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Por que estudar a Contabilidade de Custos? A contabilidade contabilidade de custos é custos é o ramo da contabilidade que se destina a produzir informações para diversos níveis gerenciais de uma entidade, como auxílio às funções de determinação de desempenho, e de planejamento e controle das operações e de tomada de decisões, bem como tornar possível a alocação mais criteriosamente criteriosamente possível dos custos de produção aos produtos. A contabilidade contabilidade de custos coleta, custos coleta, classifica e registra os dados operacionais das diversas atividades da entidade, denominados de dados internos, bem como, algumas vezes, coleta e organiza dados externos. Os dados coletados podem ser tanto monetários como físicos. Exemplos de dados físicos operacionais: unidade produzidas, horas trabalhadas, quantidade de requisições de materiais e de ordens de produção, entre outros. A contabilidade de custos requer a existência de métodos de custeio para que, ao final do processo, seja possível obter-se o valor a ser atribuído ao objeto de estudo.
Prof. Esp. Marcelo Cunha
[email protected]
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Por que estudar a Contabilidade de Custos? A contabilidade contabilidade de custos é custos é o ramo da contabilidade que se destina a produzir informações para diversos níveis gerenciais de uma entidade, como auxílio às funções de determinação de desempenho, e de planejamento e controle das operações e de tomada de decisões, bem como tornar possível a alocação mais criteriosamente criteriosamente possível dos custos de produção aos produtos. A contabilidade contabilidade de custos coleta, custos coleta, classifica e registra os dados operacionais das diversas atividades da entidade, denominados de dados internos, bem como, algumas vezes, coleta e organiza dados externos. Os dados coletados podem ser tanto monetários como físicos. Exemplos de dados físicos operacionais: unidade produzidas, horas trabalhadas, quantidade de requisições de materiais e de ordens de produção, entre outros. A contabilidade de custos requer a existência de métodos de custeio para que, ao final do processo, seja possível obter-se o valor a ser atribuído ao objeto de estudo.
Prof. Esp. Marcelo Cunha
[email protected]
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3. DISTRIBUIÇÃO DE NOTAS
Sobre a Disciplina Disciplina 1. MÓDULOS E AVALIAÇÕES
Módulo A – Introdução – Introdução ao Processo de Gerenciamento Gerenciamento de Custo Módulo B – Classificação – Classificação de Custos Módulo C – Custos – Custos de Produção Módulo D – Sistemas – Sistemas de Custeio Módulo E – Custo – Custo x Volume x Lucro Módulo F – Formação – Formação do Preço de Venda Módulo G – Planejamento – Planejamento e Controle Prova de Eixo Módulo H – Estudos – Estudos de Caso Prova de FIN3
Prova 1: 30% Prova 2: 30% TBL Individual: 10% TBL Equipe: 10% Exercícios Complementares: 20%
4. FREQUÊNCIA É obrigatória ao aluno a frequência de, no mínimo, 75% das aulas, sem abono de faltas pelo professor.
5. CONTATO COM O PROFESSOR 2. BIBLIOGRAFIAS
Apenas pelos meios de comunicação formal disponibilizados pela Faculdade ESAMC, ou seja, pelo e-mail:
2.1. BÁSICA:
[email protected]
BRUNI, Adriano Leal; Leal; FAMÁ, Rubens. Gestão de Custos e Formação Formação de Preços. 5. Ed. São Paulo: Atlas, 2008. OLIVEIRA, Luis Martins; PEREZ JÚNIOR, José Hernandez. Hernandez. Contabilidade de Custos para não Contadores. 4. Ed. São Paulo: Atlas, 2009. MEGLIORINI, Evandir. Custos: Análise e Gestão. 1. Ed. São Paulo: Pearson, 2010. 2.2. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: COMPLEMENTAR: CHING, Hong; MARQUES, Fernando; PRADO, Lucilene. Contabilidade e Finanças para não especialistas. 3. Ed. São Paulo: Pearson, 2010.
O professor não se disponibiliza a atender solicitações, dúvidas ou qualquer outra comunicação acadêmica por meios que não seja o e-mail, como Facebook, Whatsapp ou outros.
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Trabalho
BRIEFING
Sobre o livro “Retorno de Investimentos em Comunicação”
PIRÂMIDE CONSTRUTORA Cliente: PIRÂMIDE CONSTRUTORA E EMPREENDIMENTOS LTDA. Produto: Uberlândia Student Housing.
Autor: Mitsuru Higuchi Yanaze Capítulo 06
ANUNCIANTE A Pirâmide Construtora e Empreendimentos LTDA. iniciou suas atividades em 2000, percebendo a elevada demanda do mercado por moradias e a tendência de verticalização das mesmas, ou seja, uma procura maior por apartamentos que por casas. Sua principal característica são o ACABAMENTO de suas construções e a RAPIDEZ com que entrega seus projetos. Sua missão consiste em “proporcionar o investimento ideal qua ndo se fala em morar bem”, através de apartamentos planejados e construídos para atender todos os anseios dos proprietários, além de ser uma excelente proposta de investimento, de moradia, ou de ambos. A empresa conta com dois perfis de colaboradores: contratados e terceirizados. São 16 contratados que atuam nas áreas: administrativo, comercial e projetos. Outros 42 profissionais atuam diretamente nas obras e são contratados por período. Tendo em vista o sucesso de seus negócios, em 2010 resolveu ampliar seu portfólio de produtos, construindo também condomínios fechados, flats executivos, apartamentos de luxo e também populares para atender o programa “minha casa minha vida” do governo. No ano de 2014, resolveram buscar um diferencial de mercado para aumentar sua competitividade, e resolveram adotar uma estratégia de focar em mercados específicos, com demandas específicas, e assim atuando em diversos segmentos ao mesmo tempo. Sua primeira empreitada foi um edifício especializado e totalmente adaptado para moradia de pessoas da terceira idade, com corrimãos, apoios nas paredes, pisos antiderrapantes, pias e outros acessórios reguláveis, sendo um sucesso imediato. Além dos desafios com o lançamento de novos produtos focados em especialização, a empresa lida com os desafios do rápido crescimento, tendo
Em parceria com as disciplinas de Planejamento de Comunicação (Tatiana Parreira) e Bellow the Line (Tininha Testa).
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alguns de seus processos internos ainda imaturos para lidar com o volume de demanda movimentado nos últimos anos. A comunicação é um dos pontos de atenção, pois, embora a empresa queria ser percebida por diversos segmentos, não foi realizado ao longo dos anos um investimento específico para o fortalecimento da marca. Desse modo, embora este briefing seja focado num lançamento de produto, faz-se necessário o entendimento de que a empresa ainda é jovem quando se trata do investimento em comunicação, não havendo histórico de planos anuais ou mensuração técnica e pontual das campanhas realizadas até o momento.
alugar ou até revender, ou investidores locais poderão alugá-los, usufruindo dos rendimentos do bem. OBJETIVOS O objetivo desse trabalho é “Lançar, com sucesso, o Uberlândia Student Housing”, utilizando os meios adequados e específicos de comunicação, e aproveitando as possibilidades de endomarketing e campanha de massa, utilizando as abordagens de comunicação indicadas, e apresentando/explicando o uso das devidas ferramentas de mensuração de resultado (ROI em Comunicação).
PRODUTO Para 2015, resolveram apostar em um novo segmento de mercado que identificaram com uma necessidade específica: o de estudantes. Para tanto, desenvolveram um condomínio de apartamentos voltado exclusivamente para estudantes do ensino médio e superior, construídos no modelo quitinete, e próximos às faculdades e melhores cursinhos da cidade. As pessoas que escolhem morar em uma quitinete levam em conta seu baixo preço e o pouco tempo de ficar em casa, além do pouco trabalho que se leva com a limpeza doméstica. Seu nome: Uberlândia Student Housing. São 8 apartamentos por andar, num total de 10 andares e 80 apartamentos. Além disso, 1 garagem por apartamento e área de churrasco e piscina. Cada apartamento será vendido pelo preço de R$ 85.000,00, podendo ser financiado pela própria empresa ou pelos bancos parceiros. E para começar, a primeira unidade de Uberlândia será construída no bairro Martins, próximo à Faculdade ESAMC, aos cursinhos Nacional e COC, terminal central e à rodoviária. Tal localização estratégica permite um alto valor agregado, gerando facilidade de acesso às escolas e aos meios de transporte mais utilizados por estudantes. O target desse empreendimento são pessoas das classes A, B e C, de outras regiões ou locais, que possuam ou não filhos estudando, com intenções de uso ou investimento. A grande vantagem é que os pais de outras regiões, que desejam que seus filhos estudem em Uberlândia, poderão comprar os apartamentos para uso, e depois
VERBA DISPONÍVEL A verba para ação será de R$ 180.000,00 (cento e cinquenta mil reais) a serem divulgadas na região. Obs.: Todos os valores utilizados como dados deverão ser de valores reais de mercado. ÁREA DE DIVULGAÇÃO Cidades em um raio acima de 50 Km e de no máximo 200 km de Uberlândia. INFORMAÇÕES ADICIONAIS: Este é um briefing fictício, de tal modo que os alunos não deverão entrar em contato com a empresa para obter informações a respeito do produto. Quaisquer dúvidas de briefing que forem identificadas deverão ser encaminhadas à professora Tatiana Parreira (
[email protected]) que fará os ajustes necessários junto aos demais professores para sanar as necessidades da turma. As bibliografias recomendadas são: SHIMP, Terence A. Propaganda e Promoção - Aspectos Complementares da Comunicação Integrada de Marketing. 5ª Edição. Porto Alegre: Bookman Editora, 2002. TAVARES, Maurício - Comunicação Empresarial e Planos de Comunicação. 2ª Edição – Revista e ampliada. São Paulo: Atlas Editora, 2007. STEEL, Jon – A Arte do Planejamento – verdades, mentiras e propaganda. 1ª Edição – São Paulo: Editora Campus Elsevier, 2001,2006. YANAZE, Mitsuru hiiguchi – Retorno de Investimentos em Comunicação – Avaliação e Mensuração. 1° Edição – São Caetano do Sul, SP: Difusão Editora, 2010. 5
implementado, com o desenvolvimento de métricas e ferramentas específicas. “Todo este desconhecimento cria confusão”, analisa em entrevista ao site. A dificuldade de mensurar e monitorar os investimentos é realidade inclusive nas grandes empresas. Diretor de Marketing da FEMSA Cerveja Brasil, Riccardo Morici, conta ao Mundo do Marketing que as ações desenvolvidas pela empresa são monitoradas por indicadores de saúde da marca e resultados comerciais. Ele explica ainda que ainda há necessidade de acompanhar o retorno de ações específicas, como o Boteco Universitário Sol. A iniciativa da empresa é uma estratégia de relacionamento com um público jovem e, mesmo com indicadores de específicos, como volume real de venda e preço médio atingido, os executivos acompanham a performance com pesquisas ad-hoc, trackings quantitativos e qualitativos, além do retorno em vendas. “Já existiram, nas últimas décadas, diversas iniciativas em todo o mundo na tentativa de quantificar economicamente o resultado dos investimentos de Marketing. Infelizmente, nenhuma delas se mostrou viável, principalmente porque uma grande parte desses sistemas era baseada em modelos estatísticos muito complexos e de difícil seguimento no dia-a-dia”, informa. Os desafios surgem também da velocidade com que novas e diferentes ferramentas são apresentadas ao mercado. Benchmark, métricas de atitude do consumidor, resposta de mercado e modelagem estatística são alguns dos exemplos de como a complexidade da medição do ROI atinge o marketing. A mudança parece ser apontada principalmente quando se fala em integração de ferramentas e esforços. Mapear o investimento e mensurá-lo requer conhecimento para tornar o marketing e a comunicação cada vez mais consistentes. “É preciso preparar os executivos e as ferramentas para eles”, conclui Gilson Nunes, da Brand Finance.
