Curso Microsoft SQL Server 2008
Utilizando a Linguagem Transact SQL
MICROSOFT SQL SERVER 2008
ÍNDICE 1.
INTRODUÇÃO............................................................................................................................. 4
2.
CONHECENDO O MICROSOFT SQL SERVER 2008.............................................................. 5
3.
PREPARANDO PARA INSTALAR O SQL SERVER 2008 ....................................................... 6 3.1. USANDO O SQL SERVER COM APLICATIVOS CLIENTE/SERVIDOR ..................................................... 8 3.2. DECIDINDO ENTRE COMPONENTES DO SQL SERVER ....................................................................... 9 3.3. FERRAMENTAS DO SQL SERVER 2008 (CATEGORIAS) .................................................................. 9 3.4. REQUISITOS DE HARDWARE DO SQL SERVER 2008 .......................................................... 12 3.4.1. REQUISITOS DE PROCESSADOR ..................................................................................... 12 3.4.2. REQUISITOS DE MEMÓRIA .............................................................................................. 12 3.4.3. REQUISITOS DE DISCO RÍGIDO ...................................................................................... 12 3.5. SQL SERVER MANAGEMENT STUDIO ............................................................................... 13 3.6. OS DATABASES DO SQL-SERVER........................................................................................ 15
4.
CRIAÇÃO DE UM DATABASE................................................................................................ 21 4.1. Criando um Banco de Dados com a utilização do SQL SERVER Management Studio .............. 21 4.2. Criação de um Banco de Dados através de Scripts.................................................................. 23 4.3. CARACTERÍSTICA DE UM DATABASE ................................................................................ 24
5.
CRIAÇÃO DE TABELAS .......................................................................................................... 24 5.1. Datatypes do SQL Server........................................................................................................ 25 Nulabilidade ................................................................................................................................. 27 Constraints: Integridade ............................................................................................................... 27 Primary Key(Chave Primária): ..................................................................................................... 27 Foreign Key(Chave Estrangeira): ................................................................................................. 28 AutoNumeração ............................................................................................................................ 29 5.2. Criação de Tabelas no Banco de Dados criado anteriormente com a utilização de scripts ....... 30 5.3. Alterando a estrutura de uma tabela ....................................................................................... 32 5.4. Criando um Diagrama ........................................................................................................... 33
6.
INSERT (INSERE REGISTRO) ................................................................................................ 35
7. UPDATE (ALTERA VALOR DO REGISTRO)............................................................................ 36 8. DELETE (EXCLUSÃO DE REGISTROS) ................................................................................... 38 9. APRESENTANDO O SISTEMA INFONEW ................................................................................ 39 9.1 OS OBJETIVOS GERAIS DO INFONEW SÃO: ...................................................................... 39 PARTE 1 – MANTER DADOS A RESPEITO DOS CLIENTES DA EMPRESA .................................................. 39 PARTE 2 – ANÁLISE DO CREDITO DO CLIENTE .................................................................................... 40 PARTE 3 – MANTER DADOS A RESPEITO DOS PRODUTOS A SEREM VENDIDOS ...................................... 40 PARTE 4 – MANTER E GERENCIAR OS PEDIDOS DE COMPRA FEITOS PELOS CLIENTES ........................... 41 PARTE 5 – MANTER DADOS A RESPEITO DOS FUNCIONÁRIOS .............................................................. 41 9.2 DIAGRAMA COM RELACIONAMENTOS DO SISTEMA INFONEW .................................... 42 10. SELECT (CONSULTA) ............................................................................................................... 43 10.1 ORDER BY (ORDEM DE RETORNO) ............................................................................................ 44 10.2 ALIAS (APELIDO) ..................................................................................................................... 45 10.3 WHERE (RESTRIÇÕES) .............................................................................................................. 46 10.4 BETWEEN (CONDIÇÃO COM UMA FAIXA DE VALORES) .............................................................. 47 10.5 LIKE (COMPARAÇÃO COM UMA PARTE DE UMA LITERAL)............................................................ 48
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MICROSOFT SQL SERVER 2008 10.6 DISTINCT (VALORES ÚNICOS) ............................................................................................. 49 11. FUNÇÕES DE AGRUPAMENTO ............................................................................................... 50 11.1 COUNT (CONTADOR DE REGISTROS) ......................................................................................... 50 11.1.1 GROUP BY (Agrupamento de dados).................................................................................. 51 11.2 SUM (SOMATÓRIA DE VALORES) ................................................................................................ 52 11.3 AVG (MÉDIA DE VALORES) ....................................................................................................... 53 11.4 MIN, MAX (MENOR E MAIOR VALOR) ........................................................................................ 54 12. HAVING (CONDIÇÃO DO AGRUPAMENTO)......................................................................... 55 13. IN (CONDIÇÃO COM VALORES FIXOS) ................................................................................ 56 14. SUBQUERIES (PESQUISA DENTRO DE UM COMANDO) .................................................... 57 15. JOIN (RELACIONAMENTO DE TABELAS) ............................................................................ 59 15.1 INTRODUÇÃO A JOINS: ............................................................................................................... 59 15.2 TIPOS DE JOINS ...................................................................................................................... 59 15.2.1 Usando Inner Joins: ........................................................................................................... 59 15.2.2 Usando Outer Joins: .......................................................................................................... 60 15.2.3. Usando Cross Joins: .......................................................................................................... 62 15.4 COMBINAÇÃO DE MAIS DE 2 TABELAS ........................................................................................ 64 16. CRIANDO VISÕES (VIEW)........................................................................................................ 65 17. CRIANDO FUNCTION (UDF :FUNCÕES DEFINIDAS PELO O USUÁRIO )........................ 67 18.1 DEFININDO UMA FUNCTION UDF: ............................................................................................... 68 18.2 TIPOS DE FUNCTION: ................................................................................................................. 70 18.2.1. Funções Scalar valued: ..................................................................................................... 70 18.2.2. Funções Table Valued: ...................................................................................................... 72 18.2.3. Funções Multi-Statement Table Valued: ............................................................................. 75 18. CRIANDO STORED PROCEDURE (PROCEDIMENTOS) ...................................................... 77 19. CRIANDO TRIGGERS (GATILHOS ) ....................................................................................... 91 CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................................................... 100 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ............................................................................................ 101
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1. INTRODUÇÃO Veremos nesta apostila de forma simplificada os comandos de manipulação e consultas de dados, bem como suas clausulas, operadores e funções. Para isso estaremos utilizando o gerenciador de banco de dados Microsoft SQL Server 2008. O comando Transact-SQL é uma linguagem estruturada para consultas, utilizada no banco de dados da Microsoft, o SQL Server 2008. Veja em seguida uma lista dos comandos Transact – SQL. DCL – Data Control Language – Linguagem de Controle de Dados. GRANT Concede permissões. DENY Nega permissões. REVOKE Revoga a concessão ou a negação de permissão. DDL- Data Definition Language- Linguagem de Definição de dados. CREATE Cria objeto no sistema. ALTER Altera a estrutura dos objetos. DROP Elimina objetos do sistema. DML- Data Manipulation Language – Linguagem de Manipulação de Dados. SELECT Lê dados de tabelas e views. INSERT Insere dados em tabelas. UPDATE Altera dados da tabela. DELETE Exclui dados das tabelas. BACKUP Realiza backup de dados. RESTORE Restaura dados de um backup BULK INSERT Realiza a inclusão de grande quantidade de dados em uma tabela.
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2. Conhecendo o Microsoft SQL Server 2008 O Microsoft SQL Server 2008 é um gerenciador de Banco de Dados que pode ser implementado em sistemas de duas ou mais camadas. Para a implementação de sistemas ele contém a linguagem Transact-SQL que segue o padrão SQL-92. Ele possui as estruturas adequadas para que você crie e gerencie sistemas de Banco de Dados OLTP (On-Line Transaction Processing) Processamento Baseado em Transações e Banco de Dados OLAP (On-Line Analytical Processing) Processamento Baseado em Análise dos Dados, sistema de Tomada de Decisão (DW). Além de o software oferecer mecanismos suficientes para que você possa implementar sistemas íntegros e consistentes com relação aos seus dados, ele oferece algumas ferramentas gráficas e alguns assistentes que facilitam o gerenciamento do sistema. Com estas ferramentas você poderá:
Criar e configurar Databases e seus objetos;
Transformar dados que estão em um determinado formato em outro e transferir dados que estão em um determinado sistema para o SQL Server 2008 e vice-versa;
Implementar replicação dos dados entre dois ou mais servidores;
Realizar Transações distribuídas em dois ou mais servidores;
Criar tarefas que devem ser executadas automaticamente com base em horários ou na ocorrência de erros;
Implementar a segurança de acesso aos dados, limitando as atividades dos usuários dentro do database;
Realizar cópias de segurança dos seus dados para que, se algum problema acontecer no sistema, essas cópias possam ser restauradas, evitando assim perda de informações;
Transformar dados n o formato XML;
Gerenciar os processos realizados pelo próprio SQL Server 2008;
Controlar locks;
Analisar o processamento de pesquisas para ajustar a performance delas;
Realizar o “debug” de suas stored procedures; Banco de Dados
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Trabalhar com várias instances do SQL SERVER 2008 no mesmo servidor;
Criar Databases com collations diferentes uns dos outros;
Criar as colunas das tabelas, do tipo caractere, com collations diferentes;
Trabalhar com datatypes Unicode, etc.
3. PREPARANDO PARA INSTALAR O SQL SERVER 2008 O SQL SERVER 2008 está disponível em várias edições, cada qual adequada a uma tarefa ou um ambiente específico. É importante entender as diferenças entre as edições disponíveis, de modo que você possa selecionar a mais apropriada para suas necessidades:
Datacenter ( *x86, *x64 e *IA64): Compilado no SQL Server 2008 R2 Enterprise, o SQL Server 2008 R2 Datacenter oferece uma plataforma de dados de alto desempenho que possui os mais altos níveis de escalabilidade para grandes cargas de trabalho de aplicativo, virtualização, consolidação e gerenciamento da infraestrutura de banco de dados de uma organização, ajudando a dimensionar o ambiente de missão crítica de forma econômica.
Enterprise ( *x86, *x64 e *IA64): O SQL Server 2008 R2 Enterprise oferece uma plataforma de dados abrangente que fornece segurança interna, disponibilidade e escalabilidade, combinado com ofertas de business intelligence, ajudando a habilitar os mais altos níveis de serviço para cargas de trabalho de missão crítica.
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MICROSOFT SQL SERVER 2008 Standard (*x86 e *x64): O SQL Server 2008 R2 Standard oferece um gerenciamento de dados completo e plataforma de business intelligence para departamentos e organizações pequenas executarem seus aplicativos, ajudando a habilitar o gerenciamento de banco de dados efetivo com recursos de TI mínimos. SQL Server Developer (*x86, *x64 e *IA64): O SQL Server Developer permite aos desenvolvedores criarem qualquer tipo de aplicativo com base no SQL Server. Ele inclui todas as funcionalidades do SQL Server Datacenter, mas é licenciado para ser usado como um sistema de teste e desenvolvimento, e não como um servidor de produção. O SQL Server Developer é a opção ideal para quem deseja desenvolver e testar aplicativos. Você pode atualizar o SQL Server Developer para uso em produção. SQL Server Workgroup (*x86 e *x64): O SQL Server Workgroup é ideal para executar bancos de dados de local de ramificação fornecendo um gerenciamento de dados confiável e uma plataforma de relatórios que inclui sincronização remota segura e recursos de gerenciamento. SQL Server Web (*x86, *x64): O SQL Server Web é uma opção de propriedade de baixo custo total para hosts e sites que fornece recursos de escalabilidade e gerenciabilidade para propriedades da Web de pequeno a grande porte.
SQL Server Express (*x86 e *x64): A plataforma de banco de dados do SQL
Server Express tem sua base no SQL Server. Ele também substitui
o Microsoft Desktop Engine (MSDE). Por ser integrado ao Visual Studio, o SQL Server Express facilita o desenvolvimento de aplicativos controlados por dados que sejam ricos em recursos, seguros para armazenamento e rápidos na implantação.
