios de gesto democrática e livre, educao, intercooperao e responsabilidade social. So aprovados projetos que sejam no s economicamente viáveis, mas sobretudo socialmente justos e ecologicamente sustentáveis. Quase todos os programas promovidos e apoiados esto ligados à educao para jovens, mulheres, líderes, cooperados e trabalhadores do sistema. Se dirigentes, funcionários e cooperados se fortalecem, os reflexos so sentidos também na cooperativa, e há um contexto de melhoria da qualidade de vida. 4
As maiores parceiras do DENACOOP so entidades ligadas à Organizao das Cooperativas Brasileiras (OCB) e ao Servio Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), principalmente dos ramos agropecuário e de crédito. Mas o DENACOOP segue a universalidade do cooperativismo, apoiando também iniciativas de economia solidária e de agricultura familiar organizadas. O MAPA atende o cooperativismo e o associativismo como um todo. A demanda de cooperativas no filiadas à OCB vem aumentando. Os detalhes da atuao do DENACOOP podem ser conferidos no site www.agricultura.gov.br, “Servios”, “Cooperativismo/Associativismo”. Outras informaões so fornecidas pelo e-mail denacoop@ agricultura.gov.br ou pela Central de Relacionamento - 0800 6 995.
How to have a say in it DENACOOP also follows the universality of the cooperative ideal in its support for solidary saving and family farming Entities interested in establishing partnerships with DENACOOP can present projects requesting an agreement. The criterion for approval is conformity with the lines of action which seek to follow the principles of democratic and free administration, administration, education, inter-cooperation inter-cooperation and social responsibility. Projects that are not just economically viable, but which are, above all, socially just and ecologically sustainable, are approved. Almost all the programs promoted and supported are linked to education, for young people, women, leaders, cooperative members and workers in the system. If directors, staff and members are strengthened, the effects are also felt in the cooperative, and there’s a context of improving quality of life.
DENACOOP’s biggest partners are bodies linked to the Organization of Brazilian Cooperatives (OCB), and the National Service for Cooperative Cooperative Learning (Sescoop), especially in the agricultural and credit fields. But DENACOOP follows the universality of the cooperative ideal, also supporting solidary solidar y savings, and organized family farming initiatives. MAPA serves cooperatives and associations as a whole. There is increasing demand from cooperatives not affiliated to the OCB. Details about the Department of Cooperatives and Associations can be found on the www.agricultura.gov.br website, “Services”, “Cooperatives/Associations”. Other information is available by e-mail denacoop@ agricultura.gov.br or by Relationship Central 0800 6 995.
Cómo participar Las entidades interesadas en establecer sociedad con el DENACOOP pueden presentar proyectos solicitando convenio. El criterio para la aprobacin es la conformidad con las líneas de actuacin, que buscan seguir los principios de gestin democrática y libre, educacin, intercooperacin y responsabilidad social. Se aprueban proyectos que sean no slo econmicamente viables, sino sobre todo socialmente justos y ecolgicamente sostenibles. Casi todos los programas promovidos y apoyados están relacionados a la educacin, para jvenes, mujeres, líderes, cooperados y trabajadores del sistema. Si dirigentes, funcionarios y cooperados se fortalecen, los reflejos se sienten también en la cooperativa, y hay un contexto de mejora de la calidad de vida. Las mayores aliadas del DENACOOP son entidades relacionadas a la Organizacin de las Cooperativas Brasileñas (OCB) y al
DENACOOP también sigue la universalidad DENACOOP del cooperativismo, al apoyar iniciativas de economía solidaria y de agricultura familiar Servicio Nacional de Aprendizaje del Cooperativismo (Sescoop), principalmente de los ramos agropecuario y de crédito. Pero el DENACOOP sigue la universalidad del cooperativismo, apoyando también iniciativas de economía solidaria y de agricultura familiar organizadas. El MAPA atiende al cooperativismo y al asociativismo asociativi smo como un todo. La demanda de cooperativas no afiliadas a la OCB viene aumentando. Los detalles de la actuacin del DENACOOP pueden ser verificados en el sitio www.agricultura.gov.br, “Servios”, “Cooperativismo/ Associativismo”. Otras informaciones son proporcionadas por e-mail
[email protected] y Central de Relacionamento 0800 6 995.
43
Operfi
A q u a r e l a b r a s i l e i r a
O cooperativismo brasileiro é pleno de diversidades. O mosaico de raas e de culturas formado nesse País de dimensões continentais impõe uma mescla de estágios de desenvolvimento econômico. E o cooperativismo no foge à regra. Enquanto o Sul e o Sudeste so potências cooperativas de dar inveja até aos países desenvolvidos, o Norte e o Nordeste pedem ateno especial do governo para evoluir. Por outro lado, as diferenas garantem criatividade e se complementam. Nos 3 ramos do cooperativismo brasileiro so encontrados incontáveis exemplos de impulso à economia das comunidades, de aproveitamento das vocaões locais e de superao de crises econômicas ou de problemas climáticos. Esses casos se multiplicam. Em 995, 3,5 milhões de brasileiros estavam ligados ao cooperativismo. Uma década depois, esse número simplesmente havia dobrado. Em 005 havia 6,8 milhões de cooperados, valorizando princípios como a responsabilidade social, a educao e a gesto democrática. O setor soma quase 00 mil empregos diretos em 7.500 cooperativas, que esto presentes em 3% dos municípios brasileiros, conforme dados da Organizao das Cooperativas Brasileiras (OCB). E a cooperao é sinônimo de desenvolvimento. O cooperativismo é uma doutrina lastreada por princípios e valores, com uma ética básica que tem os mesmos objetivos de qualquer governo democrático sério: justia social, eqüidade, distribuio de renda, defesa do meio ambiente e garantia da segurana alimentar. 44
O cooperativismo revela incontáveis exemplos de impulso fundamental à economia e ao desenvolvimento das comunidades, vitalizando o País
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) comprova que, enquanto nos municípios sem cooperativas a média de IDH é de 0,6%, onde há cooperao ele aumenta para 0,7%. Além disso, os bons resultados despontam na agregao de valor aos produtos de cooperativas e no crescimento das exportaões. Esse desempenho é um reflexo do investimento nas pessoas, com as inúmeras aões educativas promovidas pelo sistema, muitas das quais apoiadas pelo MAPA. As linhas de resultados positivos no gráfico do setor cooperativo so diretamente proporcionais ao processo de educao. Na agricultura, por exemplo, a renda média dos cooperados é quase duas vezes superior à dos que no esto no sistema. Isso se deve ao fato de que, capacitadas e conscientemente organizadas, as pessoas somam foras e se tornam robustas o suficiente para enfrentar o mercado. Associados, os indíviduos so capazes de fazer as coisas acontecerem de uma forma mais equitativa, tanto no acesso quanto na distribuio dos recursos. E é aí que mora o grande valor do sistema.
A Brazilian watercolor The Brazilian cooperative movement is full of diversities. The mosaic of races and cultures of this country of continental proportions imposes a mixture of stages of economic development. Cooperatives do not break from this rule. While the South and Southeast are cooperative forces and even the envy of developed countries, the North and Northeast need special government attention to properly develop. On the other hand, these differentials ensure creativity and complement each other. Countless examples can be found of Brazilian cooperatives driving the economy of communities, using local vocations and overcoming economic crises or climate problems. The cases are multiplying. 3.5 million Brazilians were linked to the cooperative movement in 995. A decade later, this figure had simply doubled. There were 6.8 million cooperative members in 005, valuing principles like social responsibility, education and democratic administration. According to Organization of Brazilian Cooperatives (OCB) data, the sector involves 00,000 direct jobs in 7,500 cooperatives with a presence in 3% of Brazilian municipalities. Cooperation is synonymous with development. The cooperative ideal is a doctrine stabilized by principles and values, with a basic ethic which has the same objectives of any serious democratic government: social justice, equity, distribution of income, environmental protection and assurance of food safety. The Human Development Index (IDH) proves the minister’s statement. While municipalities without cooperatives have an average IDH of 0.6%, those with cooperation show an increase to 0.7%. And the good results are also being seen in adding value to cooperatives’ products and growth in exports. This performance as a result of “investment in people”, through the numerous educational actions promoted by the system, many of which are supported by MAPA. The lines of positive results in the graph of the cooperative sector are directly proportional to the process of education. In agriculture, for example, the average income of cooperative members is almost twice that of those outside the system. This is due to the fact that, trained and conscientiously organized, people join forces and become strong enough to confront the marketplace. When they are associated together, individuals are able to make things happen more equitably, in terms of both access to and distribution of resources. And that is where the great value of the system lies.
The cooperative movement shows countless examples of its fundamental drive to the economy and development of communities, energizing the nation
Acuarela brasileña El cooperativismo revela incontables ejemplos de impulso fundamental a la economía y al desarrollo de las comunidades, vitalizando al país El cooperativismo brasileño es lleno de diversidades. El mosaico de razas y de culturas formado en este país de dimensiones continentales impone una mezcla de estados de desarrollo econmico. Y el cooperativismo no huye de la regla. Mientras que el Sur y el Sudeste son potencias cooperativas de dar envidia hasta a los países desarrollados, el Norte y el Nordeste piden atencin especial del gobierno para ir adelante. Por otro lado, las diferencias garantizan creatividad y se complementan. En los 3 ramos del cooperativismo brasileño se encuentran incontables ejemplos de impulso a la economía de las comunidades, de aprovechamiento de las vocaciones locales y de superacin de crisis econmicas o de problemas climáticos. Estos casos se multiplican En 995, 3,5 millones de brasileños estaban unidos al cooperativismo. Una década después, este número simplemente había doblado. En 005 había 6,8 millones de cooperados, valorizando principios como la responsabilidad social, la educacin y la gestin democrática. El sector suma casi 00.000 empleos directos en 7.500 cooperativas, que están presentes en el 3% de los municipios brasileños, de acuerdo a datos de la Organizacin de las Cooperativas Brasileñas (OCB). La cooperacin es sinnimo de desarrollo. El cooperativismo es una doctrina cargada por principios y valores, con una ética básica que tiene los mismos objetivos de cualquier gobierno democrático serio: justicia social, equidad, distribucin de renta, defensa del medio ambiente y garantía de la seguridad alimentaria. El Índice de Desarrollo Humano (IDH) comprueba la constatacin del ministro. Mientras que en los municipios sin cooperativas el promedio es de IDH del 0,6%, donde hay cooperacin él aumenta al 0,7%. Además, los buenos resultados aparecen en primer lugar en la agregacin de valor a los productos de cooperativas y en el crecimiento de las exportaciones. Este desempeño es un reflejo de la inversin en las personas, con las innumerables acciones educativas promovidas por el sistema, muchas de las cuales apoyadas por el MAPA. Las líneas de resultados positivos en el gráfico del sector cooperativo son directamente proporcionales al proceso de educacin. En la agricultura, por ejemplo, la renta media de los cooperados es casi dos veces superior a la de los que no están en el sistema. Esto se debe al hecho de que, capacitadas y concientemente organizadas, las personas suman fuerzas y se vuelven robustas lo suficiente para enfrentar el mercado. Asociados, los individuos son capaces de hacer que las cosas se realicen de forma más equitativa, tanto en el acceso como en la distribucin de los recursos. Y es ahí donde vive el gran valor del sistema. 45
ma colheita de sucessos
Uma colheita de sucessos
A agricultura é por excelência um terreno fértil para o cooperativismo, movimentando a economia das regiões e impulsionando as exportaões
Na lavoura e na agroindústria esto as maiores expressões econômicas do cooperativismo brasileiro. Esse setor é responsável por cerca de 30% da colheita brasileira de gros, que em 005 foi de 3,9 milhões de toneladas. Individualmente, alguns produtos agropecuários vo além deste índice de participao na produo, como trigo, cevada, leite, aveia, algodo e suínos. A evoluo do segmento é apontada no crescimento da industrializao e das expor taões. As cooperativas agropecuárias exportaram US$ , bilhões em 005, entre produtos primários e industrializados, volume 97% maior do que o de 000, segundo dados da Organizao das Cooperativas Brasileiras (OCB). O Centro-Sul do País é a regio que mais se destaca. A importância desse complexo fez com que ele se tornasse sinônimo de cooperativismo no Brasil por muito tempo, mas seu exemplo se expandiu para outras áreas, que hoje adotam cada vez mais essa doutrina como modelo de desenvolvimento. No cooperativismo agropecuário esto reunidos produtores rurais, agropastoris e de pesca. As cooperativas recebem a produo, armazenam, industrializam, comercializam ou exportam os produtos de forma conjunta. 46
Essa atuao permite agregar valor e dá mais mai s segurana ao agricultor, permitindo que seus produtos cheguem ao consumidor final com qualidade e preo justo. As cooperativas também agem como instrumentos de transferência e de difuso de técnicas e de tecnologias e ainda regulam os preos no mercado em que atuam. Somente em 005, 89 novos registros de cooperativas agropecuárias foram concedidos pela OCB, fazendo com que o setor chegasse chegasse a .54 cooperativas, com 880 mil associados no cadastro da entidade. Mas os números reais podem ser ainda maiores. Estima-se a existência de milhares de cooperativas no registradas na entidade. Somente a Unio Nacional das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária (Unicafes), criada em 005, tem outras mil filiadas, a maioria de agricultura familiar. O sucesso das cooperativas depende da eficácia com que atuam no mercado competitivo onde esto inseridas, ditada pela capacidade de seus dirigentes na conduo dos seus negcios. Cientes disso, o DENACOOP tem atuado preferencialmente na capacitao destas entidades, bem como no incentivo i ncentivo à agregao de valor aos seus produtos, via exportao.
A harvest o successes The greatest expression of the Brazilian cooperative movement can be found in the fields and in agribusiness. The sector is responsible for about 30% of the Brazilian grain harvest, which reached 3.9 million tonnes in 005. Some individual agricultural products, such as wheat, barley, milk, oats, cotton and pork, exceed this proportion. The sector’s evolution is indicated by the growth of processing and exports. According to data from the Organization Organization of Brazilian Cooperatives (OCB), agricultural cooperatives cooperatives exported US$ . billion in 005, including raw and processed products, which was 97% higher than the figure for 000. The Center-South is the region that stands out the most. The importance of this field means it has been synonymous with the cooperative movement in Brazil for some time, but its example has expanded into other sectors which are increasingly adopting this doctrine as a model for development today. Rural agropastoral and fishery producers are coming together into agricultural cooperatives. Cooperatives receive the produce, store it, process it and market or export products in a joint manner. This activity brings added value and more security to the farmer, allowing his products to reach the end consumer with quality and at a fair price. Cooperatives also act as instruments for
Agriculture is, par excellence, fertile soil for the cooperative movement, stimulating the economy of the regions and driving exports the transfer and diffusion of techniques and technologies, and regulate the prices of the market in which they work. In 005 alone, 89 new agricultural cooperatives were registered by the OCB, reaching the figure of ,54 cooperatives with 880 associates registered with the body. But the real figures could be even higher. Thousands of cooperatives are not registered with the body. The National Union of Family Agriculture and Solidary Savings Cooperatives (Unicafes) alone, created in 005, has another thousand members, most of which are family farms. The success of cooperativism depends on the effectiveness it shows in the competitive market it is inserted into, dictated by the capacity of its officials in conducting the businesses. Aware of this, DENACOOP has almost exclusively worked toward the qualification of these entities, as well as toward encouraging the value adding process, via exports.
Una cosecha de éxitos En la plantacin y en la agroindustria están las mayores expresiones econmicas del cooperativismo brasileño. El ramo es responsable por cerca del 30% de la cosecha brasileña de granos, que en 005 fue de 3,9 millones de toneladas. Individualmente, algunos productos agropecuarios van mas allá de este índice de participacin en la produccin, como trigo, cebada, leche, avena, algodn y porcionos. Se señala la evolucin del sector en el crecimiento de la industrializacin y de las exportaciones. Las cooperativas agropecuarias exportaron US$ , mil millones el 005, entre productos primarios e industrializados, volumen un 97% mayor que el de 000, según datos de la Organizacin de Cooperativas Brasileñas (OCB). El Centrosur del país es la regin que más se destaca. La importancia de este ramo hizo que él se volviera sinnimo de cooperativismo en Brasil durante mucho tiempo, pero su ejemplo se expandi hacia otros sectores, que hoy adoptan cada vez más esta doctrina como modelo de desarrollo. En el cooperativismo agropecuario están reunidos productores rurales, agropastoriles y de pesca. Las cooperativas reciben la produccin, almacenan, industrializan, comercializan o exportan los productos de forma con junta. Esta actuacin permite agregar valor y da más seguridad al agricultor, permitiendo que sus productos lleguen al consumidor final
La agricultura es por excelencia un terreno fértil para el cooperativismo, moviendo la economía de las regiones e impulsando las exportaciones con calidad y precio justo. Las cooperativas también actúan como instrumentos de transferencia y de difusin de técnicas y de tecnologías e incluso regulan los precios en el mercado en los que actúan. Solamente el 005, 89 nuevos registros de cooperativas agropecuarias fueron concedidos por la OCB, haciendo que el sector llegara a .54 cooperativas, con 880.000 asociados en el registro de la entidad. Pero los números reales pueden ser aún mayores. ma yores. Se estima la existencia de miles mil es de cooperativas no registradas en la entidad. Solamente la Unin Nacional de Cooperativas de Agricultura Familiar y Economía Solidaria (Unicafes), creada en 005, tiene otras 000 afiliadas, la mayoría de agricultura familiar. El éxito de las cooperativas depende de la eficacia con que actúan en el mercado competitivo donde están insertadas, dictada por la capacidad de sus dirigentes en la conduccin de sus negocios. Concientes de esto, el DENACOOP ha actuado preferentemente en la capacitacin de estas entidades, así como en el incentivo a la agregacin de valor a sus productos, vía exportacin.
47
Diáogo vaioso Diálogo valioso
Cooperativas contribuem para colocar a cachaa, bebida típica nacional, na formalidade e agregar qualidade ao produto
Pelo mundo, a cachaa é conhecida como um produto típico brasileiro. No Brasil, por trás do aspecto cultural, milhares de pequenos produtores ganham a vida com a fabricao e com a comercializao dessa bebida. S em Minas Gerais, maior fabricante do País de cachaa artesanal, cerca de 8.500 mil alambiques do origem a quase 50 milhões de litros por ano. E o setor s no movimenta ainda mais a economia do Estado porque faz parte da lista negra da informalidade. No ano de 000, o Servio Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) mineiro diagnosticou a amarga realidade: 95% dos produtores de cachaa de alambique atuavam informalmente. Desde 00, a Instruo Normativa 56, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) permite que os produtores de cachaa se agrupem em associaões ou cooperativas, ganhando 48
fora e legalidade. Hoje, oito cooperativas, somando 700 associados, esto ligadas à Cooperativa Central dos Produtores de Cachaa de Alambique de Minas Gerais (Coocen-MG) e já existem outras formalizadas pelo País. Com a organizao do setor, é possível promover treinamentos e cursos que aprimoram técnicas e tecnologias de produo. A partir do fortalecimento, as cooperativas de produtores de cachaa conquistaram também representao na Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Cachaa, do MAPA. Essa instância congrega entidades, governo e empresas de produo, comercializao e distribuio na discusso de políticas que impulsionem o segmento. Essa é, também, a primeira Câmara Setorial que tem a par ticipao do DENACOOP, que presta apoio institucional a essas cooperativas. O cooperativismo é uma soluo para que os pequenos produtores possam ganhar em qualidade e volume para exportao.
EM DEFESA DOS PEQUENOS Com sede de crescer, as cooperativas de cachaa de alambique lutam para diminuir a carga tributária do setor. Os produtores levaram à Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Cachaa a demanda de poder optar pelo Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuiões das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples). O pedido foi incluído no relatrio da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas, a ser votado no Congresso. A medida é uma forma de resgatar a formalidade dos produtores. Sem essa possibilidade, o Imposto sobre Produtos Indus-
trializados (IPI) chega a representar cerca de 60% na composio de preo do produto. Para o enquadramento no Simples, Si mples, as cooperativas solicitam também que a palavra artesanal seja usada nos rtulos da bebida, identificando-a como “cachaa artesanal de alambique”. Como resultado concreto da atuao do DENACOOP e da Câmara Setorial, os pequenos produtores comemoram a representatividade conquistada no recém-criado Instituto Brasileiro da Cachaa. A entidade, constituída no início de 006, terá em seu conselho administrativo produtores artesanais, produtores de cachaa de coluna (industrializada) e representantes de instituiões do setor agrícola.
APRECIADA: Cachaa brasileira faz sucesso pelo mundo e as cooperativas fortalecem o maior plo de produo, em Minas Gerais APPRECIATED: Brazilian cachaa is achieving success APPRECIATED: throughout the world and cooperatives are strengthening the major production center in Minas Gerais APRECIADA: La Cachaa brasileña es un éxito por el mundo y las cooperativas fortalecen el mayor polo de produccin, en Minas Gerais
A valuable dialogue Cachaa is known throughout the world as a typically Brazilian product. Behind its cultural aspect in Brazil, thousands of small producers earn a living from the manufacture and marketing of this drink. In Minas Gerais alone, the main manufacturer of artisanal cachaa in country, around 8,500 alembics are the source of almost 50 million liters per year. And the only reason why the sector does not stimulate the State’s economy further, is because it is on the black list of informality. In 000 the Minas Gerais branch of the Brazilian Micro and Small Company Support Service (Sebrae) diagnosed the bitter reality: 95% of the cachaa producers were working in the informal sector. Since 00, with Normative Instruction 56, the Ministry of Agriculture, Livestock and Food Supply (MAPA) has allowed cachaa producers to group together into associations or cooperatives, acquiring strength and legality. There are eight cooperatives today, with a total of 700 associates, which are linked to the Minas Gerais Central Alembic Cachaa Producers Cooperative (Coocen-MG), and
Cooperatives are contributing towards making the national beverage, cachaa, respectable and are adding quality to the product others have already been formalized throughout the country. Organization of the sector makes it possible to organize training and courses to improve production techniques and technologies. This strengthening has led the cachaa producers’ cooperatives to also achieve representation in Mapa’s Sectoral Chamber for the Cachaa Production Chain. This body assembles entities, government, and production, marketing and distribution companies to discuss policies for stimulating the sector. This is also the first Sectoral Chamber with participation from the Mapa Department of Cooperatives and Associations (DENACOOP). Cooperatives are a way for small producers to increase quality and volume for exports. 49
DEFENDING THE SMALL PRODUCE PRODUCERR
he adds. To be included in the Simples system, the cooperaThirsty for growth, the alembic cachaa cooperatives are tives also asked that the word artisanal be used on the labels, struggling to reduce the sector’s tax burden. The producers have identifying it as “artisanal alembic cachaa”. The request has taken their requests for opting for the Integrated I ntegrated System for Tax and been made by the Chamber and is being analyzed by the MAPA Contribution Payments from Small and Micro Businesses (Simples) legal department. to the Sectoral Chamber for the Cachaa Production Chain. The As a concrete result of DENACOOP participation in the request was included in report of the General Micro and Small Busi- Sectoral Chamber, small producers are celebrating represennesses Law, to be voted on in Congress. The measure is a way of tation on the recently created Brazilian Cachaa Institute. This recovering the formal establishment of the producers. body, formed in early 006, will have artisanal producers, inWithout this possibility, possibili ty, the Industrialized Products Tax dustrialized cachaa producers and representatives from institu(IPI) amounts to about 60% of the price of the final product, tions in the agricultural sector on its administrative board.
Diálogo valioso Por el mundo, a la cachaa se la conoce como un producto típico brasileño. En Brasil, por detrás del aspecto cultural, miles de pequeños productores se ganan la vida con la fabricacin y con la comercializacin de esta bebida. Slo en Minas Gerais, el mayor fabricante del país de cachaa artesanal, cerca de 8.500 alambiques dan origen a casi 50 millones de litros por año. Y el sector slo no mueve aún más la economía del Estado porque es parte de la lista negra de la informalidad. En el año 000, el Servicio Brasileño de Apoyo a las Micro y Pequeñas Empresas (Sebrae) de Minas Gerais diagnostic la amarga realidad: el 95% de los productores de cachaa de alambique actuaban informalmente. Pero desde 00 este escenario viene cambiando. Con la Instruccin Normativa 56, el Ministerio de Agricultura, Pecuaria y Abastecimiento (MAPA) permite que los productores de cachaa se agrupen en asociaciones o cooperativas, ganando fuerza y legalidad. Hoy, ocho cooperativas, sumando 700 asociados, están unidas a la Cooperativa Central de los Productores de Cachaa de Alambique de Minas Gerais (Coocen-MG) y ya existen otras for-
50
Cooperativas contribuyen para colocar a la cachaa, bebida típica nacional, en la formalidad y agregar calidad al producto malizadas por el país. Con la organizacin del sector, es posible promover entrenamientos y cursos que perfeccionan técnicas y tecnologías de produccin. A partir de este fortalecimiento, for talecimiento, las cooperativas de producproductores de cachaa conquistaron también representacin en la Cámara Sectorial de la Cadena Productiva de la Cachaa, del MAPA. Esta instancia congrega entidades, gobierno y empresas de produccin, comercializacin y distribucin en la discusin de políticas que impulsen el sector. Esta es, también, la primera Cámara Sectorial que tiene la participacin par ticipacin del DENACOOP que presta apoyo institucional a estas cooperativas. El cooperativismo es una solucin para que los pequeños productores puedan ganar en calidad y volumen para expor tacin.