Mensurando o resultado das Ações de Comunicação Os desafios de demonstrar a eficácia das ações de marketing Seja em grandes empresas com orçamentos milionários de marketing ou nas pequenas e médias, uma dúvida está sempre presente: qual é o real retorno que as ações de promoção, publicidade, web e relacionamento trazem para o empreendimento? Esta discussão, quase sempre complexa, traz consigo variáveis estatísticas e estratégicas, além de desdobramentos que envolvem a área financeira. A medição do retorno de investimento em marketing implica em tangibilizar todas as ações e principalmente superar desafios diários de monitoramento comercial através de ferramentas tecnológicas e de conhecimento. Apesar das dificuldades, todos concordam que o investimento em marketing é estratégico e cada dia mais necessário. No entanto, os profissionais devem justificar os gastos e os retornos ao setor financeiro. As diferenças instrumentais de cada área são a principal motivação para as discussões sobre lucro e investimento. Enquanto o valor está associado às receitas de curto prazo para acionistas e economistas, este mesmo valor tem um peso diferente para o marketing. “O profissional de marketing é um estrategista que pensa em longo prazo”, constata João Batista Sundfeld, Presidente da consultoria Sundfeld&Associados. Para ele, esta contradição implica em divergências, já que muitas vezes os gastos de hoje só trarão resultados amanhã. Tornar mensuráveis estes investimentos é um objetivo para que o trabalho seja reconhecido e, para tanto, o marketing deve investir em técnicas financeiras e estatísticas. Atualmente as empresas medem o retorno de suas ações com índices de percepção e pesquisas, como market share e recall. No entanto, estas ferramentas recebem críticas por tratarem os investimentos de forma reducionista e não como estratégias globais. “Todos os aspectos trabalham simultaneamente”, explica Gilson Nunes, CEO e Sócio da Brand Finance América Latina. “A cobertura em marketing deve ser medida como um todo ao longo do tempo”, completa. Em dez anos de experiência com grandes empresas no Brasil, Nunes afirma que o ROI se tornou vital para qualquer negócio, mas muitos executivos não acompanharam as mudanças e a rapidez com que isto passou a ser
Como planejar e implementar as ações de ROI Muito além dos dois mais dois, para medir o Retorno do Investimento é preciso dispor de informações precisas sobre as ações de marketing a serem realizadas e, sobretudo, dos clientes. Mais do que ter a fórmula certa para calcular, os especialistas ouvidos pelo Mundo do Marketing apontam três fatores essenciais para ter sucesso nesta empreitada: ter a cultura do ROI na empresa, determinar os parâmetros a serem medidos e focar no valor do cliente em longo prazo. Hoje, o profissional de marketing tem que mostrar os resultados numericamente, seja das vendas, das ações de branding ou de marketing promocional. “E isso deve estar na cultura da empresa”, afirma Pierry, Sócio-Diretor da Peppers & Rogers 6
Group do Brasil. “Estamos num turning-point histórico porque o ROI começou a pegar”, ressalta Abaetê de Azevedo (foto), presidente da Rapp Collins para a América Latina. “Temos que orientar a verba de acordo com o resultado”, emenda Bernardo Canedo, Sócio-diretor da DTM Marketing de Relacionamento. De acordo com Fernando Pierry, da Peppers & Rogers, não há uma fórmula mágica para obter o retorno de investimento. Porém, o caminho é traçar estratégias para aumentar o valor do cliente para a organização. “Quando falamos do retorno sobre o investimento em marketing as pessoas s e preocupam muito com ações determinadas”, afirma em entrevista ao site. “Uma das formas de medir o ROI é a partir do tempo de relacionamento com o cliente e o percentual de retorno que ele traz”, explica.
Mil e uma formas de medir Em mercados cada vez mais competitivos, qualquer ponto percentual acima ou abaixo do esperado faz grande diferença. “Não é simplesmente criar um goodwill. Um anúncio de TV tem que ter elementos de respostas, com um link de um site ou um 0800 que meça quantas pessoas tiveram contato com a marca e como reagiram”, recomenda Abaetê de Azevedo, da Rapp Collins. “Com i sso, é possível mapear o Life Time Value. Ou seja, o valor que o cliente traz para a companhia no longo prazo”. Se a campanha é na internet, a opinião de Azevedo é que a medição deve ir além dos números. “A interatividade do consumidor com o site tem que ter a inteligência de uma data base para medir a interação do consumidor com o site”, relata. Mesmo sabendo que o cálculo do ROI deve ser preciso, ainda há casos em que esta premissa pode ser relativa. O megashow de Ivete Sangalo no Maracanã custou cinco milhões de reais e foi visto por um público de 55 mil pessoas que assistiram também à gravação do DVD da artista. Para fechar a conta, patrocinaram o evento Bradesco, Nova Schin, Garnier e Grendene. “Esperava ter um prejuízo porque o valor de um ingresso no Brasil é muito barato, mas posso dizer que empatou”, afirma Alexandre San Galo, diretor de Marketing e Novos Negócios da Caco de Telha, responsável pelo evento e pela carreira de Ivete. Por outro lado, os patrocinadores puderam fazer relacionamento com seus clientes, o show exibido pelo Multishow levou o canal à liderança de audiência da TV por assinatura em apenas duas exibições, vistas por mais de 1,5 milhão de pessoas, e o CD e DVD da artista estão batendo recordes. “O objetivo era fazer um grande evento e o resultado seria orgânico, baseado em todo o histórico de uma artista com a Ivete, que vai fechar o mês de maio com 160 mil CDs e DVDs vendidos”, ressalta San Galo.
Retorno sobre clientes Assim, o ROI divide a cena com o ROC, Retorno sobre Clientes. “Os dois são complementares”, salienta Pierry. “A diferença é que o ROC olha de uma forma mais sistêmica a variação do valor do cliente, pois o retorno positivo sobre uma ação pode ser negativo sobre o retorno do cliente”, completa. Por isso, o executivo recomenda medir se o consumidor ficou irritado com uma oferta que foi feita pelo telemarketing, por exemplo. “É preciso aferir a contribuição real do cliente para o faturamento no presente e no futuro”, adiciona. Para a Unimed-Rio, a DTM Marketing faz este exercício constantemente. Antes de uma campanha entrar na fase de execução, eles enviaram mala-direta e fizeram contato telefônico com um grupo de clientes. Analisando os resultados, mostrou-se que ambas as ações atingiram um retorno satisfatório, porém, o investimento em telemarketing se mostrou mais rentável. “Sei qual plano cada pessoa tem, quantas vezes foi ao médico, se fez cirurgia, entre outros”, diz Bernardo Canedo (foto). “Com isso, escolho um canal que seja mais efetivo para atingir um universo de clientes que já sei que são propensos a adquirir um plano odontológico, por exemplo”, explica. No quesito mídia, onde obter respostas precisas sobre o retorno do investimento é um esforço muito grande, avaliar as respostas dos consumidores diante de um comercial de TV, por exemplo, é o caminho para não jogar dinheiro fora. “Temos que ver qual é a resposta do consumidor perante cada meio de comunicação”, comenta Valkíria Garré, Diretora de Planejamento e Atendimento da Millward Brown. “Tem que ver quais são os indicadores de performance da marca que a empresa quer mexer com determinadas ações”, emenda Aurora Yasuda, diretora de operações da Millward Brown.
Medindo os resultados Medir, medir e medir. Em todos os serviços e departamento de marketing, a palavra medir resultado é como um mantra repetido a cada novo projeto. Saber com precisão o retorno sobre o investimento em marketing é algo que se exige cada vez mais. É praticamente como você já devesse nascer sabendo num planeta em que conhecer o Roi será imperativo no mundo dos negócios. Se a mensuração do investimento e dos resultados em Marketing é consenso entre os profissionais da área, o planejamento das ferramentas ganha espaço. Entre relatórios, tabelas comparativas, sistemas e métricas, os mecanismos de mensuração ganham ares cada vez mais exatos e consistentes para quantificação 7
e análise de dados, que não são poucos. Entre as variáveis estão inovação, eficiência, patrimônio da marca, imagem pública, entre outros inputs que há algum tempo eram apontados como intangíveis. A estratégia de mensuração depende dos objetivos da empresa, mas quase sempre elas recorrem a instrumentos como relatórios e formulários que envolvem o detalhamento do que estava envolvido na ação. “A agência discute com os clientes quais as informações que ele gostaria de ver apuradas e desenvolve formulários específicos para cada ação”, explica Dirceu Ramos (foto), Sócio-Diretor da DR Promoção Integrada em entrevista ao Mundo do Marketing. “Em uma ação de ponto de venda, por exemplo, a equipe fornece informações diariamente que são consolidadas a cada semana ou quinzena e apresentadas ao cliente. Periodicamente são feitas análises e comparativos a fim de se avaliar a performance da ação comparando-a com períodos anteriores ou ações passadas”, completa. Ao lançar a marca Nissan Sentra com uma campanha que envolveu TV, mídia imprensa, marketing direto, internet e muito boca a boca, a Nissan tinha como objetivo apresentar a nova plataforma e posicionamento irreverente para o produto. A ação triplicou o número de visitas às revendas no Brasil e aumentou o contato com o público através do site e das ligações.
Com a tecnologia associada ao marketing on-line é possível ter acesso a variáveis que em outras áreas são intangíveis, como o número de impactos e até o comportamento associado, rastreado através de cookies no computador dos usuários. Cláudia explica que é possível medir o engajamento e envolvimento do cliente, além de estatísticas de acesso, contato e principalmente de conhecimento do perfil do consumidor. “É mais uma esfera de compreensão do comportamento”, argumenta. No longo prazo Muitos gestores, no entanto, ainda são relutantes quanto à mensuração das ações em longo prazo. A marca é o atributo que na maioria das vezes acumula os resultados conquistados ao longo do tempo. “A maior parte dos gestores, hoje, não sabe responder qual o retorno gerado por suas marcas, apesar de constituírem grande parcela do valor das empresas”, revela Susan Betts, Diretora Executiva de Estratégias de Marca da Consultoria Future Brand. Para ela, é possível reportar o retorno de investimento na marca com ferramentas que mensuram este atributo em vários aspectos, inclusive o financeiro. Os indicadores são capazes de comparar a marca à concorrência e avaliar financeiramente a marca a partir do volume dos recursos investidos. A tecnologia está a favor do marketing neste sentido. Sistemas como o CRM provam que é possível monitorar e gerenciar todos os aspectos associados às ações desenvolvidas numa empresa, com dados e análises, mas também com a avaliação de gestão e vendas. “Tudo isso dará informações que serão necessárias para medir o ROI”, afirma André Flandoli, Sócio-Diretor da Lâmpada CRM. Ele explica que os sistemas foram desenvolvidos para otimizar o trabalho e podem fornecer informações para mensurar principalmente o retorno das expectativas. As soluções disponíveis em ROI no mercado, também são capazes de tangibilizar e informar com precisão o investimento em comunicação, os indicadores de mercado e comparações – market share; top of mind -, além da avaliação da marca e dos atributos associados a ela, como tecnologia, inovação e serviços. Mais do que nunca é possível quantificar e monitorar cada elemento. A avaliação em curto, médio e longo prazo fica a cargo dos diferentes critérios das empresas. “O maior desafio talvez não seja dimensionar os resultados, mas traduzir claramente o impacto disso nas vendas”, conclui Edson Gonçalves, Professor da ESPM-SP.