* Nota: x86: Windows 32 bits , x64: Windows 64 Bits e IA64: Windows 64 bits Itanium
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MICROSOFT SQL SERVER 2008 SQL Server Express com Advanced Services (*x86 e *x64): O SQL Server Express é gratuito e pode ser redistribuído por ISVs (sujeito a contrato). O SQL Server Express é ideal para aprendizagem e criação de aplicativos para desktop e servidores pequenos. Esta edição é a melhor escolha para fornecedores de software independente, desenvolvedores não profissionais e interessados que criam aplicativos cliente. Se precisar de recursos mais avançados de banco de dados, o SQL Server Express pode ser perfeitamente atualizado para versões mais sofisticadas do SQL Server Compact 3.1 (*x86) e Compact 3.5 SP1 (*x86): SQL Server Compact 3.5 é um banco de dados incorporado gratuito, ideal para construir aplicativos autônomos e ocasionalmente conectados para dispositivos móveis, desktops e clientes Web em todas as plataformas Windows.
3.1. Usando o SQL Server com aplicativos cliente/servidor Você pode instalar apenas os componentes clientes do SQL Server em um computador que executa aplicativos cliente/servidor que se conectam diretamente a uma instância do SQL Server. A instalação dos componentes cliente é também uma boa opção se você administra uma instância do SQL Server em um servidor de banco de dados ou se planeja desenvolver aplicativos no SQL Server. A opção de componentes clientes instala os seguintes recursos do SQL Server: ferramentas de prompt de comando, ferramentas do Reporting Services,
componentes
de
conectividade,
modelos
de
programação,
ferramentas de gerenciamento, ferramentas de desenvolvimento e os Manuais On-line do SQL Server.
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3.2. Decidindo entre componentes do SQL Server Utilize a página Seleção de Recursos do Assistente para Instalação do SQL Server para selecionar os componentes que deseja incluir em uma instalação do SQL Server. Por padrão, nenhum dos recursos na árvore está selecionado. Use as informações nas tabelas a seguir para determinar o conjunto de recursos mais adequado às suas necessidades.
3.3. Ferramentas do SQL SERVER 2008 (Categorias)
Mecanismo de Banco de Dados: O Mecanismo de Banco de Dados é o serviço principal para armazenamento, processamento e segurança de dados. O Mecanismo de Banco de Dados fornece acesso controlado e processamento rápido de transações para atender aos requisitos dos aplicativos de consumo de dados mais exigentes dentro de sua empresa. O Mecanismo de Banco de Dados também fornece suporte rico para sustentar alta disponibilidade. Analysis Services-Dados Multidimensionais: O Analysis Services suporta OLAP, permitindo ao usuário projetar, criar e gerenciar estruturas multidimensionais que contenham dados agregados de outras fontes de dados, como bancos de dados relacionais. Analysis Services - Mineração de Dados: O Analysis Services permite a você projetar, criar, e visualizar modelos de mineração de dados. Estes modelos de mineração podem ser construídos a partir de outras fontes de dados utilizando uma diversidade de algoritmos de mineração de dados padrão da indústria. Integration Services : O Integration Services é uma plataforma para construir soluções para integração de dados de alto desempenho, inclui também pacotes que fornecem processamento de extração, transformação, e carregamento (ETL) para armazenamento de dados.
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Replicação: A replicação é um conjunto de tecnologias para copiar e distribuir dados e objetos de um banco de dados para outro e, em seguida, sincronizar os bancos de dados para manter a consistência. Ao usar a replicação, é possível distribuir dados para diferentes locais e para usuários remotos e móveis através de redes locais e de longa distância, conexões dial-up, conexões sem fio e a Internet. Reporting Services: O Reporting Services fornece às corporações a funcionalidade de relatórios online possibilitando criar relatórios que se conectam a conteúdos de várias fontes de dados, permite também, publicar os relatórios em diversos formatos e além disso centralizar o gerenciamento de segurança e de assinaturas. SQL Server Service Broker: O Service Broker auxilia os desenvolvedores a construir aplicativos de banco de dados evolutivos e seguros. Esta nova tecnologia do Mecanismo de Banco de Dados fornece uma plataforma de comunicação baseada em mensagens que permite a componentes de aplicativos independentes funcionarem como um todo. O Service Broker inclui infra-estrutura para programação assíncrona que pode ser usada em apenas um banco de dados ou apenas uma instância, e também para aplicativos distribuídos.
Ferramentas de
Descrição
gerenciamento SQL Server
O SQL Server Management Studio é um ambiente integrado
Management Studio
para acessar, configurar, gerenciar, administrar e desenvolver componentes do SQL Server. O Management Studio permite que desenvolvedores e administradores com todos os níveis de conhecimento usem o SQL Server. Internet Explorer 6 SP1 ou uma versão posterior é requerido para a instalação do Management Studio.
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SQL Server
O SQL Server Configuration Manager fornece gerenciamento
Configuration Manager básico de configuração para serviços, protocolos do servidor, protocolos do cliente e aliases do cliente do SQL Server SQL Server Profiler
O SQL Server Profiler fornece uma interface gráfica do usuário para monitorar uma instância do Mecanismo de Banco de Dados ou do Analysis Services.
Orientador de
O Orientador de Otimização do Mecanismo de Banco de
Otimização do
Dados ajuda a criar conjuntos de índices, exibições
Mecanismo de Banco
indexadas e partições ideais.
de Dados Business Intelligence
O Business Intelligence Development Studio é um IDE para
Development Studio
soluções do Analysis Services, Reporting Services e do Integration Services. Internet Explorer 6 SP1 ou uma versão posterior é requerido para a instalação do BI Development Studio.
Componentes de
Instala componentes para comunicação entre clientes e
conectividade
servidores, e bibliotecas de rede para DB-Library, ODBC e OLE DB.
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3.4. REQUISITOS DE HARDWARE DO SQL SERVER 2008 Ao planejar uma instalação do SQL SERVER 2008, você deve garantir que o computador em que pretende instalar esse programa atenda aos requisitos míninos de hardware e seja adequado às suas necessidades atuais e futuras. Se as especificações mínimas não forem atendidas, poderá haver falha na instalação de alguns ou de todos os componentes.
3.4.1. REQUISITOS DE PROCESSADOR O processador no computador em que você pretende instalar o SQL SERVER deve ser compatível com Intel Pentium III ou superior e possuir velocidade de 1 GHz ou superior. A Microsoft recomenda usar um processador de 2 GHz ou superior.
3.4.2. REQUISITOS DE MEMÓRIA O SQL-Server 2008 necessita de no mínimo de 512 Mb de memória, além da necessária para o sistema para o sistema operacional. A Microsoft recomenda pelo menos 1 Gigabyte (GB). O SQL SERVER 2008 Express Edition requer no mínimo de 192 MB de memória. A Microsoft recomenda pelo menos 512 MB.
3.4.3. REQUISITOS DE DISCO RÍGIDO Os componentes de banco de dados do SQL SERVER 2008 requerem entre 150 e 746 MB de espaço em disco, dependendo das opções especificas escolhidas. Uma instalações típicas requer 637 MB de espaço em disco. Se você optar por instalar o SQL SERVER 2008 Analysis Services, será necessário espaço em disco adicional de 35 MB. Se você optar por instalar o SQL SERVER 2008 Reporting Services, será necessário um espaço em disco adicional de 40 MB.
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Recurso
Requisito de espaço em disco
Mecanismo de Banco de Dados e arquivos de dados, 711 MB Replicação e Pesquisa de Texto Completo Analysis Services e arquivos de dados
345 MB
Reporting Services e Gerenciador de Relatórios
304 MB
Integration Services
591 MB
Componentes do cliente (exceto os Manuais Online e as 1.823 MB ferramentas do Integration Services) Manuais Online do SQL Server
157 MB
3.5. SQL SERVER MANAGEMENT STUDIO Para entrar no SQL SERVER Management Studio :
Ir na Barra de Tarefas
Clicar no Botão Iniciar
Todos os Programas
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SQL Server Management Studio
Figura 1: Tela de abertura do SQL SERVER Management Studio
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MICROSOFT SQL SERVER 2008 Depois de aberto aparecerá a tela a seguir:
Figura 2: Tela do SQL SERVER Management Studio
Com o SQL SERVER Management Studio, você executa a maioria das tarefas de administração de banco de dados do SQL SERVER 2008. Você deve conhecer bem essa ferramenta para gerenciar adequadamente os sistemas do SQL SERVER 2008 O SQL SERVER Management Studio fornece os seguintes recursos para administradores:
Uma ferramenta integrada de gerenciamento e desenvolvimento baseada no ambiente de desenvolvimento do Microsoft Visual Studio.
Gerenciamento total de banco de dados relacionais, bancos de dados do Analysis Services, Reporting Services, SQL Server Integration Services (SSIS) e banco de dados do SQL Móbile.
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Object Explorer( Explorador de objetos), que é um painel gráfico do SQL SERVER Management Studio que você pode usar para a configuração de servidores, bem como para o gerenciamento e o desenvolvimento de banco de dados.
Editores de consultas para gerenciamento e desenvolvimento baseado em script. Os editores são fornecidos para consultas Transact-SQL, MDX, DMX e XMLA.
Gerenciamento de scripts baseados em projeto, no qual scripts de criação e gerenciamento de banco de dados podem ser armazenados como um único projeto e gerenciados por meio de um painel do Solution Explorer (Explorador de Soluções) no SQL Server Management Studio.
O SQL SERVER Management Studio usa o Microsoft Visual Studio Framework e inclui a funcionalidade do Visual Studio ao criar consultas ou scripts, suporte a controle de origem para o armazenamento e a manutenção de cópias de scripts, conforme o seu desenvolvimento.
3.6. OS DATABASES DO SQL-SERVER Uma vez instalado o SQL Server são criadas automaticamente quatro databases: a) master b) model c) tempdb d) msdb
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MICROSOFT SQL SERVER 2008 Depois, o poderemos criar e instalar nossos próprios bancos de dados livremente, os quais serão os bancos de dados de usuário. Embora ambos os tipos de bancos de dados (sistema e usuário) armazenem dados, o SQL Server utiliza os bancos de sistema para operar e gerenciar o sistema. O catálogo de sistema, por exemplo, consiste unicamente de tabelas armazenadas no banco de dados master. A figura a seguir ilustra os bancos de dados no SQL Server. Bancos de dados do sistema
master model
tempdb
msdb
System tables
System tables
System tables
System tables
SAU02
SAU05
System tables
System tables
Bancos de dados de usuário
Vejamos a função de cada um dos bancos de sistema. MASTER Controla os bancos de dados de usuários e a operação do SQL Server, por isso os dados armazenados em suas tabelas são críticos e deve-se sempre manter backup atualizado. Ocupa inicialmente cerca de 17 Mbytes, mantendo: a) contas de login; b) processos em andamento; c) mensagens de erro do sistema; d) databases armazenados no servidor; e) espaço alocado a cada database; f) locks ativos; g) databases disponíveis e dispositivos de dump; h) procedimentos de sistema, que são primariamente utilizados para administração.
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MICROSOFT SQL SERVER 2008 O banco de dados master contém 13 tabelas de uso compartilhado com o sistema, conhecidas como Catálogo do Sistema ou Dicionário de Dados, que são: 1. syscharsets - códigos de página que estabelecem quais caracteres estão disponíveis e sua ordem de classificação; 2. sysconfigures - variáveis de ambiente configuráveis; 3. syscurconfigs - variáveis de ambiente configuráveis; 4. sysdatabases - bancos existentes no servidor; 5. sysdevices - referência física aos dispositivos e bancos do servidor; 6. syslanguages - entrada para as línguas conhecidas pelo servidor; 7. syslocks - quais são os locks ativos; 8. syslogins - contas de usuários; 9. sysmessages - mensagens de erro do sistema; 10.sysprocesses - processos em andamento 11.sysremotelogins - contas de acesso remoto, para conexão entre dois servidores; 12.sysservers - servidores remotos; 13.sysusages - espaço em disco disponibilizado para cada banco de dados (relaciona-se com sysdatabases e sysdevices).