EN DEFENSA DE LOS PEQUEÑOS Con sed de crecer, las cooperativas de cachaa de alambique luchan para disminuir la carga tributaria del sector. Los productores llevarán a la Cámara Sectorial de la Cadena Productiva de la Cachaa la demanda de poder optar por el Sistema Integrado de Pago de Impuestos y Contribuciones de las Microempresas y Empresas de Pequeño Tamaño (Simple). El pedido fue incluido en el informe de la Ley General de las Micro y Pequeñas Empresas, del diputado Luiz Carlos Hauly, a ser votado en el Congreso. La medida es una forma de rescatar la formalidad de los productores. Sin esta posibilidad, el Impuesto sobre Productos IndustrializaIndustrial iza-
dos (IPI) llega a representar cerca del 60% en la composicin de precio del producto, afirma. Para el encuadre en el Simples, las cooperativas solicitan también que la palabra artesanal sea usada en los rtulos de la bebida, identificándola como “cachaa artesanal de alambique”. Como resultado concreto de la participacin del DENACOOP en la Cámara Sectorial, los pequeños productores conmemoraron la representatividad conquistada en el recién creado Instituto Brasileño de la Cachaa. La entidad, constituida al inicio del 006, tendrá en su consejo administrativo productores artesanales, productores de cachaa chaa de columna (industrializada) y representantes de instituciones del sector agrícola.
5
Mereece cré ito o Mer Merece crédito
Depois de ter superado obstáculos nas últimas décadas, cooperativismo de crédito mantém o crescimento e almeja qualificao cada vez maior Com uma administrao complexa, as cooperativas de crédito requerem mais do que seguir a doutrina de Rochdale para serem saudáveis. A experiência de Rochdale costuma ser citada como exemplo de gesto bem-sucedida. So necessários conhecimentos em áreas to árduas quanto contabilidade, finanas e auditoria. Isso nem sempre é fácil para a maioria dos dirigentes, que no têm na gesto de uma empresa financeira sua atividade principal. Os líderes do segmento so produtores rurais e empregados de empresas públicas ou privadas, normalmente com pouco conhecimento do sistema financeiro. Tendo por meta fomentar aões de capacitao do ramo, o DENACOOP implantou em 004 o Programa de Apoio ao Fortalecimento, Desenvolvimento e Expanso do Cooperativismo de Crédito Brasileiro (Procrédito). A proposta foi de estimular a preparao de projetos de capacitao nas cooperativas, na busca do apoio 5
financeiro do DENACOOP. Até 006, aões dos sistemas Sicredi, Cresol, Confebras e organizaões estaduais das cooperativas receberam R$ ,3 milhões pelo Procrédito. O trabalho buscou fortalecer o cooperativismo, expandir a base de associados e aumentar o número de cooperativas em estados onde o cooperativismo vem se consolidando. O apoio do DENACOOP foi fundamental para a melhoria da qualidade da gesto das cooperativas de crédito de todo o País, visto que essa atividade é muito exigente em excelência operacional e de gesto. Por meio desta ao, busca-se o fortalecimento do cooperativismo de crédito no País, a expanso das áreas de atuao, a excelência operacional e de gesto, a difuso da filosofia cooperativista e das instituiões de crédito, no que tange ao seu funcionamento, e dos produtos e dos servios ofertados pelo sistema.
NA HORA CERTA
No Sistema de Crédito Cooperativo (Sicredi), os recursos chegaram em boa hora. Apesar de ser o segundo maior sistema de crédito cooperativo do País, a instituio no pára de pensar em novas formas de se fortalecer, com um programa permanente de capacitao interna. O Sicredi assinou dois convênios com o MAPA através desse programa, um para treinamento nas diversas áreas de negcio e outro para capacitao em gesto de projetos. Os dois somaram apoio de R$ 900 mil do governo federal, gesto que vem sendo retribuído com a aplicao imediata dos conhecimentos adquiridos. Desde 005, quan-
do as aões tiveram início, mais de 5.000 colaboradores participaram de atividades custeadas pelo convênio, número que representa 70% do corpo funcional de todo o Sistema. A qualificao garante menos riscos e melhor atendimento para os associados. Os novos projetos propostos aos colaboradores explicam parte dos resultados positivos. De 004 para 006, o Sistema aumentou mais % o número de associados, chegando a cerca de milho; o patrimônio líquido cresceu 3%, totalizando quase R$ bilho; e os empréstimos aumentaram %, batendo a casa dos R$ 3, bilhões.
Credit worthy With complex administration, credit cooperatives cooperatives need to do more than follow the Rochdale doctrine to be healthy. Rochdale’s experience is normally cited as an example of successful management. Knowledge is required in difficult areas such as accounting, finance and auditing. This is not always easy for many administrators, for whom management of a financial company is not their main activity. The leaders in the field are rural producers and employees from public or private companies, who often have little understanding of the financial system. Seeking to foment training activities in the area, DENACOOP set up the Support Program for Strengthening, Development Development and Expansion of Brazilian Credit Cooperativ Cooperatives es (Procrédito) in 004. The idea is to stimulate preparation of training projects in the cooperatives, which can apply for financial support from DENACOOP. By 006, activities in the Sicredi, Cresol, Confebras systems and state cooperative organizations had received R$ .3 million from Procrédito. The work seeks to strengthen the cooperative movement, expand the associate base and increase the num-
AT THE RIGHT TIME The resources arrived at the right time for the Cooperative Credit System (Sicredi). Despite being the second largest cooperative credit system in the country, countr y, the institution never ceases thinking about new ways of strengthening itself, whit a continuous training program. Sicredi has signed two agreements with MAPA through this program: one for training in the various business areas, and the other for project management training. The two received R$ 900,000 in support from the Federal Government, which has been returned by
Since overcoming the obstacles of recent r ecent decades, credit cooperatives have maintained their growth and are aspiring to ever-greater qualification ber of cooperatives in states where the movement is being consolidated. The support lent by DENACOOP was of fundamental importance for improving the quality of the credit cooperatives throughout the Country, seeing that this activity is very demanding in management and operational excellence terms. Through this initiative, what is sought after is the strengthening of credit cooperativism in the Country, the expansion of the operational areas, management and operational excellence, the spreading of the philosophy of the credit institutions, as far as their operations are concerned, and the products and services offered by the system.
immediate application of the knowledge acquired. When the actions started in 005, 5,00 members took part par t in the activities funded by the agreement, representing 70% of the staff of the whole system. Qualification guarantees fewer risks and better service for associates. The new projects proposed for staff account for part of the positive results.. From 004 to 006, the System increased its associates by %, to almost million; liquid assets grew gre w by 3% to almost R$ billion; and loans increased by %, reaching a threshold of R$ 3. billion.
53
Merece crédito Con una administracin compleja, las cooperativas de crédito crédi to requieren más que seguir la doctrina doct rina de Rochdale para ser saludables. La experiencia de Rochdale suele ser citada como ejemplo de gestin exitosa. Son necesarios conocimientos en áreas tan arduas como contabilidad, finanzas y auditoría. Esto no siempre es fácil para la mayoría de los dirigentes, que no tienen t ienen en la gestin de una empresa financiera su actividad principal. Los líderes del ramo son productores rurales y empleados de empresas públicas o privadas, normalmente con poco conocimiento del sistema financiero. Teniendo por meta fomentar acciones de capacitacin del ramo, el DENACOOP implant en 004 el Programa de Apoyo al Fortalecimiento, Desarrollo y Expansin del Cooperativismo de Crédito Brasileño (Procrédito). La propuesta es estimular la preparacin de proyectos de capacitacin en las cooperativas, que pueden buscar el apoyo financiero del DENACOOP. Hasta 006, acciones de los sistemas Sicredi, Cresol, Confebras y organizaciones estatales de las cooperativas recibieron R$ ,3 millones por el Procrédito. El trabajo busc fortalecer el cooperativismo, expandir la base de asociados y
EN LA HORA EXACTA
Después de haber superado obstáculos en las últimas décadas, el cooperativismo de crédito mantiene el crecimiento y anhela calificacin cada vez mayor aumentar el número de cooperativas en estados donde el cooperativismo se viene consolidando. El apoyo del DENACOOP fue fundamental para la mejora de la calidad de la gestin de las cooperativas de crédito de todo el País, en vista que esta actividad es muy exigente en excelencia operacional y de gestin. Por medio de esta accin, se busca el fortalecimiento del cooperativismo de crédito en el país, la expansin de las áreas de actuacin, la excelencia operacional y de gestin, la difusin de la filosofía cooperativista y de las instituciones de crédito, en lo que se refiere a su funcionamiento, y de los productos y de los servicios ofertados por el sistema.
En el Sistema de Crédito Cooperativo (Sicredi), los recursos llegaron en buena hora. A pesar de ser el segundo mayor sistema de crédito cooperativo del país, la institucin no para de pensar en nuevas formas de fortalecerse, for talecerse, con un programa permanente de capacitacin interna. El Sicredi firm dos convenios con el MAPA a través de ese programa, uno para entrenamiento en las diversas áreas de negocio y otro para capacitacin en gestin de proyectos. Los dos sumaron el apoyo de R$ 900.000 del gobierno federal, gesto que viene siendo retribuido con la aplicacin inmediata de los conocimientos adquiridos. En 005, cuando las acciones tuvieron inicio, más de 5.000 colaboradores participaron de actividades costeadas por el convenio, número que representa el 70% del cuerpo funcional de todo el Sistema. La calificacin garantiza menos riesgos y mejor atencin para los asociados. Los nuevos proyectos propuestos a los colaboradores explican parte de los resultados positivos. De 004 a 006, el Sistema aument en un % el número de asociados, llegando a cerca de milln; el patrimonio neto creci un 3%, totalizando casi R$ mil millones; y los préstamos aumentaron un %, llegando a los R$ 3, mil millones.
54
Vantagem que não acaba Os números do cooperativismo de crédito no Brasil so animadores. O total de associados vem crescendo em média 30% a cada ano e a modalidade aumentou sua participao de ,8% para ,% no total de ativos do sistema financeiro nacional, entre 00 e 005. Mas ainda há um bom caminho a percorrer até o cenário ideal. Enquanto na Europa 40% da populao economicamente ativa (PEA) opera com cooperativas de crédito, no Brasil o índice é de apenas ,6% – ou seja, ,4 milhões de cooperados. Esse segmento do cooperativismo tem o objetivo de promover a poupana e oferecer aos associados a possibilidade de acessar o sistema financeiro com melhores condiões em relao às instituiões bancárias tradicionais. Os juros cobrados pelas cooperativas so, em média, a metade dos praticados nas outras instituiões, comprova um levantamento rea-
lizado pela Organizao das Cooperativas Brasileiras (OCB). O segmento desempenha ainda o papel de disseminar o crédito para atividades produtivas de menor porte, nas quais as garantias so mais escassas. Dessa forma, pode ajudar a incluir no sistema financeiro 60 milhões de brasileiros que ainda no têm conta-corrente, a maioria delas nas regiões Norte e Nordeste. Atualmente, existem no País .300 cooperativas de crédito, organizadas em três confederaões e duas centrais regionais, que so os sistemas de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) e de Crédito Cooperativo (Sicredi), a Confederao Nacional das Cooperativas Centrais Unicreds (Unicred do Brasil), o Sistema Cooperativo de Crédito Rural com Integrao Solidária (Cresol) e o Sistema Nacional de Cooperativas de Economia e Crédito Solidário (Ecosol). Os dois primeiros criaram seus prprios bancos, o Bancoob e o Bansicredi.
55
BOLSO SEGURO O crédito é o único ramo do cooperativismo que precisa de regulamentao e de fiscalizao do governo federal, por meio do Banco Central (BC). Se por um lado a aplicao de regras to rígidas inibe a criao cri ao de novos empreendimentos, por outro agrega muita segurana aos cooperados. A intensificao do controle do BC foi uma espécie de reao à falência do Banco Nacional de Crédito Cooperativo (BNCC). Criado em 965 para dar suporte e apoio ao cooperativismo brasileiro, o BNCC entrou em estado de insolvência, fechando as portas em 990. Em 99, foi vedada pela resoluo 94 a criao de
FORTALEZA COOPERATIV COOPERATIVAA Trabalhando no sistema financeiro, os funcionários de instituiões bancárias aprendem a cuidar das suas economias. Foi com conhecimento conhecimento de causa que ser vidores do Banco do Brasil criaram sua prpria cooperativa de crédito, em 984. Naquela época, nem os 33 fundadores imaginavam que a Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Funcionários de Instituiões Financeiras Públicas Federais (Cooperforte) se expandiria por outras instituiões e se tornaria a maior cooperativa de crédito do
MAPA DO CRÉDITO Os servidores do Executivo federal têm sua prpria cooperativa de crédito. Como incentivador do cooperativismo, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) foi o bero da iniciativa. Em 98 nasceu a Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo do Pessoal do Ministério da Agricultura (Coominagri). O objetivo era possibilitar empréstimos, mas ao mesmo tempo dividir resultados, e promover a educao cooperativista e financeira entre os servidores do MAPA. A instituio comeou com 4 cooperados e evoluiu ano aps ano. Em 003, quando contava com 3.300 associados, a cooperativa decidiu abrir o leque do seu público para todos os servidores do Executivo federal, tornando-se a Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Servidores do Poder Executivo Federal em Brasília (Sicoob Coominagri Executivo). Com a preocupao de ser uma instituio confiável e moderna, a Coominagri entrou na era do auto-atendimento e passou a oferecer um home banking , prestando servios pela internet. Para o futuro, o Sicoob Coominagri Executivo, que integra a Rede Bancoob (Banco Cooperativo do Brasil), planeja transformar-se na principal instituio financeira para o servidor público do Poder Executivo. 56
novas cooperativas de livre admisso. Nesse momento, inicia-se o processo de reorganizao das cooperativas. Ou seja, aquelas que eram abertas aber tas a diferentes públicos (no atendendo apenas ao segmento rural ou ao de uma determinada categoria profissional, por exemplo). Essas instituiões eram chamadas Luzzati, Luzzati, em referência ao italiano Luigi Luzzatti, que criou o modelo, em 864. Mas a presso do sistema fez com que em 003 o modelo de livre admisso fosse novamente liberado (pela resoluo nº 3.06). Dessa vez, o BC impôs regras para disciplinar o setor. É preciso, entre outros aspectos, apresentar um projeto de viabilidade e comprovar a capacidade atual de atendimento para pedir a abertura de uma cooperativa de crédito. Brasil. Hoje, a Cooperforte tem 76 mil associados e ativos que somam R$ 387 mil. O segredo do sucesso está no tripé simplicidade, facilidade e agilidade. O sistema deve estar permanentemente procurando ampliar os benefícios aos associados. A preocupao com o cliente é demonstrada nos diversos canais de relacionamento r elacionamento da cooperativa. Entre eles esto telemarketing ps-venda, ps-venda, call center receptivo, auto-atendimento eletrônico e internet. O resultado é um índice de 99% de satisfao dos cooperados.
Endless benefts The figures for cooperative credit in Brazil are impressive. The total of number of associates has been growing by an average of 30% each year and the sector expanded its holdings in the national financial system from .8% to .% between 00 and 005. But there is still some way to go to reach the ideal scenario. scenario. While 40% of the economically active population (EAP) in Europe works w orks with credit cooperatives, cooperatives, the figure in Brazil is only only .6%: .4 million members. members. This branch of the cooperative movement seeks to promote savings and offer members the possibility of access to the financial system with better conditions than the usual banking institutions. A survey carried out by the Organization of Brazilian Cooperatives (OCB) proves that interest rates charged by cooperatives are on av-
erage half those of other institutions. The sector also plays a role in providing credit for smallerscale activities in which guarantees are scarcer. In this way it can help to include in the financial system 60 million Brazilians who still have no bank account, most of whom are from the North and Northeastern regions. The country currently has ,300 credit cooperatives organized into three confederations and two regional centers: the Credit Cooperatives of Brazil (Sicoob) and the Credit Cooperative (Sicredi), the National Confederation of Unicred Centers (Unicred do Brasil), the Rural Cooperative Credit System with Solidary Integration (Cresol) and the National System of Savings and Solidary Solidar y Credit Cooperatives (Ecosol). The two first created their own banks, Bancoob and Bansicredi.
A SAFE POCKET Credit is the only field of the cooperative movement requiring regulation and inspection by the federal government, through the Central Bank (BC). The rules are strict, which on one hand prevents the creation of new enterprises and, on the other provides security for members’ funds. Intensification of BC control w as, in a way, a reaction r eaction to the collapse of the National Cooperative Credit Bank (BNCC). Created in 965 to support the Brazilian cooperative movement, the BNCC became insolvent and closed down in 990. Resolution 94 of 99 prohibited the creation of new free admission cooperatives, which are those open to different publics (not serving just the rural sector or a certain professional category, for example). These institutions were called Luzzatti, after the Italian, Luigi Luzzatti, who created the model in 864. But pressure from the system liberated the free admission model in 003 (with resolution 3.06). This time the BC imposed rules for controlling the sector. Among other requirements it is necessary to present a viability study and prove the current service capacity when asking to open a credit cooperative. 57
COOPERATIVE COOPERA TIVE STRENGTH Working in the financial system, banking institution staff learn how to look after their savings. This knowledge led Banco do Brasil staff
CREDIT MAP Federal Federal Executive staff have their own credit cooperative. cooperative. The initiative was fostered by the Ministry of Agriculture, Livestock and Food Supply (MAPA) to
to create their own credit cooperative in 984.
encourage the cooperative movement. The Ministry of Agriculture Staff Mutual
At that time, none of the 33 employees imagined
Credit and Savings Cooperative (Coominagri) (Coominagri) was w as founded in 98. The aim was
that the Federal Public Financial Institutions Staff Mutual Credit and Savings Cooperative (Cooperforte) would expand to other institutions and become the biggest credit cooperative in Brazil. Cooperforte today has 76,000 associates and holdings of R$387,000. The secret of success lies in the trio of simplicity, facility and agility. The system should
to enable loans, but also to share results and promote the cooperative and financial education of MAPA staff. The institution started star ted with 4 members and has evolved year by year. In 003, when it had 3,300 associates, the cooperative decided to open the range of its public to all federal Executive staff, becoming the Brasilia Federal Executive Staff Mutual Credit and Savings Cooperative (Sicoob Coominagri Coominagri Executivo).
constantly seek to increase benefits to associates.
Concerned about being a reliable and up to date institution, Coominagri
Concern for the client is demonstrated in the co-
has therefore come into the era of self-service and started to offer home banking,
operative’s various channels of communication. These include after-sales telemarketing, incoming
providing services over the Internet. Sicoob Coominagri Executivo, Executivo, which is part of
call-center, and electronic and internet self-ser-
the Bancoob (Brazil Cooperative Bank) Network, plans to transform itself into the
vice. The result is 99% member satisfaction.
main financial institution for the Federal Federal Executive civil service.
Ventaja que no acaba
perativas Brasileñas (OCB). Los números del cooperativismo de crédito en Brasil son El sector desempeña también el papel de diseminar el créanimadores. El total de asociados va creciendo en un promedio del dito para actividades productivas de menor tamaño, en las cuales las 30% cada año y el ramo aument su participacin del ,8% al ,% garantías son más escasas. De esta forma, puede ayudar a incluir en el total de activos del sistema financiero nacional, entre 00 y en el sistema financiero a 60 millones de brasileños que todavía no 005. Pero aún hay un buen camino para recorrer hasta el escenario tienen cuenta corriente, la mayoría en las regiones Norte y Nordeste. ideal. Mientras que en Europa el 40% de la poblacin econmicaActualmente, existen en el país .300 cooperativas de crémente activa (PEA) opera con cooperativas de crédito, en Brasil el dito, organizadas en tres confederaciones y dos centrales regionales, índice es de slo el ,6% – o sea, ,4 millones de cooperados. que son los sistemas de Cooperativas de Crédito de Brasil (Sicoob) Este sector del cooperativismo tiene el objetivo de promover y de Crédito Cooperativo (Sicredi), la Confederacin Nacional de el ahorro y ofrecer a los asociados la posibilidad de acceder al sistema las Cooperativas Centrales Unicreds (Unicred do Brasil), el Sistema financiero con mejores condiciones con relacin a las instituciones Cooperativo de Crédito Rural con Integracin Solidaria (Cresol) y el bancarias tradicionales. Los intereses cobrados por las cooperativas Sistema Nacional de Cooperativas de Economía y Crédito Solidario son, en media, la mitad de los practicados en las otras instituciones, (Ecosol). Los dos primeros crearon sus propios bancos, el Bancoob comprueba un levantamiento realizado por la Organizacin de Coo- y el Bansicredi.
58
BOLSILLO SEGURO El crédito es el único ramo del cooperativismo que necesita de reglamentacin y de fiscalizacin del gobierno federal, por medio del Banco Central (BC). Si por un lado la aplicacin de reglas tan rígidas inhibe la creacin de nuevos negocios, por otro añade mucha seguridad a los cooperados. La intensificacin del control del BC fue una especie de reaccin a la quiebra del Banco Nacional de Crédito Cooperativo (BNCC). Creado en 965 para dar soporte y apoyo al cooperativismo brasileño, el BNCC entr en estado de insolvencia, cerrando sus puertas en 990. En 99, la resolucin 94 prohibi la creacin de nuevas
cooperativas de libre admisin, o sea, aquellas que estaban abiertas a diferentes públicos (no atendiendo solamente al sector rural o al de una determinada categoría profesional, por ejemplo). Estas instituciones eran llamadas Luzzati, en referencia al italiano Luigi Luzzatti, que cre el modelo, en 864. Pero la presin del sistema hizo que en 003 el modelo de libre admisin fuera nuevamente liberado (por la resolucin nº 3.06). En aquella oportunidad, el BC impuso reglas para disciplinar el sector. Es preciso, entre otros aspectos, presentar un proyecto de viabilidad y comprobar la capacidad actual de atencin para pedir la abertura de una cooperativa de crédito.
FORTALEZA COOPERATIVA
MAPA DEL CRÉDITO
Trabajando en el sistema financiero, los funcionarios de instituciones bancarias aprenden a cuidar de su economía. Fue con conocimiento de causa que servidores del Banco do Brasil crearon su propia cooperativa de crédito, en 984. En aquella época, ni los 33 fundadores imaginaban que la Cooperativa de Economía y Crédito Mutuo de los Funcionarios de Instituciones Financieras Públicas Federales (Cooperforte) se expandiría por otras instituciones y se volvería la cooperativa de crédito más grande de Brasil. Hoy, la Cooperforte tiene 76.000 asociados y activos que suman R$ 387 millones. El secreto del éxito está en el trípode: simplicidad, facilidad y agilidad. El sistema debe estar permanentemente buscando ampliar los beneficios a los asociados. La preocupacin con el cliente se demuestra en los diversos canales de relacin de la cooperativa. Entre ellos están telemarketing posventa, call center receptivo, autoatencin electrnica e Internet. El resultado es un índice del 99% de satisfaccin de los cooperados.
Los servidores ser vidores del Ejecutivo Federal tienen su propia cooperativa de crédito. Como incentivo del cooperativismo, el Ministerio de la Agricultura, Pecuaria y Abastecimiento (MAPA) fue el origen de la iniciativa. En 98 naci la Cooperativa de Economía y Crédito Mutuo del Personal del Ministerio de la Agricultura (Coominagri). El objetivo era posibilitar préstamos, pero al mismo tiempo dividir resultados, y promover la educacin cooperativista y financiera entre los servidores del MAPA. La institucin comenz con 4 cooperados y evolucion año tras año. En 003, cuando contaba con 3.300 asociados, la cooperativa decidi abrir el abanico de su público para todos los servidores del Ejecutivo Federal, volviéndose la Cooperativa de Economía y Crédito Mutuo de los Servidores Ser vidores del Poder Ejecutivo Federal en Brasilia (Sicoob Coominagri Executivo). Con la preocupacin es ser una institucin confiable y moderna, la Coominagri entr en la era de autoatencin y pas a ofrecer un home banking , prestando servicios por Internet. Para el futuro, el Sicoob Coominagri Executivo, que integra la Red Bancoob (Banco Cooperativo de Brasil), planea transformarse en la principal institucin instit ucin financiera para el servidor público del Poder Ejecutivo.