Parâmetros O retorno da ação foi monitorado através de avaliações quantitativas com consumidores, mas não só para o lançamento. A lembrança, notoriedade, intenção de compra e market share também foram variáveis analisadas para avaliar os resultados no curto e no longo prazo. Em entrevista ao site, Nélio Bilate (foto), Diretor de Vendas, Marketing e Planejamento da Nissan Mercosul, conta que o produto é vendido por atributos como qualidade e à propaganda cabe o investimento para a diferenciação. “Muitas vezes investe-se mais para ter retorno, principalmente quando falamos em uma marca jovem”, constata. O objetivo das ações também serve de parâmetro de avaliação em ações segmentadas. Em entrevista ao site, Cláudia Woods, Diretora de Inteligência da Predicta, conta que embora o marketing on-line ofereça mais que qualquer outra área o rastreamento de informações sobre a campanha e sobre o cliente, a mensuração depende da estratégia. A agência avalia junto ao cliente o que é necessário para chegar aos objetivos. Com isso é possível justificar as ferramentas que serão utilizadas e claro, os gastos. 8
Módulo A Introdução ao Processo de Gerenciamento de Custo Objetivo do Módulo Ao final deste módulo o aluno deve ser capaz de: - Definir a importância da gestão de custo, seus conceitos e aplicações. - Entendimento das terminologias aplicadas para custos nas empresas.
TBL Individual - Leitura de textos e capítulos de livros que falem sobre o tema “Custos” ou consultar outra fonte que compreenda completamente o tema do módulo. - Leitura prévia do Cap.1, bibliografia básica (BRUNI e FAMÁ). - Leitura dos artigos “Quanto vale o meu trabalho” e “ Por que tudo custa mais caro no Brasil” (nessa sequência). O professor aplicará, em sala de aula, questionário individual sobre o assunto estudado, com base nos livros da bibliografia.
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TBL em Equipe
Módulo B
1. Classificar os eventos abaixo, relativos a uma INDÚSTRIA, como Investimentos ( I ), Custo Fixo ( CF ), Custo Variável ( CV ), Despesa Fixa ( DF ), Despesa Variável ( DV ) ou Perda ( P ):
Classificação de Custos Objetivo do Módulo
( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( (
Ao final deste módulo o aluno deve ser capaz de: - Definir a importância da gestão de custo, seus conceitos e aplicações. - Entendimento das terminologias aplicadas para custos nas empresas.
TBL Individual - Leitura de textos e capítulos de livros que falem sobre o tema “Classificação de Custos” ou consultar outra fonte que compreenda completamente o tema do módulo. - Leitura prévia da bibliografia básica (BRUNI e FAMÁ). O professor aplicará, em sala de aula, questionário individual sobre o assunto estudado, com base nos livros da bibliografia.
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) Compra de matéria-prima ) Consumo de energia elétrica no escritório ) Utilização de mão-de-obra na produção ) Consumo de combustível nos veículos de entregas ) Gastos com treinamento de pessoal de vendas ) Aquisição de máquinas para a produção ) Depreciação dos computadores do escritório ) Comissões de vendas ) Remuneração do pessoal da Contabilidade (salário) ) Depreciação do prédio do escritório ) Consumo de matéria -prima ) Aquisição de embalagens ) Deterioração do estoque de matéria-prima por enchente ) Geração de sucata no processo produtivo ) Reconhecimento de duplicata como não recebível (inadimplência) ) Gastos com desenvolvimento de novos produtos e processos (P&D) ) Gastos com seguro contra incêndio da fábrica ) Frete de entrega aos clientes ) Consumo de tinta de impressão do escritório ) Energia elétrica da produção ) Manutenção corretiva em copiadora da administração ) Remuneração do tempo do pessoal em greve ) Depreciação de veículo de entregas da empresa ) Lanche servido aos funcionários da produção ) Manutenção preventiva em maquinário da produção ) Remuneração de guarda noturno da empresa ) SAC (telemarketing) ) Estrago acidental e imprevisível de lote de material
2. Perguntas inerentes ao conteúdo:
2.2. “Cada componente do processo de produção de uma empresa é uma Despesa que, na venda dos produtos, transforma-se em Perda.” Você concorda? Justifique.
Separar os custos e as despesas em fixos e variáveis e somá-los: Total de Custos Fixos: R$ _____________________________ Total de Custos Variáveis: R$ _____________________________ Total de Despesas Fixas: R$ _____________________________ Total de Despesas Variáveis: R$ _____________________________ Total de Investimentos: R$ _____________________________ Total de Perdas: R$ _____________________________
2.3. Se o Custo Fixo, como o nome já diz, é FIXO, porque o Custo Fixo Unitário (CFun) é VARIÁVEL?
Para os exercícios 4, 5 e 6, marque a opção correta:
2.1. Temos Despesa ao comprarmos matéria-prima? Quando a matéria-prima é consumida na produção, temos um Gasto? E quando embalamos os produtos, temos um Custo? Justifique.
2.4. Se o Custo Variável, como o nome já diz, é VARIÁVEL, porque o Custo Variável Unitário (CVun) é FIXO?
4. Devem ser classificados como custo de produção os itens: a) Matéria-prima, mão-de-obra, honorários da diretoria. b) Honorários da diretoria, fretes e seguros da fábrica. c) Seguros da área de produção e material direto. d) Matéria-prima, telefone, salário da administração. e) Salário da administração, material direto, perdas.
3. Suponhamos que abaixo estejam os gastos anuais da empresa CIA. ABC COMÉRCIO DE BRINQUEDOS LTDA: Gastos Comissões de Vendedores Salários dos sócios (PRÓ LABORE) Aquisição de brinquedos para vendas Aluguel do prédio da empresa (loja + escritório) Depreciação do mobiliário da loja Seguros da loja Pagamento de juros por atraso em boletos Honorários da equipe de vendas (HOLLERITH) Materiais de limpeza Energia elétrica Manutenção dos computadores da loja Aquisição de programa de gestão de vendas Correios, telefone e internet Material de consumo- Escritório Total dos Gastos
Valor R$ 80.000,00 R$ 120.000,00 R$ 350.000,00 R$ 90.000,00 R$ 60.000,00 R$ 10.000,00 R$ 50.000,00 R$ 40.000,00 R$ 15.000,00 R$ 85.000,00 R$ 70.000,00 R$ 45.000,00 R$ 5.000,00 R$ 5.000,00
Classificação
5. Devem ser contabilizados como despesas os itens: a) Matéria-prima, mão-de-obra, salários da administração. b) Honorários da diretoria, material direto, telefone. c) Seguros da área de produção e material direto. d) Matéria-prima, seguros da fábrica e fretes. e) Honorários da diretoria e fretes nas vendas. 6. Dentre as alternativas abaixo, qual é a que só apresenta custos fixos? a) Materiais diretos, material de consumo, aluguel de fábrica b) Embalagens, salários de supervisão, depreciação da fábrica c) Depreciação das máquinas de fábrica, salários de supervisão, aluguel de fábrica d) Mão de obra direta, manutenção da fábrica, aluguel de fábrica e) Energia elétrica, mão de obra indireta, materiais diretos
R$ 1.025.000,00
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7. Agora, classificar os eventos abaixo, relativos a uma empresa de SERVIÇOS, como Investimentos ( I ), Custo Fixo ( CF ), Custo Variável ( CV ), Despesa Fixa ( DF ), Despesa Variável ( DV ) ou Perda ( P ): ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( (
8. A comissão dos vendedores representa: a) custo b) despesa c) perda produtiva d) perda improdutiva e) desembolso
) Compra de computadores ) Consumo de energia elétrica ) Utilização de mão-de-obra na produção de arte ) Compra de software de edição de vídeo ) Consumo de combustível veículo de fixação de outdoor ) Gastos com pessoal do faturamento (salário) ) Depreciação dos computadores ) Prêmio por cumprimento de prazos ) Remuneração do pessoal da administração (salário) ) Depreciação do prédio da Empresa ) Consumo de material de escritório ) Aquisição de material de impressão (tintas, papel) de serviço gráfico ) Deterioração de computadores por enchente ) Remuneração do tempo do pessoal em greve ) Geração de sucata no processo produtivo (arestás de papel, etc) ) Estrago acidental e imprevisível de lote de material ) Gastos com desenvolvimento de novas peças publicitárias ) Gastos com seguro contra incêndio. ) Consumo de água. ) Manutenção de computadores de edição. ) Cursos capacitação pessoal. ) Impressão de papéis outdoor errados. ) Demissão funcionário produção de arte. ) Salário pessoal limpeza.
9. (Cesgranrio – 2011 – Transpetro) A classificação dos custos em diretos e indiretos é geralmente feita em relação ao: a) volume da produção b) produto ou serviços prestádos c) departamento dentro da empresa d) valor total do custo e o volume de atividade e) total das vendas em um determinado período de tempo 10. (Exame de Suficiência CFC – 2012) Relacione a segunda coluna de acordo com a primeira: (1) Bem ou serviço consumido com o objetivo de obter receita (2) Gasto ativado (3) Pagamento referente à aquisição de um bem ou serviço (4) Bens ou serviços empregados na produção ( ( ( (
) Custo ) Desembolso ) Despesa ) Investimento
A sequência CORRETA é: a) 3, 4, 2, 1. b) 4, 3, 1, 2. c) 4, 1, 2, 3. d) 2, 3, 1, 4. e) 3, 2, 4, 1. 12
11. O sacrifício financeiro, presente ou futuro, para a obtenção de um produto ou prestação de serviço denomina-se: a) gasto b) investimento c) custo d) despesa e) desembolso 12. Quando há o consumo de matéria-prima temos: a) um custo b) um investimento c) uma despesa d) uma perda e) uma receita 13. Leitura do artigo “Tudo Gostoso - Bolo de banana caramelizado” e classificar em custos, despesas, investimentos e desembolsos todo o processo.
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TBL em Equipe
Módulo C
1. A empresa CSON7 Products apurou, em determinado período, os seguintes Custos de Produção:
Custos de Produção
Material Direto Matéria-Prima .............................................................. R$ 75.000 Embalagem .................................................................. R$ 10.000
Objetivo do Módulo Ao final deste módulo o aluno deve ser capaz de: - Aplicar as metodologias e suas características, visando uma melhor apuração dos custos de cada produto.
Mão-de-Obra Direta Mão-de-Obra Direta ..................................................... R$ 50.000
TBL Individual
Custos Indiretos de Fabricação (CIF) Materiais Indiretos ........................................................ R$ 24.750 Mão-de-Obra Indireta ................................................... R$ 24.000 Energia Elétrica-fábrica ................................................. R$ 10.000 Combustíveis veículos (fábrica) ..................................... R$ 1.350 Manutenção de Máquinas ............................................ R$ 2.500 Telefone da Fábrica ...................................................... R$ 4.550 Depreciação e Seguros (fábrica) .................................... R$ 4.250 IPTU (fábrica) ................................................................. R$ 2.250
- Leitura prévia da bibliografia básica (BRUNI e FAMÁ). - Classifique: – Material Direto - MD – Mão de Obra Direta - MOD – Custos Indiretos de Fabricação – CIF O professor aplicará, em sala de aula, questionário individual sobre o assunto estudado, com base nos livros da bibliografia.
Total ........................................................................... R$ 210.000 Paralelamente, a empresa apurou as seguintes despesas no mesmo mês: Despesas Administrativas ............................................. R$ 35.000 Despesas de Marketing ................................................. R$ 22.000 Despesas de Vendas ...................................................... R$ 28.000 Outras Despesas Operacionais ...................................... R$ 25.000 Total ........................................................................... R$ 110.000
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Com base nessas informações, responda às seguintes perguntas: a) Determine os custos fixos do processo; b) Determine os custos variáveis do processo; c) determine os custos totais do processo; Qual o custo médio para produzir: d) 200 unidades? e) 830 unidades? f) 1.150 unidades? g) 2.480 unidades? h) 3.500 unidades? i) 10.000 unidades? j) 15.000 unidades? k) 25.000 unidades? l) 58.000 unidades? m) 100.000 unidades? n) 220.000 unidades? o) 500.000 unidades? Qual a sua conclusão, após as análises acima?