MODEL Fornece um protótipo (template) para um novo banco de dados. Contém as tabelas de sistema que serão inseridas em cada banco de dados de usuário. As seguintes implementações podem ser realizadas neste database: a) tipos definidos pelo usuário (user datatypes), regras (rules), padrões (defaults), stored procedures; b) usuários que terão acesso a todos os bancos adicionados ao sistema (administradores); c) privilégios padrão, notadamente aos usuários guest (guest accounts);
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MICROSOFT SQL SERVER 2008 O tamanho padrão deste banco é de 1 Mbyte, e sua estrutura básica pode ser vista na figura a seguir; as 18 tabelas mostradas serão sempre criadas em novos bancos de dados.
sysalternates
syscolumns
syscomments
sysdepends
sysindexes
syskeys
syslogs
sysobjects
sysprocedures
sysprotects
syssegments
systypes
sysusers
sysreferences
sysconstraints
sysarticles
syspublications
syssubscriptions
Este conjunto de 18 tabelas é conhecido como Catálogo do Banco de Dados, e suas funções são as seguintes (note que todas possuem o prefixo sys): 1. sysalternates - possui uma linha para cada usuário mapeado para um banco de dados de usuário; 2. syscolumns - possui uma linha para cada coluna em uma tabela ou view, e para cada parâmetro em uma stored procedure; 3. syscomments - possui uma ou mais linhas para cada view, regra (rule), padrão (default), trigger e stored procedure que contenha uma declaração de definição; 4. sysdepends - uma linha para cada procedure, view, ou tabela que seja referenciada por uma procedure, view ou trigger; 5. sysindexes - uma linha para cada clustered index, nonclustered index, e tabela sem índices, mais uma linha extra para cada tabela com informações de textos ou imagens; 6. syskeys - uma linha para cada chave estrangeira (foreign), primária (primary) ou comum (common); 7. syslogs - armazena o transaction log; 8. sysobjects - uma linha para cada tabela (table), visão (view), stored procedure, regra (rule), trigger, padrão (default), log e objeto temporário (somente tempdb);
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MICROSOFT SQL SERVER 2008 9. sysprocedures - uma linha para cada visão (view), stored procedure, regra (rule), trigger, padrão (default); 10.sysprotects - mantém as informações de permissões de usuário; 11.syssegments - uma coluna para cada segmento; 12.systypes - uma linha para cada datatype definido pelo usuário ou fornecido pelo sistema; 13.sysusers - uma linha para cada usuário permitido no database; 14.sysreferences - uma linha para cada constraint de integridade referencial criada (PK-FK, Chave primária, chave estrangeira); 15.sysconstraints - informações sobre cada constraint criada; As últimas três tabelas são usadas para manter informações sobre replicação de dados. 16.sysarticles - contém a article information para cada artigo criado para replicação; 17.syspublications - contém uma linha para cada publicação criada; 18.syssubscriptions - contém uma linha para cada subscrição de um subscription server.
TEMPDB Providencia um espaço de armazenamento para tabelas e outras ações temporárias ou intermediárias, tais como resultados que envolvam a cláusula GROUP BY, ORDER BY, DISTINCT e cursores (CURSORS). Possui as seguintes características: a) criado automaticamente no DEVICE MASTER (atenção, DEVICE e DATABASE são coisas diferentes); b) seu conteúdo é apagado quando o usuário fecha a conexão, exceto para tabelas temporárias globais; c) quando o banco é parado (stoped) seu conteúdo é apagado completamente; d) seu tamanho padrão é de 2 Mbytes. e) pode ser colocado em memória RAM.
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MICROSOFT SQL SERVER 2008 MSDB Providencia suporte ao serviço SQL Executive Service (o qual fornece serviços de schedulle de tarefas, replicação, gerenciamento de alertas). Possui as seguintes tabelas de sistema: a) sysalerts - armazena informações sobre todos os alertas definidos por usuários; b) sysoperators - informações sobre os operadores; c) sysnotifications - relaciona quais operadores devem receber quais alertas; d) systasks - mantém informações sobre todas as tarefas definidas por usuários; e) syshistory - informações a respeito de quando um alerta e uma tarefa foram executados, se com sucesso ou falha, identificação do operador, data e hora da execução;
f) sysservermessages
-
mensagens
sobre
as
operações
relacionadas ao servidor.
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4. CRIAÇÃO DE UM DATABASE Um database é uma estrutura lógica dentro da qual são criados os sistemas de banco de dados. Ele é formado por dois tipos de arquivos. Um dos tipos armazena dados deste sistema e o outro armazena transações deste sistema (inclusões,alterações e exclusões realizadas em seus dados). Os arquivos de dados ficam organizados em grupos de arquivos e o primeiro grupo criado automaticamente no momento da criação do database chama-se PRIMARY.
4.1. Criando um Banco de Dados com a utilização do SQL SERVER Management Studio
Figura 5: Tela do SQL Server Management Studio para Criação de um Banco
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Figura 6: Tela do SQL Server Management Studio para Criação de um Banco
Abaixo estão as informações das clausulas do comando de criação de um Database: Nome: É o nome lógico do arquivo. DataFile: E o arquivo físico do Banco de Dados. Transaction Log: E o arquivo lógico do Banco de Dados. Filename: É o nome físico do arquivo. Deve ser especificado o seu diretório de criação. Initial size: É o tamanho inicial do arquivo. Filegrowth: É o valor por meio do qual o arquivo aumenta de tamanho automaticamente. Maximum File Size: É o tamanho máximo de o Arquivo Físico e/ ou Lógico pode asumir
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4.2. Criação de um Banco de Dados através de Scripts Exemplo: Criação de um Banco de Dados Chamado Bookselva Obs: Antes da criação do Banco de Dados é necessária a criação de uma pasta na unidade C:\ em nosso exemplo a pasta chama-se BANCO Create database Bookselva On primary ( name='BookSelvaBD', filename='c:\banco\bookselva.mdf', size= 50 MB, maxsize= 500 MB, filegrowth= 5 MB ) log on ( name='bookselvalog', filename='c:\banco\bookselva.ldf', size= 20 MB, maxsize= 200 MB, filegrowth= 2 MB ) Para verificar se o banco foi criado corretamente Sp_helpdb bookselva
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4.3. CARACTERÍSTICA DE UM DATABASE A Microsoft sugere como tamanho do arquivo lógico do Banco de Dados entre 35% a 40 % do tamanho do arquivo de dados, mas este valor é apenas sugestivo pois para definição do tamanho do arquivo lógico depende de outros fatores principalmente o número de transações que este Banco irá receber. Este valores valem somente se este Banco for Transacional. Abaixo estão as informações clausulas do comando de criação de um Database: Nome: É o nome lógico do arquivo. Filename: É o nome físico do arquivo. Deve ser especificado o seu diretório de criação. Size: É o tamanho limite que o arquivo pode alcançar. Filegrowth: É o valor por meio do qual o arquivo aumenta de tamanho automaticamente.
5. Criação de Tabelas São objetos que vão conter os dados de um sistema. Uma tabela é um objeto bidimensional formado por linhas e colunas. As colunas, ou campos, são atributos do assunto por ela armazenada e as linhas ou registros formam um conjunto completo de todos os atributos. Cada coluna da sua tabela deve ter um “datatype” tipo de dados , que é o formato no qual os dados serão armazenados no disco. Cada tipo de dados ocupa um espaço limitado dentro do disco e pode armazenar uma deyerminada faixa de valor. O SQL Server 2008 possuem vários tipos de datatypes que podem ser utilizados em colunas das tabelas ou em variáveis de memória. Possui também regras para garantir a integridade e a consistência dos dados de uma aplicação, é necessário utilizar:
Datatypes
Nulabilidade
Autonumeração
Constraints o PK (Primary Key) o FK (Foreign Key) Banco de Dados
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5.1. Datatypes do SQL Server Datatypes são os tipos de dados que o SQL Server aceita. Eles existem para que possamos definir o tipo de conteúdo de um campo de tabela ou de uma variável, dentre outras coisas. Lembro a você que não estou colocando todos os tipos, somente aqueles que usamos “de verdade”, no dia-a-dia. Existem tipos que armazenam números inteiros ou decimais, datas, texto, valores binários, além de tipos especiais.
Confira abaixo alguns tipos de datatypes:
Char(n): quando o campo for do tipo alfanumérico e com tamanho fixo, o n quer dizer limitação, o valor máximo de caracteres;
Varchar(n) : quando o campo for do tipo alfanumérico e com tamanho não é fixo, o n quer dizer limitação, o valor máximo de caracteres;
Int: quando o campo for numero com valor inteiro.
Decimal (p,s): quando o campo for números com valores decimais, o valor de p é o numero de algarismos e o s é valor dos algarismos decimais (algarismos após a virgula).
Money, smallmoney :quando o campo for valores monetários.
Money (8 bytes) é quando a quantidade de dinheiro é muito (ex.: loteria), e smallmoney (4 bytes) é quando a quantidade de dinheiro é pequena. Datetime e SmallDatetime:quando o campo for do tipo data ou hora. Datetime (8 bytes) é utilizado no intervalo de 01/01/1753 a 31/12/9999 Smalltime (4 bytes) é utilizado no intervalo de 01/01/1900 a 06/06/2079
Bit :determina se o valor é verdadeiro, falso ou nulo.
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TIPOS NUMÉRICOS NOME
TAMANHO (BYTES)
MENOR VALOR
MAIOR VALOR
ARMAZENA
BIGINT
8
-263
263 - 1
INTEIRO
4
31
INT
-2
2
-2
TINYINT
1
0
-1
INTEIRO
15
-1
INTEIRO
2
15
SMALLINT
31
2
255
INTEIRO
DECIMAL(C, D)
VARIÁVEL
-1038
1038 - 1
DECIMAL EXATO, ONDE C INDICA NÚMERO DE POSIÇÕES E D O NÚMERO DE CASAS DECIMAIS
NUMERIC(C, D)
VARIÁVEL
-1038
1038 - 1
DECIMAL EXATO, ONDE C INDICA NÚMERO DE POSIÇÕES E D O NÚMERO DE CASAS DECIMAIS
MONEY
8
-263
263 - 1
MONETÁRIO - EQUIVALE A UM DECIMAL COM 8 CASAS DECIMAIS
SMALLMONEY
4
-231
231 - 1
MONETÁRIO - EQUIVALE A UM DECIMAL COM 4 CASAS DECIMAIS
FLOAT(D)
4 OU 8
-1.79 X 10308
1.79 X 10308
PONTO FLUTUANTE, ONDE D INDICA O NÚMERO MÁXIMO DE CASAS DECIMAIS, ENTRE 0 E 53
REAL
4
-3.4 X 1038
3.4 X 1038
PONTO FLUTUANTE - EQUIVALENTE AO FLOAT(24)
TIPOS TEXTO NOME
TABELA
LIMITE (CARACTERES)
CHAR(N)
ASCII
8000
EXATAMENTE N
CARACTERES, ONDE N INDICA O TAMANHO DO CAMPO
VARCHAR(N)
ASCII
8000
ATÉ N
CARACTERES, ONDE N INDICA O TAMANHO DO CAMPO
NCHAR(N)
UNICODE
4000
EXATAMENTE N
CARACTERES, ONDE N INDICA O TAMANHO DO CAMPO
NVARCHAR(N) UNICODE
4000
ATÉ N
CARACTERES, ONDE N INDICA O TAMANHO DO CAMPO
231 - 1
ATÉ 231 - 1
CARACTERES
ATÉ 231 - 1
CARACTERES
TEXT NTEXT
ASCII UNICODE
31
2
-1
TAMANHO (CARACTERES)
ARMAZENA
TIPOS DATA NOME
TAMANHO (BYTES)
MENOR VALOR
MAIOR VALOR
PRECISÃO
ARMAZENA
DATETIME
8
1753-01-01 00:00:00.000
9999-12-31 23:59:59.997
3.33 ms
DATA/HORA
2079-06-06 23:59:00
1 MINUTO, SENDO QUE ATÉ 29.998ms ARREDONDA PARA MENOS E ACIMA DISSO PARA O PROXIMO MINUTO.
DATA/HORA
SMALLDATETIME
4
1900-01-01 00:00:00
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Nulabilidade Nulabilidade: Significa se o campo declarado pode ser ou não nulo. Para fazer tal declaração é necessário definir o campo com a clausula: o Not null (não permite valor nulo,preenchimento obrigatório do campo) o Null (permite valor nulo, preenchimento não obrigatório do campo)
Constraints: Integridade Primary Key(Chave Primária): Fazendo parte das regras de modelagem de dados relacional, uma chave primária é uma regra que deve sempre ser colocada em uma coluna ou um conjunto de colunas de uma tabela, para que o sistema não aceite dados repetitivos nesses campos, tornando-se possível a identificação da unicidade de cada registro de uma tabela. . Exemplo: Constraint PK_Cliente Primary Key (Cód_Cli)
Detalhes sobre o uso das Constraints Primary Key(PK)
Em uma tabela é possível ter apenas uma constraint primary key
A constraint primary key pode ser composta de mais de uma coluna, inclusive de datatypes diferentes
As constraints primary key não aceitam valores repetidos, e para manter a unicidade dos dados, O SQL SERVER 2008 cria, nessas colunas, índices únicos.