59
Somar para crescer No é por acaso que as cooperativas agropecuárias so as estrelas do cooperativismo brasileiro, respondendo por aproximadamente 40% de toda a produo nacional. Desde
Adding or growth
as primeiras iniciativas de fomento estatal ao setor, o MAPA está à frente das aões. A pasta
Accounting for approximately 40% of all national production, agricultural
tem um rgo encarregado exclusivamente de
cooperatives have not become the stars of the Brazilian cooperative movement by
estimular o sistema: o DENACOOP, vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC). O MAPA defende que o
chance. The MAPA heads the activity, from the first initiatives for state fomentation of the sector. Its portfolio includes a body exclusively responsible for stimulating
agronegcio é a soma das cadeias produtivas e
the system: the DENACOOP, linked to the Secretariat for Agricultural and Coopera-
tem como coluna dorsal a atividade de produo
tive Development (SDC). Mapa believes that agribusiness is the sum of the chains
agrícola. O rgo estimula a integrao entre os
of production whose backbone is agricultural production. The organ encourages
elos das cadeias, e o cooperativismo pode ser
integration between the links of the chains, and the cooperative system can be an
um elemento de diferenciao. O DENACOOP incentiva a intercooperao e apia iniciativas de capacitao visando
element for differentiation. DENACOOP encourages inter-cooperation and supports training initiatives
agregar valor aos produtos primários, com a
to add value to primary products with processing or exports. The programs or-
industrializao ou com a exportao. Os pro-
ganized by DENACOOP are based on human development and job and income
gramas promovidos pelo DENACOOP baseiam-
generation independent of the cooperative or associative areas. This is because
se no desenvolvimento humano e na gerao de trabalho e de renda, independentemente do ramo cooperativo ou associativo. Isso porque
the whole system is considered to be a tool for social inclusion and legalizing and professionalizing work.
todo o sistema é considerado uma ferramenta
One of the DENACOOP targets is to work increasingly proactively, identify-
de incluso social, de legalizao e de profissio-
ing priority areas for qualifying the system and promoting programs to work with
nalizao do trabalho.
them. This direction has been taken in recent years by the directors of the bodies
Entre as metas do DENACOOP está uma atuao cada vez mais pr-ativa, identificando as áreas prioritárias para a qualificao do sistema e promovendo programas de modo a contemplá-las. Esse rumo vem sendo dado nos últimos anos pelos dirigentes das áreas vinculadas ao cooperativismo. Para tanto, para a ocupao dos cargos, o MAPA tem atraído profissionais com experiência e liderana no movimento cooperativista. 60
related to cooperatives. To this end, to take up the positions, MAPA has attracted professionals with experience and leadership in the cooperative movement.
Sumar para crecer No es por casualidad que las cooperativas agropecuarias son las estrellas del cooperativismo brasileño, respondiendo por aproximadamente el 40% de toda la produccin nacional. Desde las primeras iniciativas de fomento estatal al sector, el Ministerio de Agricultura, Pecuaria y Abastecimiento (MAPA) está al frente de las acciones. La carpeta tiene un rgano encargado exclusivamente de estimular el sistema: el Departamento Depar tamento de Cooperativismo y Asociativismo (DENACOOP), vinculado a la Secretaria de Desarrollo Agropecuario y Cooperativismo (SDC). El MAPA defiende que el agronegocio es la suma de las cadenas productivas y tiene como columna dorsal la actividad de produccin agrícola. El rgano incentiva la integracin entre los eslabones de las cadenas, y el cooperativismo puede ser un elemento de diferenciacin. El DENACOOP estimula la intercooperacin y apoya inicia-
tivas de capacitacin buscando agregar valor a los productos primarios, con la industrializacin o con la exportacin. Los programas promovidos por el MAPA se basan en el desarrollo humano y en la generacin de trabajo y de renta, independientemente del ramo cooperativo o asociativo. Esto porque todo se considera a todo el sistema una herramienta de inclusin social, de legalizacin y de profesionalizacin del trabajo. Entre las metas del DENACOOP está una actuacin cada vez más proactiva, identificando las áreas prioritarias para la calificacin del sistema y promoviendo programas de modo a contemplarlas. contemplarl as. Este rumbo lo vienen dando en los últimos años los dirigentes de las áreas vinculadas al cooperativismo. Para tanto, para la ocupacin de los cargos, el MAPA ha atraído a profesionales con experiencia y liderazgo en el movimiento cooperativista.
6
Doce lar
Doce lar
Formao de cooperativas habitacionais para facilitar a construo de moradias agrega uma importante face social a esse tipo de iniciativa A casa prpria ainda é um sonho para quase 7 milhões de famílias brasileiras. O número poderia ser ainda maior se no fosse a atuao das cooperativas habitacionais. Com o objetivo de construir moradias a preo mais acessível, manter e administrar conjuntos habitacionais, esse segmento do cooperativismo tem um importante papel social. Cerca de 9.300 associados ligados a 355 cooperativas de habitao fazem parte do cadastro da Organizao das Cooperativas Brasileiras (OCB), conforme dados de dezembro de 005. Até a década de 980, o segmento recebia fomento e era fiscalizado pelos extintos Banco Nacional de Habitao (BNH) e Instituto Nacional de Orientao às Cooperativas (Inocoop). O apoio terminou com o fim da interveno estatal no coo6
perativismo. Assim, o segmento estacionou por um tempo, mas se rearticulou e partiu para o autofinanciamento. Graas à ao do DENACOOP, muitos novos empreendimentos puderam ser concretizados. O DENACOOP foi apoiador efetivo do 6º Congresso Brasileiro das Cooperativas Habitacionais, em 005, numa iniciativa da Confederao Brasileira das Cooperativas Habitacionais (Confhab), do Sindicato e da Organizao das Cooperativas do Rio Grande do Norte (OCB/RN) e da Federao das Cooperativas Habitacionais do Rio Grande do Norte. Nor te. No evento, durante quatro dias, foram discutidas inúmeras medidas que devero melhorar as perspectivas do cooperativismo de crédito no País. Uma das metas é a criao do Banco Social do Brasil, que seria formado por entidades sem fins lucrativos.
UMA CIDADE COOPERATIVA O Brasil tem o maior complexo de construões por cooperativas habitacionais do mundo, o Projeto Águas Claras, no Distrito Federal (DF). No início dos anos de 990, o governo do DF usou o cooperativismo como um aliado dentro da meta de suprir a demanda por moradias para a classe média e, ao mesmo tempo, tem po, ocupar uma área desabitada que estava na rota do ento projeto do metrô de Brasília. A comunidade da regio foi estimulada a se organizar em cooperativas, recebendo facilidades para o pagamento dos terrenos. O incentivo deu resultado. Em 99, 8 cooperativas, formadas principalmente por funcionários de rgos públicos federais, tiveram acesso aos lotes, a 5 quilômetros do plano-piloto. A área total de 60 mil hectares recebeu planejamento urbanístico prevendo a infra-estru-
tura necessária para uma cidade de 60 mil habitantes, hoje em boa parte concretiz concretizada. ada. A Cooperativa Habitacional dos Empregados da Embrapa (Cooperbrapa) foi uma das que nasceu junto com o Águas Claras. Até o momento, a Cooperbrapa já entregou oito empreendimentos, mas planeja finalizar 0, beneficiando .800 famílias. O Águas Claras no pára de crescer e hoje as incorporadoras privadas já entraram no projeto. A agora cidade-satélite, cortada pela linha do metrô de Brasília, abriga cerca de 5 mil famílias em 40 prédios e tem mais 0 edifícios em planejamento ou em construo. O total de investimentos nas obras já concluídas e em andamento é calculado em R$ bilhões e o número de postos de trabalho gerados situa-se em 5 mil.
Home sweet home Having one’s own home is still a dream for more than 7 million Brazilian families. This figure could be even higher without the activities of housing cooperatives. With the aim of building homes at more accessible prices, and maintaining and running housing complexes, this field of the cooperative movement has an important social role. Around 9,300 associates connected to 355 housing cooperatives are registered with the Organization of Brazilian Cooperatives (OCB), according to data from December 005. Until the 980s the field was fomented and inspected by the now extinct National Housing Bank (BNH) and the National Institute for Cooperative Guidance (Inocoop). This finished with the end of state intervention in the cooperative movement. The sector thus stood still for a while, but was re-started and moved towards self-financing.
Housing cooperatives for facilitating home building bring an important social face to this kind of initiative Thanks to DENACOOP’s initiative, many new enterprises materialized. DENACOOP effectively supported the 6th Brazilian Housing Coopeartives Congress, in 005, an initiative of the Brazilian Confederation of Housing Cooperatives (Confhab), Rio grande do Norte Cooperatives Organization Union (OCB/RN) and the Rio Grande do Norte Federation of Coopeartives. At the event, for four days, several debates were held and they will certainly improve the perspectives of credit cooperativism in the Country. One of the targets is the creation of the Brazilian Social Bank, to be formed by non-profitable entities. 63
A COOPERATIVE CITY Brazil has the biggest housing cooperative building complex in the world: the Águas Claras Project in the Federal District (DF). In the early nineties the DF government allied itself with the cooperative movement in its target of supplying the demand for middle class housing and at the same time occupying an uninhabited area on the route for the planned Brasília Metro. The community of the region was encouraged to form cooperatives, being given assistance for land purchase. The incentive brought results. In 99, 8 cooperatives, formed mainly from staff of public federal bodies, gained access to plots 5 kilometers from the pilot-plan. The 60,000-hectare site was given town planned with the necessary infrastructure for a city of
60,000 people, of which a large part has now been realized. The Embrapa Employees’ Housing Cooperative (Cooperbrapa) was one of those born with Águas Claras. Cooperbrapa has currently delivered eight complexes, but plans to complete 0, benefiting ,800 families. This is why Águas Claras does not stop growing and private incorporators have now entered the project. Now a satellite city divided by the Brasília Metro line, it houses about 5,000 families in 40 buildings and has 0 more buildings under construction or at the planning stage. The total investment in the work completed and in progress is calculated to be R$ billion, with the creation of about 5,000 jobs.
Águas Claras - DF
Hogar dulce hogar La casa propia todavía es un sueño para casi 7 millones de familias brasileñas. El número podría ser todavía mayor si no fuera la actuacin de las cooperativas habitacionales. Con el objetivo de construir viviendas a precio más accesible, mantener y administrar conjuntos habitacionales, este ramo del cooperativismo tiene un importante papel social. Cerca de 9.300 asociados unidos a 355 cooperativas de habitacin son parte del registro de la Organizacin de las Cooperativas Brasileñas (OCB), de acuerdo a datos de diciembre de 005. Hasta la década de 980, el ramo recibía fomento y era fiscalizado por los extintos Banco Nacional de Habitacin (BNH) e Instituto Nacional de Orientacin a las Cooperativas (Inocoop). El apoyo termin con el fin de la intervencin estatal al cooperativismo. Así, el ramo se estanc por un tiempo, pero se 64
Formacin de cooperativas habitacionales para facilitar la construccin de viviendas agrega un importante lado social a este tipo de iniciativa rearticul y parti para la autofinanciacin. Gracias a la accin del DENACOOP, muchos nuevos negocios pudieron ser concretados. El DENACOOP fue apoyador efectivo del 6º Congreso Brasileño de las Cooperativas Habitacionales (Confhab), del Sindicato y de la Organizacin de las Cooperativas de Rio Grande do Norte. En el evento, durante cuatro días, se discutieron innumerables medidas que deberán mejorar las perspectivas del cooperativismo de crédito en el país. Una de las metas es la creacion del Banco Social do Brasil, que sería formado por entidades sin fines de lucro. l ucro.
UNA CIUDAD COOPERATIVA Brasil tiene el mayor complejo de construcciones por cooperativas habitacionales del mundo, el Proyecto Aguas Claras, en el Distrito Federal (DF). Al inicio de los años 90, el gobierno del DF us el cooperativismo como un aliado dentro de la meta de suplir la demanda de viviendas para la clase media y, al mismo tiempo, ocupar un área deshabitada que estaba en la ruta del entonces proyecto del tren subterráneo de Brasilia. La comunidad de la regin fue estimulada a organizarse en cooperativas, recibiendo facilidades para el pago de los terrenos. El incentivo dio resultado. En 99, 8 cooperativas, formadas principalmente por funcionarios f uncionarios de organismos públicos federales, tuvieron acceso a los lotes, a 5 kilmetros del plan piloto. El área total de 60.000 hectáreas recibi planeamiento urbanístico
previendo la infraestructura necesaria para una ciudad de 60.000 habitantes, hoy en buena parte concretada. La Cooperativa Habitacional de los Empleados de Embrapa (Cooperbrapa) fue una de las que naci junto con Aguas Claras. Hasta el momento, Cooperbrapa ya entreg ocho emprendimientos, pero planea finalizar 0, beneficiando a .800 familias. Por esto, Aguas Claras no para de crecer y hoy las incorporadoras privadas ya entraron al proyecto. La ahora ciudad satélite, cortada por la línea del subterráneo de Brasilia, abriga cerca de 5.000 familias en 40 edificios y tiene otros 0 edificios en planeamiento o en construccin. El total de inversiones en las obras ya concluidas y en construccin se calcula en R$ mil millones y el número de puestos de trabajo generados se sitúa en 5.000.
65
FoForrta ecimento Fortalecimento
Com a criao de um grupo de trabalho, ministérios e instituiões bancárias unem foras e interesses para apoiar o cooperativismo Quem vive o cooperativismo na prática conhece bem o potencial de desenvolvimento e as necessidades do setor. Por isso, o Brasil vem pautando suas políticas públicas pelas demandas dos cooperados. Esta histria comea no primeiro sábado do mês de julho de 003, Dia Internacional I nternacional do Cooperativismo. A Organizao das Cooperativas Brasileiras (OCB) aproveitou a data para entregar ao presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva, uma lista de reivindicaões que visavam fomentar o segmento. Os pedidos incluíam desde crédito até atualizaões legais, caso da reforma na Lei do Cooperativismo (Lei nº 5.764/7) e da regulamentao apropriada às cooperativas de trabalho. Para avaliar os pleitos e formular propostas, foi criado um Grupo de Trabalho Trabalho Interministerial (GTI), envolvendo 3 ministérios mais o Banco Central e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Coordenado pela Subchefia de Análise e Acompanhamento de Políticas Governamentais da Casa Civil da Presidência da República, o GTI busca estruturar um conjunto de 66
aões para o desenvolvimento do cooperativismo. A arrancada para concretizar essas propostas ficou a cargo de um segundo GTI, constituído em 004, sob a coordenao do DENACOOP DEN ACOOP.. De todo esse trabalho, muitos resultados já surgiram. Entre eles esto a abertura abert ura de financiamento para cooperativas; os projetos de apoio às exportaões export aões e à capacitao para a gesto; o fomento ao cooperativismo da agricultura familiar e à economia solidária; a regulamentao em lei da participao de servidores públicos em cargos de gerência de cooperativas; e o envio ao Congresso de Projeto-de-Lei para regulamentar as cooperativas de trabalho. Outros ganham evidência, como a estruturao do programa de estímulo ao cooperativismo no Norte Nor te e no Nordeste do Brasil e a atualizao da legislao do setor, em fase final de discusso no Congresso. A expectativa é de que muitos ainda sero constituídos, pois a unio de esforos para desenvolver o cooperativismo parece ter fertilizado o terreno.
Encouragement Those who live the cooperative ideal in practice are fully aware of the sector’s needs and potential for growth. So Brazil has been directing public policies according to the needs of cooperatives. This story began on the first Saturday of July 003, International Cooperative Day. The Organization of Brazilian Cooperatives (OCB) used the date to deliver a list of claims for fomenting the sector to the President of the Republic, Luís Inácio Lula Da Silva. The requests include issues from credit to legal updating, such as reforms to the Cooperative Act (Act 5.764/7) and suitable regulation of labor cooperatives. An Inter-ministerial Working Party (GTI) involving 3 ministers, the Central Bank and the National Nat ional Economic and Social Development Bank (BNDES) was created to assess the requests and formulate proposals. Coordinated by the Cabinet Subcommittee for Governmental Policy Analysis and Monitoring of the Republic Presidency Civil House, GTI seeks to structure a group of actions for developing the cooperative movement.
Creation of a working party allows ministers and banking institutions to join forces to support the cooperative movement The task of materializing the proposals was passed to a second GTI, formed in 004, coordinated by the DENACOOP. DENACOOP. From all this work, many results have derived. This includes opening up financing for cooperatives; projects for supporting exports and training for management; fomenting cooperative family farming and solidary saving; legal regulation of civil servants in cooperative management posts; sending a Bill to Congress for regulation of labor cooperatives. Others are blossoming, such as structuring the program for stimulating cooperatives in the North and Northeast Nor theast regions of Brazil, and updating sector legislation, which are in their final phase in Congress. Many projects are still expected to sprout, since uniting forces to develop cooperatives seems to be fertilizing the ground.
Fortalecimiento Quien vive el cooperativismo en la práctica conoce bien el potencial de desarrollo y las necesidades del sector. Por eso, Brasil viene dando las pautas a sus políticas públicas por las demandas de los cooperados. Esta historia empieza el primer sábado del mes de julio de 003, Día Internacional del Cooperativismo. La Organizacin de las Cooperativas Brasileñas (OCB) aprovech la fecha para entregarle al presidente de la República, Luís Inácio Lula da Silva, una lista de reivindicaciones que buscaban fomentar el sector. Los pedidos incluían desde crédito hasta actualizaciones legales, caso de la reforma en la Ley del Cooperativismo (Ley nº 5.764/7) y de la reglamentacin apropiada a las cooperativas de trabajo. Para evaluar los pleitos y formular propuestas, fue creado un Grupo de Trabajo Interministerial (GTI), involucrando a 3 ministerios más el Banco Central y el Banco Nacional de Desarrollo Econmico y Social (BNDES). Coordinado por la Subjefatura de Análisis y Acompañamiento de Políticas Gubernamentales de la Casa Civil de la Presidencia de la República, el GTI busca estructurar un conjunto de acciones para el desarrollo del cooperativismo. El arranque para concretar estas propuestas qued a cargo de
Con la creacin de un grupo de trabajo, ministerios e instituciones bancarias unen las manos para apoyar el cooperativismo un segundo GTI, constituido en 004, bajo la coordinacin del Departamento de Cooperativismo y Asociativismo (DENACOOP). De todo este trabajo, muchos resultados ya surgieron. Entre ellos están la abertura de financiacin para cooperativas; los proyectos de apoyo a las exportaciones y a la capacitacin para la gestin; el fomento al cooperativismo de la agricultura familiar y a la economía solidaria; la reglamentacin en ley de la participacin de servidores públicos en cargos de gerencia de cooperativas; y el envío al Congreso del Proyecto de Ley para reglamentar las cooperativas de trabajo. Otros ganan destaque, como la estructuracin del programa de estímulo al cooperativismo en el Norte y en el Nordeste de Brasil y la actualizacin de la legislacin del sector, en fase final de discusin en el Congreso. La expectativa es que muchos proyectos todavía serán constituidos, pues la unin de esfuerzos para desarrollar el cooperativismo parece haber fertilizado el terreno. 67
Ineção e ânimo Injeção de ânimo
Grupo de Trabalho Interministerial tem a meta de avaliar diferentes maneiras para estimular o desenvolvimento do cooperativismo brasileiro Linhas de crédito com juros abaixo do mercado e menos burocracia significam o fortalecimento das cooperativas. A concluso foi do Grupo de Trabalho Interministerial (GTI) formado com a misso de discutir meios de desenvolvimento para o cooperativismo brasileiro. A partir da constatao, o Plano Brasil Cooperativo incluiu o financiamento como uma ao para impulsionar o setor. Aos poucos, as medidas so concretizadas. Em 006, o governo federal, com o apoio de agentes financeiros, aprovou três programas de crédito, que somaram a oferta de R$ ,8 bilho ao segmento. O Programa de Capitalizao das Cooperativas de Crédito (Procapcred) visa oferecer empréstimos às cooperativas de crédito urbanas e rurais e foi aprovado pelo Conselho Monetário Nacional, com regulamentao por parte do Banco Central. O objetivo é facilitar a aquisio de cotas-partes pelos cooperados, aumentando assim o patrimônio das cooperativas. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) disponibiliza R$ ,6 bilho a agentes financeiros, que faro com que esses recursos cheguem às cooperativas de todo o País. A expectativa é que o 68
Procapcred consiga elevar em até 50% o patrimônio de referência das cooperativas de crédito. Dessa forma, a participao do setor no Sistema Financeiro Nacional pode aumentar de ,%, em 006, para mais de 3%. A linha de crédito Giro Cooperativo Agropecuário teve a liberao aprovada em abril. Por essa linha, o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) (FAT) disponibiliza R$ 50 milhões, montante a ser operacionalizado pelo Banco do Brasil. O recurso chegará em boa hora para custear a aquisio de insumos, despesas administrativas, de pessoal, beneficiamento e industrializao industriali zao de produtos. Com o Giro Agropecuário, o DENACOOP pretende beneficiar 80% das .500 cooperativas agropecuárias singulares do País. As cooperativas singulares do ramo podem solicitar até R$ 5 milhões, e as centrais, até R$ 5 milhões. As vantagens so as taxas menores, de até 8% ao ano, mais a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP). Faz parte da misso do DENACOOP buscar linhas de crédito e discutir com os agentes financeiros e com as entidades aões que possam angariar recursos a juros mais baixos.
AS LINHAS DE CRÉDITO Procapcred Destinao dos recursos: Aquisio de cotaspartes de cooperativas de crédito e agropecuárias Quem pode solicitar: Cooperados, desde que a cooperativa emissora das cotas-partes tenha um projeto aprovado pelo agente financeiro Carência para o pagamento: Um ano Prazo de pagamento: Até cinco anos, sem contar a carência Taxas: TJLP + até 4% ao ano Onde buscar os recursos: Nas agências do BNDES e de agentes credenciados por ele. Giro Cooperativo Agropecuário Destinao dos recursos: Capital de giro, que pode ser usado para aquisio de insumos, despesas administrativas e de pessoal, beneficiamento e industrializao de produtos Quem pode solicitar: Cooperativas agropecuárias constituídas há pelo menos cinco anos Carência para o pagamento: No tem Prazo de pagamento: Até dois anos Taxas: TJLP + até 8% ao ano Onde buscar os recursos: Nas agências do Banco do Brasil Giro Cooperativo Habitacional Destinao dos recursos: Capital de giro, podendo ser usado para necessidades na construo de unidades habitacionais Quem pode solicitar: Cooperativas habitacionais constituídas há pelo menos cinco anos Carência para o pagamento: Um ano Prazo de pagamento: Até quatro anos Taxas: TJLP + até 9% ao ano Onde buscar os recursos: Nas agências do Banco do Brasil.
An injection o lie Inter-ministerial Working Party aims to assess different ways of stimulating the development of Brazilian cooperatives Credit lines with lower than market interest rates and less bureaucracy imply a strengthening of cooperatives. This was the conclusion of the Inter-ministerial Working Party formed to discuss forms of development for the Brazilian cooperative movement. The findings led the Brazilian Cooperative Plan to include financing as an action to stimulate the sector. The measures are slowly materializing. In 006, the federal government, supported by financial agencies, approved three credit programs, offering RS .8 billion to the sector. The Credit Cooperatives Capitalization Program (Propacred) aims to provide loans to urban and rural credit cooperatives and was approved by the National Monetary Council with regulation by the Central Bank. It aims to facilitate cooperative members’ acquisition of shares, thus increasing the assets of the cooperatives. The National Economic and Social Development Bank (BNDES) has made R$ .6 billion available to financial agencies for delivering these resources r esources to cooperatives throughout the country. It is expected that Propacred will be able to increase credit cooperatives’ assets by up to 50%. This could lead sector participation by the National Financial System to increase from .% in 006 to more than 3%. The Agricultural Giro Cooperative credit line was approved in April. This will allow the cooperatives in this area to loosen belts tightened by the crisis that hit Brazilian agriculture due to the drought and the value of the Real against the dollar. The Worker Support Fund (FAT) is making R$ 50 million available for this line, to be put into operation by the Banco do Brasil. The money will arrive at the right time to pay for input material, administrative, personnel, product processing and industrializing costs. DENACOOP intends 80% of the country’s individual agricultural cooperatives to benefit from the Agricultural Giro. Individual cooperatives in the area can request up to R$ 5 million and central cooperatives up to R$ 5 million. The advantages are reduced rates, up to 8% per year, and the Long-Term Long-Term Interest Rate (TJLP). It’s par t of DENACOOP’s mission to look for lines of credit and discuss with financial agencies and bodies that can raise funds at lower rates.