3. Em relação a custos, é correto afirmar: a) os custos fixos mantêm-se estáveis, independente do volume produzido. b) os custos fixos unitários crescem na razão direta da quantidade produzida. c) os custos variáveis de produção crescem proporcionalmente à quantidade produzida, em razão inversa. d) os cus tos variáveis decrescem, quanto maior a produção. e) os custos diretos são aqueles que precisam de rateio para identificá-los ao produto. 4. Para apropriar no rateio de produção, entende-se por Mão de obra indireta: a) que diz respeito ao pessoal que trabalha e atua ligado ao produto que está sendo fabricado. b) é o pessoal responsável pelas vendas. c) pessoal relativo à manutenção, prevenção de acidentes e controle da produção. d) utilizada na administração, na contabilidade geral e apoio à diretoria. e) pessoal da área de marketing e comunicação. 5. Quando há o consumo de matéria-prima temos: a) um custo b) um investimento c) uma despesa d) uma perda e) uma receita
2. As contas de matérias primas e materiais indiretos de fabricação ligam-se a fatos cuja ordem de formação em uma indústria é sequencial. Qual a sequência lógica no processo produtivo? a) compra, armazenagem, produção e armazenagem. b) compra, produção, venda e armazenagem. c) compra, armazenagem, venda e produção. d) armazenagem, produção, compra e venda. e) compra e venda.
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6. A Empresa Concorde S/A apresenta os seguintes custos para a fabricação de seu produto A:
Desafio
7. (ENADE CONT 2009) Uma empresa produziu, no mesmo período, 100 unidades do produto A, 200 unidades do produto B e 300 unidades do produto C. Os custos indiretos totais foram de R$ 1.700,00. Os custos diretos unitários de matériaprima representaram, respectivamente, R$ 1,50, R$ 1,00 e R$ 0,50, e os custos diretos unitários de mão de obra R$ 1,00, R$ 0,50 e R$ 0,50. O critério de rateio dos custos indiretos foi proporcional ao custo direto total de cada produto.
Custo Variável Unitário: R$ 50,00 Custos Fixos associados à produção de A: R$ 40.000,00 O preço de venda de A é de R$ 90,00 cada unidade.
Com base nessas informações, pergunta-se:
Considerando-se essas informações, o custo unitário dos produtos A, B e C pelo custeio por absorção são, respectivamente:
6.1. O custo total de produção de A (CT) pode ser representado por qual função abaixo? (Obs: Q significa a quantidade produzida e vendida): a) CT= 50 + 40.000 x Q; b) CT= 50 x Q; c) CT= 40.000 + 50 x Q; d) CT= 40.000; e) CT= 40.000 + 90 Q.
a) R$ 11,00; R$ 4,05; R$ 2,13. b) R$ 7,50; R$ 4,50; R$ 3,00. c) R$ 6,50; R$ 4,00; R$ 2,50. d) R$ 5,00; R$ 3,00; R$ 2,00. e) R$ 2,50; R$ 1,50; R$ 1,00.
6.2. Referente à empresa Concorde S/A, o custo total CT de produção correspondente à fabricação de 800 unidades de A é, em R$: a) $ 104.000 b) $ 90.000 c) $ 64.000 d) $ 80.000 e) $ 40.000
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TBL em Equipe
Módulo D
1. Uma determinada empresa do mercado apresenta a seguinte estrutura de gastos mensais: Custos Fixos = R$ 1.850,00 Custos Variáveis = R$ 2.800,00 Quantidade produzida: 100 unidades Em posse dessas informações, determine: a) CFu: b) CVu: c) CMe: d) CT para 185 unidades: e) CMe para 350 unidades: f) CFu para 560 unidades:
Custo x Volume x Lucro Objetivo do Módulo Ao final deste módulo o aluno deve ser capaz de: - Apresentar os custos, sob a óptica da tomada de decisão, analisar processos de formação dos custos e calcular o ponto de equilíbrio dos produtos.
TBL Individual - Leitura de textos e capítulos de livros que falem sobre o tema “ Ponto de Equilíbrio” e “Margem de Contribuição” ou consultar outra fonte que compreenda completamente o tema do módulo. - Leitura prévia da bibliografia básica (BRUNI e FAMÁ). O professor aplicará, em sala de aula, questionário individual sobre o assunto estudado, com base nos livros da bibliografia.
2. Você acaba de abrir uma gráfica e seu primeiro cliente deseja fazer com você um material de comunicação, um panfleto. Ele deseja fazer o orçamento em três diferentes tamanhos e, para realizar o levantamento dos custos e elaborar o orçamento, eis as informações disponíveis: Pedido orçamento: Tamanho 12 x 10 – papel comum – 3 cores ......................... 69.990 unidades Tamanho 20 x 12 – papel couché fosco – 3 cores ................ 45.250 unidades Tamanho 25 x 15 – papel couché fosco – 3 cores ................ 35.750 unidades Você sabe que os custos fixos de sua empresa são R$ 2.350,00. Você também tem as seguintes informações: Tinta de impressão ...................................... R$ 1,80 a cada 10 unidades impressas Papel comum no tamanho 12 x 10 .......................... R$ 0,50 a cada 10 unidades Papel couché fosco no tamanho 20 x 12 ................ R$ 0,90 a cada 10 unidades Papel couché fosco no tamanho 25 x 15 ................ R$ 1,10 a cada 10 unidades 17
Com esses dados em mãos, determine na planilha:
Produto
Quantid.
Custo Fixo (CF) R$
Custo Variável (CV) R$
Custo Total (CT) R$
Custo Fixo Unt. (CFun) R$
Custo Var. Unt. (CVun) R$
Determine: a) A receita total na venda de 75 unidades. b) O Ponto de Equilíbrio para esses serviços oferecidos pela empresa. O que representa esse valor? c) Suponhamos que os custos fixos da empresa subam de R$ 1.650,00 para R$ 2.350,00. Que consequências isso trará ao Ponto de Equilíbrio? Explique.
Custo Médio (CMe) R$
Panfleto 12 x 10
5. A Demonstração de Resultado da Cia. SP Ltda. do último ano é mostrada abaixo.
Panfleto 20 x 12
$ Vendas (2.000.000 garrafas a $0,25)........................................... Custo Variável........................................................................... Custos Fixos............................................................................... Custo Total................................................................................. Lucro............................................................................................
Panfleto 25 x 15 3. Ninguém opera no ponto de equilíbrio, então por que se preocupar com ele? 4. A Products and Services Enterprises Global Corporation apresentou o seguinte quadro de custos em seus serviços: Q
CF (R$)
CFu (R$)
0
1.650
-
1 2
1.650 1.650
1.650 825
3 4
1.650 1.650
550 413
5
1.650
10 50 100
CV (R$)
CVu (R$)
CT (R$)
0
0
1.650
0
300 600
300 300
1.950 2.250
1.950 1.125
900 1200
300 300
2.550 2.850
850 713
330
1500
300
3.150
630
1.650
165
3000
300
4.650
465
1.650 1.650
33 17
15000 30000
300 300
16.650 31.650
333 317
500.000 300.000 100.000 400.000 100.000
a. Qual o PE das vendas? (em valor e em unidades) b. Está prevista uma ampliação na fábrica que adicionará um custo fixo de $50.000 e aumentará a capacidade produtiva em 60%. Quantas unidades terão de ser produzidas até que seja alcançado o PE? c. O diretor da companhia acha que deve ganhar pelo menos $10.000 no novo investimento. Qual o volume de vendas necessário para possibilitar à companhia manter op lucro e ganhar o mínimo exigido para o novo investimento? d. Se a fábrica operasse em sua capacidade total, depois da ampliação, qual o lucro que seria possível ganhar? e. Quais os pontos fracos da análise custo x volume x lucro?
CMe (R$)
Sabemos que o Preço de Venda unitário do serviço é de R$ 680,00. 18
6. A Indústria Kinkilharias S.A. fabrica e vende 5 produtos diferentes. Abaixo, é apresentado o quadro de valores unitários da empresa, em reais, considerandose que são produzidas e vendidas 2.000 unidades de cada produto por mês.
8. Suponhamos agora que uma das empresas controladas pela CSON7 Products and Services Enterprises Global Corporation apresente os seguintes dados:
Com base nos dados acima, o produto que apresenta a maior margem de contribuição unitária é: a) Alfa b) Beta c) Delta d) Épsilon e) Gama 7. Uma empresa que fabrica PREGOS, ao levantar informações de seus custos e despesas, obteve as seguintes informações: I. Seus custos fixos são de R$ 35,00 por centena de pregos; II. Seus custos variáveis são: - R$ 5,00 de aço por centena de pregos; - R$ 62,00 d e energia elétrica por milheiro de pregos; III. O preço de venda é de R$ 22,00 o pacote com 50 pregos. Com base nas informações, determine: a) A receita total na venda de 150.000, 200.000 e 500.000 pregos. b) O Ponto de Equilíbrio para essa produção de pregos. O que representa esse valor? c) O Custo Médio para 10.000, 120.000 e 350.000 unidades produzidas. d) Suponhamos que os custos fixos da empresa subam de R$ 350,00 para R$ 550,00. Que consequências isso trará ao Ponto de Equilíbrio? Explique.
Q
CFu (R$)
CVu (R$)
CMe (R$)
0
2.650
0
2.650
1
2.650
1220
3.870
2
1.325
1220
2.545
3
883
1220
2.103
4
663
1220
1.883
5
530
1220
1.750
10
265
1220
1.485
50
53
1220
1.273
100
27
1220
1.247
500
5
1220
1.225
1000
3
1220
1.223
5000
1
1220
1.221
O preço de venda foi de R$ 2.300,00 por unidade. A partir desses dados, determine: a) O Ponto de Equilíbrio; b) A Margem de Contribuição; b) O Custo Médio para 148, 10.500 e 50.000 unidades produzidas.
19
9. A Cia. Só Ferros tem uma capacidade de produção de 800.000 toneladas/ano para determinado produto e atende o mercado nacional que consome 500.000 toneladas/ano desse produto. Apresentamos, abaixo, a Demonstração do Resultado dos últimos 12 meses:
10. Empresa Hotel no Nordeste Você foi contratado como consultor de negócios por um grupo de investidores estrangeiros interessados em adquirir um hotel de luxo já em funcionamento no litoral do Nordeste brasileiro. Sua missão inicial é indicar três alternativas de hotéis que estejam à venda e apurar suas estruturas de custos e despesas mensais, além de verificar a adequacidade do preço médio das diárias cobradas pelos quartos. Após um mês de exaustivas pesquisas pelo litoral do Nordeste, com todas as despesas pagas pelo cliente, houve uma reunião em Natal com os investidores. Nessa reunião, você apresentou os seguintes quadros comparativos:
VENDAS: 500.000 ton. x $ 260/ton. .............................................. $ 130.000.000 (-) Custo dos Produtos Vendidos Variáveis: 500.000 ton. x $ 110/ton. ........................................... $ 55.000.000 Fixos ........................................................................................... $ 35.000.000 $ 90.000.000 (=) Lucro Bruto ................................................................................ $ 40.000.000 (-) Despesas Variáveis: 500.000 ton. x $ 42/ton. ............................................ $ 21.000.000 Fixas ........................................................................................... $ 12.500.000 $ 33.500.000 (=) Lucro antes do I.R. .................................................................... $ 6.500.000
Hotel Rede Mar
Hotel Sossego
Hotel Come Dorme
350
440
500
120
140
90
Custos e despesas variáveis, para cada diária
120
250
180
Total dos custos e despesas fixas, por mês
506.000
380.000
896.000
Itens Valor médio das diárias, líquido dos tributos Quantidade de quartos para aluguel
Surgiram duas propostas de venda ao exterior: 1ª CHILE: Venda de 200.000 toneladas pelo preço de $ 180/ton. com isenção dos impostos no valor de $ 15/ton., existentes no mercado interno (inclusos nas despesas administrativas variáveis). 2ª AUSTRÁLIA: Venda de 150.000 ton. pelo preço de $ 250/ton. com isenção de impostos existentes no mercado interno de $ 15/ton. (inclusos nas despesas administrativas variáveis) e acréscimo de despesas de transporte de $ 30/ton. e despesas comerciais de $ 40/ton. Decida qual das propostas a empresa deve aceitar e justifique sua resposta com os cálculos da margem de contribuição.