As colunas que fazem parte da constraint primary key não podem receber valores nulos.
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MICROSOFT SQL SERVER 2008 Foreign Key(Chave Estrangeira): As colunas que estiverem relacionando duas tabelas serão chamadas de chave estrangeira. Uma coluna só pode ser chave estrangeira se na tabela com a qual está se relacionando essa coluna for chave primária. Ou seja, suponha que na tabela Nota Fiscal relaciona-se com a tabela Cliente por meio da coluna Cod_Cli . Na tabela Nota Fiscal a coluna Cod_Cli só poderá ser chave estrangeira se na tabela Cliente a coluna Cod_Cli for chave primária.
Exemplo: Constraint FK_NotaFiscal Foreign Key(Cód_Cli) References Cliente(Cod_Cli) On delete cascade Detalhes sobre o uso das Constraints Foreign Key(FK)
Em uma tabela é possível ter várias uma constraint foreign key
A constraint foreign key pode ser composta de mais de uma coluna, inclusive de datatypes diferentes
Se a chave primária da referida chave estrangeira for composta, a chave estrangeira também deve ser composta das mesmas colunas, na mesma sequência de criação.
As constraints foreign key aceitam valores repetidos.
O SQL SERVER 2008 não cria índice automaticamente nas colunas que formam chave estrangeira
As colunas que fazem parte da constraint foreign key podem receber valores nulos.
As constraints foreign key podem referenciar apenas tabelas do mesmo Database
A instrução on delete cascade permite a exclusão do dado se o mesmo estiver relacionado em outra tabela, excluirá o registro na tabela realcionada.
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MICROSOFT SQL SERVER 2008 AutoNumeração Identidade para um banco de dados é a forma de identificar cada linha de uma tabela como única. Para manter a integridade e a consistência dos dados, é necessário ter uma forma de identificá-los como únicos dentro de uma tabela. E para tanto, utilizam-se a chave primária. As chaves primárias normalmente são colocadas em uma coluna que numera os registros dentro de uma tabela. A coluna Cod_Cli da tabela Cliente deve receber valores únicos. Para solucionar a questão sobre valores únicos nos registros o SQL SERVER 2008 disponibiliza uma propriedade do campo como IDENTITY, onde fará a autonumeração na coluna onde for especificada. Para criar uma tabela com a propriedade identity, observe o exemplo apresentado em seguida: Use bookselva Create table Email ( Cod_email
int
identity
not null,
Descricao_email
varchar(40)
not null,
provedor_email
varchar(40)
not null,
Cod_Cli
int
not null,
Constraint PK_email Primary Key(Cod_email) )
Para verificar se a tabela foi criado corretamente Select * from email Ou Comando para verificar a estruturas das tabelas Sp_help email
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5.2. Criação de Tabelas no Banco de Dados criado anteriormente com a utilização de scripts Use bookselva Create table Cliente ( Cod_Cli
int
identity
not null,
Nome_Cli
varchar(40)
not null,
End_Cli
varchar(30)
not null,
Bai_Cli
varchar(20)
not null,
Cid_Cli
varchar(20)
not null,
Uf_Cli
char(3)
not null,
Tel_Cli
varchar(15)
null,
Constraint PK_Cliente Primary Key(Cod_Cli) ) Create Table NotaFiscal ( Num_Nota
int identity
not null,
Cod_Cli
int
not null,
Serie_Nota
varchar(10)
not null,
Emissao_Nota
smalldatetime
null,
Vtot_Nota
SmallMoney
not null,
Constraint PK_NotaFiscal Primary Key(Num_Nota), Constraint FK_Cliente Foreign Key(Cod_Cli) References cliente(Cod_Cli) On delete cascade )
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MICROSOFT SQL SERVER 2008 Create Table Produto ( Cod_Prod
int
identity
not null,
Nome_Prod
varchar(50)
not null,
Qtd_Estoque
int
not null,
Val_Prod
decimal(8,2)
not null,
Constraint PK_Prod Primary Key(Cod_Prod) )
Create Table ItensNota ( Num_Nota
int
not null,
Cod_Prod
int
not null,
Qtd_Vend
int
not null,
Val_Vend
decimal(8,2)
not null,
Constraint PK_ItensNota Primary Key(Num_Nota,Cod_Prod), Constraint FK_Itens1Nota Foreign Key(Num_Nota) References NotaFiscal(Num_Nota) On delete cascade , Constraint FK_Itens2Nota Foreign Key(Cod_Prod) References Produto(Cod_Prod) On delete cascade )
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5.3. Alterando a estrutura de uma tabela Existem outras alterações que pode-se realizar na estrutura das tabelas, como por exemplo, acrescentar outras colunas a uma determinada tabela, retirar colunas e alguns casos pode até alterar certas características das colunas de uma tabela. Essas alterações feitas na estrutura de uma tabela podem ser realizadas mesmo que a tabela esteja com dados. Para adicionar um novo campo em uma tabela Alter table Cliente Add Sexo_cli char(1) not null
Para definir como chave estrangeira um campo já existente
Alter table Email Add constraint FK_Email Foreign Key(Cod_Cli) References cliente(Cod_Cli)
Para alterar um datatype de campo em uma tabela Alter table Cliente Alter column Sexo_cli varchar(10) null
Para retirar um campo em uma tabela Alter table Cliente Drop column Sexo_cli
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5.4. Criando um Diagrama O SQL SERVER Management Studio permite que você crie um diagrama das tabelas para verificar os relacionamentos das tabelas isso se houver relacionamentos. Devido a este fato diagramas só poderão ser criados, após a criação de todas as tabelas com seus devidos relacionamentos. Para criar um Diagrama com o SQL SERVER Management Studio faça a seguintes operações: Expanda seu database no exemplo o BookSelva clique com o botão direito sobre a pasta ” Database Diagrams “e escolha a opção “New Database Diagram” como mostra a figura abaixo:
Figura 7: Tela do SQL Server Management Studio criando um Diagrama
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MICROSOFT SQL SERVER 2008 Em seguida aparecerá a primeira tela do onde você deverá escolhar as tabelas que irão compor seu diagrama. Selecionar as tabelas Cliente, Itens, NotaFiscal e Produto.
Figura 8: Tela do SQL Server Management Studio criando um Diagrama
Depois clicar no botão ADD logo em seguida irá surgir a tela a seguir com o relacionamento das tabelas. Pronto o diagrama das tabelas.
Figura 9: Tela do SQL Server Management Studio criando um Diagrama
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6. INSERT (Insere registro) Definição: O comando INSERT insere um novo registro em uma tabela Sintaxe: INSERT INTO
[] VALUES Exemplos: Adotando-se que a ordem dos campos da tabela cliente seja (Cod_Cli, Nome_Cli, End_Cli, Bai_Cli, Cid_Cli, Uf_Cli, Tel_Cli) temos: /*insere os valores (1,„Nilson Borges‟, Av.Paulista,929‟, ‟Cerqueira César‟, ‟São Paulo‟, ‟SP‟, ‟3285-0202‟) na tabela CLIENTES */ INSERT
INTO
CLIENTE
VALUES
(’Nilson
Borges’,
‘Av.Paulista,929’, ’Cerqueira César’, ’São Paulo’, ’SP’, ’3285-0202’) ou INSERT INTO CLIENTE ( Nome_Cli, End_Cli, Bai_Cli, Cid_Cli, Uf_Cli,Tel_Cli) VALUES(’Nilson
Borges’,
‘Av.Paulista,929’,
’Cerqueira
César’, ’São Paulo’, ’SP’, ’3285-0202’) OBS: O valor cod_cli não é necessário inserir pois foi definido
como
identity
que
é
autonumeração
e
seu
preenchimento é automático
/*insere
os
valores
(1,„WEP2525‟,‟2004/08/12‟,250.89)
na
tabela
NOTAFISCAL*/ INSERT
INTO
NOTAFISCAL
VALUES
(1,
‘WEP2525’,
’2004/08/12’,250.89) Ou INSERT INTO NOTAFISCAL (Cod_Cli, Serie_Nota, Emissao_Nota, Vtot_Nota) VALUES (1, ‘WEP2525’, ’2004/08/12’,250.89) Banco de Dados Autor: Nilson A. Borges
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7. UPDATE (Altera valor do registro) Definição: O comando UPDATE altera campos de um ou vários registros de uma tabela. Sintaxe: UPDATE SET = [WHERE ]; Exemplos: /* atualiza o campo NOME_CLI para „Juliana Costa‟ do registro da tabela CLIENTE para o Cód_Cli igual a 1 */ UPDATE CLIENTE SET Nome_Cli = 'Juliana Costa' WHERE Cod_Cli = 1
/* atualiza o campo valor total para 125.75 do registros da tabela NOTAFISCAL onde o campo Emissão_nota for maior que 10/08/2004 */ UPDATE NOTAFISCAL SET Vtot_Nota = 125.75 WHERE Emissao_nota > „2004/08/10‟
/* atualiza o campo valor total da tabela NOTAFISCAL com um acréscimo de 12% em todos os campos onde a emissão for menor do que 20/08/2004 UPDATE NOTAFISCAL SET Vtot_Nota = Vtot_Nota*1.12 WHERE Emissao_nota < „2004/08/20‟
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Operadores de Comparação
Operador
Descrição
=
Igual a
<>
Diferente
>
Maior que
>=
Maior ou igual a
<
Menor que
<=
Menor ou igual a
Exercício 1) Atualize o campo Cid_Cli da tabela Cliente para „Santo André‟ para os registros dos clientes do campo UF_Cli igual a SP. 2) Atualize o campo Cod_Cli da tabela NotaFiscal para 3 para os registros das Notas Fiscais com valor total abaixo de 130.00. 3) Atualiza o campo VTot_Nota com um desconto de 23% para o registros das Notas Fiscais com valor total diferente de 581.20
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8. DELETE (Exclusão de registros) Definição: O comando DELETE exclui um ou mais registros de uma tabela
Sintaxe: DELETE [FROM] [WHERE ];
Exemplo:
/* exclui todos os registros da tabela NotaFiscal onde o campo Cod_Cli é igual a 1 */ DELETE FROM NOTAFISCAL WHERE Cod_Cli = 1
/* exclui todos os registros da tabela CLIENTE onde o campo Nome_Cli é igual a „João Pedro‟*/ DELETE FROM CLIENTE WHERE Nome_Cli = „João Pedro‟
Exercícios 1) Excluir todas as NotasFiscais onde a Data de Emissão é superior a 15/08/2004
2) Excluir todas as NotasFiscais onde o valor total seja menor ou igual a 4520.21 3) Excluir todos os clientes onde moram no Estado de Minas Gerais.