69
THE CREDIT LINES Procapcred Resources destination: Purchasing shares in credit and agriculture cooperatives Who can apply: Cooperative members, when the share-issuing cooperative has a project approved by the financial agency Free period: One year Payment terms: Up to five years, without counting free period Interest rates: TJLP + up to 4% per year Where to seek funding: BNDES agencies and accredited agencies Agricultural Cooperative Giro Resources destination: Giro Capital that can be used to purchase input material, administrative, personnel, processing and product industrialization costs Who can apply: Agricultural cooperatives established for more than five years Free period: Nil Payment terms: Up to two years Interest rates: TJLP + up to 8% per year Where to seek funding: Branches of Banco do Brazil Hosing Cooperative Giro Resources destination: Giro capital that can be used for requirements in building housing units Who can apply: Housing cooperatives established for at least five years Free period: One year Payment terms: Up to four years Interest rates: TJLP + up to 9% per year Where to seek funding: Branches of Banco do Brasil
70
Inyección de ánimo Grupo de Trabajo Interministerial tiene la meta de evaluar diferentes maneras para estimular el desarrollo del cooperativismo brasileño Líneas de crédito con intereses por debajo del mercado y menos burocracia significan el fortalecimiento de las cooperativas. La conclusin fue del Grupo de Trabajo Interministerial formado con la misin de discutir formas de desarrollo para el cooperativismo brasileño. A partir de la constatacin, el Plan Brasil Cooperativo incluye la financiacin como una accin para impulsar al sector. Poco a poco, las medidas son concretadas. En 006, el gobierno federal, con el apoyo de agentes financieros, aprob tres programas de crédito, que se sumaron a la oferta de R$ ,8 mil millones al sector. El Programa de Capitalizacin de las Cooperativas de Crédito (Procapcred) ( Procapcred) busca ofrecer préstamos a las cooperativas de crédito urbanas y rurales y fue aprobado por el Consejo Monetario Nacional, con reglamentacin por parte del Banco Central. El objetivo es facilitar la adquisicin de cuotas-partes por los cooperados, aumentando así el patrimonio de las cooperativas. El Banco Nacional de Desarrollo Econmico y Social (BNDES) dispone de R$ ,6 mil millones para agentes financieros, que harán que estos recursos lleguen a las cooperativas de todo el país. La expectativa es que el Procapcred consiga elevar hasta en 50% el patrimonio de referencia de las cooperativas de crédito. De esa forma, la participacin del sector en el Sistema Financiero Nacional puede aumentar aumentar del ,%, en 006, a más del 3%. La línea de crédito Giro Cooperativo Agropecuario tuvo la liberacin aprobada en abril. Por esta línea, el Fondo de Amparo al Trabajador (FAT) dispone de R$ 50 millones, monto a ser puesto en operacin por el Banco do Brasil. El dinero llegará en buena hora para costear la adquisicin de insumos, gastos administrativos, de personal, beneficio e industrializacin industrializacin de productos. Con el Giro Agropecuario, el DENACOOP pretende beneficiar el 80% de las .500 cooperativas agropecuarias singulares del país. Las cooperativas singulares del ramo pueden solicitar hasta R$ 5 millones, y las centrales, hasta R$ 5 millones. Las ventajas son las tasas menores, de hasta un 8% al año, más la Tasa de Intereses de Largo Plazo (TJLP). “Es parte de la misin del DENACOOP buscar líneas de crédito y discutir con los agentes financieros y con las entidades que puedan atraer recursos a intereses más bajos.
LAS LÍNEAS DE CRÉDITO Procapcred Destino de los recursos: Adquisicin de cuotas partes de cooperativas de crédito y agropecuarias. Quién lo puede solicitar: Cooperados, siempre que la cooperativa emisora de las cuotas-partes tenga un proyecto aprobado por el agente financiero. Plazo para el pago: Un año Plazo de pago: Hasta cinco años, sin contar la carencia Tasas: TJLP + hasta un 4% al año Dnde buscar los recursos: En las agencias del BNDES y de agentes acreditados por él. Giro Cooperativo Agropecuario Destino de los recursos: Capital de giro, que puede ser usado para adquisicin de insumos, gastos administrativos y de personal, beneficiacin e industrializacin de productos Quién lo puede solicitar: Cooperativas agropecuarias constituidas hace por lo menos cinco años Carencia para el pago: No tiene Plazo de pago: Hasta dos años Tasas: TJLP + hasta un 8% al año Dnde buscar los recursos: En las agencias del Banco do Brasil Giro Cooperativo Habitacional Destino de los recursos: Capital de giro, gir o, pudiendo ser usado para necesidades en la construccin de unidades habitacionales Quién lo puede solicitar: Cooperativas habitacionales constituidas hace por lo menos cinco años Carencia para el pago: Un año Plazo de pago: Hasta cuatro años Tasas: TJLP + hasta un 9% al año Dnde buscar los recursos: En las agencias del Banco do Brasil
7
Chove no sertão Chove no sertão
Arteza, Cabaceiras (PB)
Criar mecanismos para proporcionar o crescimento de regiões Nordeste e Norte é um desafio do cooperativismo no Brasil Somando um pouco de capital de cada associado e usando a criatividade, a Cooperativa dos Curtidores de Ribeira de Cabaceiras (Arteza) conseguiu comprar equipamentos modernos e enfrentar as adversidades da seca, em busca do sustento de dezenas de famílias. A Ar teza é considerada exemplo para o cooperativismo da regio Nordeste do País, onde o setor ainda precisa de impulso para crescer. Os 50 cooperados de produo curtem, por mês, mil peles de ovinos e de caprinos, animais que so a base da economia da cidade de Cabaceiras, na Paraíba. O processo é feito com um produto vegetal (um tanino extraído da casca de angico) e, por tanto, sem prejuízos ao meio ambiente. Do couro so fabricados, em máquinas importadas, chapéus, calados, bolsas e até bijuterias, com 7
design moderno e diferenciado.
Casos como o da Arteza estimulam o MAPA a buscar formas de fortalecer o cooperativismo no Nordeste e no Norte do País. Dos 6,8 milhões de cooperados brasileiros, apenas 5% esto no Nordeste e s % no Nor te. A economia dessas regiões também enfrenta problemas. O Norte tem a menor representatividade no Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, entre as cinco regiões do País, com somente 5%, e o Nordeste está mais desenvolvido, com 4%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), relativos a 003. O governo federal amplia formas de melhorar a renda e a qualidade de vida das regiões Norte e Nordeste, impulsionando o estímulo à organizao cooperativa.
NORCOOP As necessidades das regiões Nordeste e Norte foram destacadas pelo Grupo de Trabalho Interministerial (GTI), criado para propor políticas de estímulo ao cooperativismo. Os desafios ficaram comprovados num diagnstico finalizado em dezembro de 005, coordenado pela Organizao Organizao das Cooperativas Brasileiras (OCB). Conforme o levantamento, o desempenho das cooperativas nessas áreas do País apresenta melhora, mas ainda há um grande potencial de crescimento. A partir par tir das constataões, o MAPA aprovou o Programa de Reestruturao do Cooperativismo no Norte e no Nordeste (Norcoop). Ele envolve aões para vários segmentos e está fundamentado na preocupao de levar educao cooperativa às comunidades. A inteno é que o programa seja permanente e, apesar de estruturado pelo MAPA, esteja vinculado à Presidência da República, coordenando as aões dos diversos ministérios voltadas ao cooperativismo. cooperativismo. Os trabalhos educativos e a aplicao de recursos envolvem as principais cadeias produtivas locais. No Nordeste, leite, frutas e ovinocaprinocultura devem ser os projetos-pilotos. No Norte, o pioneirismo pode ficar com a castanha-do-pará e com as frutas, juntamente com o cooperativismo de crédito e as cooperativas urbanas, como as de produo e as de trabalho.
Rain on the By adding a little capital from each associate and being creative, the Ribeira de Cabaceiras Tanning Cooperative (Arteza) has managed to purchase modern equipment and confront the adversities of drought, providing sustenance for dozens of families. Arteza is considered an example for the cooperative movement in the Northeast region of the country, where the sector still needs some impetus to take off. The 50 members of the production cooperative cure ,000 goatskins and sheepskins per month. These animals are the basis of the economy of Cabaceiras in Paraíba. The process is carried out with a vegetable product (a tannin extracted from angico skin), which therefore has no harmful environmental effects. Impor ted machinery manufactures the leather into i nto hats, footwear, bags and even contemporary, distinctively designed jewelry. Cases like Artez are stimulating the MAPA to seek out ways
s e r t ã o
One of the challenges for the cooperative movement in Brazil is to create mechanisms for providing growth in North and Northeast regions of strengthening cooperatives in the Northeast and North of the country. Only 5% of the 6.8 million Brazilian cooperatives are in the Northeast and only % in the North. The economy of these regions is also facing problems. According to data from the Brazilian Geography and Statistics Institute (IBGE) from 003, the North accounts for the lowest Gross Domestic Product figure among the five regions of Brazil, at only 5%, with the Northeast being more developed at 4%. The federal government expands ways to improve the income and quality of life of people in the North and Northeast, and adding a stimulus to cooperative organization. 73
NORCOOP The needs of the Northeast and North regions were outlined by the Inter-ministerial Working Party, created to consider policies for stimulating cooperatives. The challenges were confirmed by diagnosis completed in December 005 by the Organization of Brazilian Cooperatives (OCB) and Método consultancy. The survey shows that the performance of cooperatives in these areas of the country is showing improvements, but there is great potential for growth. Based on this evidence, MAPA has approved the Cooperative Restructuring Program for the North and Northeast (Norcoop). This involves actions for many branches and is founded on a concern to bring cooperative education to the communities. The program is intended to be permanent, and, although structured by MAPA, is to be linked to the Presidency of the Republic, coordinating the actions of the various ministries concerned with cooperatives. Educational work and application of resources will start involving the main local chains of production. Milk, fruit and goat and sheep rearing will be pilot projects in the Northeast. In the North, the pioneering work can be with fruit and Brazil nuts, along with credit cooperatives and urban cooperatives concerned with sectors such as production and labor.
Llueve en el Sumando un poco de capital de cada asociado y usando la creatividad, la Cooperativa de los Curtidores de Ribeira de Cabaceiras (Arteza) consigui comprar equipos modernos y enfrentar las adversidades de la sequía, en búsqueda del sustento de decenas de familias. A Arteza se la considera un ejemplo para el cooperativismo de la regin Nordeste del País, donde el sector todavía necesita de impulso para despegar. Los 50 cooperados de produccin curten, por mes, .000 pieles de ovinos y caprinos, animales que son la base de la economía de la ciudad de Cabaceiras, en Paraíba. El proceso se realiza con un producto vegetal (un tanino extraído de la cáscara de angico) y, por lo tanto, sin perjuicios al medio ambiente. Del cuero se fabrican, en máquinas importadas, sombreros, zapatos, bolsas y hasta bisuterías, con diseño moderno y diferente. Casos como el de Arteza estimulan al MAPA a buscar for74
s e r t ã o
Crear mecanismos para proporcionar el crecimiento de regiones Nordeste y Norte es un desafío del cooperativismo en Brasil mas de fortalecer el cooperativismo en el Nordeste y en el Norte del país. De los 6,8 millones de cooperados brasileños, slo el 5% están en el Nordeste y slo el % en el Norte. Nor te. La economía de estas regiones también enfrenta problemas. El Norte tiene la menor representatividad en el Producto Interno Bruto (PIB) de Brasil, entre las cinco regiones del país, con solamente el 5%, y el Nordeste está más desarrollado, con el 4%, según datos del Instituto Brasileño de Geografía y Estadística (IBGE), relativos a 003. El gobierno federal amplía formas de mejorar la renta y la calidad de vida de los habitantes del Norte Nor te y del Nordeste impulsando el estímulo a la organizacin cooperativa.
NORCOOP Las necesidades de las regiones Nordeste y Norte fueron destacadas por el Grupo de Trabajo Interministerial (GTI), creado para pensar políticas de estímulo al cooperativismo. Los desafíos quedaron comprobados en un diagnstico finalizado en diciembre de 005 por la Organizacin de las Cooperativas Brasileñas (OCB). Según el levantamiento, el desempeño de las cooperativas en esas áreas del país presenta mejora, pero además hay un gran potencial de crecimiento. A partir de las constataciones, el MAPA aprob el Programa de Reestructuracin del Cooperativismo en el Norte y en el Nordeste (Norcoop). Él incluye acciones para varios sectores y está fundamentado en la
preocupacin de llevar educacin cooperativa a las comunidades. La intencin es que el programa sea permanente y, a pesar de estructurado por el MAPA, esté vinculado a la Presidencia de la República, coordinando las acciones de los diversos ministerios volcados al cooperativismo. Los trabajos educativos y la aplicacin de recursos involucran las principales cadenas productivas locales. En el Nordeste, leche, frutas y ovinocaprinocultura deben ser los proyectos pilotos. En el Norte, el pionerismo puede quedarse con la castaña de Pará y con las frutas, juntamente con el cooperativismo de crédito y las cooperativas urbanas, como las de produccin y las de trabajo.
75
Ma e in BrBrazi Made in Brazil
De olho nas amplas potencialidades para negcios com o exterior, cooperativas buscam ferramentas para incrementar as exportaões
Em 003, por ocasio das comemoraões do Dia Internacional do Cooperativismo, em cerimônia no Palácio do Planalto, foi assinado o Decreto que instituiu um Grupo de Trabalho Interministerial (GTI), para tratar questões específicas do cooperativismo. E, ento, no âmbito do GTI, foram instituídos subgrupos, sendo um deles para tratar sobre a questo das exportaões envolvendo cooperativas. A cada ano, os produtos das cooperativas brasileiras ganham mais mercado externo, incrementando a receita dos cooperados. Entre 000 e 005, o volume de recursos que ingressou nas organizaões agropecuárias em virtude do embarque de produtos para outros países cresceu nada menos que 97%. O índice representa salto de US$ 759 milhões anuais para US$ ,5 bilhões em cinco anos, segundo levantamento do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Como aões decorrentes do trabalho do subgrupo do GTI, foi possível estabelecer parceria com o MDIC e com o Servio Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), objetivando capacitar cooperativas para buscarem o mercado internacional. Mas atender o exigente mercado internacional é um grande desafio. Sem preparao, o que podia ser um vôo longo corre corr e o risco de no passar de um ensaio de decolagem. É preciso planejamento, pesquisa de mercados e profissionalismo. Além disso, torna-se fundamental desmistificar a idéia de que somente empresas de grande porte conseguem exportar, pois muitas pequenas têm qualidade para 76
isso. Precisam apenas de capacitao. Para promover essa qualificao necessária, o DENACOOP implantou em 003 o Programa de Cooperao Internacional (Procin), buscando parceria com o MDIC. Desde ento, so promovidos treinamentos e palestras, que orientam as cooperativas sobre formas de buscar espaos e se manter no mercado externo. No período 003/006 foram beneficiadas cooperativas cooperativas dos estados do Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Amazonas, Pernambuco, Piauí, Bahia e Ceará. O Procin também dá apoio financeiro para que associados, por meio de suas cooperativas, possam realizar intercâmbios técnicos e promover ou participar de eventos internacionais, como feiras e rodadas de negcio. Outra atividade que está em andamento no DENACOOP, em parceria com o MDIC, é a produo de um CD-ROM, inicialmente denominado “Aprendendo a Exportar – Cooperativas”, que visa orientar as cooperativas brasileiras para a exportao. O “Aprendendo a Exportar” é um produto desenvolvido pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex/MDIC), com objetivo de ensinar o passo-a-passo dos negcios com outros países. O DENACOOP defende a criao de um pensamento estratégico exportador, para fomentar a cultura exportadora expor tadora de produtos e de servios ser vios cooperativos. A meta é abrir novos mercados e incrementar a presena do cooperativismo brasileiro no exterior.
Made in Brazil In 003, during a ceremony at the Planalto Palace marking the International Cooperativism Day, president Lula signed a government Act instituting an Interministerial Working Group (GTI) to deal with specific matters related to cooperativism. And then, it was broken down into subgroups, and one of them was given the responsibility to deal with matters related to exports involving cooperatives cooperatives.. Year after year, the products from the Brazilian cooperatives increase their share in the foreign market, boosting the income of their members. According to a survey by the Ministry of Development, Industry and Foreign Trade (MDIC), from 000 to 005, the volume of resources raked in by agricultural organizations from shipments abroad went up 97%, jumping from US$ 759 million a year to US$ .5 billion in five years. Actions derived from the work of GTI’s subgroup made it possible to partner with the MDIC and with the Cooperativism Learning Service (Sescoop), ( Sescoop), with the aim to qualify the cooperatives in their search for international markets. However, to satisfy the discerning international market is a challenge. Without any appropriate preparation, what could be a long flight runs the risk of being nothing else than an attempt to take off. What is i s needed is planning, market research and professionalism. Furthermore, it is of fundamental importance to demystify the idea that only big companies are able to export, because many small ones also qualify for exports. They just need to be given the capacity to export. To promote this necessary qualification, in 003, DENA-
With an eye on the great potential for foreign trade, cooperatives are seeking instruments to increase exports COOP implanted the International Cooperation Program (Procin), seeking partnership with the MDIC. Since then, a series of training sessions and lectures have been going on, focused on how to find the way into the international market and stay in it. Over the 003006 period, the benefits were extended to the cooperatives of the states of Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Amazonas, Pernambuco, Piauí, Bahia and Ceará. Procin also lends financial support to associate members, so as to make it possible for them, with the help of their cooperatives, to carry out technical interchanges, promote and take part in international events, like fairs fair s and business rounds. Another activity now going on at DENACOOP, jointly with the MDIC, is the production of a CD-ROM, initially called “Learning to Export – Cooperatives”, which gives directives to the Brazilian cooperatives on exports. The “Learning to Export” is a product developed by the Secretariat of Foreign Trade (Secex/MDIC), with the goal to teach the basics of businesses with other countries. DENACOOP defends the building of strategic export thinking, in order to promote a real export culture of cooperative products and services. The target is to find new markets and boost the presence of Brazilian cooperativism abroad.
77
Made in Brazil Mirando las amplias potencialidades para negocios con el exterior, cooperativas buscan herramientas para incrementar las exportaciones
78
En 003, por ocasin de las conmemoraciones del Día Internacional del Cooperativismo, en ceremonia en el Palacio del Planalto, fue firmado el Decreto que instituy un Grupo de Trabajo Interministerial (GTI), para tratar cuestiones específicas del cooperativismo. Y, entonces, en el ámbito del GTI, se instituyeron subgrupos, siendo uno de ellos para tratar sobre la cuestin de las exportaciones en las que participen las cooperativas. Cada año, los productos de las cooperativas brasileñas ganan, más mercado externo, incrementando el ingreso de sus miembros. Entre 000 y 005, el volumen de recursos que ingres a las l as organizaciones agropecuarias en virtud del embarque de productos a otros países creci nada menos que un 97%. El índice representa un salto de US$ 759 millones anuales a US$ ,5 mil millones en cinco años, según levantamiento del Ministerio del Desarrollo, Industria y Comercio Exterior (MDIC). Como acciones resultantes del trabajo del subgrupo del GTI, fue posible establecer sociedad con el MDIC y con el Servicio de Aprendizaje del Cooperativismo (Sescoop), cuyo objetivo es capacitar a las cooperativas para que busquen el mercado internacional. Pero atender el exigente mercado internacional es un gran desafío. Sin preparacin, lo que podía ser un vuelo largo, corre cor re el riesgo de no pasar de un ensayo de despegue. Es necesario planificacin, investigacin de mercados y profesionalismo. Además, es fundamental desmitificar la idea de que solamente empresas de gran tamaño consiguen exportar, pues muchas pequeñas tienen calidad para eso. Necesitan solamente capacitacin. Para promover esta calificacin necesaria, el DENACOOP implant en 003 el Programa de Cooperacin Internacional (Procin), buscando asociarse con el MDIC. Desde entonces se promueven entrenamientos y conferencias, que orientan a las cooperativas sobre las formas de buscar espacios y mantenerse en el mercado externo. En el período 003/006, se beneficiaron cooperativas de los Estados de Paraná, Río de Janeiro, Minas Gerais, Amazonas, Pernambuco, Piauí, Bahia y Ceará. El Procin también da apoyo financiero para que asociados, por medio de sus cooperativas, puedan realizar intercambios técnicos y promover o participar de eventos internacionales, como ferias y ruedas de negocios. Otra actividad que está en marcha en el DENACOOP, en sociedad con el MDIC, es la produccin de un CD-ROM, inicialmente denominado “Aprendiendo a Exportar – Cooperativas”, que busca orientar a las cooperativas brasileñas a exportar. El “Aprendiendo a Exportar” es un producto desarrollado por la Secretaría de Comercio Exterior (Secex/MDIC), con el objetivo de enseñar el paso a paso de los negocios con otros países. El DENACOOP defiende la creacin de un pensamiento estratégico expor tador, para fomentar la cultura exportadora de productos y de servicios ser vicios cooperativos. La meta es abrir nuevos mercados e incrementar la presencia del cooperativismo brasileño en el exterior.
A alma do negócio A alma do negócio
A promoo do cooperativismo brasileiro motiva a participao das entidades em eventos de expresso nacional e internacional Divulgar o potencial do trabalho organizado de forma associativa e as oportunidades de capacitao na área faz par te das linhas de atuao do DENACOOP. Por meio do Programa de Promoo e Divulgao da Prática do Cooperativismo (Promocoope), o Denacoop marca presena nos principais eventos do setor no País e no mundo, como feiras, exposiões e seminários. Nessas ocasiões, o DENACOOP tem a oportunidade de se relacionar de perto com o público que constitui a sua razo de ser: os cooperados e os associados. O Brasil participa par ticipa da Organizao das Cooperativas dos PoPo-
vos de Língua Portuguesa (OCPLP), criada em 997 para fomentar a integrao entre os movimentos cooperativos. Além do Brasil, a OCPLP é composta pelos seguintes países: Angola, Cabo Verde, Guiné Bissau, So Tomé e Príncipe, Moambique, Portugal e Timor Leste. Nessa parceria com os povos de língua portuguesa, o MAPA também está retomando o Programa de Integrao Cultural, Educacional e Tecnolgica Brasil-África. Nesse trabalho, o DENACOOP pode levar até os outros países a experiência brasileira de cooperativismo, cooperativismo, abrindo espaos para a comercializao de produtos entre os países. 79
EVENTOS NO BRASIL O Brasil promove eventos de destaque no cooperativismo. Um dos mais importantes é a Feira Internacional das Cooperativas, Fornecedores e Servios (Fenacoop), que vem se consolidando como um frum de negcios do setor cooperativista com o apoio do DENACOOP, da OCB/Sescoop e da ACI. Outra iniciativa que dita rumos no País é o Seminário
Tendências do Cooperativismo Contemporâneo, realizado pela OCB/Sescoop, com apoio do DENACOOP. O encontro ocorre anualmente, desde 00, colocando em pauta exemplos de sucesso e avaliando desafios do setor. Nesses eventos, o DENACOOP divulga programas a fim de que as entidades interessadas possam estabelecer parcerias com o MAPA para fortalecimento de suas atividades.
The soul o trade Publicize the potential of associative organized work and opportunities for capacity building courses are part of DENACOOP’s action lines. Through the Program for Promoting and Publicizing Cooperative Practice (Promocoop), Denacoop is present at the main events in the sector, such as fairs, exhibitions and conferencess at home and abroad. conference On these occasions, DENACOOP has the opportunity to relate closely with the public which is the real motive of its existence: the cooperative members and associates. Brazil is part of the Organization of Cooperatives of Portuguese Speaking Peoples (OCPLP), consisting of Angola, Cape Verde, Guinea Bissau, So Tomé e Príncipe, Mozambique, Portugal Por tugal
Promotion of the Brazilian cooperative movement motivates entities to participate in national and international events and East Timor, created in 997 to foment integration between cooperative movements. In this partnership with Portuguese speaking peoples, MAPA is also returning to the Brazil-Africa Program for Cultural, Educational and Technological Technological Integration. In this work, DENACOOP might take to other countries the Brazilian cooperative experience, paving the way for product trading among the countries.
EVENTS IN BRAZIL Brazil organizes important events for cooperatives. One of the most important is the International Fair for Cooperatives, Suppliers and Services (Fenacoop), which has become established as a forum for Brazilian cooperative business, supported by DENACOOP, OCB/National Cooperative Learning Service (Sescoop) and the International Cooperative Alliance. Another initiative dictating the countr y’s direction is the Contemporary Contemporar y Cooperative Tendencies Tendencies Conference, organized by OCB and Sescoop with the support of DENACOOP. This has been an annual event since 00, discussing examples of the sector’s success and assessing its challenges. By putting up stands, DENACOOP discloses programs for interested entities entit ies to establish partnerships part nerships with MAPA in order to strengthen their activities.
80
El alma del negocio La promocin del cooperativismo brasileño motiva la participacin de las entidades en eventos de expresin nacional e internacional Divulgar el potencial del trabajo organizado de forma asociativa y las oportunidades de capacitacin en el área son parte de las líneas de actuacin del DENACOOP. A través del Programa de Promocin y Divulgacin de la Práctica del Cooperativismo (Promocoope), el DENACOOP marca presencia en los principales eventos del sector en el país y en el mundo, como ferias, exposiciones y seminarios. En estas ocasiones, el departamento tiene la oportunidad de relacionarse de cerca con el público que constituye su razn de ser: los cooperados y los asociados. Brasil participa de la Organizacin de las Cooperativas de los Pueblos de Lengua Portuguesa (OCPLP), creada en 997 para fomentar la integracin entre los movimientos cooperativos y está compuesta además por Angola, Cabo Verde, Guinea Bissau, So Tomé y Príncipe, Mozambique, Portugal y Timor del Este. En esta alianza con los pueblos de lengua portuguesa, el MAPA también está retomando el Programa de Integracin Cultural, Educacional y Tecnolgica Brasil - África. En este trabajo el DENACOOP puede llevar hacia los otros países la experiencia brasileña de cooperativismo, abriendo espacios para la comercializacin de productos entre los países.