Durante a reunião, os investidores perguntaram a você: a) Qual é a margem de contribuição, por quarto, de cada hotel? b) Qual é o ponto de equilíbrio de cada hotel? Ou seja, quantos quartos é preciso alugar no mês para que o hotel não tenha nem lucro nem prejuízo? c) Considerando um mês de 30 dias, qual seria o nível percentual de ocupação dos quartos de cada hotel no mês, para se obter o ponto de equilíbrio? d) Qual é a pior alternativa de investimento? e) Entre as duas melhores alternativas, em um mês de alta procura pelos turistas (nível de ocupação de 90% dos quartos, por exemplo), qual o hotel que daria o maior lucro? f) Entre as duas melhores alternativas, em um mês de baixa procura pelos turistas (nível de ocupação de 30% dos quartos, por exemplo), qual o hotel que daria o maior prejuízo? Que tipo de ação poderia ser feita para se reverter esse quadro e quais as possíveis consequências da mesma? 20
TBL em Equipe
Módulo E
Custeio por Absorção
Sistemas de Custeio
Empresa ABC Alphabetho Corporation
Objetivo do Módulo
A empresa ABC é uma fabricante de letras e números em EVA (Espuma Vinílica Acetinada, um material sintético usado para trabalhos manuais). A empresa que decidiu realizar uma análise de seus custos, para verificar se realmente estáva tendo lucro. Primeiramente, montou uma descrição de seu processo. A empresa compra as placas de EVA do fornecedor e as estoca, até seu uso, quando as placas são empilhadas, 10 a 10, e colocadas em uma esteira, que leva as placas até uma prensa elétrica, que pressiona facas (formas) com todas as letras ou com todos os números. Após cortadas, as letras ou números das placas de EVA são retirados, misturados e recolocados de forma aleatória, para sortir as cores, e diferenciar da placa. As palavras são então colocadas individualmente em embalagens e grampeadas com a etiqueta de rotulagem, indo então para o estoque de produtos acabados, aguardar serem vendidos e entregues. A ABC também levantou diversas informações sobre seus dados financeiros, referentes ao mês de agosto de 2012, que foram descritos abaixo: - em 01/08, a empresa possuía em seu estoque 70.000 placas de EVA em cores sortidas, e que foram adquiridas a R$ 0,29 cada uma; - no mês, foram utilizadas para fabricação 10.000 placas, e vendidas 6.000 placas de EVA; - são 3 funcionários na produção, com salário de R$ 622,00 cada/mês, além dos tributos trabalhistas, que são de 72% do valor do salário; - há 1 secretária administrativa, que cuida do atendimento, vendas, faturamento e compras, cujo salário é de R$ 865,00/mês mais os mesmos tributos trabalhistas, e que trabalha apenas no horário comercial;
Ao final deste módulo o aluno deve ser capaz de: - Aplicar a metodologia dos sistemas de custeios, para tomada de decisão. - Identificar qual dos sistemas teria melhor aplicabilidade nas empresas.
TBL Individual - Leitura de textos e capítulos de livros que falem sobre o tema “ Sistemas de Custeio” ou consultar outra fonte que compreenda completamente o tema do módulo. - Leitura prévia da bibliografia básica (BRUNI e FAMÁ). O professor aplicará, em sala de aula, questionário individual sobre o assunto estudado, com base nos livros da bibliografia.
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- a conta de energia elétrica da empresa é de R$ 420,00 mensais, e a informação passada pela empresa é que aproximadamente 20% desse valor pertence ao escritório; - o aluguel do prédio da empresa, que abriga o escritório e a produção, é de R$ 650,00/mês; - a manutenção da prensa é semestral, no valor de R$ 150,00; - as embalagens plásticas custam R$ 200,00 o milheiro; - as etiquetas de rotulagem custam R$ 300,00 o milheiro; - são 2 grampos para fechar cada embalagem, e a caixa com 10.000 grampos custa R$ 4,50 cada. - a prensa tem 1 ano de uso, e foi adquirida por R$ 8.000,00, portanto é relevante aplicar a depreciação; - o proprietário da empresa entrega os produtos em diversas empresas da cidade, de lojas de 1,99 a papelarias, em seu veículo de uso pessoal, que já tem 4 anos de uso e foi adquirido por R$ 22.000,00 e gastando mensalmente, uma média de R$ 300,00 com gasolina para gastos pessoais e entregas. O preço de venda de cada placa de letras ou de números é de R$ 2,20. Sendo assim, faça a análise dos custos da empresa: a) separando custos e despesas; b) determinando o custo unitário de produção; c) monte a DRE, pelo custeio por absorção, para encontrar o lucro líquido; d) determine a margem de contribuição unitária do produto e a margem de contribuição total; e) e determine o ponto de equilíbrio dessa produção;
22
Um novo computador foi adquirido no fim do mês passado, no valor de R$ 2.300,00, parcelado em 12 vezes, e sua depreciação deve ser lançada nas contas da empresa a partir deste mês. Os 3 moto-boys são contratados com suas motos, então a empresa paga um salário de R$ 480,00 por boy, um bônus de R$ 1,50 por pizza para entregas antes dos 30 minutos e uma ajuda de custo (para manutenção e abastecimento da moto) de R$ 15,00 por dia a cada boy. Pelo bônus, não ocorrem atrasos nas entregas (entregas com menos de 30 minutos geram reclamações no site, uma forma de controle de qualidade de atendimento da empresa). A tabela de preços é a seguinte: Pizza Specialité: R$ 35,90 cada Pizza Portuguesa: R$ 28,90 cada Pizza Vegetariana: R$ 31,90 cada
Custeio Variável A pizzaria CICCIOLINA é uma pizzaria em Uberlândia que só atende pela internet, recebendo pedidos em seu site e entregando em no máximo 30 minutos na casa do cliente. A empresa não possui escritório, e os pedidos são recebidos direto na produção, que já inicia a montagem, coloca para assar e envia com um dos 3 moto-boys. A empresa só fornece 3 tipos de pizza diferentes, sem opção de mudança ou variação nos ingredientes: Pizza Specialité: molho salsa e especiarias, tomates secos, orégano, queijo cottage, presunto de parma, queijo muzzarela de búfala, champignon, folhas de rúcula, azeite extra virgem. Pizza Portuguesa: queijo mussarela, presunto, tomate em rodelas, ovo cozido, cebola picada, molho de tomate, azeitonas, orégano e tempero verde. Pizza Vegetariana: couve roxa, couve lombarda, feijão verde, berinjela, cogumelos, cenoura ralada, nozes, ananás, tofu, alho, orégano e azeite. Por dia, de quarta a domingo, são vendidas em média 30 pizzas, sendo 20% desse total Specialité, 50% Portuguesa e 30% Vegetariana. O valor da massa da pizza é o mesmo para todas, de R$ 2,20 por pizza. Os ingredientes têm os seguintes valores: R$ 15,80 para a Specialité, R$ 10,20 para a Portuguesa e R$ 13,30 para a Vegetariana. Seus gastos mensais são: - gás para assar as pizzas: R$ 175,00/mês; - depreciação anual do forno: R$ 800,00 - aluguel prédio da pizzaria: R$ 580,00/mês; - energia elétrica: R$ 320,00/mês; - internet: R$ 55,00/mês; - domínio site: R$ 180,00/ano; - salário dos 2 funcionários da produção: R$ 1040,00/mês
1. Com base nessas informações, é solicitado a você que realize a análise de custeio da empresa pelos métodos de ABSORÇÃO e VARIÁVEL, rateando os custos com base no volume de vendas, então: a) separe custos (por tipo de pizza, quando necessário) e as despesas; b) elabore uma planilha de custos por produto, para encontrar os CF’s e CV’s por produto; c) determine o custo médio (por tipo de pizza); d) calcule a receita por tipo de pizza e a receita total da produção; e) monte a DRE para encontrar o lucro líquido total; f) determine a margem de contribuição unitária por tipo de pizza e a margem de contribuição total por tipo de pizza; g) e determine o ponto de equilíbrio por pizza. 2. Agora, uma pergunta: com base na DRE, nas margens de contribuição calculadas e nos pontos de equilíbrio, a que conclusões podemos chegar? 3. Se fôssemos eliminar uma pizza da linha, qual seria?
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Quanto vale o seu serviço? Aprenda a cobrar pelo seu trabalho.
Módulo F
Publicado em: 17/04/2004 Se você desenvolve um sistema e não sabe o preço que vai cobrar pelo seu serviço com certeza você já está perdendo dinheiro. Eu estou supondo que você é um profissional sério que optou trabalhar como desenvolvedor, analista ou consultor freelancer e que espera viver do seu trabalhar de forma digna e condizente. A primeira coisa que você deve fazer é valorizar o seu trabalho, e realmente batalhar para que ele seja da melhor qualidade possível quer como programador quer como analista ou consultor. Então não tenha receio de estipular o preço do seu serviço, apenas faça isto de forma justa e consciente. É certo que existem muitas pessoas na área de TI que cobram um preço muito baixo e oferecem também um serviço de péssima qualidade. Você não deve se balizar por estás pessoas nem temer em estar cobrando um preço elevado e perder o seu cliente. Também não deve cobrar um preço absurdo que está muito acima do valor médio do mercado. Então, quanto você deve cobrar? Depende de quanto você gasta e de quanto deseja ganhar. Primeiro você deve saber qual é o seu custo, quanto você vai gastar para realizar o serviço. Aqui você deve considerar os custos fixos e o custo do seu trabalho. Tenha em mente que o preço deve estar compatível com a região aonde você está trabalhando. A primeira coisa a fazer para calcular o preço do seu serviço é estipular o seu salário. Isto mesmo você define, por exemplo que quer ter um salário de R$ 3.000,00; acrescente a este valor a carga tributária (INSS, impostos, etc.) da ordem de 30% e teremos R$ 3.900,00. (Se você contratar mais uma pessoa para lhe ajudar você deve somar o salário que vai pagar acrescidos dos 30%; se tiver despesas com terceiros também considere-as aqui.). Defina o preço do seu serviço apresentando um orçamento que leve em conta a estimativa de horas que você vai gastar para o desenvolvimento, testes e implantação do sistema. Assim se o você calculou que o sistema vai demandar 30 dias de trabalho para desenvolvimento, 5 dias para testes e 5 dias para implantação terá no total 40 dias; trabalhando 8 horas por dia chegamos a 320 horas. (Leve em consideração as mudanças nas regras de negócio durante o desenvolvimento do projeto que irão com certeza ocorrer)
Formação do Preço de Venda Objetivo do Módulo Ao final deste módulo o aluno deve ser capaz de: - Calcular Preço dos produtos e sérvios.
TBL Individual - Leitura de textos e capítulos de livros que falem sobre o tema “ Formação do Preço de Venda” ou consultar outra fonte que compreenda completamente o tema do módulo. - Leitura prévia da bibliografia básica (BRUNI e FAMÁ). - Leitura do artigo a seguir. O professor aplicará, em sala de aula, questionário individual sobre o assunto estudado, com base nos livros da bibliografia.