4) Excluir todos os clientes onde moram na Cidade de São Roque.
5) Excluir todas as NotasFiscais que menos a do Cliente de Código igual a 2.
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9. APRESENTANDO O SISTEMA INFONEW O objetivo deste sistema fictício é criar um ambiente OLTP(On Line Transaction Process) para que vocês coloquem em prática os tópicos que serão vistos nos próximos capítulos desta apostila. O Sistema INFONEW deve gerenciar as operações comerciais de uma suposta empresa.
9.1 Os objetivos gerais do INFONEW são: Parte 1: Manter dados a respeito dos Clientes: Parte 2: Realizar análise de crédito de cada Cliente Parte 3: Manter dados a respeito dos produtos a serem vendidos Parte 4: Manter e gerenciar os pedidos de compra feitos por esses clientes. Parte 5: Manter dados a respeito dos Funcionários
Parte 1 – Manter Dados a Respeito dos Clientes da Empresa Manter dados a respeito dos clientes envolve armazenar todas as informações a respeito de cada cliente para que ele possa ser encontrado facilmente num momento de necessidade. Nessa empresa, um cliente pode possuir vários tipos de endereço, por exemplo, endereço residencial, de faturamento, de entrega, de cobrança, etc..., e o sistema tem que ser capaz de armazenar qualquer quantidade e qualquer tipo de endereço para cada cliente individualmente. Cada endereço deve ser o mais completo possível, contendo além do nome da rua, do bairro, número do prédio, o nome da cidade e do estado dessa cidade. É necessário saber também dados a respeito do cônjuge de cada cliente (se ele tiver um cônjuge), pois no cálculo do crédito para cada clientes, a renda do cônjuge pode ser considerada. Banco de Dados Autor: Nilson A. Borges
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MICROSOFT SQL SERVER 2008 É necessário também que o sistema consiga armazenar qualquer quantidade de telefone que o cliente possa informar e qualquer quantidade de e-mails. Assim que um cliente é cadastrado no sistema, deve ser atribuído a ele um tipo de cliente, ou seja, uma classificação de acordo com a sua renda mensal. Parte 2 – Análise do Credito do Cliente Inicialmente, quando um cliente é cadastrado no sistema, é atribuído a ele um tipo de cliente, ou seja, uma classificação de acordo com a sua renda. O cálculo do limite de crédito deve ser uma aplicação que poder ser executada periodicamente, para todos os clientes de uma só vez ou para um cliente especifico. Esse cálculo deve levar em consideração o tipo do cliente, a renda do cônjuge, a soma total de pedidos realizados no ano corrente e o atraso médio nos pagamentos das parcelas. Esse valor que limita o crédito do cliente deve ser levado em consideração sempre antes de realizar uma venda para cada cliente. Parte 3 – Manter Dados a Respeito dos Produtos a Serem Vendidos Cada produto disponível para venda deve ser classificado por um tipo para que seja possível realizar totalizações em estoque, produzindo dados gerenciais. Por exemplo, o sistema deve ser capaz de fornecer informações como: Quantidade de cada produto vendido num determinado período. Quantidade de um determinado tipo de produto vendida em um determinado período. Tipo de produto vendido em cada região de cada cidade. Tipo de produto vendido em cada região de cada estado. Controle de quantidade em estoque de cada produto. Controle de quantidade em estoque de cada tipo de produto. Tipos de produto que são mais vendidos. Tipos de produto menos vendidos.
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MICROSOFT SQL SERVER 2008 Parte 4 – Manter e Gerenciar os Pedidos de Compra Feitos pelos Clientes Cada pedido de compra pode ser pago á vista ou ser parcelado. O sistema deve ser capaz de fornecer informações a respeito de cada pedido de um determinado usuário. Essas informações são: Data e valor do primeiro pedido do cliente. Parcelas em atraso de um pedido. Valor original de cada parcela. Valor de cada parcela com juros e multa. O sistema deve ser capaz de informar os produtos que cada cliente já comprou, e os produtos que cada um nunca comprou. A cada venda realizada o sistema deve ser capaz de calcular o valor total de cada pedido e dar baixa em estoque a cada produto vendido. O sistema deve aceitar devolução de produtos comprados pelos clientes se o referido pedido estiver em aberto. E essa devolução deve recolocar o produto em estoque e retirar o valor do pedido a ser pago pelo cliente. Parte 5 – Manter Dados a Respeito dos Funcionários O sistema deve ser capaz de armazenar dados a respeito dos funcionários e dos dependentes que cada funcionário possui. Cada funcionário deve receber, alem de um salário fixo, bônus mensais de acordo com os produtos que ele vender. O desempenho de cada funcionário será medido por pontos que ele recebe mensalmente. De acordo com essa pontuação, seu bônus pode ser acrescido de determinados valores. Todas as vezes que o salário fixo de cada funcionário for alterado, o sistema deve armazenar no histórico o salário anterior, o atual e a data da alteração.
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9.2 DIAGRAMA COM RELACIONAMENTOS DO SISTEMA INFONEW
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10. SELECT (Consulta) Descrição: Este comando faz a seleção dos dados de uma ou mais tabelas.
Sintaxe: SELECT FROM
Exemplos: SELECT COD_CLI, NOME_CLI,SEXO_CLI FROM CLIENTE SELECT COD_CLI, NUM_LANC, DATA_CREDCLI, CRED_CLI FROM CREDITO SELECT
COD_PROD,
NOME_PROD,
VAL_UNITPROD
FROM
PRODUTO SELECT
COD_FUNC,
NOME_FUNC,
SAL_FUNC
FROM
FUNCIONARIO
Para listar todos os campos da tabela, utilizamos o operador "*" (asterisco) SELECT * FROM CLIENTE SELECT * FROM CREDITO SELECT * FROM PRODUTO SELECT * FROM FUNCIONARIO
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10.1 ORDER BY (Ordem de retorno) Definição: A cláusula ORDER BY determina a ordem de apresentação do resultado de uma pesquisa de forma ascendente ou descendente.
Sintaxe: SELECT FROM [WHERE ] ORDER BY [ASC/DESC]
Exemplos: /* seleciona todos os registros da tabela CLIENTES ordenando o retorno pelo campo CODIGO em ordem ascendente */ SELECT * FROM CLIENTE ORDER BY COD_CLI ASC
/* seleciona todos os registros da tabela CLIENTES ordenando o retorno primeiro pelo campo CODIGO em ordem descendente e depois pelo campo NOME em ordem ascendente */ SELECT * FROM CLIENTES ORDER BY COD_CLI DESC, NOME_CLI ASC
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10.2 ALIAS (Apelido) Definição: Literal que identifica um campo, uma função ou uma tabela
Sintaxe:
SELECT ( ou ) FROM
Exemplos: /* seleciona o valor do campo NOME da tabela CLIENTES */ SELECT NOME_CLI AS "NOME DO CLIENTE" FROM CLIENTE Observe que a coluna Nome_Cli passou a chamar Nome do Cliente
/* listar o código do cliente, nome do cliente ,renda do CLIENTE e renda do CLIENTE com acréscimo de 37% */ SELECT COD_CLI,NOME_CLI,RENDA_CLI,RENDA_CLI*1.37 FROM CLIENTE Observe que está mostrando uma coluna com nome (No column name) para não aparecer está coluna é necessário criar um alias para a coluna conforme código abaixo.
SELECT
COD_CLI,NOME_CLI,RENDA_CLI,RENDA_CLI*1.37
AS "RENDA COM AUMENTO" FROM CLIENTE
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10.3 WHERE (Restrições) Descrição: Com esta cláusula é possível fazermos restrição dos registros a serem manipulados, como veremos posteriormente ela também poderá ser usados para outros comandos do SQL.
Sintaxe: SELECT FROM WHERE
Exemplo: /*serão listados todos os registro da tabela CLIENTES onde o campo Cod_Cli for igual a 1 */ SELECT * FROM CLIENTE WHERE COD_CLI = 1
/*serão listados todos os registros da tabela PEDIDO onde o campo Data_Ped for superior a 01/02/2001 E cod_sta= 1*/ SELECT * FROM PEDIDO WHERE DATA_PED > „2001/02/01‟ AND COD_STA=1
/*serão listados todos os registros da tabela CLIENTE onde o campo Nome_Cli for igual à Daniel Souza OU Clientes do sexo Feminino */ SELECT * FROM CLIENTE WHERE NOME_CLI = 'DANIEL SOUZA' OR SEXO_CLI=‟F‟
Obs: Não esqueça que na clausula where utiliza-se os operadores de comparação: maior, menor, igual, diferente, maior ou igual e menor ou igual.
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10.4 BETWEEN (Condição com uma faixa de valores) Definição: O operador BETWEEN determina a faixa de valores aceito de uma pesquisa. Este comando substitui os operadores „>=‟ e „<=‟.
Sintaxe: SELECT FROM WHERE BETWEEN AND
Exemplos: /* seleciona todos os registros da tabela CLIENTE onde o campo Cod_Cli estiver entre 1 e 5 */ SELECT * FROM CLIENTE WHERE COD_CLI BETWEEN 1 AND 5
/* seleciona todos os registros da tabela PEDIDO onde o campo Data_Ped estiver entre „05/10/2003‟ a „02/10/2004‟ */ SELECT * FROM PEDIDO WHERE
DATA_PED
BETWEEN
'2003/10/05'
AND
„2004/10/02'
/*seleciona todos os registros da tabela PRODUTO onde o campo Val_UnitProd estiver entre 500 e 1000 */ SELECT * FROM PRODUTO WHERE VAL_UNITPROD BETWEEN 500 AND 1000
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10.5 LIKE (Comparação com uma parte de uma literal) Definição: O operador LIKE faz a comparação somente com uma parte de uma literal, desconsidera tudo que possa vir antes ou depois do valor passado. O caracter „%‟ significa qual à parte a ser desconsiderada
Sintaxe: SELECT FROM WHERE LIKE <[%]parte_literal[%]> Exemplos: /* seleciona todos os registros da tabela CLIENTES onde o campo Nome_Cli terminar com a literal SOUZA */ SELECT * FROM CLIENTE WHERE NOME_CLI LIKE „%SOUZA‟
/* seleciona todos os registros da tabela CLIENTE onde o campo Nome_Cli começar com a letra A */ SELECT * FROM CLIENTE WHERE NOME_CLI LIKE „A%‟
/* seleciona todos os registros da tabela CLIENTE onde o campo Nome_Cli não possuir o sobrenome OLIVEIRA dentro do seu conteúdo */ SELECT
*
FROM
CLIENTE
WHERE
NOME_CLI
NOT
LIKE „%OLIVEIRA%‟
/* seleciona todos os registros da tabela CLIENTE onde o campo Nome_Cli possui a primeira letra entre A ou E ou Z */ SELECT * FROM CLIENTE WHERE NOME_CLI LIKE „[A,E,Z]%‟
/* seleciona todos os registros da tabela CLIENTE onde o campo Nome_Cli possui a primeira letra entre A a D */ SELECT * FROM CLIENTE WHERE NOME_CLI LIKE „[A-D]%‟
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10.6 DISTINCT (Valores únicos) Definição:
O
operador
DISTINCT
elimina
todas
as
replicações,
significando que somente dados distintos serão apresentados como resultado de uma pesquisa.
Sintaxe:
SELECT
DISTINCT
FROM [WHERE
]
Exemplos: /* seleciona todos os valores do campo Código do Cliente, valor do pedido da tabela PEDIDO sem repetição dos códigos do cliente */ SELECT DISTINCT COD_CLI,VAL_PED FROM PEDIDO
/* seleciona todos os valores do campo data do pedido , valor do pedido, da tabela Pedido sem repetição da data do pedido*/ SELECT DISTINCT DATA_PED,VAL_PED FROM PEDIDO
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11. FUNÇÕES DE AGRUPAMENTO COUNT (CONTAR) SUM (SOMAR) AVG (MÉDIA) MAX (MÁXIMO) MIN (MÍNIMO)
11.1 COUNT (Contador de registros) Definição: A função COUNT retorna a quantidade de registros correspondentes a uma pesquisa.