EVENTOS EN BRASIL Brasil promueve eventos de destaque en el cooperativismo. Uno de los más importantes es la Feria Internacional de las Cooperativas, Proveedores y Servicios (Fenacoop), que se viene consolidando como un foro de negocios del sector cooperativista con el apoyo del DENACOOP, de la OCB/Sescoop y de la ACI. Otra iniciativa que dicta rumbos en el país es el Seminario
Tendencias del Cooperativismo Contemporáneo, realizado por la OCB/ Sescoop, con apoyo del DENACOOP. El encuentro se celebra anualmente, desde 00, colocando en pauta ejemplos de éxito y evaluando desafíos del sector. En esos eventos, el DENACOOP divulga programas para que las entidades interesadas puedan establecer alianzas con el MAPA para el fortalecimiento de sus actividades. 8
Semfronteiras
Sem ronteiras
Aproximao entre as cooperativas do Mercosul amplia as perspectivas de integrao, estendendo os benefícios muito além da questo econômica Entre as atividades realizadas pelo DENACOOP, com o apoio do Programa Sul-Americano de Apoio às Atividades de Cooperao em Ciência e Tecnologia (Prosul), esto: publicao de trabalho do comitê jurídico sobre o regime legal das cooperativas do Mercosul; levantamento sobre o impacto da legislao impositiva (tributária) nas cooperativas da regio; realizao de encontros de fronteiras abrangendo os Estados-partes para avaliar o potencial de integrao i ntegrao do cooperativismo na regio; realizao do Seminário Internacional de Políticas Públicas de Apoio ao Cooperativismo e do Seminário Internacional de Integrao Cooperativa Mercosul e Pacto Andino; estudo sobre políticas públicas aplicadas ao cooperativismo; organizao da rede agrária; orga8
nizao da rede acadêmica; realizao do seminário da Reunio Especializada das Cooperativas do Mercosul (RECM) e Comisso Parlamentar Conjunta (CPC) do Mercosul, com participao de parlamentares da Unio Européia; Assinatura de Convênios com organizaões organizaões de fomento ao cooperativismo – Confederao Empresarial Espanhola da Economia Social (Cepes), da Espanha; e CCACES, rgo da Unio Européia que corresponde à RECM no Mercosul; incluso do texto em Declarao Presidencial da Cúpula do Mercosul, onde se reconhece a importância do cooperativismo no processo de desenvolvimento econômico e social da regio; e busca da ampliao do Mercosul cooperativo, com a incluso de Bolívia, Chile e Venezuela.
A VEZ DO BRASIL A presidência da Reunio Especializada de Cooperativas do Mercosul (RECM) é temporária. A cada seis meses, assume a entidade governamental do país que preside o Mercosul no período. O Brasil deteve a responsabilidade de julho a dezembro de 006, o que constituiu oportunidade para impor dinamismo e lanar novas aões. Na gesto, a agenda englobou também a busca por alternativas para solucionar problemas de sanidade nas fronteiras, ampliar a participao das mulheres no cooperativismo e ainda a promoo de um programa de intercâmbios para jovens cooperados.
No boundaries Among the activities carried out by DENACOOP, DENACOOP, under the umbrella of the South American Support Support Program for Science and Technology Cooperation (Prosul), the following are of note: publication of the paper by the juridical committee on the legal status of the cooperatives in the Mercosur countries; a survey of the impact caused by imposing legislation (taxation) upon the region’s cooperatives; frontier meetings, including the States in question in order to evaluate the potential integration of regional cooperativism; the International Seminar on Public Policies Lending Support to Cooperativism and the International Seminar on Mercosur Cooperative Integration and Andean Pact; study on public policies applied to cooperativism; organization of the agrarian network; organization of the academic network; seminar on the Specialized Reunion of the Mercosur Cooperatives (RECM)
Close relations between Mercosul cooperatives expands perspectives of integration, extending benefits beyond economic issues and the Joint Mercosur Parliamentary Committee (CPC), also attended by parliament members from the European Union; Agreements with fostering and cooperativism organizations – Spanish Entrepreneurial Confederation on Social Economy (Cepes), from Spain; and CCACES, an organ of the European Union, which corresponds to the Mercosur RECM; the inclusion of the text in the Mercosur Summit Presidential Declaration, which acknowledges the importance of cooperativism in the social and economic development process of a region; expansion of the cooperative Mercosur, including Bolivia, Chile and Venezuela. 83
BRAZIL’S TURN Presidency of the Specialist Cooperative Union of Mercosul is temporary. Each six months it is held by the governmental body of the country presiding over Mercosul at the time. Brazil held this responsibility from July to December 006, which was an opportunity to bring in some dynamism and launch new actions. During the administration, the agenda encompassed the search for alternatives for solving the problem of foot and mouth disease at the borders, increasing women’s participation in cooperatives and also promoting an exchange program for young members of cooperatives.
Sin ronteras Entre las actividades realizadas por el DENACOOP, con el apoyo del Programa Sudamericano de Apoyo a las Actividades de Cooperacin en Ciencia y Tecnología (Prosul), están: publicacin de trabajo del comité jurídico sobre el régimen legal de las cooperativas del Mercosur; levantamiento sobre el impacto de la l a legislacin impositiva (tributaria) en las cooperativas de la regin; realizacin de encuentros de fronteras abarcando los Estados partes para evaluar el potencial de integracin del cooperativismo en la regin; realizacin del Seminario Internacional de Políticas Públicas de Apoyo al Cooperativismo y del Seminario Internacional de Integracin Cooperativa Mercosur y Pacto Andino; estudio sobre políticas públicas aplicadas al cooperativismo; organizacin de la red agraria; organizacin de la red académica; realizacin del seminario de la Reunin Especializada de las Cooperativas del Mercosur (RECM) y Comisin Parlamentaria Conjunta (CPC) del Mercosur, con partici-
Aproximacin entre las cooperativas del Mercosur amplia las perspectivas de integracin, extendiendo los beneficios mucho más allá de la cuestin econmica pacin de parlamentarios de la Unin Europea; Firma Fir ma de Convenios con organizaciones de fomento al cooperativismo – Confederacin Empresarial Española de la Economía Social (Cepes), de España; y CCACES, rgano de la Unin Europea que corresponde a la RECM en el Mercosur; inclusin del texto en Declaracin Presidencial de la Cúpula del Mercosur, donde se reconoce la importancia del cooperativismo en el proceso de desarrollo econmico y social de la regin; busca de la ampliacin del Mercosur cooperativo, con la inclusin de Bolivia, Chile y Venezuela.
LA VEZ DE BRASIL La presidencia de la Reunin Especializada de Cooperativas del Mercosur (RECM) es temporal. Cada seis meses, asume la entidad gubernamental del país que preside el Mercosur en el período. Brasil detuvo la responsabilidad de julio a diciembre de 006, lo que constituy oportunidad para imponer dinamismo y lanzar nuevas acciones. En la gestin, la agenda abarc también la búsqueda por alternativas para solucionar problemas de sanidad en las fronteras, ampliar la participacin de las mujeres en el cooperativismo y además la promocin de un programa de intercambios para jvenes cooperados.
84
PONTES ENTRE PESSOAS: As áreas de fronteira, fr onteira, como a da Ponte Getúlio Vargas, em Uruguaiana (RS), so vias para a integrao BRIDGES BETWEEN PEOPLE: Border areas, like li ke the Getúlio Vargas Bridge in Uruguaiana (RS), are routes for integration PUENTES ENTRE PERSONAS: Las áreas de frontera, como la del Puente Getúlio Vargas, en Uruguaiana (RS), son vías para la integracin.
85
Garant antia e futuro Garantia de uturo
O acompanhamento constante e a avaliao das condiões de cada cooperativa asseguram a continuidade dos trabalhos, em ritmo normal
86
Todos os meses, as informaões financeiras das 8 cooperativas paranaenses so detalhadas em um programa de computador e enviadas posteriormente para a Organizao das Cooperativas do Paraná (Ocepar). Dados como faturamento, margens de lucro e endividamento so considerados um termômetro para que uma equipe de técnicos da organizao identifique dificuldades e projete cenários. Analisando os balanos, a Ocepar pode acender o alerta amarelo para as cooperativas, orientando-as a no cair no vermelho. O programa chama-se Sistema de Análise e Acompanhamento das Cooperativas (SAAC) e conta ainda com visitas técnicas, nas quais se aborda a situao das cooperativas e o cenário paranaense, estimulando a busca constante por melhores resultados. O SAAC já teve repercusso nacional, incentivando o governo federal a criar o Programa de Revitalizao de Cooperativas de Produo Agropecuária (Recoop), em 998. O Recoop contemplou, entre outras medidas, a abertura de linha especial de crédito às cooperativas. No ano 000, o programa de autogesto passou a incorporar atividades de capacitao, a partir da criao do Servio Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). Mais de mil eventos, com 70 mil participaões, so realizados anualmente. Mas como num mundo de constantes mudanas é preciso estar sempre evoluindo, em breve o SAAC agregará novidades no sistema de informática que recebe as informaões das cooperativas. Do atual programa Acces, instalado numa plataforma Windows, ele passará a ser realizado via internet, dando mais agilidade e introduzindo projeões, que vo auxiliar ainda mais o acompanhamento do setor. Programas bem-sucedidos de apoio ao desenvolvimento do cooperativismo, como o da Ocepar, tem recebido o apoio do DENACOOP para a sua divulgao e para a sua implantao, principalmente nas regiões onde o associativismo rural e o cooperativismo esto menos desenvolvidos.
A guarantee or the uture Each month the financial information from the 8 Paraná cooperatives is detailed in a computer program and then sent to Paraná Organization of Cooperatives (Ocepar). Data about income, profit margins and debt are considered as a thermometer for the organization’s technical team to identify problems and project scenarios. By analyzing the balance sheet, Ocepar can turn on a yellow light for cooperatives, guiding them away from falling into the red. The program is called the Cooperative Analysis and Monitoring System (SAAC) and includes technical visits, which deal with the situation of the cooperatives and the Paraná scenario, stimulating constant striving for better results. SAAC has already had effects ef fects at national level, encouraging the federal government to create the Agricultural Production Cooperatives’ Revitalization Program (Recoop) in 998. Among other measures, Recoop considered opening a special credit line for the cooperatives cooperatives.. In 000 the self-administration program started to incorporate training activities, following the creation of the National Coopera-
Constant monitoring and evaluation of the conditions of each cooperative ensure continuity of work at a normal rhythm tive Learning Service (Sescoop). More than 000 events with 70,000 participants are organized each year. But as a world of constant change makes it necessary to always be evolving, SAAC will soon be adding new items to the informatics system that receives the information from the cooperatives. From the present Access program installed on a Windows platform, it will move to being done on the Internet, providing greater agility and introducing projections that will further assist in monitoring the sector. Successful programs supporting the development of cooperativism, like the Ocepar, have received support from DENACOOP in their publicity and implementation efforts, par ticularly where rural associativism and cooperativism are less developed.
Garantía de uturo Todos los meses, las informaciones financieras de las 8 cooperativas paranaenses se detallan en un programa de computadora y se las envía posteriormente a la Organizacin de las Cooperativas de Paraná (Ocepar). Datos como facturacin, márgenes de lucro y endeudamiento son considerados un termmetro para que un equipo de técnicos de la organizacin identifique dificultades y proyecte escenarios. Analizando los balances, la Ocepar puede encender la alerta amarilla para las cooperativas, orientándolas a no caer en la roja. El programa se llama Sistema de Análisis y Acompañamiento de las Cooperativas (SAAC) y cuenta además con visitas técnicas, en las cuales se aborda la situacin de las cooperativas y el escenario paranaense, estimulando la búsqueda constante por mejores resultados. El SAAC ya tuvo repercusin nacional, incentivando al gobierno federal a crear el Programa de Revitalizacin de Cooperativas de Produccin Agropecuaria (Recoop), en 998. El Recoop contempl, entre otras medidas, la abertura de una línea especial de crédito a las cooperativas. En el año 000, el programa de autogestin pas a incorporar actividades de capacitacin, a partir de la creacin del Servicio
El acompañamiento constante y la evaluacin de las condiciones de cada cooperativa aseguran la continuidad de los trabajos, en ritmo normal Nacional de Aprendizaje del Cooperativismo (SESCOOP). Más de .000 eventos, con 70.000 participaciones, se realizan anualmente. Pero como en un mundo de constantes cambios es preciso estar siempre evolucionando, en breve el SAAC agregará novedades al sistema de informática que recibe las informaciones de las cooperativas. Del actual programa Acces, instalado en una plataforma Windows, pasará a ser realizado vía Internet, dando más agilidad e introduciendo proyecciones, que van a auxiliar aún más el acompañamiento del sector. Programas bien desarrollados de apoyo al desenvolvimiento del cooperativismo, como el de la Ocepar, ha recibido el apoyo del DENACOOP para su divulgacin y para su implementacin, principalmente en las regiones donde el asociativismo rural y el cooperativismo están menos desarrollados. 87
ucar para crescer Educar para crescer
As cooperativas educacionais contribuem para a formao humana e para o desenvolvimento social, como um segmento bastante promissor
O DENACOOP vem implementando, em parceria com o Servio Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), várias atividades voltadas à formao de jovens cooperativistas. A preocupao é estimular a formao de uma consciência inicial sobre o cooperativismo nos estudantes matriculados no ensino fundamental e médio de escolas cooperativas e públicas que esto iniciando a cooperao, dentro de uma ao chamada “Programa Cooperjovem”. Este trabalho é seqüenciado pelos jovens de faixa etária acima dos 8 anos, que so preparados para o mundo do trabalho, a partir do desenvolvimento da viso e da prática empreendedora do moderno associativismo. Liderana, gerenciamento, gesto cooperativista e empreendedorismo constituem pontos centrais na formao for mao de novas lideranas organizadas para terem sua representao junto ao sistema brasileiro cooperativista e, assim, estarem preparados para, no futuro, assumirem cargos de direo nas cooperativas. O primeiro passo do Cooperjovem é capacitar professores em oficinas, que duram 40 horas. Depois, os educadores traam seus caminhos, tornando-se multiplicadores do que aprenderam. A primeira impresso do professor costuma ser a de que terá mais uma carga de trabalho. No decorrer da oficina, ele comea a sentir que ganha um instrumento prazeroso para ensinar. O Sescoop fornece o material didático e as orientaões para que o tema possa ser tratado em sala de aula. As atividades recebem o apoio dos Sescoop estaduais e de cooperativas locais, que so responsáveis 88
pela sustentabilidade do programa. Os professores têm ainda a ajuda da “Turma da Cooperao” para passar os ensinamentos. So personagens de histrias em quadrinhos disponibilizadas pela Organizao das Cooperativas Brasileiras (OCB), detentora da marca Cooperjovem, que deixam mais leve e divertida a parte terica das liões. No Mato Grosso do Sul, com o apoio da OCB/MS e do Sescoop local, em parceria com o DENACOOP, a “Turma da Cooperao” entra também na era virtual e vira histria em formato de desenho animado, em CD-ROM, uma ferramenta alinhada com os novos tempos. O material será distribuído aos Sescoops do País e às escolas do Estado, onde 360 professores já passaram pelas oficinas do Cooperjovem. Mas a multiplicao dos ensinamentos vai além. A inteno é que os alunos das muitas escolas participantes do programa comecem a formar suas cooperativas mirins e pratiquem e espalhem o entendimento sobre os princípios e sobre os valores do cooperativismo por geraões de estudantes dos ensinos fundamental e médio. Elas so mais do que um projeto pedaggico, pois projeto tem comeo, meio e fim, e a cooperativa mirim no tem fim. A Diviso de Programas de Formao e Capacitao de Jovens do DENACOOP veio para dinamizar ainda mais as atividades desenvolvidas com os jovens. Ela apia a formao de .60 professores de .49 escolas do País, beneficiando mais de 94 mil alunos, sendo alicerada por 95 cooperativas.
Educating or growth DENACOOP has been implementing, jointly with the National Service for Cooperativism Learning (Sescoop), several activities geared toward forming young cooperativists. The idea is to encourage the formation of an initial awareness of cooperativism in fundamental and high school students of private and public cooperatives now starting the cooperation process within a program known as “Programa Cooperjovem”. This work is sequenced by over 8-year olds, under preparation for the job market, based on the development of an entrepreneurial practice and vision of modern associativism. Leadership, management, cooperative management and entrepreneurship are kernel points in the formation of new leaderships, organized to have their representation in the Brazilian cooperativistic system and, therefore, get prepared for future leadership positions in cooperatives. The first step of the Cooperjovem is to qualify schoolmasters in up to 40-hour workshops. Then these schoolmasters shape their paths, turning into multipliers of what they learned. A schoolmaster’s first impression normally points to an extra workload. As the workshop sessions go by, he/she realizes that a new pleasurable teaching instrument is now handy. Sescoop supplies didactic materials and the necessary assistance for the subjects to be covered in class. All the activities are backed by the State Sescoops and local cooperatives, responsible for keeping the program sustainable. The schoolmasters also receive help from the “Cooperation Group” to engage in the learning process. These are cartoon characters made available by the Brazilian Cooperative Organization (OCB), owner of the Cooperjovem trademark, making the theoretic lessons more attractive and more amusing. In Mato Grosso do Sul, with the support of OCB/MS and the local Sescoop, in partnership par tnership with DENACOOP, DENACOOP, the “Coopeation Group” enters the virtual world and makes history in the shape of cartoons and CD-/ROM, an instrument in line with the new times.
Educational cooperatives contribute towards training the individual and social development, in a very promising sector
The material is to be distributed to the Country’s Sescoops and to State Schools, where 360 schoolmasters previously attended the Cooperjovem workshops. The learning process does not stop there. The intention is to encourage the students of participating schools to form their own mini cooperatives thus practicing and spreading the knowledge on the principles and values of cooperativism for generations of fundamental and high school school students. They are more than just a pedapedagogical project, once a project has a beginning, a growing stage and end, and mini cooperatives have no end. The DENACOOP Capacity Building and Formation Division for young people was created to make the activities developed by the young even more dynamic. It backs the formation of ,60 thousand schoolmasters in ,49 thousand schools across the Country, benefiting 94 thousand students, backed by 95 cooperatives.
89
Educar para crecer El DENACOOP viene implementando, en sociedad con el Servicio Nacional de Aprendizaje del Cooperativismo (Sescoop), varias actividades volcadas a la formacin de jvenes cooperativistas. La preocupacin es estimular la formacin de una consciencia inicial sobre el cooperativismo en los estudiantes matriculados en la enseñanza fundamental y media de escuelas cooperativas y públicas que están iniciando la cooperacin, dentro de una accin llamada “Programa Cooperjovem”. Este trabajo es continuado para jvenes de edad superior a los 8 años, que son preparados para el mundo del trabajo, a partir del desarrollo de la visin y de la práctica emprendedora del moderno asociativismo. Liderazgo, direccin, gestin cooperativista y emprendimiento constituyen puntos centrales en la formacin de nuevos liderazgos organizados para tener su representacin junto al sistema brasileño cooperativista y, así, prepararlos para que, en el futuro, asuman cargos de direccin en las cooperativas. El primer paso del Cooperjovem es capacitar a profesores en talleres, que duran 40 horas. Después, los educadores trazan sus caminos, haciéndose multiplicadores de lo que aprendieron. La primera impresin del profesor suele ser la de que tendrá una carga más de trabajo. En el transcurso del taller, él empieza a sentir que gana un instrumento agradable para enseñar. El Sescoop proporciona el material didáctico y las orientaciones para que el tema pueda ser tratado en sala de aula. Las actividades reciben el apoyo de los Sescoop estatales y de cooperativas locales, que son responsables por la sostenibilidad del programa. Los profesores tienen también la ayuda del “Grupo de la Cooperacin” para transmitir lo enseñado. Son personajes de his-
Las cooperativas educacionales contribuyen a la formacin humana y al desarrollo social, como un sector bastante promisorio torias en cuadritos puestos a disposicin por la Organizacin de las Cooperativas Brasileñas (OCB), que detenta la marca Cooperjovem, que dejan más liviana y divertida la parte terica de las lecciones. En Mato Grosso do Sul, con el apoyo de la OCB/MS y del Sescoop local, en sociedad con el DENACOOP, el “Grupo de la Cooperacin” entra también en la era virtual y se vuelve historia en formato de dibujo animado, en CD-ROM, una herramienta alineada con los nuevos tiempos. El material será distribuido a los Sescoops del país y las escuelas del Estado, donde 360 profesores ya pasaron por los talleres del Cooperjovem. Pero la multiplicacin de lo enseñado va más allá. La intencin es que los alumnos de las muchas escuelas participantes del programa empiecen a formar sus pequeñas cooperativas y practiquen y esparzan el entendimiento sobre los principios y sobre los valores del cooperativismo por generaciones de estudiantes de la enseñanza fundamental y media. Ellas son más que un proyecto pedaggico, pues el proyecto tiene inicio, medio y final, y la l a pequeña cooperativa no tiene fin. La Divisin de Programas de Formacin y Capacitacin de Jvenes del DENACOOP vino para dinamizar todavía más las actividades desarrolladas con los jvenes. Ella apoya la formacin de .60 profesores de .49 escuelas del país, beneficiando a más de 94.000 alumnos, siendo cimentada por 95 cooperativas.
Gente jovem reunida Nas vizinhanas do Bairro Jardim Santa Marta, em Carap, no Mato Grosso do Sul, no há quem no conhea a turma de crianas que atua unida para melhorar a prpria escola. Em todo evento das redondezas, lá esto eles, devidamente uniformizados, recolhendo o lixo seco, material que mais tarde t arde será transformado em recursos para a Escola Municipal Cândido Lemes dos Santos. O valor arrecadado já permitiu a compra de uma cama elástica, de uma mesa de pingue-pongue, de brinquedos e de jogos pedaggicos, que divertem o recreio da garotada. Apesar da pouca idade (so alunos de ª a 8ª série de Ensino Fundamental), eles esto conhecendo os resultados do trabalho em cooperao. Os jovens integram uma cooperativa mirim, a Coopercicla, criada em 00 (antes com o nome de Cooperlatas) para atuar como uma cooperativa de trabalho. A motivao para atuar em equipe contribui para reduzir 90
os problemas de relacionamento e estimula a preocupao com o ambiente e com os colegas. A mudana de comportamento é um dos principais objetivos do estímulo à consciência cooperativa desde a infância. O Mato Grosso do Sul é um dos Estados engajados num programa chamado Jovens Cooperativistas, ou Cooper jovem, promovido pela OCB/Sescoop nacional e pelo DENACOOP. Paraná, Goiás, Espírito Santo, Pernambuco e Tocantins so outras unidades da Federao em que esse trabalho tem sido desenvolvido com muito destaque. Desde 000, quase 00 mil jovens de todo o País passaram pelo Cooperjovem. No futuro, podem formar uma legio de cooperados comprometidos e líderes. As crianas comeam a internalizar o espírito e a filosofia do cooperativismo e até mesmo a praticá-los no dia-a-dia. Assim, é possível formar lideranas prontas para gerir as cooperativas.
Young people come together Everyone in the vicinity of Bairro Jardim Santa Marta, in Carap, Mato Grosso do Sul knows the group of children who are working together to improve their own school. There they are, duly uniformed, at ever y neighborhood event, collecting recyclable waste, to be later transformed into resources for the Cândido Lemes dos Santos Municipal School. The value collected has already enabled the purchase of a trampoline, a ping-pong table, toys and educational games, which brighten up the children’s break times. Despite their youth (these are st to 8th grade Primary School pupils) they are discovering the results of cooperative work. The youngsters are part of a small cooperative called Coopercicla, created in 00 (previously called Cooperlatas) to
function as a work cooperative. This motivation for working as a team contributes towards reducing relationship problems and stimulates concern for the environment and their colleagues. Changing behavior is one of the main aims of stimulating cooperative awareness from childhood. The state is one of those involved in a program called Young Cooperativists, Cooperativists, or Cooperjovem, organized by National Nati onal Sescoop and DENACOOP. DENACOOP. Almost 00,000 young people throughout the country have experienced Cooperjovem since 000. In the future they could coul d form a legion of committed cooperative members and leaders. The children start to absorb the spirit and philosophy of the cooperative movement and even start to practice them in their daily lives. In this way we can form leaders ready to run cooperatives.