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Para calcular o valor da sua hora de trabalho basta dividir o seu custo total pelas horas trabalhadas, ou seja: R$ 3.900,00 / 320 horas; o que nos dá um valor de R$ 12,20 a hora. Tudo certo? Não, está faltando os custos fixos que você tem com água, luz, telefone, combustível, etc. Vamos supor que este valor fique em torno de R$ 1.000,00. Vamos então calcular o valor do seu custo fixo por hora. Divida o valor do custo fixo pelas horas trabalhadas: R$ 1.000,00 /320 horas; pronto chegamos ao valor de R$ 3,10. Agora some o valor da sua hora de trabalho com o valor do seu custo fixo por hora: R$ 12,20 + R$ 3,10; o que irá dar um total de R$ 15,30. Este é o valor mínimo que você deve cobrar pelos seus serviços (supondo que o valor do salário estipulado para você está dentro dos padrões do mercado onde você trabalha) Então chegamos ao valor final do seu custo operacional? Não, ainda está faltando um detalhe. Você deve acrescentar a este valor a margem de lucro que você deseja ganhar. Está margem de lucro refere-se a investimentos que você com certeza terá que fazer em equipamentos, cursos, propaganda, etc. Para definir o percentual do seu mercado de trabalho mas creio que um valor entre 10% e 20% seja razoável. Este valor deverá ser aplicado em cima do valor do seu custo operacional; calculando chegamos a R$ 17,60 (R$ 15,30 acrescidos de 15% de margem de lucro). Agora para calcular o valor que você deve cobrar multiplique o valor do seu custo operacional mais margem de lucro, R$ 17,60, pelas horas trabalhadas no projeto e você terá o valor de R$ 5.630,00. Este é o valor que você deverá cobrar por este serviço. Os valores são fictícios e eu não tomei como base nenhum mercado referencial fiz apenas um exercício querendo mostrar uma forma simples mas realista de você calcular qual o valor do seu serviço. Você pode se basear neste exemplo para fazer os seus próprios cálculos. Para terminar lembre-se de fazer um contrato estipulando todos os prazos e valores considerando também os acréscimos em decorrência do atraso na entrega do projeto devido a mudanças de última hora nas regras de negócios. Se não fizer isto pode estar trabalhando de graça. Valorize o seu serviço e lembre-se: "Quem não quer pagar por um bom serviço com certeza não terá um bom serviço."
Cálculo dos preços de nossos serviços Introdução Seja honesto, você também tem uma grande antipatia por aquele “economês” exposto na mídia todos os dias, para explicar a ineficiência da economia Brasileira, não é mesmo? Pois bem! Trago para você uma notícia boa e outra má. A má notícia é que eles nunca falarão a nossa língua. Que chato não? A boa notícia é que para formar nossos preços, não teremos de entender a língua deles. Basta observarmos mais atentamente a nossa movimentação financeira e aplicar alguns procedimentos. Primeiramente não somos nós que ditamos o preço do nosso trabalho. Quem diz o preço que poderemos cobrar por aquilo que fazemos é o mercado. Veja que de nada adianta cobrar por um carro popular, o preço de um carro de luxo pois ninguém comprará. Sendo assim para que devemos calcular o preço, se no final é o mercado quem vai dizer o quanto cobrar? Simplesmente porque precisamos saber se cobrando aquele preço de mercado, conseguiremos pagar as despesas e ainda ter algum lucro. Olha só que moleza! Basta saber: Quais as nossas despesas em determinado período? Quanto serviço poderemos fazer no mesmo período? Despesas Para realizarmos nosso trabalho consumimos materiais, que são todos os objetos que adquirimos com propósito de utilização direta ou indireta nos trabalhos. Também consumimos serviços de outras pessoas ou empresas. Ainda temos várias taxas institucionais, inerentes aos nossos trabalhos. Acredite! Devemos inicialmente fizer uma lista de todas estás despesas que temos e as classifica-las, para iniciar nossos cálculos, mas está lista também terá outra utilidade, pois com ela saberemos ao longo do tempo, quais destas despesas estão altas ou baixas para podermos atuar sobre elas. Se por exemplo ao analisarmos as despesas, observarmos que o consumo de combustível está muito alto e que as contas de telefones estão baixas. Concluiremos provavelmente, que nos locomovemos muito para atender nossos clientes, quando poderíamos muitas vezes resolver o assunto por telefone. 25
Eis uma lista bem comum: Salário de todas as pessoas (inclusive o seu); Encargos sobre os salários; Outras despesas com pessoal; Materiais diversos; Materiais de escritório; Despesas com manutenção e reparos; Fretes, carretos, motoboy, etc; Impostos e taxas indiretos; Depreciações dos equipamentos; Despesas com veículos; Despesas com treinamento e desenvolvimento; Despesas com viagens; Despesas legais e financeiras; Despesas com propaganda e marketing; Leasing de equipamentos; Honorários profissionais; Associações de classe; Telefones, taxas postais, internet, etc; Aluguéis; Seguros diversos; Outras despesas;
mês, para quem trabalha em tempo integral executando serviços. Se você é o dono de uma pequena empresa prestadora de serviços e também trabalha umas três horas por dia, executando serviços nos clientes, faça as contas: 3 horas X 20 dias = 60 horas (não venha com histórias, pois sabemos que você não trabalha aos sábados, portanto são 20 dias. Sim senhor!). Dividimos o valor total das despesas, pela quantidade de horas trabalhadas, obtendo o valor do custo base, por hora de trabalho. Preço final Assim o valor do serviço será: o valor das horas necessárias para executa-lo, adicionando-se algum material especifico, para aquele serviço e acrescido dos impostos e do percentual de lucro que queremos. Uma coisa é o salário, que você somará às despesas, outra coisa é o lucro. O lucro é uma porcentagem sobre o valor total do serviço. Igualzinho aos impostos não é mesmo? Se tivermos que pagar comissão a alguém, ela será cobrada assim também. Mais detalhadamente, no nosso preço hipotético temos: 10% de impostos; 5% de comissão; 10% de lucro; Estes itens somam 25% portanto, os custos que apuramos pelas horas de trabalho (custo base), representam 75%, do preço final. Uma maneira usual de calcular o preço é dividir o custo base, pelo decimal equivalente ao percentual que ele representa (75% em decimal é 0,75). Por exemplo 10 horas de R$150,00 são R$1.500,00, que divididos por 0,75, temos: Preço final 100% =R$2.000,00; Impostos 10% =R$200,00; Comissão 5% =R$100,00; Lucro 10% =R$200,00 Custo Base 75% =R$1.500,00
Devemos nos lembrar sempre! Não importa se somos um técnico autônomo, uma pequena empresa com alguns técnicos, ou mesmo uma grande empresa prestadora de serviços. Teremos todas estás despesas e até algumas mais, dependendo do serviço e da localidade e não necessariamente do nosso “tamanho”. Custo base Já temos os valores de nossas despesas, agora basta dividirmos o total destas despesas pela soma de todas as horas trabalhadas e de todas as pessoas, vejam que são todas as horas que se trabalha executando os serviços. É comum usar 160 horas (existe aqui uma perda de mais de 25%, o que é normal) por pessoa por 26
TBL em Equipe
Conclusão Se o cálculo nos der um preço acima do preço de mercado, ou tiramos fora o Lucro por exemplo (alguns trabalhos podem ser importantes por várias razões que justifiquem não termos lucro nele), ou diminuímos as despesas (Lembre-se! Tirar os itens de despesas da lista, ou atribuir valores baixos e continuar a tê-los na prática, o levará à falência). Caso nada disto faça o preço ficar dentro do preço de mercado, então não adianta aceitar o serviço. Por outro lado, se o preço fica muito abaixo do preço de mercado, devemos inicialmente rever nossos cálculos, persistindo o preço abaixo do mercado, então podemos oferecer descontos extras, ou ter lucro extra.
No processo de estabelecimento de preços de produtos e de serviços é utilizado como muita freqüência o conceito de Mark-Up. Em termos simples, Mark-Up, é um coeficiente multiplicador que aplicado sobre o custo do produto ou serviço, gera o respectivo preço final. Outra definição para MARKUP: percentual calculado sobre o custo da mercadoria para definir o preço bruto de venda. 1. Fundamentado no conceito mencionado acima, calcule o preço final para um determinado produto adquirido por $ 300,00 à vista. Os elementos constitutivos do preço final são os seguintes: Icms de 12%, Pis de 0,65%, Cofins de 1,0%, Comissão 4%, Frete de 2%, Despesa de Administração de 6%, Despesas com Vendas de 8%, Lucro Liquido objetivado é de 8%, Imposto de Renda e Contribuição Social sobre lucro de 30%. Obs: O Mark-Up deverá ser apurado com 2 casas decimais.
Bem! É isso aí! Cobrando o preço correto e sabendo para onde vai cada centavo deste dinheiro, todos ficaremos felizes! É isto mesmo! Podemos usar aquela lista que fizemos, para distribuir o dinheiro recebido pelo serviço. Assim no final do mês, cada item de despesa terá sua verba reservada tranquilamente.
2. “Markup” é o mesmo que: a) Margem de lucro bruta b) Margem bruta sobre o preço c) Margem de lucro sem os impostos d) Um percentual aplicado sobre o custo para encontrar o preço de venda 3. Por que os lojistas têm o costume de utilizar um “markup” para calcular preços? a) Para aumentar o lucro após o imposto de renda b) Para poder informatizar o cálculo c) Para poder calcular preços maiores d) Para facilitar o cálculo dos preços
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4. Considerando os dados abaixo, calcular o incremento de vendas que a promoção “Dia dos Pais” deverá gerar para manter a lucratividade da empresa “Casa do Papai”.
6. Considerando os dados da estrutura de resultados da tabela abaixo, escolha a alternativa correta:
Produto: Aparelho de Barbear Marca: Filipis Custo de cada unidade: R$ 190,00 Percentual de lucro bruto por unidade: 15% Volume de vendas semanal (em unidades): 10 Com a promoção, espera-se dar desconto a ponto de aceitar um percentual de lucro por produto de apenas 5%. Pergunta-se: a) Qual é o lucro por peça vendida, antes da promoção? b) Qual é o preço de venda, antes da promoção? c) Qual é o lucro bruto por semana, antes da promoção? d) Qual é o lucro por peça vendida, após da promoção? e) Qual é o preço de venda, após a promoção? f) Qual é o número de unidades a serem vendidas na promoção para manter a lucratividade?
Descrição RECEITA DE VENDAS
Valores R$ 200.000,00
% 100,0
(-) IMPOSTOS S/VENDAS
29.600,00
14,8
RECEITA LÍQUIDA (-) CUSTO DAS VENDAS
170.400,00 130.000,00
85,2 65,0
LUCRO BRUTO
40.400,00
20,2
(-) DESPESAS FIXAS LUCRO LÍQUIDO
35.000,00 5.400,00
17,5 2,7
a) A empresa está trabalhando com um markup de 35,0% b) A empresa está trabalhando com um markup de 20,2% c) A empresa está trabalhando com um markup de 53,8% d) A empresa está trabalhando com um markup de 65,0% e) Nenhuma das alternativas acima 7. A empresa Armagedom Serviços Funerários deseja lançar um novo modelo de caixão, que inclui DVD Blue Ray, tela LCD de 12”, som estéreo 5,1 canais Dolby Surround Sound e estofamento em seda japonesa. O custo de cada caixão sai por R$ 2.100,00. Além disso, foram contabilizados que os impostos sobre as vendas foram de 17%, as despesas fixas foram de 12% do preço de venda, e as despesas variáveis, 9%. As comissões pagas aos vendedores são de 6% e o lucro com o qual a empresa deseja trabalhar, 20%. Determine o mark-up.