Sintaxe: SELECT COUNT(*) FROM [WHERE ]
Exemplos:
/* seleciona a quantidade de registros da tabela Clientes */ SELECT COUNT(*) AS “TOTAL CLIENTES” FROM CLIENTE
/* seleciona a quantidade de registros da tabela pedidos onde o campo data_ped estiver entre 02/12/2008 a 03/08/2010 */ SELECT COUNT(*)AS ”QUANTIDADE PEDIDOS” FROM PEDIDO WHERE
DATA_PED
BETWEEN
„2008/12/02‟
AND
„2010/08/03‟
/* seleciona a quantidade de telefones que cada cliente possui */ SELECT COD_CLI,COUNT(COD_CLI) AS “TOTAL TELEFONE” FROM FONE GROUP BY COD_CLI
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11.1.1 GROUP BY (Agrupamento de dados)
Definição: A cláusula GROUP BY agrupa todas as linhas de retorno de uma pesquisa que possuírem o valor de seus campos iguais.
Sintaxe SELECT ( e/ou ) FROM [WHERE ] GROUP BY
Exemplo: /* seleciona a quantidade de telefones que cada cliente possui agrupado por cliente */ SELECT COD_CLI,COUNT(COD_CLI) AS “TOTAL TELEFONE” FROM FONE GROUP BY COD_CLI
/* seleciona a quantidade de emails que cada cliente possui agrupado por cliente */ SELECT
COD_CLI,COUNT(COD_CLI)
AS
“TOTAL
EMAIL”
FROM EMAIL GROUP BY COD_CLI
/* seleciona a quantidade de parcelas que cada pedido possui agrupado pedido */ SELECT NUM_PED, COUNT(NUM_PED) AS “QUANT.PARCELAS” FROM PARCELA GROUP BY NUM_PED
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11.2 SUM (Somatória de valores) Definição: A função SUM faz a somatória dos valores de um campo. Sintaxe: SELECT SUM() FROM [WHERE ] Exemplos:
/* seleciona a somatória dos valores do campo Renda_Cli da tabela Clientes */ SELECT COD_CLI, SUM(RENDA_CLI) AS ”RENDA CLIENTE” FROM CLIENTE GROUP BY COD_CLI
/* seleciona a somatória dos valores do campo Val_UnitProd da tabela PRODUTO*/ SELECT COD_PROD, SUM(VAL_UNITPROD)AS ”VALOR TOTAL PRODUTOS”
FROM PRODUTO
GROUP BY COD_PROD
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11.3 AVG (Média de valores)
Definição: A função AVG faz a média dos valores de um campo.
Sintaxe: SELECT AVG() FROM [WHERE ]
Exemplos:
/* seleciona a média dos valores do campo Renda_Cli da tabela Clientes */ SELECT COD_CLI, AVG(RENDA_CLI) AS ”RENDA CLIENTE” FROM CLIENTE GROUP BY COD_CLI
/* seleciona a média dos valores do campo Val_UnitProd da tabela PRODUTO*/ SELECT COD_PROD, AVG(VAL_UNITPROD)AS ”VALOR TOTAL PRODUTOS”
FROM PRODUTO
GROUP BY COD_PROD
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11.4 MIN, MAX (Menor e maior valor) Definição: As funções MIN e MAX retornam respectivamente o menor e o maior valor encontrado para um campo.
Sintaxe: SELECT MIN() FROM [WHERE ] SELECT MAX() FROM [WHERE ]
Exemplos:
/* seleciona o menor do valor do campo Renda_Cli da tabela Clientes */ SELECT
MIN(RENDA_CLI)
AS
”MENOR
RENDA”
FROM
CLIENTE
/* seleciona o maior do valor do campo Val_UnitProd da tabela PRODUTO*/ SELECT MAX(VAL_UNITPROD) AS ”MAIOR PRODUTO”
FROM
PRODUTO
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12. HAVING (condição do agrupamento) Definição: A cláusula HAVING faz com que o resultado da pesquisa seja feito sob determinada condição. A condição HAVING está para a cláusula GROUP BY da mesma forma que a cláusula WHERE está para o comando SELECT Sintaxe: SELECT ( ou ) FROM [WHERE ] GROUP BY HAVING Exemplos: /* seleciona o campo Código Funcionário e a quantidade de registros da tabela Dependentes agrupados pelo campo Cod_Func onde o valor do campo Quantidade de Dependentes deve possuir mais de 1 ocorrência */ SELECT COD_FUNC, COUNT(COD_FUNC) AS “TOTAL” FROM DEPENDENTE GROUP BY COD_FUNC HAVING COUNT(COD_FUNC) > 1
/* seleciona o campo RENDA, o menor e o maior valor do campo RENDA da tabela CLIENTE agrupados pelo campo CODIGO onde o valor do campo CODIGO deve possuir média superior a 450 */ SELECT
COD_CLI,
MIN(RENDA_CLI)
MAX(RENDA_CLI) AS “MÁXIMO”
AS
“MINIMO”,
FROM CLIENTE GROUP BY
COD_CLI HAVING AVG(RENDA_CLI) > 450
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13. IN (Condição com valores fixos) Definição: O operador IN determina os valores fixos aceitos de uma pesquisa. Sintaxe:
SELECT FROM WHERE IN () Exemplos:
/* seleciona todos os registros da tabela CLIENTE onde o campo CODIGO for igual a 1 ou 2 ou 3 ou 4 */ SELECT * FROM CLIENTE WHERE COD_CLI IN (1,2,3,4)
/* seleciona todos os registros da tabela PEDIDO onde o campo NUMERO for igual a 45 ou 50 */ SELECT * FROM PEDIDO WHERE NUM_PED IN (45,50)
/* seleciona todos os registros da tabela TIPOCLI onde o campo CODIGO for igual a 1 ou 3 ou 5 ou 6*/ SELECT * FROM TIPOCLI WHERE COD_TIPOCLI IN (1, 3, 5, 6)
/* seleciona todos os registros da tabela TIPOCLI onde o campo NOME for igual a OURO SELECT * FROM TIPOCLI WHERE NOME_TIPOCLI IN („OURO‟)
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14. SUBQUERIES (Pesquisa dentro de um comando) Definição: O conceito de SUBQUERIES possibilita criar um consulta (comando SELECT) dentro de um outro comando(SELECT, INSERT, UPDATE, DELETE).
Sintaxe: Não existe uma sintaxe fixa, mas existem algumas restrições: - deve estar sempre entre parênteses; - não pode ser usada na cláusula ORDER BY; - a subquery não pode conter ORDER BY, COMPUTE ou SELECT INTO - a subquery não pode, em hipótese alguma, retornar mais de uma coluna no caso de comparação por valores ou listas; - a subquery deve usar a função EXISTS se fizer um SELECT *; - não pode usar na lista de colunas do SELECT uma coluna do tipo IMAGE ou TEXT.
Exemplos:
/* seleciona todos os registros da tabela CLIENTE onde o campo RENDA for maior ou igual ao maior valor da média do campo RENDA */ SELECT * FROM CLIENTE WHERE RENDA_CLI > =
(SELECT AVG(RENDA_CLI)
FROM CLIENTE )
/* seleciona todos os registros da tabela PRODUTOS o campo VALOR UNITARIO é maior do o menor valor do campo VALOR DO PEDIDO */ SELECT * FROM PRODUTO WHERE VAL_UNITPROD > (SELECT MIN(VAL_PED) FROM PEDIDO) Banco de Dados Autor: Nilson A. Borges
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MICROSOFT SQL SERVER 2008 /* seleciona todos os registros da tabela CLIENTE onde exibe os clientes de não possuem telefone */ SELECT * FROM CLIENTE WHERE COD_CLI NOT IN (SELECT COD_CLI FROM FONE)
/* seleciona todos os registros da tabela CLIENTE onde exibe os clientes que possuem email */ SELECT * FROM CLIENTE WHERE COD_CLI IN (SELECT COD_CLI FROM EMAIL)
/* seleciona todos os registros da tabela CLIENTE onde exibe os clientes que fizeram pedidos e foi atendido pelo funcionário 6 */ SELECT * FROM CLIENTE WHERE
COD_CLI
IN
(SELECT
COD_CLI
FROM
PEDIDO
WHERE COD_FUNC=6)
/* seleciona todos os registros da tabela cliente onde exibe os dados dos clientes que são casados e que possui email */ SELECT * FROM CLIENTE WHERE COD_CLI IN (SELECT COD_CLI
FROM
CONJUGE
WHERE
COD_CLI
IN
(SELECT
COD_CLI FROM EMAIL))
/* seleciona todos os registros da tabela cliente onde exibe os dados dos clientes que são solteiros, que não possui email e não possui telefone e cliente do sexo Feminino */ SELECT * FROM CLIENTE WHERE COD_CLI NOT IN (SELECT COD_CLI FROM CONJUGE WHERE COD_CLI NOT IN (SELECT COD_CLI FROM EMAIL WHERE COD_CLI NOT IN (SELECT COD_CLI FROM FONE))) AND SEXO_CLI=‟F‟
Alguns casos podem ser resolvidos tanto por SUBQUERIES como por JOINS, outros apenas por SUBQUERIES.
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15. JOIN (Relacionamento de tabelas) 15.1 Introdução a Joins: Um join é uma operação que permite você consultar duas ou mais tabelas para produzir um result set que incorpora linhas e colunas de cada tabela. Seu join ocorre em colunas das tabelas que são comuns em ambas às tabelas. Quando na execução de um join de tabelas, o SQL Server compara os valores das colunas especificas, linha a linha e ele usa o resultado da comparação para combinar os valores qualificando para novas linhas. São quatro tipos de joins: inner joins, outer joins, cross joins e self joins.
15.2 TIPOS DE JOINS Inner Join Outer Join Cross Join Self Join
15.2.1 Usando Inner Joins: Inner joins combinam tabelas pela comparação em colunas que são comuns a ambas as tabelas. SQL Server retorna somente linhas que atendem as condições do join. Quando usar joins considere os seguintes fatos e diretrizes: Inner Joins são DEFAULT SQL Server. Você pode abreviar a clausula INNER JOIN para JOIN. Especifique as colunas que você gostaria de mostrar no seu result set pela inclusão do qualified name da coluna na listas do select. Inclua a clausula Where para restringir as linhas que são retornadas no result set.
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MICROSOFT SQL SERVER 2008 Não use um valor nulo como uma condição join porque valores nulos não são avaliados igualmente com um outro. INNER JOIN
Este é simples, o mais entendível e o mais comum. Esta consulta retornará todos os registros da tabela esquerda (tabela A) que têm correspondência com a tabela direita (tabela B). Podemos escrever este JOIN da seguinte forma: Exemplos: SELECT CLIENTE.COD_CLI,CLIENTE.NOME_CLI, EMAIL.EMAIL_CLI FROM CLIENTE INNER JOIN EMAIL ON CLIENTE.COD_CLI =EMAIL.COD_CLI
15.2.2 Usando Outer Joins: Você usa um outer join para ver linhas que normalmente não atendem a uma condição de join. Operador do Outer join é um sinal de (*) antes ou depois da condição de igualdade, ou usando a palavra chave LEFT OUTER JOIN, RIGHT OUTER JOIN. Left ou Right outer joins, combinam linhas a partir de duas tabelas que atenda a uma condição de join, mais qualquer das linhas que não atendam ou da tabela do lado esquerdo ou da tabela do lado direito como especificado na clausula JOIN. Linhas que não atendem a condição join mostram null no result set.
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MICROSOFT SQL SERVER 2008 Você também pode usar full outer joins para mostrar toas às linhas nas tabelas join, indiferentemente das tabelas terem atendido quaisquer dos valores. Quando utilizar left ou right outer joins, considere os seguintes fatos ou diretrizes:
SQL Server retorna somente linhas únicas quando você usa left ou right outer joins.