Gente joven reunida En las cercanías del Barrio Jardim Santa Marta, en Carap, en Mato Grosso do Sul, no hay quien no conozca al grupo de niños que actúa unido para mejorar la propia escuela. En cualquier evento de los alrededores, allá están ellos, debidamente uniformados, recogiendo la basura seca, material que más tarde será transformado en recursos para la Escuela Municipal Cândido Lemes dos Santos. El valor recaudado ya permiti la compra de una cama elástica, de una mesa de ping pong, de juguetes y de juegos pedaggicos, que divierten el recreo de la muchachada. A pesar de la poca edad (son alumnos del º al 8º año de Enseñanza Fundamental), están conociendo los resultados del trabajo en cooperacin. Los jvenes integran una cooperativa de niños, la Coopercicla, creada el 00 (antes con el nombre de Cooperlatas) para actuar como una cooperativa de
trabajo. Esta motivacin para actuar en equipo contribuye para reducir los problemas de relacin y estimula la preocupacin con el ambiente y con los colegas. El cambio de comportamiento es uno de los principales objetivos del estímulo a la consciencia cooperativa desde la infancia. El Estado es uno de los participantes par ticipantes de un programa llamado Jvenes Cooperativistas, o Cooperjovem, promovido por el Sescoop nacional y por el DENACOOP. DENACOOP. Desde el 000, casi 00.000 jvenes de todo el País pasaron por el Cooperjovem. En el futuro, pueden formar una legin de cooperados comprometidos y líderes. Los niños comienzan a entender el espíritu y la filosofía del cooperativismo e incluso los practican en el día a día. dí a. Así, podemos formar lideres listos para dirigir las cooperativas. 9
Aprender a crescer Aprender a crescer
Cooperativa de minerao - Bahia
Sescoop promove o ingresso em uma nova gerao do cooperativismo brasileiro, voltado à capacitao e à formao O Servio Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), vinculado à Organizao das Cooperativas do Brasil (OCB), foi a virada de página no livro do sistema cooperativista brasileiro. O setor passa de um capítulo de dependência estatal para a busca do fortalecimento e da autogesto, tendo o governo como apoiador. O Servio nasceu em 998 com a funo de investir permanentemente na capacitao e na promoo social dos associados, dos dirigentes e dos funcionários do movimento cooperativista. Ele conta com recursos gerados pelo setor 9
cooperativista. Da folha de pagamento dos funcionários das cooperativas brasileiras, ,5% so destinados ao Sescoop. Está organizado em uma entidade nacional e em 7 estaduais, todas interligadas. Essas unidades promovem cursos, treinamentos, palestras e monitoram a evoluo das cooperativas em suas regiões. As atividades visam uma profissionalizao que caminhe junto com os princípios cooperativistas. É importante formar pessoas no apenas em busca de um diploma, mas de um comportamento cooperativo.
ESTÍMULO CAPIXABA No Espírito Santo, o Sescoop acompanha de perto o desempenho de suas cooperativas desde 005. A entidade capixaba implantou um programa de Certificao Cer tificao de Regularidade Técnica, que avalia a conformidade das cooperativas do Estado com a legislao brasileira e com a doutrina cooperativista. A iniciativa envolve parceria com o DENACOOP. DENACOOP. O trabalho consiste em visitas de técnicos da OCB/Sescoop às cooperativas, nas quais so analisados documentos administrativos e contábeis e feitos diagnsticos. Isso permite identificar onde esto as falhas e onde esto os acertos.
A partir do diagnstico, as cooperativas recebem pontuao de acordo com o desempenho e so certificadas. As que precisam de ajustes ganham certificao provisria e orientaões para a adequao. Mais de 70 organizaões já passaram pelo processo. A inteno é que as 34 cooperativas registradas no Espírito Santo participem da certificao até o final de 007, renovando-o anualmente, com nova visita e diagnstico. Todas so estimuladas a melhorarem a pontuao. A certificao é uma iniciativa para profissionalizar a gesto por meio de uma educao continuada, indo ao encontro da misso do Sescoop.
Learning to grow The National Cooperative Learning Service (Sescoop) has turned the page in the Brazilian cooperative system. The sector is moving from a chapter of state dependence towards reinforcement and self-administration, with government support. The Service was born in 998 with a task of permanently investing in the training and social promotion of the movement’s associates, directors and staff. It relies on resources generated by the cooperative sector. .5% of the staff payroll of Brazilian cooperatives goes to Sescoop. It is organized into a national body and 7 state bodies, all interlinked. These entities organize courses, training, lectures and
STIMULATING ESPÍRITO SANTO In Espiríto Santo, Sescoop has been following the performance of its cooperatives more closely since 005. It has implemented a program of Technical Regularity Certification, which assesses conformity with Brazilian legislation and the cooperative doctrine of those cooperatives in the state registered with the System. The initiative involves partnership with the DENACOOP. The work consists of visits by OCB/Sescoop technicians to the cooperatives, where the administrative administrat ive and accounting documents are analyzed and diagnoses made. This enables identification of where things are going well, and where there are faults.
Focused on training and qualification, Focused qualif ication, Sescoop is promoting the Brazilian cooperative movement’s entry into a new generation
monitor the development of the cooperatives in their regions. The activities are geared towards professionalization along the lines of cooperative principles. It is important to train people not just in pursuit of a diploma, but in a cooperative spirit.
Based on the diagnosis, the cooperatives are awarded points according to performance, and are certificated. Those needing adjustments are given given temporary cer tification and guidance for adaptation. More than 70 organizations have gone through the process. The aim is for the 34 cooperatives registered in Espírito Santo to take part in certification by the end of 007, renewing annually, with a new visit and diagnosis. There is stimulus for everyone to improve their points. Certification is an initiative for professionalizing administration through continuing education, and goes towards meeting Sescoop’s mission.
93
Aprender a crecer El Servicio Nacional de Aprendizaje del Cooperativismo (Sescoop) fue la vuelta de la página en el libro del sistema cooperativista brasileño. El sector pasa de un capítulo capítulo de dependencia dependencia estatal para la búsqueda del fortalecimiento y de la autogestin, teniendo al gobierno como soporte. El Servicio naci el 998 con la funcin de invertir permanentemente en la capacitacin y en la promocin social de los asociados, de los dirigentes y de los funcionarios del movimiento cooperativista. Él cuenta con recursos generados por el sector cooperativista. De la hoja de pago de los funcionarios de las cooperativas brasileñas, el ,5% se destina al Sescoop.
ESTÍMULO DESDE ESPÍRITO SANTO
SESCOOP promueve el ingreso en una nueva generacin del cooperativismo brasileño, volcado a la capacitacin y a la formacin Está organizado en una entidad nacional y en 7 estatales, todas interconectadas. Esas unidades promueven cursos, entrenamientos, conferencias y monitorean la evolucin de las cooperativas en sus regiones. Las actividades buscan una profesionalizacin que camine junto con los principios cooperativistas. Es importante formar personas no slo en búsqueda de un diploma, sino de un comportamiento cooperativo.
A partir del diagnstico, las cooperativas reciben punEn Espírito Santo, el SESCOOP viene acompañando tuacin de acuerdo con el desempeño y se certifican. Las que más de cerca el desempeño de sus cooperativas desde 005. necesitan de ajustes ganan certificacin provisoria y orientacioLa entidad capixaba implant un programa de Certificacin de nes para la adecuacin. Mas de 70 organizaciones ya pasaron Regularidad Técnica, que evalúa la conformidad de las coope- por el proceso. rativas del Estado registradas en el Sistema con la legislacin La intencin es que las 34 cooperativas registradas brasileña y con la doctrina cooperativista. La iniciativa involucra en Espírito Santo participen de la certificacin hasta el el final de alianza con el DENACOOP. 007, renovándolo anualmente, con nueva visita y diagnstico. El trabajo consiste en visitas de técnicos de la OCB/Sescoop Hay estímulo para que todas mejoren la puntuacin. La cera las cooperativas, en las cuales se analizan documentos adminis- tificacin es una iniciativa para profesionalizar la gestin por trativos y contables y se hacen diagnsticos. Eso permite identificar medio de una educacin continuada, yendo al encuentro de la dnde están las fallas y dnde están los aciertos. aciertos . misin del Sescoop.
94
Vae prêmio Vale prêmio
Premiao estabelecida pelo governo pretende estimular o desenvolvimento da cultura cooperativista desde a idade escolar Para conhecer e para praticar a doutrina cooperativista no há idade mínima. Quanto mais cedo, melhor. Por isso, as atividades cooperativas mais inovadoras e significativas desenvolvidas no ambiente escolar sero premiadas. O MAPA e o Ministério da Educao e Cultura (MEC) projetam uma premiao especial para alunos e professores de instituiões públicas e privadas. Trata-se de um projeto futuro dentro do
estímulo à produo acadêmica, no Ensino Fundamental, Médio, Profissionalizante e Tecnolgico, em etapas estaduais, regionais e nacional. A cada fase, os responsáveis pelas aões escolhidas recebero uma premiao. A iniciativa pretende estimular, divulgar e promover o reconhecimento de atividades empreendedoras para o desenvolvimento da cultura cooperativista desde a idade escolar. 95
Worth prizes Awards established by the government aim to stimulate the development of cooperative culture from school age There is no minimum age for finding out about and practicing the cooperative doctrine. The earlier the better. Therefore, the most innovative and significant cooperative activities developed in schools will win prizes. The MAPA and the Ministry of Education and Culture (MEC) are planning special awards for students and teachers in private and public institutions. It is future project aimed at encouraging academic work at Elementary, tar y, Middle, Professional and Technological education, at state, regional and national levels. Those responsible for the chosen actions at each level will receive an award. The initiative intends to stimulate, divulge and promote recognition of enterprising activities for the the development of cooperative culture from fr om school age.
Vale premio Para conocer y para practicar la doctrina cooperativista no hay edad mínima. Cuanto más temprano, mejor. Por eso, las actividades cooperativas más innovadoras y significativas desarrolladas en el ambiente escolar serán premiadas. El MAPA y el Ministerio de Educacin y Cultura (MEC) proyectan proyectan una premiacin especial para alumnos y profesores de instituciones públicas y privadas. Se trata de un proyecto futuro dentro del estímulo a la produccin académica, en la Enseñanza Fundamental, Media, Profesionalizante y Tecnolgica, en etapas estatales, regionales y nacional. En cada
96
Premiacin establecida por el gobierno pretende estimular el desarrollo de la cultura cooperativista desde la edad escolar fase, los responsables por las acciones escogidas recibirán una recompensa. La iniciativa pretende estimular, divulgar y promover el reconocimiento de actividades emprendedoras para el desarrollo de la cultura cooperativista desde la edad escolar.
Elas abrem caminhos
Elas abrem caminhos
Através do Coopergênero, o Brasil estimula e viabiliza a participao mais efetiva das mulheres na conduo dos trabalhos em comunidade
Equilibrando sensibilidade e garra, as mulheres aos poucos chegam a cargos de direo e, o mais importante, so reconhecidas na capacidade de opinar, de gerenciar e de decidir. No cooperativismo, o sexo feminino representa aproximadamente 5% dos associados e % dos ocupantes de cargos de direo. Os números ainda esto longe dos ideais, se comparados com a representatividade das mulheres na populao brasileira, que chega a 5%. No mundo, 50% de toda a populao ativa é de mulheres m ulheres que trabalham fora do lar. Com o desafio de ampliar essa participao feminina, o DENACOOP lanou em 004 o Programa Gênero e Cooperativismo: Integrando a Família (Coopergênero). Através dele, o MAPA busca promover a igualdade e valorizar a capacidade feminina para dinamizar o cooperativismo brasileiro. Por isso, apia atividades de qualificao e de integrao da família dos cooperados. As aões apoiadas pelo Coopergênero têm como primeiro passo despertar nas prprias mulheres a consciência sobre a importância do trabalho e da participao delas como cidads na vida da comunidade. A causa da mulher é universal e exige o compromisso da tomada de decisões. Ela precisa estar representada em todos os setores. E para afiar as capacidades, so realizadas ainda atividades educativas, educat ivas, que englobam conteúdos importantes quanto ao entendimento de cidadania,
economia e produo num mundo globalizado. Os resultados vêm sendo sentidos nas famílias, nas cooperativas e nas comunidades às quais esto ligadas as mais de 3 mil mulheres que participaram de aões de capacitao financiadas pelo programa, entre 004 e 006. O objetivo é estimular a incorporao do componente gênero como política pública, apoiando aões de capacitao, divulgao, gerao de renda e organizao cooperativista e associativista com base no desenvolvimento sustentável, com eqüidade entre mulheres e homens. Durante o período de 003 a 006, o programa Coopergênero atendeu entidades por meio de convênios em 4 estados brasileiros e apoiou institucionalmente mais dois estados. Todas as aões de apoio, de estímulo e de fomento foram e so destinadas a: * Sensibilizao e capacitao de gestores (as), lideranas e associados (as) na área de gênero; * Divulgao de experiências produtivas das mulheres desde a agricultura familiar até a produo acadêmica; * Oportunizar o exercício da cidadania da mulher nos níveis político, social, econômico e cultural; * Inserir a mulher no agronegcio, na sociedade cooperativa de contexto familiar; * Reduo das desigualdades; * Construir modelo de desenvolvimento regional sustentável. 97
They open the way Balancing sensitivity and endeavor, the women are slowly taking management posts and, more importantly, are recognized as being very able to give opinions, administrate and take decisions. Women represent approximately 5% of the associates in the cooperative movement and occupy% of management posts. These figures are still far from ideal if compared with the 5% representation of women in the Brazilian population. In the world, 50% of the entire active population are women who hold regular jobs. With the challenge of expanding women’s participation, DENACOOP launched he Gender and Cooperatives: Integrating t he family program (Coopergênero) in 004. This program intends to promote equality and value female ability to energize the Brazilian cooperative movement. It therefore supports activities for qualifying and integrating members’ families. The first step of the actions supported by Coopergênero is to awaken the awareness of women themselves about the importance of the work and their participation as citizens in community life. The woman’s cause is universal and requires the commitment of decision taking. She must be represented in every sector. And to sharpen the capacities, educational activities are carried out, which comprise relevant contents as to the understanding of citizenship, economy and production in a globalized world. The results are being felt in the families, cooperatives and communities linked to the more than 3000 women who have taken part in the training activities funded by the program between 004 and 006. The objective is to promote the incorporation of the gender
98
Through Coopergênero, Brazil stimulates and enables the more effective participation of women in directing work in the community component as public policy, giving support to capacity building initiatives, generation of income and cooperativistic and associativistic organizations on the ground of sustainable development, with equal chances for men and women. From 003 to 006, the Coopergender Program assisted entities through agreements in 4 Brazilian states, and lent institutional support to two additional states. All support, encouragement and promotion initiatives seek to: * Sensitize and qualify managers, leaderships and associate members in the area of the gender; * Make publicity of the productive experiences of the w omen, from family farming to academic work; * Give women the chance to exert their citizenship rights at social, political, economic and cultural level; * Insert the women into agribusiness, family-oriented cooperative society; * Reduce inequalities; * Build a sustainable regional development model.
Ellas abren caminos Equilibrando sensibilidad y garra, las mujeres poco a poco llegan a cargos de direccin y, lo más impor tante, son reconocidas en la su capacidad de opinar, de administrar y de decidir. En el cooperativismo, el sexo femenino representa aproximadamente el 5% de los asociados y el % ocupantes de cargos de direccin. Los números aún están lejos de los ideales, si se comparan con la representatividad de las mujeres en la poblacin brasileña, que llega al 5%. En el mundo, el 50% de toda la poblacin activa es de mujeres que trabaja fuera del hogar. hogar. Con el desafío de ampliar esta participacin femenina, el DENACOOP lanz en 004 el programa Género y Cooperativismo: Integrando a la Familia (Coopergênero). El objetivo es promover la igualdad y valorar la capacidad femenina para dinamizar el cooperativismo brasileño. Por esto, apoya actividades de calificacin y de integracin de la familia de los cooperados. Las acciones apoyadas por el Coopergênero tienen como primer paso despertar en las propias mujeres la consciencia sobre la importancia del trabajo y de la participacin de ellas como ciudadanas en la vida en comunidad. La causa de la mujer es universal y exige el compromiso de la toma de decisiones. Ella necesita estar representada en todos los sectores. Y para afinar sus capacidades, se realizan también actividades educativas, que engloban contenidos importantes en lo que se refiere al entendimiento de ciudadanía, economía y produccin en un mundo globalizado. Los resultados se vienen sintiendo en las familias, en las cooperativas y en las comunidades las cuales están unidas a las más de 3.000 mujeres que participaron de acciones de capacitacin finan-
A través del Coopergênero, Brasil estimula y viabiliza la participacin más efectiva de las mujeres en la conduccin de los trabajos en comunidad ciadas por el programa, entre 004 y 006. El objetivo es promover la incorporacin del componente género como política pública, apoyando acciones de capacitacin, divulgacin, generacin de renta y organizacin cooperativista y asociativista con base en el desarrollo desarroll o sostenible, con equidad entre mujeres y hombres. Durante el período 003 a 006, el programa Coopergénero atendi entidades por medio de convenios en 4 estados brasileños y apoy institucionalmente dos Estados más. Todas las acciones de apoyo, de estímulo y de fomento fueron y están destinadas a: * Sensibilizacin y capacitacin de gestores (as), liderazgos y asociados (as) en el área de género; * Divulgacin de experiencias productivas de las mujeres desde la agricultura familiar hasta la produccin académica; * Dar oportunidad al ejercicio de la ciudadanía de la mujer en los niveles político, social, econmico y cultural; * Insertar a la mujer en el agronegocio, en la sociedad cooperativa de contexto familiar; * Reduccin de las desigualdades; * Construir modelo de desarrollo regional sostenible.
99
Lugar de mulher é na cooperativa Uma iniciativa pioneira do Coopergênero foi desenvolvida na regio Noroeste do Rio Grande do Sul, entre 004 e 005, pela Cooperativa Agro-Pecuária Alto Uruguai (Cotrimaio). Apro ximadamente 600 esposas e filhas de cooperados participaram do Projeto de Desenvolvimento e Capacitao da Mulher Agricultora para a Gesto da Propriedade e o Cooperativismo, financiado pelo MAPA e pela Secretaria Especial de Políticas para Mulheres, da Presidência da República. Há quase 30 anos a Cotrimaio vinha promovendo cursos voltados para as mulheres, iniciando por temas como culinária e artesanato e passando para assuntos mais abrangentes, entre eles auto-estima e medicina alternativa. Mas, entrando no século , as mulheres queriam saber mais também sobre questões ligadas à cidadania e à administrao das propriedades rurais de suas famílias, o que motivou uma capacitao diferente. Com essa demanda e com o apoio do governo federal, a
00
Cotrimaio formou turmas em 3 municípios da regio, reunindo mulheres com diferentes níveis de escolaridade, mas com o mesmo objetivo: aprender mais sobre o mundo à sua volta. As aulas foram divididas nos mdulos Fundamentos; Economia e Gesto da Propriedade; Participao e Cidadania. Essa diversidade proporcionou uma qualificao mais completa às participantes. Normalmente, os programas de capacitao so pontuais e no do a lgica do sistema. Além de aprenderem teoria, as alunas visitaram indústrias da regio e o porto marítimo da cidade de Rio Grande, onde puderam verificar como so levados para o exterior os produtos que saem das lavouras. A maioria viu o mar de perto pela primeira vez. Tantos ensinamentos estimularam as mulheres a serem mais pr-ativas. Estima-se um aumento de 400% na part icipao delas em assembléias e reuniões de núcleos da cooperativa. Nas atividades, como normalmente encaram os problemas de uma forma diferente, as mulheres elevam o nível das discussões na entidade.
Women belong in cooperatives One of Coopergênero’s pioneering initiatives was developed in the Northeastern region of Rio Grande do Sul from 004 to 005, by the Upper Uruguay Agricultural Cooperative (Cotrimaio). Approximately 600 wives and daughters of members took part in the Project for Developing and Enabling Farming Women in Property Management Management and Cooperatives, financed by MAPA and the Presidency of The Republic’s Special Secretariat for Women’s Policies. Cotrimaio had been organizing courses for women for almost 30 years, starting with subjects like cookery and handicraft, and moving on to wider matters, including self-esteem and alternative medicine. But entering the st century, women want to know more about issues connected to citizenship and running their families’ rural properties, which has been the motivation for different training. With this demand, and with support from fr om the federal gov-
ernment, Cotrimaio trained groups in 3 municipalities in the region, bringing together women with different levels of education, but with the same aims: to learn more about the world around them. Classes were divided into modules entitled Fundamentals; Property Administration and Economy; Participation and Citizenship. This diversity offered participants more complete qualification. Training programs normally deal with points and don’t explain the logic of the system. In addition to learning theory, students also visited industries in the region and the Rio Grande seaport, where they could check how the products from the fields are taken abroad. Most of them were seeing the sea for the first time. Such teaching stimulates women to be more proactivet. An increase of 400% is estimated in their participation parti cipation at cooperative assemblies and core meetings. As they usually look at problems differently, women raise the level of the entity’s discussions.
El lugar de la mujer es en la cooperativa Una iniciativa pionera del Coopergênero fue desarrollada en la regin Noroeste de Rio Grande do Sul, entre 004 y 005, por la Cooperativa Agropecuaria Alto Uruguay (Cotrimaio). Apro ximadamente 600 esposas e hijas de cooperados participaron del Proyecto de Desarrollo y Capacitacin de la Mujer Agricultora para la Gestin de la Propiedad y el Cooperativismo, financiado por el MAPA y por la Secretaría Especial de Políticas para Mujeres, de la Presidencia Pr esidencia de la República. Hace casi 30 años la Cotrimaio Cotr imaio venía promoviendo cursos dirigidos a las mujeres, iniciando con temas culinarios y artesanales y pasando a asuntos de más alcance, entre ellos autoestima y medicina alternativa. Pero, entrando al siglo XXI, las mujeres querían saber más sobre asuntos relacionados a la ciudadanía y a la administracin de las propiedades rurales de sus familias, lo que motiv una capacitacin diferente. Con esta demanda y con el apoyo del gobierno federal, la Cotrimaio form grupos en 3 municipios de la regin, reunien-
do a mujeres con diferentes niveles de escolaridad, pero con el mismo objetivo: aprender más sobre el mundo a su alrededor. Las aulas fueron divididas en los mdulos Fundamentos; Economía y Gestin de la Propiedad; Participacin y Ciudadanía. Esta diversidad proporcion una calificacin más completa a las participantes. Normalmente, los programas de capacitacin son puntuales y no dan la lgica del sistema. Además de aprender teoría, las alumnas visitaron industrias de la regin y el puerto marítimo de la ciudad de Rio Grande, donde pudieron verificar cmo se llevan al extranjero los productos que salen de las plantaciones. La mayoría vio el mar de cerca por primera vez. Tantas enseñanzas estimularon a las mujeres a ser más proactivas. Se estima un aumento del 400% en la participacin de ellas en asambleas y reuniones de núcleos de la cooperativa. En las actividades, como normalmente encaran los problemas de forma diferente, las mujeres elevan el nivel de las discusiones en la entidad.
0
Empreendedoras Em uma propriedade de So José do Inhacorá, no Rio Grande do Sul, uma tecnologia simples dobrou a produo de leite. As vacas, antes alimentadas com pasto, passaram a receber silagem: ao invés de 0 litros, comearam a dar 40 litros de leite por dia. A melhoria foi obtida graas à sugesto que a mulher deu ao marido, e resulta das aulas no Projeto de Desenvolvimento e Capacitao da Mulher Agricultora para a Gesto da Propriedade e o Cooperativismo, realizado na Cotrimaio, em Três de Maio (RS). Mas essa foi apenas uma das muitas coisas que aprendeu esta mulher agricultora, que precisou deixar o colégio na terceira série do Ensino Fundamental para ajudar a família com o trabalho na lavoura. Hoje, ela já compreende até como funciona a Bolsa de Chicago. Mais uma inovao ocorreu em uma propriedade na cidade de Três de Maio, onde outra agricultora, atenta às boas perspectivas do biodiesel, agregou o girassol às plantaões de milho, soja, trigo e aveia. O marido aprovou a diversificao nas atividades. O produtor, entusiasmado com as conquistas da mulher, chegou a se emocionar na formatura do curso.
0
Outra agricultora de Três de Maio tirou ti rou ensinamentos diferentes do projeto. Como o marido trabalha na cidade, há cinco anos ela administra a propriedade do casal. E usa o que aprendeu no curso técnico de Contabilidade como suporte para gerenciar as produões de soja, milho, aveia e leite. leit e. A maior novidade para ela foi desmistificar o movimento feminista, do qual s tinha ouvido boatos, nem sempre positivos. O estímulo foi tanto que em 006 ela tornou-se presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de Três de Maio. Constatou que hoje a mulher rural está mais organizada e que já há preocupao de mobilizar também a urbana. Mesmo tendo participao ativa na sociedade, o capricho da casa e da propriedade comprovam que a mulher no deixou de lado os afazeres do lar. Organizando as tarefas, é possível conciliar tudo. Depois do aprendizado, duas dessas mulheres foram em busca de vôos mais altos, literalmente. Elas viajaram para o Rio Grande do Norte, em maio de 006, para participar, como palestrantes, do º Encontro de Mulheres Cooperativistas do Estado, mostrando os resultados do projeto gaúcho.