5. O “markup” é um percentual que a empresa aplica sobre o custo da mercadoria para encontrar o preço de venda e: a) Deve ser obtido junto aos fornecedores b) Nada tem a ver com o mercado c) Deve considerar preços de mercado e as necessidades da empresa d) Deve considerar somente o desejo de lucro da empresa
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8. Você possui uma empresa de Turismo de Aventura, a CSON7 TURISMO RADICAL Ltda, e precisa desenvolver o preço de seus serviços para venda aos clientes que freqüentam um hotel a que sua empresa atende. Portanto, definir preços é o seu grande desafio de ter lucratividade. Preste bastante atenção, pois serão apresentados os valores de custos e despesas inerentes aos seus serviços. Combustível R$ 100,00. Depreciação do veículo R$ 39,00. Estacionamento R$ 10,00 Diária do motorista incluindo almoço R$ 80,00 Diária do guia incluindo almoço R$ 100,00. Atividade de Rapel (terceirizada) R$ 35,00 por pessoa. Ingresso no parque R$ 5,00 por pessoa. Almoço R$ 15,00 por pessoa. Seguro R$ 5,00 por pessoa. Impostos 14%. Comissão hotel 10%. Lucro desejado 25%.
10. Saiu no Fantástico: Diária de hotel mais luxuoso da Europa custa R$ 36 mil ‘O Mardan Palace tem uma área de 180 mil metros quadrados, o suficiente para abrigar 17 campos de futebol oficiais. O preço da construção faz dele um dos hotéis mais caros do mundo: quase R$ 2,5 bilhões. Dinheiro que saiu da conta do excêntrico magnata russo Telman Izmailov. Para sua festa de 50 anos, em 2006, Izmailov contratou a cantora americana Jennifer Lopez. Ele pagou R$ 3,5 milhões por 50 minutos de show. Para a inauguração do hotel, em maio deste ano, teria sido fretado um avião só para transportar 110kg de caviar Beluga, considerado o mais caro. Entre os 600 convidados, estrelas de Hollywood como Sharon Stone, Richard Gere, Paris Hilton e Monica Bellucci estavam na plateia para o show de Mariah Carey e Seal. Na comemoração, Izmailov dançou em meio a uma chuva de notas de US$ 100. Já na entrada, o hotel revela sua imponência. Candelabros de puro cristal iluminam o imenso salão, que tem piso de mármore italiano e é coberto de tapetes persas originais. No teto, a 21 metros de altura, uma claraboia recria a arte tradicional otomana. Nas paredes e na fachada, os detalhes são em folhas de ouro. São 560 quartos. Na baixa temporada, os mais baratos saem por R$ 920 a diária. O hotel tem quatro suítes presidenciais e duas suítes reais. Esses quartos têm escritório, cinema particular e até um piano de cauda. A decoração inclui tapetes persas e sofás assinados por estilistas internacionais. A diária do local hotel mais luxuoso da Europa pode custar até R$ 36 mil. Chamado Mardan Palace, o hotel fica em Antalya, na Riviera Turca, no Mediterrâneo. Antalya tem 72 hotéis cinco estrelas, mais do que qualquer outra cidade do mundo. Neste ano, a região deve receber 30% dos visitantes que chegam à Turquia - quase 8 milhões de turistas. O gerente-geral do hotel, Cumhur Özen, diz que o luxo custa caro, mas vale a pena. “Os hóspedes que nos procuram são aqueles que querem ver seus sonhos transformados em realidade”, diz.’ Temos as seguintes informações de financeiras do hotel: - impostos: 18,55% - lucro: 15% - comissões: o hotel não paga comissões
Calcule o preço de venda, fazendo todo o processo de custeio e, assim, definindo o preço de venda dos serviços adequado à lucratividade da empresa. 8. A empresa de informática Hi –Tech está adquirindo um mouse óptico, de um novo fornecedor, com preço diferente de seu antigo fornecedor, e deseja calcular seu preço de venda. Os dados são os seguintes: Custo da mercadoria: R$ 19,00 a unidade; Impostos sobre o preço de venda: 26% Despesas gerais: 10% do preço de venda; Comissões: 3% sobre o preço de venda; Lucro desejado: 12%.
Com base nas informações acima, e considerando os preços da baixa temporada, determine o CPV e o percentual de despesas gerais do hotel por diária dos quartos mais baratos, sabendo que o mark up multiplicador é 2,18.
Determine o mark-up e o preço de venda. 29
TBL em Equipe
Módulo G
Como exemplo de estudo e entendimento, suponhamos que uma rede de fastfood esteja planejando a instalação de uma loja no interior. Fez estudos para duas cidades, sendo o investimento de R$ 1.200.000,00 nos dois casos e o Custo de Capital da empresa (TMA) seja de 12% ao ano. A vida útil de cada projeto é de 5 anos e os fluxos líquidos de caixa (FLC) anuais gerados em cada caso são apresentados na tabela abaixo:
Planejamento e Controle Objetivo do Módulo Ao final deste módulo o aluno deve ser capaz de: - Calcular a viabilidade de um investimento; - Entender as ferramentas de um controle de gastos e projeção de custos.
Fluxos Líquidos de Caixa projetados para cada cidade ANO
TBL Individual - Leitura de textos e capítulos de livros que falem sobre o tema “ Sistemas de Custeio” ou consultar outra fonte que compreenda completamente o tema do módulo. - Leitura prévia da bibliografia básica (BRUNI e FAMÁ). O professor aplicará, em sala de aula, questionário individual sobre o assunto estudado, com base nos livros da bibliografia.
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FLCx Cidade X
FLCx Cidade Y
0
( 1.200.000,00 )
( 1.200.000,00 )
1
600.000,00
250.000,00
2
500.000,00
400.000,00
3
350.000,00
500.000,00
4
300.000,00
550.000,00
5
300.000,00
650.000,00
Para valores de fluxos de caixa desiguais, o cálculo do payback simples se dá pela subtração do investimento pelos valores dos fluxos d e caixa, sendo que o mesmo se dá quando os valores dos benefícios líquidos de caixa se igualam ao valor do investimento inicial:
Payback – Tempo de Retorno O payback consiste na apuração do tempo necessário para que a soma dos fluxos de caixa líquidos periódicos seja igual ao do fluxo de caixa líquido do instante inicial. Este método não considera os fluxos de caixa gerados durante a vida útil do investimento após o período de payback (prazo de retorno) e, portanto, não permite comparar o retorno entre dois investimentos. Mas é um método largamente utilizado como um limite para determinados tipos de projetos, combinado com outros métodos. Consiste em umas das alternativas mais populares ao VPL. Sua principal vantagem em relação ao VPL consiste em que a regra do payback leva em conta o tempo do investimento e conseqüentemente é uma metodologia mais apropriada para ambientes com risco elevado. O período de playback é o período em que o valor do investimento é recuperado, ou seja, é o prazo em que os valores dos benefícios líquidos de caixa se igualam ao valor do investimento inicial. Se for utilizado o método do prazo de retorno para análise complementar, deve ser utilizado o fluxo de caixa em valor do dinheiro no tempo. Se o payback der um numero inferior a dois anos algo está errado. Nenhum negócio honesto trará um retorno do investimento num prazo inferior a dois anos. O aceitável está entre dois e quatro anos.
Payback simples = Investimento – flx cx 1 - flx cx 2 - flx cx 3 - flx cx 4 - flx cx 5 Payback Descontado Embora o exemplo descrito acima seja largamente utilizado, pode-se afirmar com certeza de que ele é um tanto simplificado. O principal problema do payback da forma como foi descrito acima, é que ele não levou em consideração a taxa de juros (pois era o payback simples). Outro fato a ser levado em conta é que nem sempre os fluxos esperados são constantes. Agora analisando pela ótica do payback descontado, vamos ver os reflexos no valor presente considerando os respectivos prazos que se seguem e uma taxa de juros anual de custo de capital de 12% a.a. Para isso, utilizaremos a fórmula de juros compostos FV = PV . ( 1 + i )n. Lembrando que, se queremos considerar a perda de valor do dinheiro no tempo, o capital de amanhã não tem o mesmo poder de compra de hoje. Sendo assim a fórmula assume a seguinte formatação:
Payback Simples O payback simples é uma das técnicas de análise de investimento mais comuns que existem. Este método visa calcular o número de períodos ou quanto tempo o investidor irá precisar para recuperar o investimento realizado. Um investimento significa uma saída imediata de dinheiro. Em contrapartida se espera receber fluxos de caixa que visem recuperar essa saída. O payback simples calcula quanto tempo isso irá demorar. Para valores de fluxos de caixa iguais, o cálculo do payback simples se dá pela divisão do investimento pelo valor do fluxo de caixa:
PV =
FV . ( 1 + i )n
O valor presente é o valor futuro dividido pelo fator de capitalização de juros compostos.
Payback simples = . Investimento . Fluxo de Caixa
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TMR – Taxa Média de Retorno
VPL – Valor Presente Líquido
É utilizada como indicador de retorno médio do projeto dentro de um determinado período. Sua principal vantagem reside na sua simplicidade, tendo, no entanto, a desvantagem de que o método não considera a correção do investimento durante o período de investimento. Pela análise através da Taxa Média de Retorno (TMR), a melhor opção de investimento é aquela que apresenta o maior índice, sendo calculada através da fórmula: TMR = Soma das entradas de caixa x 100 Investimento inicial Portanto, a TMR mede em % o retorno anual do investimento efetuado. A grande vantagem da TMR é a facilidade de cálculo, e suas desvantagens são o uso de dados contábeis no lugar de entradas de caixa e a TMR ignora o fator tempo no valor do dinheiro.
O método do Valor Presente Líquido (VPL) consiste em determinar o valor no instante inicial, descontando o fluxo de caixa líquido de cada período futuro (fluxo de caixa líquido periódico) gerado durante a vida útil do investimento, com a taxa mínima de atratividade, e adicionando o somatório dos valores descontados ao fluxo de caixa líquido do instante inicial. Se a vida útil do investimento for muito longa (acima de dez anos), pode ser utilizado parcialmente, para os períodos finais, e o investimento será economicamente atraente se o valor presente líquido (VPL) for positivo. Este método é conhecido também como Método do Valor Atual Líquido (VAL). VPL = VP FL CX - Io CRITÉRIO DE DECISÃO: Quando o VPL é usado para tomar decisões do tipo “aceitar-rejeitar”, adota-se o seguinte critério: VPL > 0 - A empresa estaria obtendo um retorno maior que o retorno mínimo exigido; aprovaria o projeto; VPL = 0 - A empresa estaria obtendo um retorno exatamente igual ao retorno mínimo exigido; seria indiferente em relação ao projeto; VPL < 0 - A empresa estaria obtendo um retorno menor que o retorno mínimo exigido; reprovaria o projeto. Se o VPL for maior que zero a empresa obterá um retorno maior do que seu custo de capital. Com isto, estaria aumentando o valor de mercado da empresa, e, consequentemente, a riqueza dos seus proprietários.
IL – Índice de Lucratividade Com base na soma dos benefícios líquidos de caixa, podem-se calcular os índices de lucratividade (IL). O índice de lucratividade (IL) é a relação entre a soma total dos valores presentes das entradas líquidas de caixa e a soma total do valor presente das saídas de caixa (investimentos), ou seja, para um fluxo de caixa convencional: PMT1 1
IL
(1 i)
PMT2 (1 i)
2
...
PMTk k
(1 i) SC0
...
PMTn (1 i)
n PMT k k k 1 (1 i)
n
SC0
É um indicativo do retorno do investimento para cada unidade monetária nele aplicado. Observe que todos os valores estão descontados para a data focal “0” pela taxa mínima de atratividade “i”. Um IL superior a 1,0 significa que a soma dos valores presentes das entradas de caixa é maior do que o investimento inicial SC 0 o que torna o projeto economicamente atraente. Em caso contrário, quando o IL for menor que 1,0, a soma dos valores presentes das entradas de caixa é menor do que o investimento inicial SC0 e o projeto deve ser rejeitado.