Use um left outer join para mostrar todas as linhas a partir da primeira tabela nomeada. Se você inverter a ordem no qual as tabelas estão listadas na clausula FROM, a declaração produz o mesmo resultado como um right outer join.
Não use um valor nulo como condição de join porque valores nulos são avaliados igualmente com um outro.
Voce pode abreviar o LEFT OUTER JOIN ou RIGHT OUTER JOIN como LEFT JOIN ou RIGHT JOIN.
Você pode usar outer joins entre duas tabelas somente.
LEFT JOIN
Esta consulta retorna todos os registros da tabela esquerda (tabela A) e as correspondências que existirem com a tabela direita (tabela B). O código ficará da seguinte forma: SELECT CLIENTE.COD_CLI,CLIENTE.NOME_CLI, EMAIL.EMAIL_CLI FROM CLIENTE LEFT JOIN EMAIL ON CLIENTE.COD_CLI =EMAIL.COD_CLI
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MICROSOFT SQL SERVER 2008 RIGHT JOIN
Esta consulta retornará todos os registros da tabela direita (tabela B) e as correspondências que existirem com a tabela esquerda (tabela A). O código ficará da seguinte forma: SELECT CLIENTE.COD_CLI,CLIENTE.NOME_CLI, EMAIL.EMAIL_CLI FROM CLIENTE RIGHT JOIN EMAIL ON CLIENTE.COD_CLI =EMAIL.COD_CLI
15.2.3. Usando Cross Joins: Cross join mostra combinação de todas as linhas das tabelas unidas. Nenhuma coluna comum será necessária para fazer um cross join. Quando você usa cross joins, SQL Server produz um produto cartesiano no qual o numero de linhas no resultado seja igual ao numero de segunda tabela. Por exemplo, se são 8 linhas na primeira tabela e 9 linhas na outra tabela SQL Server retorna um total de 72 linhas. OUTER JOIN
Este JOIN também é conhecido como FULL OUTER JOIN ou FULL JOIN. Esta consulta retornará todos os registros das duas tabelas e juntando também os registros correspondentes entres as duas tabelas. O código ficará da seguinte forma: SELECT CLIENTE.COD_CLI,CLIENTE.NOME_CLI, EMAIL.EMAIL_CLI FROM CLIENTE CROSS JOIN EMAIL Banco de Dados Autor: Nilson A. Borges
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15.3 Exemplos de JOIN (Relacionamento de tabelas) /* seleciona o campo CODIGO, NOME da tabela CLIENTE e o campo EMAIL DO CLIENTE da tabela EMAIL */ SELECT CLIENTE.COD_CLI,CLIENTE.NOME_CLI, EMAIL.EMAIL_CLI FROM CLIENTE INNER JOIN EMAIL ON CLIENTE.COD_CLI =EMAIL.COD_CLI OU SELECT C.COD_CLI,C.NOME_CLI, E.EMAIL_CLI FROM CLIENTE C INNER JOIN EMAIL E ON C.COD_CLI =E.COD_CLI (Exemplos com
a utilização de alias)
/*Utilizando o exemplo anterior agora queremos listar todos os clientes possui ou não email, para fazer tal consulta é necessário a utilização do comando OUTER JOIN */ SELECT CLIENTE.COD_CLI,CLIENTE.NOME_CLI, EMAIL.EMAIL_CLI FROM CLIENTE LEFT OUTER JOIN EMAIL ON CLIENTE.COD_CLI = EMAIL.COD_CLI /*Utilizando o exemplo anterior agora queremos fazer todas as combinações possíveis de cliente com email, para fazer tal consulta é necessário a utilização do comando CROSS JOIN */ SELECT CLIENTE.COD_CLI,CLIENTE.NOME_CLI, EMAIL.EMAIL_CLI FROM CLIENTE CROSS JOIN EMAIL
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15.4 Combinação de mais de 2 tabelas /* seleciona o campo CODIGO, NOME da tabela CLIENTE NOME_RUA,
NOME_BAIRRO
da
tabela
ENDEREÇO
e
NOME_CID da tabela CIDADE, NOME_EST da tabela ESTADO */ SELECT CLIENTE.COD_CLI,CLIENTE.NOME_CLI, ENDERECO.NOME_RUA,ENDERECO.NOME_BAIRRO, CIDADE.NOME_CID FROM CLIENTE INNER JOIN ENDERECO ON CLIENTE.COD_CLI =ENDERECO.COD_CLI INNER JOIN CIDADE ON CIDADE.COD_CID = ENDERECO.COD_CID INNER JOIN ESTADO ON ESTADO.SIGLA_EST = CIDADE.SIGLA_EST OU SELECT CL.COD_CLI,CL.NOME_CLI,E.NOME_RUA, E.NOME_BAIRRO,CI.NOME_CID FROM CLIENTE CL JOIN ENDERECO E ON CL.COD_CLI =E.COD_CLI JOIN CIDADE CI ON CI.COD_CID =E.COD_CID INNER JOIN ESTADO ES ON ES.SIGLA_EST = CI.SIGLA_EST
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16. CRIANDO VISÕES (VIEW) As views nada mais são do que instruções SELECT já pré-definidas e armazenadas no banco. É um objeto do SQL Server utilizado para dar nome a uma query. Este conceito pode parecer simples, e é, mas pode-se resolver muitos problemas com as views. Uma view não é um programa, portanto dentro dela você só pode escrever o comando Select. Você pode colocar dentro de uma view o comando select feito com as seguintes critérios:
Consultas com união (Join)
Consultas com união (Union)
Consultas com Group By com função de totalização
Consultas com subconsultas (Subquery)
Consultas com Order By apenas com Top.
Uma view não pode ter um select com order by sem a clausula Top. Uma view não recebe parâmetros de entrada. Para criar uma view, utilizamos o comando CREATE VIEW. Sua sintaxe: Sintaxe: CREATE VIEW AS Exemplos:
/* Criar uma view que seleciona todos os registros da tabela CLIENTE onde o campo CODIGO for igual a 1 ou 2 ou 3 ou 4 */ CREATE VIEW V_CLIENTE AS SELECT * FROM CLIENTE WHERE COD_CLI IN (1,2,3,4)
Para testar a View digite somente o código abaixo SELECT * FROM V_CLIENTE Banco de Dados Autor: Nilson A. Borges
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MICROSOFT SQL SERVER 2008 Suponha que necessitamos liberar o acesso aos dados da tabela Funcionário, mas não podemos liberar o acesso aos dados da coluna Salário (Sal_Func). Para solucionar esta questão, você poderia criar uma View sobre essa tabela e liberar para o usuário acesso à tabela apenas por meio da view:
/* Criar uma view Funcionário da situação relatada anteriormente */ CREATE VIEW V_FUNC AS SELECT COD_FUNC,NOME_FUNC, SEXO_FUNC,END_FUNC FROM FUNCIONARIO
Para testar a View digite somente o código abaixo SELECT * FROM V_FUNC Outro ponto importante sobre as views: não podemos utilizar a cláusula ORDER BY na definição da view. Como uma exceção: quando se utiliza TOP para limitar os registros: -- Isto é uma definição válida de uma view CREATE VIEW V_PEDIDO AS SELECT TOP 50 NUM_PED,COD_CLI,DATA_PED FROM PEDIDO ORDER BY DATA_PED Para testar a View digite somente o código abaixo SELECT * FROM V_FUNC
Não podemos utilizar as cláusulas COMPUTE, COMPUTE BY e INTO dentro de uma view
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17. CRIANDO FUNCTION (UDF :FUNCÕES DEFINIDAS PELO O USUÁRIO ) Nas linguagens de programação as funções quebram grandes tarefas de processamento de dados em pequenas partes. Conjuntos complexos de funções podem ser divididos em pequenas unidades lógicas mais facilmente gerenciáveis. Qualquer código que deve executar uma tarefa lógica específica, quando incorporado a uma função, pode ser chamado de dentro de um programa sem a necessidade de repetir o código responsável por aquela tarefa várias vezes. Uma função definida pelo usuário (UDF) é um módulo de instruções Transact-SQL que pode ou não possuir argumentos e que retorna um resultado. Por exemplo, uma função pode informar o valor de uma parcela mensal a partir de uma taxa de juros informada, calcular a distância entre dois pontos, selecionar uma lista de empregados que pertencem a um departamento, etc. Uma UDF é muito parecida com uma stored procedure, ou seja, possui instruções que controlam o fluxo do programa e a manipulação dos dados. Uma UDF difere de uma stored procedure nos seguintes aspectos:
Não permite qualquer alteração no estado global da sessão, por exemplo, como a mudança do banco de dados.
Não permite a utilização de parâmetros com a clásula OUTPUT.
Não pode ser usada com a opção “FOR XML” para obtenção do resultado. Portanto, a opção “FOR XML” pode ser utilizada apenas em stored procedures.
Erros do Transact-SQL que causam o cancelamento da instrução, e então continuam na próxima instrução de um módulo (como em triggers e stored procedures) são tratados de modo diferente dentro de uma função. Em uma função, os erros encontrados em instruções Transact-SQL interrompem seu processamento. Banco de Dados
Autor: Nilson A. Borges
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MICROSOFT SQL SERVER 2008 Entretanto, se você necessita de procedimentos que retornam resultados, uma UDF é frequentemente a melhor escolha para uma aplicação SQL, pelo simples fato de poder ser chamada a partir de uma instrução SQL.
18.1 Definindo uma function UDF: Antes de poder definir uma UDF, deve-se determinar suas características, tais como, seu nome, sua vinculação ou não aos objetos referenciados, o número e tipos de dados dos parâmetros que ela terá, e finalmente, os tipos de valores retornados. Você então executa a instrução CREATE FUNCTION para criar a UDF. Caso após definir a função, você venha a descobrir que qualquer uma das características não são apropriadas, você poderá usar a instrução ALTER FUNCTION para alterar as informações utilizadas em sua definição. Você não poderá fazer uso da instrução ALTER FUNCTION para modificar o tipo de uma função, ou seja, uma função do tipo scalar valued para uma função do tipo table valued ou vice-versa. Similarmente, você não poderá utilizar a instrução ALTER FUNCTION para modificar uma função do tipo inline para uma função multi-statement ou vice-versa. Entretanto, você poderá remover funções UDF com a instrução DROP FUNCTION. É necessário ter permissão sobre a instrução CREATE FUNCTION para criar, alerar ou excluir UDFs. Outros usuários, além do criador da UDF, devem ter as permissões apropriadas antes de poder utilizá-la em instruções Transact-SQL. Para criar ou alterar tabelas com CHECK constraint, cláusula DEFAULT ou uma computed column, que façam referências a UDFs, o usuário deve ter a permissão de REFERENCES sobre a função. As instruções válidas em uma função incluem:
A instrução DECLARE poderá ser utilizada para definer as variáveis e cursores que serão locais para a função.
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As atribuições de valores para objetos locais da função são permitidas com a utilização da opção SET para variáveis locais do tipo table e scalar.
Operações com cursores locais que são declarados, abertos, fechados e liberados dentro da função. A instrução FETCH que retorna dados para o cliente não é permitida. Apenas a instrução FETCH que atribui valores para variáveis locais e que utilizam a cláusula INTO são permitidas.
São permitidas as instruções de controle de fluxo (tais como IF..ELSE, WHILE, RETURN, GOTO, BREAK, and CONTINUE).
As instruções SELECT que contenham expressões que atribuam valores para variáveis que são locais para a função.
As instruções UPDATE, INSERT, and DELETE que modificam variáveis do tipo table que são locais para a função.
A instrução EXECUTE com chamadas para extended stored procedures.
As seguintes regras se aplicam quando uma UDF faz chamadas a uma extended stored procedure:
A extended stored procedure não pode retornar dados para o cliente. Se a stored procedure retorna dados, a execução da função chamadora falhará.
A extended stored procedure pode se reconectar ao SQL Server; entretanto, a chamada a extended stored procedure deve fazer parte da mesma transação que a função que a chamou
As funções que chamam extended stored procedure são marcadas como funções nondeterministic. (Veja abaixo no ítem determinismo da função).