Entrepreneurs A simple technique has doubled milk production on a farm in So José do Inhacorá, Rio Grande do Sul. Cows previously fed on pasture are now given silage: instead of giving 0 liters, they now give 40 liters of milk per day. The improvement was obtained thanks to the suggestion of the wife to her husband, result from the classes in the Project for Developing and Training Women Farmers for Farm Administration and Cooperatives. But this was just one of the things this woman farmer learned when she had to leave school after the third grade of Elementary Teaching to help her family working in the fields. Now she even knows how the Chicago stock exchange works. One more innovation occurred in the town of Três de Maio, where another woman farmer, alert to the good prospects for biodiesel, added sunflowers to the corn, soybean, wheat and oat plantations. Her husband approved. Her husband gave his approval to activity diversification. The producer, excited about his wife’s achievements, felt very happy at the course graduation. Another farmer from Três de Maio learnt something different from the project. As her husband works in the town, she has run the couple’s property for five years. And she uses what she learnt on the technical Accountancy course to support administration of soybean corn, oats and milk production. The greatest new feature was demystifying the feminist movement, which she had not always positive rumors about. She was so encouraged that in 006 she became president of the Três de Maio Municipal Council for Women’s Rights. She realized that rural women are more organized organized today and there is great great concern in mobilizing urban women, too. Even playing an active part in society, care for the house and farm prove that they have not neglected tasks at home. Organizing the chores, it’s possible to do everything. Since the course the two tw o women sought to fly higher, literally. They traveled to Rio Grande do Norte in May 006 to speak at the st Cooperative Women’s Meeting in the state, showing the results from the project in Rio Grande do Sul.
Emprendedoras En una propiedad de So José do Inhacorá, en Rio Grande do Sul, una técnica simple duplic la produccin de leche. Las vacas, antes alimentadas con pasto, pasaron a recibir forraje: en lugar de 0 litros, comenzaron a producir 40 litros de leche por día. La mejora se obtuvo gracias a la sugerencia que la mujer le dio a su marido, producto de las clases en el Proyecto de Desarrollo y Capacitacin de la Mujer Agricultora para la Gestin de la Propiedad y el Cooperativismo, realizado en la Cotrimaio en la ciudad de Três de Maio (RS). Pero esa fue slo una de las muchas cosas que esta mujer agricultora, que precis dejar el colegio en el tercer año de la Enseñanza Fundamental para ayudar a la familia con el trabajo en la plantacin, aprendi. Hoy, ella incluso ya sabe cmo funciona la Bolsa de Chicago. Una innovacin más se llev l lev a cabo en la ciudad de Três de Maio, donde otra agricultora, atenta a las buenas perspectivas del biodiesel, agreg el girasol a las plantaciones de maíz, soja, trigo y avena. El marido aprob la diversificacin en las actividades. El productor, entusiasmado con las conquistas de su mujer, lleg a emocionarse en la graduacin del curso. Otra agricultora de Três de Maio sac diferentes lecciones del proyecto. Como su marido trabaja en la ciudad, hace cinco años ella administra la propiedad de la pareja. Y ella usa lo que aprendi en el curso técnico de Contabilidad como soporte para administrar las producciones producciones de soja, maíz, avena y leche. La mayor novedad para ella fue desmitificar el movimiento feminista, del cual slo había oído rumores, no siempre positivos. El estímulo fue tanto que en 006 a ella la eligieron Presidente del Consejo Municipal de los Derechos de la Mujer de Três de Maio. Constat que hoy la mujer rural está más organizada y que ya existe la preocupacin de movilizar también a la urbana. Aunque teniendo participacin activa en la sociedad, el cuidado de la casa y de la propiedad comprueban que la mujer no dej de lado los quehaceres del hogar. Organizando las tareas es posible conciliarlo todo. Después de lo aprendido, las dos mujeres fueron en búsqueda de vuelos más altos, literalmente. li teralmente. Ellas viajaron a Rio Grande do Norte, en mayo de 006, para participar, como conferencistas del º Encuentro de Mujeres Cooperativistas del Estado, mostrando los resultados del proyecto gaúcho.
03
Voluntários da cooperação Vol unt ári os da c ooper açã o
Centro de Voluntários em Cooperativismo e Economia Social desencadeia uma nova proposta de auxílio social nas Américas
Uma legio de voluntários está sendo formada para ajudar o desenvolvimento de cooperativas em países americanos e integrantes da Organizao das Cooperativas dos Povos de Língua Portuguesa (OCPLP). O Centro de Voluntários em Cooperativismo e Economia Social para as Américas (Vocoopas) foi lanado no final de 005 no Brasil. Graas ao apoio do DENACOOP, DENACOOP, em pouco mais de seis meses, o Vocoopas cadastrou 70 voluntários, todos brasileiros, interessados em colaborar. O voluntário número um foi o líder cooperativista e ex-ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) do Brasil, Roberto Rodrigues. A iniciativa da Vocoopas partiu da organizao cooperativista internacional ACDI/Voca, que tem matriz em Washington, nos Estados Unidos, e atua no Brasil desde a década de 970, numa parceria com o DENACOOP. Nesses anos de experiência, a Voca 04
trouxe centenas de voluntários de outros países para auxiliar cooperativas brasileiras. Pela experiência acumulada pelo Voca, será possível criar um banco de dados prprio e fazer o voluntariado no Brasil e em outros países. O Vocoopas busca estimular brasileiros a participarem como voluntários, mas aceitará também pessoas de outros países interessadas em atuar com os povos americanos e de língua portuguesa. Pode ser voluntário quem tem experiência cooperativa, prática ou terica, bem como disponibilidade para prestar consultoria em entidades que precisam de apoio profissional e no podem arcar com os custos de um consultor. Este trabalho consegue profissionalizar e melhorar a competitividade dos negcios cooperativos, dando condiões de manuteno e de crescimento mesmo num mercado competitivo.
BANCO DE DADOS Todos os segmentos do cooperativismo e do associativismo podem ser assistidos por voluntários, em atividades ligadas a contabilidade, administrao, marketing, desenvolvimento de cooperativas, processamento de produtos agrícolas e outras. O trabalho comea com um diagnstico de problemas e termina com uma orientao sobre maneiras de solucioná-los. O banco de dados do Vocoopas é organizado com um programa de informática denominado Stars, desenvolvido pela ACDI/Voca internacional. Ele permite identificar o voluntário com as características que melhor atendam às necessidades da cooperativa que precisa de apoio.
Vol unt eer s o r co ope rat io n A legion of volunteers is being formed to help development of cooperatives in American countries and members of the Portuguese Speaking Peoples’ Organization of Cooperatives (OCPLP). The Center for Volunteers in Cooperatives and Social Economy (Vocoopas) was launched in Brazil at the end of 005. Thanks to DENACOOP support, in a little less than six months it has registered 70 volunteers, all Brazilian, interested in collaborating. The first volunteer was the cooperative leader and Brazilian ex-Minister of Agriculture, Livestock and Food Supply (MAPA), Roberto Rodrigues. The Vocoopas initiative started from the ACDI/Voca international cooperative organization, based in Washington, USA, and working in Brazil since the 970s, in partnership with DENACOOP. During these years of experience Voca brought hundreds of volunteers from other countries to assist Brazilian cooperatives. After working for so long, it will be possible to create a database and provide volunteers in the country and others.
DATABASE All fields of cooperatives and associations can be helped by volunteers, in activities related to accounts, administration, marketing, cooperative development, agricultural produce processing and others. The work starts with diagnosing problems and ends with guidance on
The Center for Volunteers in Cooperatives and Social Economy opens a new social assistance project in the Americas Vocoopas seeks to encourage Brazilians to take par t as volVocoopas unteers, but will also accept people from other countries interested in working with American and Portuguese speaking peoples. The volunteer can have practical or theoretical experience, and also be available to provide consultancy to entities needing professional support, and may not charge consultancy fees. This work manages to professionalize and improve the competitiveness of cooperative trade, giving conditions for continuation and growth even in a competitive market.
how to solve them. The Vocoopas database is organized with computer program called Stars, developed by ACDI Voca international. It enables enables identification of the volunteer with characteristics characteristics that best meet the needs of the cooperative needing needing support.
05
V ol un t ar io s de l a co o pe ra c ió n Una legin de voluntarios se está formando para ayudar al desarrollo de cooperativas en países americanos e integrantes de la Organizacin de Cooperativas de los Pueblos de Lengua Portuguesa Por tuguesa (OCPLP). El Centro de Voluntarios en Cooperativismo y Economía Social para las Américas (Vocoopas) fue lanzado al final de 005 en Brasil. Gracias al apoyo del DENACOOP, en poco más de seis meses, el Vocoopas registr a 70 voluntarios, todos brasileños, interesados en colaborar. El voluntario número uno fue el líder cooperativista y ex ministro de Agricultura, Pecuaria y Abastecimiento (MAPA) de Brasil, Roberto Rodrigues. La iniciativa de la Vocoopas parti de la organizacin cooperativista internacional ACDI/Voca, que tiene matriz en Washington, en los Estados Unidos, y actúa en Brasil desde la década de 970, en una alianza con el DENACOOP. En estos años de experiencia, Voca trajo a centenas de voluntarios de otros países para auxiliar a cooperativas brasileñas. Por la experiencia acumulada por el Voca,
BANCO DE DATOS
Todos los sectores del cooperativismo y del asociativismo pueden ser asistidos por voluntarios, en actividades relacionadas a contabilidad, administracin, marketing, desarrollo de cooperativas, proceso de productos agrícolas y otras. El trabajo comienza con un diagnstico de problemas y termina con una orientacin sobre ma-
Marcas na trajetria
Centro de Voluntarios en Cooperativismo y Economía Social desencadena una nueva propuesta de auxilio social en las Américas será posible, crear un banco de datos propio y hacer el voluntariado en Brasil y en otros países. El Vocoopas busca estimular a brasileños a participar como voluntarios, pero aceptará también a personas de otros países interesadas en actuar con los pueblos americanos y de lengua portuguesa. Puede ser voluntario quien tiene experiencia cooperativa, práctica o terica, así como disponibilidad para prestar consultoría en entidades que necesitan de apoyo profesional y no pueden pagar los costos de un consultor. Este trabajo consigue profesionalizar y mejorar la competitividad de los negocios cooperativos, dando condiciones de mantenimiento y de crecimiento inclusive en el mercado competitivo.
neras de cmo solucionarlos. El banco de datos del Vocoopas está organizado con un programa de informática denominado Stars, desarrollado por la ACDI/Voca internacional. El mismo permite identificar al voluntario con las características que mejor atiendan a las necesidades de la cooperativa que necesita apoyo.
seleo observando a necessidade do apoio. So considerados ainda Os primeiros técnicos voluntários que a ACDI/Voca trouxe para o outros requisitos, como contabilidade em dia, potencial de reao na Brasil tiveram uma importante atuao no desenvolvimento desenvolvimento tecnolgico e comunidade e condiões de prestar apoio logístico aos voluntários. organizacional das cooperativas. Vindos principalmente dos Estados Uni- A prioridade da parceria do DENACOOP com a ACDI/Voca no Brasil dos, eles apresentaram novas tecnologias sobretudo para cooperativas é atender os estados situados no territrio da Floresta Amazônica no agropecuárias, trabalhando diferentes elos das cadeias produtivas. setor da agricultura, como as cadeias produtivas de cupuau, guaraná, Os setores lácteo e de soja receberam melhoramentos a partir abacaxi, piscicultura e oleaginosas, entre outras. das orientaões dos técnicos internacionais. A primeira usina de transNo mundo, a entidade tem 5 mil voluntários cadastrados formao da soja em leo foi feita pela cooperativa Cotia, de So Paulo, e atua em aproximadamente 60 países, principalmente em regiões na década de 970, graas ao trabalho voluntário de transferência de de depresso econômica ou que passaram por algum problema amtecnologia das cooperativas americanas. biental, político ou financeiro. Esse trabalho está dentro das linhas Para receber um voluntário, a cooperativa precisa se inscrever da educao cooperativa, da capacitao gerencial, da exportao e junto à Organizao das Cooperativas Brasileiras (OCB), que faz uma do intercâmbio internacional.
06
Marking the way
the selection according to the need for support and inability to The first volunteer technicians brought to Brazil by pay a private consultant. Other features such as current accounts, ACDI/Voca did important work in the technological and organi- potential for community reaction and conditions for logistical zational development development of cooperati cooperatives. ves. Coming mainly from the support for volunteers are also considered. DENACOOP and United States, they introduced new technologies, especially for ACDI/V ACDI/Voca’s oca’s partnership priority in Brazil is to provide services agricultural cooperatives, cooperatives, working with the dif ferent links in the to the agricultural sector in the Amazon states, with production chains of production. chains such as cupuau, guaraná, pineapples, fish farming and The dairy and soybean sectors improved after receiving oil crops, among others. guidance from international technicians. The first soya oil proIn the world, the entity has 5,000 volunteers registered cessing plant was made by the Cotia cooperative in So Paulo globally, and works in approximately 60 countries, particularly in in the 70s thanks to voluntary work transferring technology from regions that are economically deprived or have undergone some American cooperatives cooperatives.. environmental, political or financial problem. This work complies A cooperative wishing to have a volunteer volunt eer has to apply to with cooperative education, management capacity building, exports the Organization of Brazilian Cooperatives (OCB), which makes and international cooperation.
Marcas en la trayectoria Los primeros técnicos voluntarios que ACDI/Voca trajo a Brasil tuvieron una importante actuacin en el desarrollo tecnolgico y organizacional de las cooperativas. Venidos principalmente de los Estados Unidos, ellos presentaron nuevas tecnologías sobre todo para cooperativas agropecuarias, trabajando diferentes eslabones de las cadenas productivas. Los sectores lácteo y de soja recibieron mejoras a partir de las orientaciones de los técnicos internacionales. La primera planta de transformacin de soja en aceite la l a hizo la cooperativa Cotia, de So Paulo, en la década de 970, gracias al trabajo voluntario de transferencia de tecnología de las cooperativas americanas. Para recibir a un voluntario, la cooperativa necesita candidatearse junto a la Organizacin de las Cooperativas Brasileñas
(OCB), que hace una seleccin obser vando la necesidad del apoyo. Se consideran aún otros requisitos, como contabilidad al día, potencial de reaccin en la comunidad y condiciones de prestar apoyo logístico a los voluntarios. La prioridad de la alianza del DENACOOP con ACDI/Voca es atender los Estados situados en el territorio de la Floresta Amaznica en el sector de la agricultura, como las cadenas productivas de cupuau, guaraná, piña, piscicultura y oleaginosas, entre otras. En el mundo, la entidad tiene 5.000 voluntarios registrados r egistrados y actúa en aproximadamente 60 países, principalmente en regiones de depresin econmica o que pasaron por algún problema ambiental, político o financiero. Este trabajo está dentro de las líneas de la educacin cooperativa, de la capacitacin de administracin, de la exportacin y del intercambio internacional. 07
Estímulo ao conhecimento Estímulo ao conhecimento
Um projeto inovador vai estimular e organizar a oferta de cursos que aliem a prática e a teoria no ensino sobre cooperativismo Gerenciar uma cooperativa no é tarefa fácil. Seguir os prinpri ncípios do cooperativismo e conhecer o ramo de atuao so aspectos imprescindíveis, mas é preciso ainda entender de administrao, contabilidade, técnicas de liderana, tecnologia… Por isso, a gesto é um desafio do cooperativismo brasileiro. Para buscar profissionalizao, é necessário educao, informao, capacitao e intercooperao. A preocupao se reflete nos investimentos. Quase 80% do oramento do DENACOOP, que totaliza cerca de R$ 0 milhões por ano, é aplicado em programas e em aões destinados a qualificar a gesto das cooperativas brasileiras. Além disso, o DENACOOP comea a dar forma a um projeto inovador, chamado, inicialmente, de Universidade do Cooperativismo. A iniciativa vai estimular e organizar a oferta de cursos que aliam prática e teoria em projetos de educao à distância, usando as ferramentas da informática. A organizao será virtual, contando com a infra-estrutura física de instituiões de ensino parceiras e tendo um comitê gestor, com especialistas em cooperativismo. Apesar de ser chamada de universidade, a estrutura teria 08
forma diversa daquela que tradicionalmente identifica uma instituio de ensino superior. Os cursos oferecidos sero técnicos e um requisito importante para os docentes será a vivência cooperativa. A idéia do projeto nasceu a partir do Programa de Estímulo ao Ensino e à Produo Acadêmica na Área do Cooperativismo, criado no MAPA pela Portaria Ministerial nº 57, de 7 de julho de 004, para fomentar e para apoiar a educao no setor. Através dele, também está sendo criado um link no portal do Ministério da Educao e Cultura (MEC) e do MAPA com publicaões de acesso virtual e informaões sobre o cooperativismo. Simultaneamente, é realizado um estudo antropolgico sobre a contribuio das cooperativas para as comunidades. O programa também prevê a concesso de bolsas de estudos para alunos de graduao e ps-graduao interessados em desenvolver projetos na área. O DENACOOP preocupase especialmente em dar continuidade e apoio financeiro aos projetos na graduao, na ps-graduao e na especializao voltados ao cooperativismo.
Knowledge-oriented Administrating a cooperative is not an easy task. Following cooperative principles and having knowledge of the field are essential aspects, but it is also necessary to understand administration, accounting, leadership techniques, technology… Management is therefore a challenge for Brazilian Brazili an cooperatives. To seek professionalization, there is a need for education, information, skills and intercooperation. This concern is reflected in investments. Almost 80% of DENACOOP’s budget, which is around R$ 0 million per year, is applied to programs and actions for qualifying the administration of Brazilian cooperatives. Furthermore, DENACOOP has started to give shape to an innovative project, initially called the University of Cooperativism. The initiative will stimulate and organize the availability of courses linking practice and theory, and can be followed without leaving home, using information technology. Organization will be virtual, with a physical infrastructure of partner teaching institutions, and an administrative committee with specialists in the cooperative movement. Although it is called a university, its structure will be different from that traditionally associated with a higher education institution. The courses offered will be technical and and a relevant requirement
An innovative Denacoop project will stimulate and organize availability of courses linking practice and theory in teaching about cooperatives for the faculty members is an experience of cooperative living. The idea of the project came from the Program for Stimulating Teaching Teaching and Academic Production in the Area of Cooperatives, created by MAPA in 004 to foment and support education in the sector. It will also create a link on the Ministry of Education and Culture (MEC) and the MAPA portal to virtual books about cooperatives. There will simultaneously be an anthropological study into the continuation of cooperatives for communities. The program also foresees awarding study grants to undergraduate and postgraduate students interested in developing projects in the area. DENACOOP is particularly interested in giving continuity and financial support to undergraduate, post graduation and specialization projects geared toward cooperativism.
Estímulo al conocimiento Dirigir una cooperativa no es tarea fácil. Seguir los principios del cooperativismo y conocer el ramo de actuacin son aspectos imprescindibles, pero es preciso además entender de administracin, contabilidad, técnicas de liderazgo, tecnología… Por esto, la gestin es un desafío del cooperativismo brasileño. Para buscar profesionalizacin, se vuelven necesarios la educacin, la informacin, la capacitacin y la intercooperacin. La preocupacin se refleja en las inversiones. Casi el 80% del Presupuesto del DENACOOP, que totaliza cerca de R$ 0 millones por año, se aplica en programas y en acciones destinados a calificar la gestin de las cooperativas brasileñas. Además, el DENACOOP comienza a dar forma a un proyecto innovador llamado inicialmente Universidad del Cooperativismo. La iniciativa va a estimular y a organizar la oferta de cursos que unen práctica y teoría en proyectos de educacin a distancia, usando las herramientas de la informática. La organizacin será virtual, contando con la infraestructura física f ísica de instituciones de enseñanza aliadas y teniendo un comité gestor, con especialistas en cooperativismo. A pesar de ser llamada universidad, la estructura tendría forma diferente de aquella que tradicionalmente identifica una institucin de enseñanza superior. Los cursos ofrecidos serán técnicos y un requisito importante para los docentes será la vivencia cooperativa. La idea del proyecto naci a partir del Programa de Es-
Un proyecto innovador del Denacoop va a estimular y organizar la oferta de cursos que unan la práctica y la teoría en la enseñanza sobre cooperativismo tímulo a la Enseñanza y a la Produccin Académica en el Área del Cooperativismo, creado en el MAPA a través del Decreto Ministerial nº 57, del 07 de julio de 004, para fomentar y para apoyar la educacin en el sector. A través de él, se está creando también un enlace en el portal del Ministerio de Educacin y Cultura (MEC) y del MAPA, con publicaciones de acceso virtual e informaciones sobre cooperativismo. Simultáneamente, se viene realizando un estudio antropolgico sobre la contribucin de las cooperativas para las comunidades. El programa también prevé la concesin de becas de estudios para alumnos de graduacin y postgrado interesados en desarrollar proyectos en el área. El DENACOOP se preocupa especialmente en dar continuidad y apoyo financiero a l os proyectos en los cursos de graduacin, postgrado y especializacin volcados al cooperativismo. cooperativismo. 09
a b em à comunidade
Faz bem à comunidade Pesquisa desenvolvida junto a cooperativas do Brasil e do Paraguai aponta que as entidades so uma grande fora nas regiões em que atuam
Representantes ACI e ACDI/VOCA Está comprovado cientificamente: as cooperativas so fortes alavancas para o desenvolvimento das comunidades em que esto inseridas. Um estudo do Centro de Pesquisa Aplicada em Antropologia (BARA, na sigla em inglês) da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, apontou o quanto elas conseguem regular preos no mercado, servir como exemplos de democracia e contribuir para o crescimento econômico das comunidades e dos associados. A pesquisa foi feita em cinco cooperativas brasileiras – quatro da regio Norte e uma do Sudeste (no caso, So Paulo) – e com entidades paraguaias, ligadas à agropecuária. O estudo contou com a parceria da entidade ACDI/Voca Brasil e com o apoio do DENACOOP. DENACOOP. A cooperativa realmente é uma fora na comunidade em que está inserida. Para se chegar a essas conclusões, a equipe de pesquisadores do BARA fez um trabalho bibliográfico; depois, os integrantes passaram um tempo nas comunidades. A convivência 0
possibilitou entrevistar cooperados, líderes do setor, gerentes de bancos das localidades, autoridades públicas, comerciantes e estudiosos. Os resultados foram semelhantes no Brasil e no Paraguai. O estudo comeou em 004 e tem o prazo de cinco anos para a concluso, incluindo mais duas etapas, na Colômbia e na Bolívia. O enfoque é identificar estratégias bem-sucedidas de cooperativas quanto à melhoria da qualidade de vida, usando os casos em análise como exemplos a serem seguidos. No Brasil, constatouse que as cooperativas pesquisadas passaram por momentos de crise e conseguiram superá-los buscando a profissionalizao e a diversificao de produtos. Porém, ainda há desafios. O trabalho apontou a necessidade de um melhor planejamento das aões das cooperativas e de mais equilíbrio entre a gesto empresarial e a preocupao social e educativa com os associados. É importante ainda uma mudana de comportamento compor tamento dos cooperados.
INSPIRAçãO NO TIO SAM Buscando inspirao no trabalho da Universidade do Arizona, o Brasil também reuniu pesquisadores para estudar o cooperativismo. Sob a coordenao da ACDI/Voca Brasil, as equipes trabalharam com uma organizao de So Paulo, na regio Sudeste do País, e outra do Amapá, no Norte. O diagnstico indicou recomendaões para apoiar as cooperativas e para promover o desenvolvimento do sistema.
O trabalho dos brasileiros identificou algumas dificuldades na forma de administrao das cooperativas. É preciso ter fora organizacional para manter o quadro de cooperados em ao. A cooperativa pode dar muito certo, desde que seja bem planejada, direcionada, e com objetivos definidos. As conclusões sero acrescentadas ao trabalho do BARA, da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos.
Doing good or the community It is scientifically proven: cooperatives are strong levers for the development of the communities they work in. A study by the Bureau of Applied Research in Anthropology (BARA) at the University of Arizona in the United States has indicated how they have managed to control prices in the marketplace, serve as examples of democracy and contribute to the economic growth of their communities and associates. Research was carried out at five Brazilian cooperatives – four in the Northern Norther n region, and one in the Southeast (So Paulo) – and with Paraguayan organizations linked to agriculture. BARA worked in partnership with ACDI/Voca Brasil and was supported by the DENACOOP. The cooperative really is a force in the community in which it works. BARA’s research team came to these conclusions by carrying out bibliographical work and then spending time in the communities. The interaction enabled them to interview cooperative members, sector leaders, bank managers, public authorities, merchants and scholars. Results from Brazil and Paraguay were similar.
Research developed with Brazilian and Paraguayan cooperatives indicates that they are a major force in the regions they work in The study began in 004 and will take five years to complete, including another two stages, in Colombia and Bolivia. It is focused on identifying successful cooperative strategies in terms of quality of life, using the analyzed cases as examples to be followed. In Brazil, it was w as shown that the surveyed cooperatives had gone through times of crisis, but had managed to overcome them by becoming professional and through diversification of products. Challenges remain, however. The study has indicated the need for better planning of cooperative activities and greater balance between business management and social and educational concern by the associates. What is also important is a change in behavior of the associates.
INSPIRED BY UNCLE SAM Seeking inspiration from the work by the University of Arizona, Brazil has also assembled researchers to study cooperatives. Coordinated by ACDI/Voca Brasil, teams are working with an organization organization in So Paulo state in the southeast of the countr y and another in Amapá in the nor th. Based upon the diagnosis, recommendations are being prepared to support cooperatives and organize development of the system. The work by the Brazilians has identified some difficulties in how cooperatives cooperatives are administrated. There is a need for an organizational effort to keep the cooperative members in activity. The cooperative cooperative can do ver y well, when it’s well planned, directed, with defined objectives. The concluconclusions will be added to the work of the University of Arizona BARA. BARA.