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TIR – Taxa Interna de Retorno A taxa de juros que anula o VPL é a Taxa Interna de Retorno (TIR). Este método assume implicitamente que os fluxos de caixa líquidos periódicos são reinvestidos à própria TIR calculada para todo o investimento. O investimento será economicamente atraente se a TIR for maior do que a taxa mínima de atratividade. Uma comparação entre a Taxa Interna de Retorno (TIR) e a Taxa Mínima de Atratividade (TMA) nos permite avaliar a alternativa. Se TIR > TMA, o investimento propicia um retorno superior ao de uma aplicação financeira com a rentabilidade da TMA. Se TIR = TMA, a rentabilidade é igual à da aplicação financeira e, finalmente, se TIR < TMA, o investimento não é economicamente recomendável, uma vez que propicia um retorno inferior ao de uma aplicação financeira com rentabilidade da TMA. Uma análise entre diversas alternativas economicamente viáveis conduz à escolha da alternativa com a maior Taxa Interna de Retorno.
Critérios de Decisão O que caracteriza uma decisão é a existência de mais de uma alternativa de investimento. No limite deste raciocínio, poderemos inclusive adotar como alternativa o "não fazer nada" em posição a apenas uma alternativa a investir. Não é simples a avaliação das vantagens e desvantagens de cada alternativa de investimento, uma vez que devemos enfocar somente eventos futuros, eliminando fatores constantes e tendo como denominador comum o dinheiro, com isto, iremos elaborar, para cada alternativa, um fluxo caixa. Caso estejamos estudando alternativas de custo, iremos optar pela alternativa mais econômica (de menor custo) e, caso estejamos analisando alternativas que irão gerar recursos, iremos optar pela alternativa mais lucrativa (de maior lucro). Todos os métodos e critérios de avaliação de alternativas de investimento baseiam-se no princípio da equivalência. A comparação das alternativas só poderá ser realizada quando o investidor estabelecer uma medida de equivalência. Com base nos elementos de análise de investimento, qual a melhor opção para a rede de fast-food: a cidade X ou a cidade Y? Justifique sua resposta.
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O restaurante deverá ser operado como nove funcionários, de acordo com a relação apresentada a seguir. Os encargos e provisões sobre o salário-base alcançam 126%. Relação dos funcionários:
Módulo H Estudos de Casos Objetivo do Módulo
Funcionário
Quantidade
Salário-base mês
Ao final deste módulo o aluno deve ser capaz de: - Calcular a viabilidade de um investimento, aplicado em um estudo de caso.
Cozinheiro
02
$ 400,00
Copeiro
01
$ 300,00
Garçons Ajudantes Gerais
04 02
$ 280,00 $ 250,00
TBL Individual ESTUDO DE CASO 1 – RESTAURANTE AQUILO DELÍCIAS * Após a expansão da cidade em direção ao litoral norte, criou-se considerável demanda por restaurantes na região. Visando atender a essa potencial clientela, Petros Andrade, ex-executivo de um importante grupo europeu, resolveu aplicar suas economias na construção de um moderno e eficiente restaurante de comida por quilo: o Aquilo Delícias. Os investimentos orçados para o restaurante podem ser vistos na tabela seguinte.
O consumo de materiais diretos previstos pela empresa está apresentado a seguir. Despreze os eventuais créditos fiscais. Materiais consumidos mensalmente: Item
Consumo (kg)
Preço médio (kg)
Carnes
1.800
8,00
Cereais
2.100
6,00
1.300 800
5,00 4,50
Item
Valor ($)
Compra do imóvel
100.000,00
Verduras Frutas
Reforma e adequação do imóvel
40.000,00
Temperos
90
3,00
Compra de máquinas
28.000,00
Diversos
20
18,00
Compra de móveis e utensílios Investimento em capital de giro
22.000,00 10.000,00
Além dos gastos já mencionados, a empresa estima outros, descritos como:
Os recursos necessários para o restaurante no montante de $ 200.000,00 serão obtidos das aplicações financeiras de Andrade, que costumam render cerca de 18% a.a. Em relação a suas aplicações financeiras, o risco oferecido pelo novo negócio merece um prêmio de 9% a.a. Estima-se que a depreciação do prédio ocorrerá em 20 anos e a dos móveis, máquinas e utensílios, em 10 anos. A empresa é isenta de Imposto de Renda.
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Descrição
Valor mensal
Serviços externos de segurança Energia elétrica
800,00 260,00
IPTU
180,00
Contador
300,00
A empresa recolhe ICMS com alíquota igual a 12% sobre o preço de venda, já considerados os eventuais créditos fiscais. Despreze o imposto de renda nos cálculos. Sabendo que deverão ser comercializados 6.000 kg por mês, estime qual deve ser o preço mínimo cobrado pelo kg da refeição, de forma a remunerar competitivamente os recursos colocados na empresa. * Este plano foi extraído e adaptado de BRUNI, Adriano Leal; FAMA, Rubens. Gestão de Custos e Formação de Preços. 3. Ed. São Paulo: Atlas, 2004.
ESTUDO DE CASO 2 – CALDOS DOCE MAGIA LTDA. * Iremos desenvolver um plano de negócios dos Caldos Doce Magia Ltda. Um pequeno empreendimento destinado à produção e comercialização de caldos de cana, instalado na orla de uma grande cidade do Nordeste do país. Os Caldos Doce Magia Ltda. consistem em um empreendimento muito simples. Será montado em um pequeno e bem produzido quiosque, com fácil visibilidade e em um ponto com grande fluxo de potenciais consumidores. No quiosque serão instalados um pequeno motor a gasolina, já que não existirá possibilidade de fornecimento de energia elétrica em plena praia, e uma moenda para as canas. O produto será sempre comercializado em copos plásticos descartáveis de 400 ml, com gelo e canudo. Antônio estima que cobrará $1,00 por copo, comercializando 240 copos por dia. Calcula que poderá operar durante cinco dias por semana, de quarta a domingo, quarto semanas ou 20 dias por mês. Assim, calcule o faturamento previsto por Dia Semana Mês Para poder montar a operação, o empresário Antonio Araujo do Canavial estimou a necessidade de aquisição de implementos e de uniforme para os empregados, que apresentam o orçamento total igual a $3.400,00 conforme detalhado:
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Descrição
Valor
Quiosque para a instalação da máquina Máquina de moer cana
1.440,00 600,00
Motor a gasolina
840,00
Utensílios variados Caixa térmica
300,00 60,00
Uniforme
160,00
Soma
3.400,00
Além desses equipamentos e instalações iniciais, Canavial calculou que será preciso comprar uma série de outros materiais, necessários para a produção de uma semana de copos de caldo de cana, como as dúzias de cana-de-açúcar, os copos descartáveis de 400 mil, canudos, gasolina e gelo especial filtrado. Como pensa em produzir 240 copos por dia, a quantidade de materiais comprados deverá ser suficiente para a produção de 1.200 copos. De forma adicional, será preciso deixar no caixa do estabelecimento uma certa quantia de dinheiro, empregado para o fornecimento de troco e a realização de pequenos pagamentos. Estimou a quantia de $144,00 que será mantida no caixa. Veja a relação na tabela seguinte: Descrição Cana-de-açúcar C op os de scart áv ei s de 400 ml Canudos Gasolina Gelo filtrado especial Caixa Soma
Unidade dúzia p aco te co m 50 un id ad es pacote com 400 unidades litro saco com 20 kg
Valor unitário unidades $ 3,00 50 $ 5, 00 24 $ 6,00 3 $ 2,00 24 $ 20,00 6
Ativo
Total
$
Total
A partir de então, podemos iniciar as operações dos Caldos Doce Magia Ltda. com a venda de caldos de cana. Nossa intenção portanto é iniciar a projeção do resultado. Assim, iniciaremos com a projeção do faturamento já calculado anteriormente.
Subtotal
$
Balanço Patrimonial $ Passivo
Receita bruta Descrição
144,00
$
Receita bruta Preço por copo Quantidade vendida no mês
Assim, conforme apresentado na tabela, os gastos totais com os estoques de materiais e o caixa estão previstos como iguais a $ _______________. O investimento total na operação é igual a $ _______________, sendo $ _______________ resultantes da compra dos equipamentos e uniformes e $________________ resultantes da compra dos materiais e dos recursos que serão mantidos no caixa. Alguns equipamentos serão financiados em 12 meses pelos próprios fornecedores: o quiosque para instalação da máquina; a máquina de moer cana e o motor a gasolina. Os demais itens da operação deverão ser pagos a vista, vindo do capital do próprio investidor. Com base nestes dados apresentados, monte o Balanço Patrimonial para esse momento.
Número de copos por dia Número de dias por mês As deduções da Doce Magia Ltda. A empresa optará por pagar seus impostos através de uma lei do governo federal denominada Simples nacional. Isso é permitido pois o faturamento anual da empresa não ultrapassa os $2.400.000,00 e sua atividade está enquadrada nas atividades permitidas por essa lei. Temos um benefício em aplicar o simples nacional pois esta lei além de simplificar os cálculos e a burocracia no pagamento de impostos, também desonera o contribuinte. Assim, o imposto é calculado a alíquota de 6% sobre o faturamento, sendo, portanto de $_________________mensais. 36
Os custos da Doce Magia Ltda. Agora, devemos calcular os custos do copo de caldo de cana. Iniciaremos pelos custos diretos, ou seja, por aqueles que estão ligados sem subjetividade à produção de caldos de cana, que correspondem aos gastos com materiais envolvidos na operação. Copos produzido Consum s com o por Item de custo direto Unidade uma copo Cana-de-açúcar dúzia 24 Copos descartáveis de 400 ml pacote com 50 unidades 50 Canudos pacote com 400 unidades 400 Gasolina litro 50 Gelo filtrado especial saco com 20 kg 200 Soma do custo por copo Soma dos custos diários Soma dos custos semanais Soma dos custos mensais
Valor unitário $ 3,00 $ 5,00 $ 6,00 $ 2,00 $ 20,00
Na tabela abaixo podemos sintetizar o custo de produção mensal de caldos de cana: Custos Descrição diretos Matéria-prima e embalagem indiretos Mão-de-obra indiretos Depreciação Total
Valor ($) por copo
As despesas da Doce Magia Ltda. Despesas correspondem a recursos consumidos no tempo, não associados diretamente à produção. Podem ser de três tipos principais: comerciais, administrativos e financeiros. As despesas projetadas para a Doce Magia são: Descrição
Além dos custos com os materiais consumidos, a empresa incorrerá em outros custos considerados indiretos, como o empregado que trabalhará na produção. Estimando um salário igual a $300,00 mais encargos sociais iguais a 100% o valor do salário, a empresa calcula um custo igual a $ __________por mês com o funcionário da produção. Outros custos indiretos que não podem ser esquecidos correspondem à depreciação dos investimentos feitos em equipamentos e uniformes. Foram definidas as vidas úteis de cada bem. Desta forma é possível calcular a depreciação mensal da Doces Magia Ltda. Descrição Quiosque para a instalação da máquina Máquina de moer cana Motor a gasolina Utensílios variados Caixa térmica Uniforme Soma
Valor 1.440,00 600 840 300 60 160 3.400,00
Vida útil (meses)
$
$
Salário Pessoal administrativo + encargos
600,00
Contador Taxa da prefeitura
150,00 100,00
Outras despesas
150,00
Soma
1.000,00
O resultado da Doce Magia Ltda. Após calcular todas as receitas, deduções, custos e despesas, a Doce Magia pode calcular o seu resultado, que pode ser visto na Demonstração do Resultado do Exercício:
Depreciação mensal
DRE Receita bruta de vendas (-) Deduções - Impostos Receita líquida de vendas (-) Custo do produto vendido = Lucro Bruto (-) Despesas = Lucro líquido
36 24 24 12 6 4
37
$