DIAGNOSE DO PEDAL DO ACELERADOR ACELERADOR
Com o acelerador eletrônico, é abolido o cabo que transmite o movimento do pedal do acelerador à borboleta de aceleração. Sensores (potenciômetros) existentes no pedal transmitem a solicitação de aceleração a central de injeção, que comanda o movimento da borboleta de aceleração.
Componentes: O pedal do acelerador possui dois potenciômetros integrados em um sensor constituído de uma caixa de plástico (1) fixada no pedal com 4 parafusos. A haste (3) do pedal do acelerador é fixada no ponto (2), por meio de uma série de molas (4) oportunamente pré-carregadas e travadas mecanicamente, a função dessas molas é garantir tanto a posição de repouso (pedal aliviado), quanto a posição de fim de curso (pedal pressionado até o fim de curso). O eixo do sensor (1) é fixado através de pinos ao pedal do acelerador, de modo que o mesmo transfira de forma rotacional, a posição do pedal para os dos dois potenciômetros. Esse componente assegura o sinal para a central de injeção comandar o corpo borboleta de acordo com a posição do pedal do acelerador.
Procedimentos: Para minimizar a possibilidade de falhas, utiliza-se dois potenciômetros com duas entradas na central de injeção , de modo a garantir o correto sinal e a congruência entre a posição do pedal e o relativo sinal elétrico. Em caso de incongruência ou falta de um dos dois sinais ( P1 - P2 ) adquiridos, atua o "recovery” (recurso mínimo para o funcionamento do sistema de injeção) do pedal do acelerador, usando somente um potenciômetro e, ao mesmo tempo, limita e desacelera as reações de torque. Para realizar a diagnose no pedal do acelerador, verificar os valores de tensão, conforme indicado na tabela abaixo:
Tensão Massa sinal Massa Positivo
Potenciômetro 2 Pinos Livre Pressionado
Potenciômetro 1 Pinos Livre Pressionado
5–6
0,4 v
2,27 v
3-4
0,72 v
4,47 v
5–1
5,0 v
5,0 v
3-2
5,0 v
5,0 v
Obs.: os parafusos do potenciômetro do pedal do acelerador, não devem em nenhuma hipótese serem violados.