Le hace bien a la comunidad Está comprobado científicamente: las cooperativas son fuertes incentivos para el desarrollo de las comunidades en las que están insertadas. Un estudio del Centro de Investigacin Aplicada en Antropología (BARA, sigla en inglés) de la Universidad de Arizona, en los Estados Unidos, mostr cuánto ellas consiguen regular precios en el mercado, servir como ejemplos de democracia y contribuir al crecimiento econmico de las comunidades y de los asociados. La investigacin se la hizo en cinco cooperativas brasileñas – cuatro de la regin Norte y una del Sudeste (en So Paulo) – y con entidades paraguayas, ligadas a la agropecuaria. El estudio cont con la cooperacin de la entidad ACDI/Voca Brasil y con el apoyo del DENACOOP. La cooperativa realmente es una fuerza en la comunidad en que está insertada. Para llegar a estas conclusiones, el equipo de investigadores del BARA hizo un trabajo bibliográfico; después, los integrantes pasaron un tiempo en las comunidades. La convivencia posibilit entrevistar a cooperados, líderes del sector, gerentes de bancos de las localidades, autoridades públicas, comerciantes comerci antes y estudiosos. Los resultados fueron semejantes en Brasil y en Paraguay.
INSPIRACIóN EN EL TÍO SAM Buscando inspiracin en el trabajo de la Universidad de Arizona, Brasil también reuni a investigadores para estudiar el cooperativismo. Bajo la coordinacin de ACDI/Voca Brasil, los equipos trabajaron con una organizacin organizacin del Estado de So Paulo, en la regin Sudeste del país, y otra de Amapá, en el Norte. El diagnstico indic recomendaciones para apoyar a las cooperativas y para promover el desarrollo del sistema. El trabajo de los brasileños identific algunas dificultades en la forma de administracin de las cooperativas. Es necesario tener fuerza organizacional para mantener el cuadro de cooperados en accin. La cooperativa puede tener mucho éxito, siempre que esté bien planeada, dirigida, con objetivos definidos. Las conclusiones conclusiones serán añadidas al trabajo del BARA, de la Universidad de Arizona, en los Estados Unidos.
Investigacin desarrollada junto a cooperativas de Brasil y de Paraguay señala que las entidades son una gran fuerza en las regiones en las que actúan El estudio comenz en 004 y tiene el plazo de cinco años para la conclusin, incluyendo otras dos etapas, en Colombia y en Bolivia. El enfoque es identificar estrategias exitosas de cooperativas en lo que se refiere a la mejora de la calidad de vida, usando los casos en análisis como ejemplos a ser seguidos. En Brasil, se constat que las cooperativas investigadas pasaron por momentos de crisis y consiguieron superarlos buscando la profesionizacin y la diversificacin de productos. Sin embargo todavía hay desafíos. El trabajo mostr la necesidad de un mejor planeamiento de las acciones de las cooperativas y de más equilibrio entre la gestin empresarial y la preocupacin social y educativa con los asociados. Es importante también un cambio de comportamiento de los cooperados.
O cooperativismo na estante O cooperativismo na estante
Biblioteca do MAPA tem acervo de mais de 400 mil volumes disponíveis para pesquisas, com destaque para o cooperativismo Uma viagem à agropecuária brasileira do século XIX ou um mergulho em tendências do agribusiness . Na Biblioteca Nacional de Agricultura (Binagri), do MAPA, é possível ter acesso a cerca de 400 mil volumes ligados à agropecuária. So livros, revistas, vídeos, CD-ROM’s e legislaões que datam do tempo do Brasil Império aos dias atuais, transformando a Binagri em uma das mais completas do setor na América Latina. Criada em 909, ela desempenha os papéis de coletar, ar-
mazenar e disseminar informaões da agricultura e de áreas correlatas. Além do acervo prprio, a Binagri abriga o acervo do Instituto Interamericano de Cooperao para a Agricultura (IICA) no Brasil e a Biblioteca Referencial da Organizao das Naões Unidas para Agricultura e Alimentao (FAO). Os materiais esto organizados na sede do MAPA, em Brasília, acessíveis a qualquer pessoa interessada em pesquisar. A maior parte dos títulos pode ter referências consultadas também pela internet (www.agricultura.gov ( www.agricultura.gov.br). .br). 3
COOPERATIVISMO NA REDE O cooperati-
A preocupao em respeitar os direitos autorais limivismo tem destaque entre os temas que compõem o acervo da tou o volume inicial de documentos digitalizados, priorizando Binagri. Além das aproximadamente 5.400 publicaões publicaões ligadas as obras com cesso de direitos. A inteno é disponibilizar ao setor, ele faz parte de um projeto-piloto que pretende abrir títulos conforme as autorizaões. No futuro, a digitalizao os livros da Binagri para o mundo pela internet. Numa parceria deverá abranger também outros temas da agropecuária, mas entre o MAPA e o Ministério da Educao e Cultura (MEC), o cooperativismo foi escolhido para comear o processo depublicaões de cooperativismo foram digitalizadas, incluindo vido à sua importância no Brasil e aos esforos do MAPA em títulos muito antigos e raros, e esto sendo disponibilizadas na divulgar informaões sobre os princípios do cooperativismo íntegra no Portal Por tal Domínio Público do MEC (www.mec.gov.br). (www.mec.gov.br). e sua atuao.
A voyage into 9th century Brazilian agriculture or a delve into agribusiness trends. Around 400,000 volumes connected with
The cooperatives on the shel The MAPA Library has more than 400,000 volumes available for research, with an emphasis on cooperatives
agriculture can be accessed in the MAPA National Agriculture Library (Binagri). It includes books, magazines, videos, CD-ROMs and legislation dating from the Imperial period in Brazil to the present, transforming Binagri into one of the most complete libraries in the sector in Latin America. Created in 909, it performs the functions of collecting, storing and disseminating information about agriculture and related fields. In addition to its own collection, Binagri also houses the collection of the Inter-American Cooperation for Agriculture Institute (IICA) in Brazil and the United Nations Food and Agriculture Organization (FAO) Reference Library. The material is organized at the MAPA headquarters in Brasília, and accessible to anyone interested in research. Most of the titles have references consultable over the Internet (www.agricultura.gov ( www.agricultura.gov.br). .br).
COOPERATIVES ON THE WEB Cooperatives stand out as one of the topics in the Binagri collection. In addition to approximately 5,400 publications associated with the sector, it is also part of a pilot project that aims to open the Binagri books to the world, over the Internet. In a partnership between the MAPA and the Ministry of Education and Culture (MEC), publications on cooperatives were digitized, including very old and rare titles, now available in their entirety on the Public Domain Portal of MEC (www.mec.gov.br).
4
Concern for respecting authors’ rights has restricted the initial number of digitized documents, giving priority to works authorized for publication. The intention is to make more titles available according to authorization. In the future, digitizing should comprise other agriculture and livestock issues, but cooperativism was chosen to start the process becuase of its importance im portance in Brazil and MAPA’s efforts in divulging information on the principles of cooperativism and its field of action.
El cooperativismo en los estantes Un viaje a la agropecuaria brasileña del siglo XIX o una La biblioteca del MAPA tiene más de zambullida en tendencias del agribusiness . En la Biblioteca Nacio400.000 volúmenes disponibles para nal de Agricultura (Binagri), del MAPA, es posible tener acceso a cerca de 400.000 volúmenes relacionados a la agropecuaria. Son investigaciones, con destaque para el libros, revistas, vídeos, CD-ROM’s y legislaciones que datan del cooperativismo tiempo del Brasil Imperio a los días actuales, transformando Binagri en una de las más completas del sector en la América Latina. consultadas también por la Internet (www.agricultura.gov.br). El Creada en 909, desempeña los papeles de colectar, al- ministerio no tiene registro de cuántos internautas o usuarios macenar y diseminar informaciones de la agricultura y de áreas la Biblioteca Binagri recibe, pero el número es creciente, afirma relacionadas. Además del acervo propio, Binagri abriga el acer vo la coordinadora general, Neuza Arantes Silva. “A la biblioteca la del Instituto Interamericano de Cooperacin para la Agricultura utilizan mucho los estudiantes, investigadores y servidores del (IICA) en Brasil y la Biblioteca Referencial de la Organizacin de Ejecutivo Federal”, Federal”, justifica. Otra funcin que enorgullece a la colas Naciones Unidas para Agricultura y Alimentacin (FAO). Los ordinadora es que desde julio de 995 la Biblioteca ofrece tammateriales están organizados en la sede del MAPA, en Brasilia, bién un Servicio de teléfono 0800, transformado actualmente en accesibles accesibles a cualquier persona interesada en investigar, pero slo Central de Relaciones y Servicios del Mapa. Por esta herramienta servidores del Ministerio y de otras bibliotecas están autorizados – compuesta de oidor, Recursos Humanos y Help Desk, además a realizar préstamos. de la biblioteca – se da el contacto entre el Ministerio y las soliLa mayor parte de los títulos puede tener referencias citudes del servidor y de otros ciudadanos.
COOPERATIVISMO EN LA RED El cooperativismo tiene destaque entre los temas que componen el acervo de Binagri. Además de las aproximadamente 5.400 publicaciones relacionadas al sector, él es parte de un proyecto piloto que pretende abrir los libros de Binagri al mundo por Internet. En una sociedad entre el MAPA y el Ministerio de la Educacin y Cultura (MEC), publicaciones de cooperativismo fueron digitalizadas, incluyendo títulos muy antiguos y raros, y están siendo colocados colocados a disposicin íntegramente íntegramente en el Portal Dominio Público del MEC (www.mec.gov.br). La preocupacin de respetar los derechos de autor limit el volumen inicial de documentos digitalizados, priorizando las obras con cesin de derechos. La intencin es disponer títulos tít ulos conforme a las autorizaciones. En el futuro, la digitalizacin deberá abarcar también otros temas de la agropecuaria, pero el cooperativismo fue escogido para comenzar el proceso debido a su importancia en Brasil y a los esfuerzos del MAPA en divulgar informaciones sobre los principios del cooperativismo y su actuacin. 5
Ofuturo
Como será o amanhã?
Um retorno às raízes do sistema cooperativo para encontrar a solidariedade pode ditar os rumos do movimento no século XXI
Se o passado dita o futuro, o cooperativismo brasileiro tem o progresso pela frente. Os investimentos na educao cooperativista e na gesto do sistema, que marcam o início do século XXI, preparam o terreno para uma tima colheita para o setor: profissionalizao da gesto; investimento permanente em educao e comunicao; formao de redes de negcios; e responsabilidade social. A cooperativa é o brao econômico da organizao social e tem que ser tratada com profissionalismo, gerida como uma empresa, para dar resultado para o scio-cooperado. Mas como no setor o grande capital so as pessoas, é preciso valorizar os associados, o quadro operacional e dirigente. A tendência da formao de redes é, na verdade, um retorno às raízes do sistema para encontrar a solidariedade. É necessário formar uma grande teia solidária, com negcios entre cooperativas. Organizaões agropecuárias podem movimentar seus recursos por cooperativas de crédito e contratar servios cooperados, por exemplo. As cooperativas também têm que se relacionar com as empresas. A responsabilidade social é vista vist a como a prática do discurso cooperativo. Se o sistema prega a justia, nada mais correto do que se preocupar com a sociedade que o cerca. Nesses primeiros anos do século XXI, o cooperativismo mundial promete uma forte onda de desenvolvimento. Da mesma forma como as cooperativas tiveram um impulso no século XIX com a Revoluo Industrial, qu quee causou excluso e concentrao, hoje, mais experientes experient es e puxadas pela globalizao da economia, que gera os mesmos elementos, elas podem crescer ainda mais. A expectativa é de uma vigorosa expanso, como resposta à democracia e à paz ameaadas pela concentrao de riquezas.
6
7
A return to the roots of the cooperative system in pursuit of solidarity could dictate the movement’s direction in the st century
What will tomorrow bring? If the past dictates the t he future, the Brazilian cooperative movement is heading for progress. Investments I nvestments in cooperative education and administration of the system, which mark the start of the st century, are preparing the ground for an excellent harvest for the sector: professionalization of administration; permanent investment in education and communication; formation of trading networks; and social responsibility. The cooperative is the economic wing of social organization and has to be run with professionalism, managed managed like a company, to bring results for the cooperative member. But as the major capital in the sector is people, it needs to value its members, the operational team and management. The trend for forming networks is, in fact, a return to the roots of the system in pursuit of solidarity. It is necessary to form a great web of solidarity of trade between cooperatives. Agricultural 8
organizations can move their resources through credit cooperatives and contract cooperative doctors, for example. Cooperatives also have to form relations with companies. Social responsibility is already seen as the practice of cooperative theory. If the system is concerned with justice, nothing is more appropriate than it being concerned with the society around it. And at this start of the st century, worldwide cooperativism is geared toward a strong wave of development. Just as there was a surge in cooperatives with the 9th century Industrial Revolution, which brought exclusion and concentration of wealth, today, more experient and pulled by the globalization of the economy, which generates the same elements, they can grow even further. Vigorous growth is expected as a response to the threat posed to democracy and peace by concentration of wealth.
Un retorno a las raíces del sistema cooperativo para encontrar la solidariedad puede dictar los rumbos del movimiento en el siglo XXI
¿Cómo será el mañana? Si el pasado dicta el futuro, el cooperativismo brasileño tiene el progreso por delante. Las inversiones en la educacin cooperativista y en la gestin del sistema, que marcan el inicio del siglo XXI, preparan el terreno para una excelente cosecha para el sector: profesionalizacin de la gestin; inversin permanente en educacin y comunicacin; formacin de redes de negocios y responsabilidad social. La cooperativa es el brazo econmico de la organizacin social y tiene que ser tratada con profesionalismo, dirigida como una empresa, para dar resultado al socio-cooperado. Pero como en el sector el gran capital son las personas, es preciso valorizar a los asociados, el cuadro operacional y dirigente. La tendencia de la formacin de redes es, en verdad, un retorno a las raíces del sistema para encontrar la solidaridad. Es ne-
cesario formar una gran malla solidaria, con negocios entre cooperativas. Organizaciones agropecuarias pueden mover sus recursos por cooperativas de crédito y contratar ser vicios de cooperados, por ejemplo. Las cooperativas también tienen que relacionarse con las empresas. Si el sistema pregona la justicia, nada más correcto que preocuparse con la sociedad que lo cerca. En estos primeros años del siglo XXI, el cooperativismo mundial promete una fuerte ola de desarrollo. De la misma forma que las cooperativas tuvieron un impulso en el siglo XIX con la Revolucin Industrial, que caus exclusin y concentracin, hoy, con mEas experiencia y empujadas por la globalizacin de la economía, que genera los mismos elementos, ellas pueden crecer aún mas. La expectativa es de un vigoroso crecimiento, como respuesta a la democracia y a la paz amenazadas por la concentracin de riquezas. 9
Conclusão Conclusão
O sentido geral das mudanas que vêm sendo promovidas pelo atual governo é a incluso dos excluídos. Isto significa que os frutos da nova etapa de desenvolvimento devem ser distribuídos para todos os cidados, mas de forma tal que permita melhorar significativamente as condiões condiões de vida dos menos favorecidos favorecidos – “...fortalecer a estrutura do cooperativismo cooperativismo é parte indissociável de uma política de desenvolvimento comprometida com a solidariedade e com a justia social...”. (discurso do Presidente Lula no Dia Internacional do Cooperativismo, comemorado no Palácio do Planalto em 4 de julho de 003). Para isso, o Departamento de Cooperatvismo e Associativismo — DENACOOP, no cumprimento do seu dever de Estado, busca definir políticas públicas consistentes, que promovam o desenvolvimento econômico sustentado, a gerao de trabalho e de renda, de modo a eliminar a fome e combater a pobreza e a excluso social. Para o pleno cumprimento do seu papel, o DENACOOP estabeleceu diretrizes e linhas de ao visando projetos de desenvolvimento regional e de fortalecimento do cooperativismo no Brasil. No seu âmbito de atuao, o DENACOOP tem implementado aões de apoio ao desenvolvimento das cooperativas, das cadeias produtivas e do agronegcio, da reduo das desigualdades regionais, de gênero e de jovens, além de direcionar seus esforos, principalmente, para o desenvolvimento humano e para a incluso social. Dessa forma, o governo federal, por meio do DENACOOP, cumpre o seu papel nas políticas de desenvolvimento sustentável das cooperativas e do crescimento do cooperativismo nacional, à medida em que promove o estímulo à organizao social e econômica, econôm ica, à gesto social e cooperativada, à promoo do associativismo rural e do cooperativismo em geral, ao desenvolvimento autogestionário, ao estímulo à competitividade e à promoo institucional.
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
0
Conclusion The scope of the changes now being implemented by the government is the inclusion of the excluded. This means that the fruits of the new development step should be shared by all citizens, but in a manner that allows for the improvement of the living conditions of the less favored persons - “… strengthening the structure structure of cooperativism is an inseparable part of a development policy committed to solidarity and social justice…” excerpt from President Lula’s speech on the National Cooperativism Day, celebrated at the Planalto Palace on 4 July 003). To this end, DENACOOP, in compliance with its State duty, seeks to define consistent public policies, that promote sustained economic development, the generation of jobs and income, so as to eliminate hunger and fight poverty and social exclusion. In order to fulfill its role fully, DENACOOP established directives and action lines aimed at regional development projects whilst strengthening cooperativism cooperativism in Brazil. In its range of action, DENACOOP has implemented actions to support the development of cooperatives, production chains and agribusiness, the reduction of regional, gender and age inequalities, besides directing its efforts primarily toward human development and social inclusion. Therefore, the federal government, through DENACOOP, fulfils its role in the sustainable cooperative development policies and the growth of national cooperativism, while encouraging social and economic organization, social and cooperative management, promotion of rural associativism and cooperativism in general, self management development, encouragement to competitiveness and institutional promotion.
Ministry o Agriculture, Livestock and Food Suply
Conclusión El sentido general de los cambios que vienen siendo promovidos por el actual gobierno es la inclusin de los excluidos. Esto significa que los frutos de la nueva etapa de desarrollo deben ser distribuidos a todos los ciudadanos, pero de forma tal que permita mejorar significativamente las condiciones condiciones de vida de los menos favorecidos – “...fortalecer la estructura del cooperativismo cooperativismo es parte par te indisociable de una política de desarrollo comprometida con la solidaridad y con la justicia social...” (Discurso del Presidente Lula el Día Internacional del Cooperativismo, conmemorado en el Palacio del Planalto el 4 de julio de 003). Para esto, el DENACOOP, en cumplimiento de su deber de Estado, busca definir políticas públicas consistentes, que promuevan el desarrollo econmico sustentado, la generacin de trabajo y de renta, de forma que se elimine el hambre y se comba la pobreza y la exclusin social. Para el pleno cumplimiento de su papel, el DENACOOP estableci directrices y líneas de accin buscando proyectos de desarrollo regional y de fortalecimiento del cooperativismo en Brasil. En su ámbito de accin, el DENACOOP ha implementado acciones de apoyo al desarrollo de las cooperativas, de las cadenas productivas y del agronegocio, de la reduccin de las desigualdades regionales, de género y de jvenes, además de dirigir sus esfuerzos, principalmente, al desarrollo humano y para la inclusin social. De esta forma, el gobierno federal, por medio del DENACOOP, cumple su papel en las políticas de desarrollo sostenible de las cooperativas y del crecimiento del cooperativismo nacional, a medida que promueve el estímulo a la organizacin social y econmica, a la gestin social y cooperativizada, a la promocin del asociativismo rural y del cooperativismo en general, al desarrollo autogestionario, al estímulo a la competitividad y a la promocin institucional.
Ministerio de Agricultura, Pecuaria y Abastecimiento
Gesto DENACOOP Departamento de Cooperativismo e Associativismo Paulo Roberto da Silva Coordenao-Geral de Apoio ao Agronegcio Agronegcio Cooperativo Agamenon Leite Coutinho Coordenao-Geral de Acompanhamento Luiz Carlos Colturato Coordenao-Geral de Autogesto Cooperativista Vera Lucia Oliveira Daller
EQUIPE TÉCNICA DO DENACOOP Aura de Lourdes Domingos Pereira Carlos Juruna de Souza Castello Branco Fernando Leite Magalhes Geraldo Antonio de Queiroz Mauricio Luiz Lesse Moura Santos Joo Atílio Zardim Marconi Lopes de Albuquerque Marli Bianna do Nascimento Nunes Maria Aparecida Castro Lima Santos Sandra Mara de Morais Jardim Wilson Aparecido Gomes Pickina Agradecimento Especial Ao ex-Ministro Roberto Rodrigues, que durante a gesto à frente do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento estimulou e criou um novo cenário para as aões do Mapa em prol do cooperativismo brasileiro, ao mesmo tempo em que apoiou a construo do desenvolvimento e da organizao econômica e social do País. Special Thanks To former Minister Roberto Rodrigues, who during his tenure as Minister of Agriculture, Livestock and Food Supply encouraged encouraged and created a new scenario for MAPA’s initiatives on behalf of Cooperativism in Brazil, while giving support Agradecimiento Especial Al ex Ministro Roberto Rodrigues, que durante la gestin al frente del Ministerio de la Agricultura, Pecuaria y Abastecimiento estimul y cre un nuevo escenario para las acciones del MAPA en pro del cooperativismo brasileño, al mismo tiempo ti empo en que apoy la construccin del desarrollo y de la organizacin econmica y social del País.
Agradecimentos Acknowledgements Agradecimientos O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e o Departamento de Cooperativismo e Associativismo (DENACOOP) agradecem a aqueles que concederam entrevistas, disponibilizaram informaões, dados, fotografias ou ilustraões e que contribuíram de alguma forma para a realizao reali zao desta publicao. Agradecem, em especial, a: The Ministry of Agriculture, Livestock and Food Supply (MAPA) and the Cooperativism and Associativism Department (DENACOOP) are thankful to those people who gave interviews, provided information, data, photos and illustrations, giving their contribution, one way or another, to this book. Special thanks to: El Ministerio de Agricultura, Pecuaria y Abastecimiento (MAPA) y el Departamento de Cooperativismo y Asociativismo (DENACOOP) agradecen a aquellos que concedieron entrevistas, colocaron a disposicin informaciones, datos, fotografías o ilustraciones y que contribuyeron de alguna forma para la realizacin r ealizacin de este libro. Agradecen, en especial, a: Abelardo Duarte de Melo Sobrinho Alair Aparecido Zago Aldo Brito Anisia Trevisan Antônio Wünsch Carlos André Santos de Oliveira Célia Gaudencio Martins Celso Luiz Claro de Oliveira Clemente Néri Muniz Daniel Rubens Cenci Daniel Silva Denise Pinto Ribeiro Diva Benevides Pinho Edilson Urbano Edinéia Ricci da Silva Édio Spier Egon Édio Hoerlle Érico Feltrin Evandro Ninaut Franclin Nascimento Geci Pungan Gerson José Lauermann Gilberto Kny Guntolf Van Kaick Ildegardo Rosa Santos Ives Gandra Jaime Callado Joo Nunes Ramis José Alberto Evaristo da Silva José Apolônio de Castro Figueira José Aroldo Gallassini José Cauby Pita José Fernandes Jardim Júnior
José Itamar Maracajá José Norberto Kretzer José Paulo Crisstomo Ferreira José Roberto Ricken José Valdir Ribeiro dos Reis Juarez Pereira Lécio Lima Costa Luiz Irineu Schenkel Lurdes Gresele Manoel Messias Gonalves da Cruz Manoel Waldemiro Francalino da Rocha Marcio do Valle Márcio Lopes de Freitas Marco Antônio Rodrigues Maria Alice Martins de Souza Maria Thereza Rosália Teixeira Mendes Mário De Conto Marlise Fernandes Neusa Arantes Silva Neusa Rasche Nilson Luiz May Odacir Zonta Paulo Ronaldo Pinheiro de Souza Renato Urbano Seibt Roberto Coelho da Silva Roberto Marazi Seno Dreyer Sérgio Rodrigues José Sigismundo Bialoskorki Neto Tânia Moura Timothy Finan Trajano Raul Ladeira de Lima
3
Ficha técnica Coordenao Geral: Vera Lúcia Oliveira Daller Coordenao Editorial: Scheila Maria Correa Fogaa Projeto gráfico, pesquisa e edio: Editora Gazeta Santa Cruz Traduo: Traduzca Reviso: Vera Lúcia Oliveira Daller e Aura Domingos Pereira
Departamento de Cooperativismo e Associativismo Esplanada dos Ministérios, Bloco D, Anexo Ala B, º andar- Brasília-DF, Brasília-DF, Brasil CEP: 70043-900 – Tels: Tels: ++ (6) 33439 – 38787 – Fax: ++ (6) 35 35 4386 Central de Relacionamento: 0800 6 995 Site: www.agricultura.gov.br www.agricultura.gov.br - e-mail:
[email protected] [email protected]
4