A extended stored procedure é executada no contexto de segurança da conta de usuário do Microsoft Windows® sob a qual o SQL Server está rodando. O criador da stored procedure deve considerer isso quando atribuir direitos de EXECUTE para os usuários. Banco de Dados
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18.2 Tipos de Function: O SQL Server 2000 implementa três tipos de UDFs assim conhecidas:
Scalar valued functions
In-line table valued functions
Multi-statement table valued functions
18.2.1. Funções Scalar valued: Uma função definida pelo usuário do tipo scalar valued retorna um único valor em resposta a cada uma das chamadas à função. Uma função é do tipo scalar valued se a cláusula de retorno especifica um tipo de dado scalar do SQL Server. Funções do tipo Scalar valued podem ser definidas com a utilização de múltiplas instruções Transact-SQL. Exemplo 1: CREATE FUNCTION F_Volume (@Altura decimal (4,1), @Largura decimal (4,1), @Profund decimal (4,1)) RETURNS decimal (12,3) –- tipo de dado de retorno AS BEGIN RETURN (@Altura * @Largura * @Profund) END A cláusula RETURNS, no exemplo anterior, especifica que um decimal scalar_data_type sera retornado pela função. A cláusula RETURNS pode ser qualquer um dos tipos de dados conhecidos como scalar_data_types do SQL Server exceto timestamp, text, ntext, or image. Para as funções do tipo scalar valued, utiliza-se a instrução RETURN com um argumento. O valor desse argumento é retornado como o resultado da função. O tipo de dado do argumento passado com a instrução RETURN deve poder ser implicitamente convertido para o tipo de dado do valor de retorno da função.
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MICROSOFT SQL SERVER 2008 Nas chamadas às funções do tipo scalar, deve-se utilizar ou o formato de nome nome_do_usuário.nome_da_função ou nome do banco de dados nome do usuário. nome_da_função Você não pode usar o nome da função isoladamente; essa restrição existe para diferenciar as chamadas às UDFs das chamadas às funções do SQL Server. Nós poderíamos chamar a função que definimos anteriormente da seguinte forma: Para testar a Function Select dbo.F_Volume(12.2,10.6,10.0)
Exemplo 2 :
Função onde calcula o fatorial de um número inteiro qualquer. CREATE FUNCTION F_CalcFact ( @N int ) RETURNS float AS BEGIN DECLARE @R float SET @R = 1 DECLARE @I int SET @I = 1 WHILE @I <= @N BEGIN SET @R = @R * @I SET @I = @I + 1 END RETURN @R END
Para testar a Function para o fatorial de 5 select dbo.calcfact(5) Banco de Dados Autor: Nilson A. Borges
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MICROSOFT SQL SERVER 2008 Exemplo 3: Função onde calcula o comprimento de uma circunferência. CREATE FUNCTION F_PERIMETRO ( @Raio decimal (5,2) ) RETURNS decimal float –- tipo de dado de retorno AS BEGIN RETURN (2 * @Raio * 3.1416 ) END
Para testar a Function com raio de 9 cm select dbo.f_perimetro(9.5)
18.2.2. Funções Table Valued:
Para funções do tipo inline table valued, a cláudula RETURNS é seguida da palavra TABLE sem uma lista de colunas. As funções do tipo inline table valued retornam valores apresentados como se extraídos de tabelas e são definidas com uma única instrução SELECT em sua construção. As colunas, incluindo os tipos de dados retornados pela função, são derivados da lista da instrução SELECT que define a função.
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MICROSOFT SQL SERVER 2008 Exemplos 1) Escreva uma função que retorna todos os dados do funcionário cujo código deve ser recebido como parâmetro. CREATE FUNCTION F_Funcionario(@Cod_Func int) RETURNS TABLE AS RETURN(SELECT * FROM Funcionario WHERE Cod_Func = @Cod_Func)
Para testar SELECT * FROM F_Funcionario(11) 2) Escreva uma função que retorna todos os dados do funcionário. CREATE FUNCTION F_Funcionario( ) RETURNS TABLE AS RETURN(SELECT * FROM Funcionario) Para testar SELECT * FROM F_Funcionario( ) 3) Escreva uma função que recebe o código do cliente como parâmetro e retorna a Codigo do cliente e a renda familiar , incluindo na sua renda o salário do seu conjuge se ele for casado.*/ CREATE FUNCTION F_RendaTodosCliConj ( @COD_CLI
INT )
RETURNS TABLE AS RETURN (SELECT Cliente.Cod_Cli, Cliente.Renda_Cli + Conjuge.Renda_Conj
AS Renda
FROM Cliente LEFT JOIN Conjuge ON Cliente.Cod_Cli = Conjuge.Cod_Cli WHERE CLIENTE.Cod_Cli =@COD_CLI)
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MICROSOFT SQL SERVER 2008 Para Testar SELECT * FROM F_RendatodosCliConj(1) SELECT * FROM F_RendatodosCliConj(2) SELECT * FROM F_RendatodosCliConj(4) 4) Escreva uma função que retorna a renda salarial de todos os cliente, incluindo na renda de cada um o salário do seu cônjuge daqueles que são casados. CREATE FUNCTION F_RendaTodosCliConj() RETURNS TABLE AS RETURN (SELECT Cliente.Cod_Cli, Cliente.Renda_Cli + Conjuge.Renda_Conj
AS Renda
FROM Cliente LEFT JOIN Conjuge ON Cliente.Cod_Cli = Conjuge.Cod_Cli) Para testar SELECT * FROM F_RendatodosCliConj() 5) Escreva uma função de recebe o número de um pedido como parâmetro e retorna o código do funcionário que atendeu este pedido e o valor e data de vencimento de cada parcela deste pedido. CREATE FUNCTION F_PedPar (@Num_Ped int) RETURNS TABLE AS RETURN (SELECT Funcionario.Cod_Func, Parcela.Val_Venc, Parcela.Data_Venc FROM Funcionario INNER JOIN Pedido ON Funcionario.Cod_Func = Pedido.Cod_Func INNER JOIN Parcela ON Pedido.Num_Ped = Parcela.Num_Ped WHERE Pedido.Num_Ped = @Num_Ped)
Para testar SELECT * FROM F_PedPar(1)
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MICROSOFT SQL SERVER 2008 18.2.3. Funções Multi-Statement Table Valued: Se a cláusula RETURNS especificar uma tabela com suas colunas e tipos de dados, a função será do tipo multi-statement table valued. Exemplo: Esta função retorna uma tabela de juros compostos. CREATE FUNCTION dbo.GetInterest( @NumPeriods int, @PercentInterest money
)
RETURNS @InterestTable TABLE ( Num int, I money ) AS BEGIN DECLARE @N int SET @N = 0 DECLARE @ITot money SET @ITot = 1 WHILE @N < @NumPeriods BEGIN SET @N = @N + 1 SET @ITot = @ITot * (1 + (@PercentInterest / 100)) INSERT INTO @InterestTable VALUES(@N, @ITot) END RETURN END A cláusula RETURNS no exemplo acima define uma variável local de retorno do tipo table chamada @InterestTable, e também define a estrutura da tabela com a definição das colunas.
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MICROSOFT SQL SERVER 2008 As instruções no corpo da função inserem linhas na variável table local @InterestTable
para construir a tabela que será o resultado
retornado pela função. Note que a instrução RETURN não tem argumento. O valor da variável local do tipo table definida sera o valor retornado pela função. A seguir temos um exemplo de como chamar a função do tipo multistatement table valued: Para testar SELECT * FROM GetInterest(240,11)
No exemplo estamos gerando uma tabela de juros com 240 períodos com juros de 11% Opcionalmente, chamadas às funções do tipo table valued poderão ser seguida de um alias para a tabela. Pode-se também utilizar um alias para se referir às colunas que são retornadas pela função nas cláusulas SELECT e WHERE.
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18. CRIANDO STORED PROCEDURE (PROCEDIMENTOS) Stored Procedures: são conjuntos de instruções, armazenados em bancos de dados, que realizam operações com os demais dados do banco. São úteis em um programa por várias razões, uma delas é para se evitar a necessidade de ler os dados do banco, fazer as operações neles e depois gravar novamente. Outra é pela possibilidade que trazem de se balancear o processamento entre o servidor de banco de dados e o servidor da aplicação que acessa o banco. Um procedimento armazenado (procedure) é uma coleção salva de instruções Transact-SQL ou uma referência a um método CLR (Common Language Runtime) Microsoft .NET Framework que pode usar e retornar parâmetros fornecidos pelo usuário. Os procedimentos podem ser criados para uso permanente ou temporário em uma sessão, procedimento temporário local, ou uso temporário em todas as sessões, procedimento temporário global. Os procedimentos armazenados também podem ser criados para serem executados automaticamente quando uma instância do SQL Server é iniciada. Em seguida vamos concatenar o valor do parâmetro com uma string e colocar a string completa dentro de uma variável. Por fim, iremos executar esta instrução com o comando EXECUTE() do SQL Server. O código desta Stored Procedure é mostrado abaixo:
/* Esta Procedure vai fazer um Select Dinâmico em alguma Tabela */ CREATE PROCEDURE ST_SQL_DINAMICO @NOME_TABELA VARCHAR(50) AS BEGIN /* Declarando a Variável que conterá a instrução */ DECLARE @INSTR_SQL VARCHAR(500)
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MICROSOFT SQL SERVER 2008 /* Contatenando a instrução com o Nome da Tabela */ SET @INSTR_SQL = "SELECT * FROM " + @NOME_TABELA /* EXECUTANDO A INSTRUÇÃO DINAMICAMENTE */ EXECUTE(@INSTR_SQL) END
Para executar esta Stored Procedure basta indicar qual é o nome da tabela: EXEC ST_SQL_DINAMICO "Infonew.dbo.Cliente" Muito bem, vimos como funciona a execução dinâmica de instruções do SQL Server. Mas quais são os pontos negativos da execução dinâmica? Em exemplos como o citado acima não há grandes problemas. O SQL Server só vai ter um pouco de trabalho para fazer o parser da instrução em tempo de execução, compilar e colocar o plano de execução no procedure cache a cada vez que esta Stored Procedure for executada. Se esta Stored Procedure for executada muitas vezes podemos contornar o problema acima utilizando a system Stored Procedure sp_executesql no lugar do EXECUTE(). Para mais informações sobre a sp_executesql procurem na documentação oficial do SQL Server, o Books Online, que contém uma boa descrição de seus parâmetros e alguns exemplos de uso. Outro inconveniente da execução dinâmica é o retorno de dados. Se desejarmos fazer alguma manipulação nos dados retornados por uma execução dinâmica, devemos fazer uso de uma tabela temporária que será preenchida com o retorno da execução. Esta tabela temporária vai armazenar o último resultado da(s) instrução(es) dinâmica(s) e deve conter a mesma quantidade e tipos de dados das colunas que o resultado.
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Sintaxe CREATE { PROC | PROCEDURE } [schema_name.] procedure_name [ ; number ] [ { @parameter [ type_schema_name. ] data_type } [ VARYING ] [ = default ] [ OUT | OUTPUT ] [READONLY] ] [ ,...n ] [ WITH [ ,...n ] ] [ FOR REPLICATION ] AS { [;][ ...n ] | } [;] ::= [ ENCRYPTION ] [ RECOMPILE ] [ EXECUTE AS Clause ] ::= { [ BEGIN ] statements [ END ] } ::= EXTERNAL NAME assembly_name.class_name.method_name
Argumentos schema_name É o nome do esquema ao qual o procedimento pertence. procedure_name É o nome do novo procedimento armazenado. Os nomes de procedimento devem estar de acordo com as regras para identificadores e devem ser exclusivos no esquema. Recomendamos fortemente que você não use o prefixo sp_ no nome de procedimento. Este prefixo é usado pelo SQL Server para designar procedimentos armazenados de sistema.
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MICROSOFT SQL SERVER 2008 Para obter mais informações, consulte Criando procedimentos armazenados (Mecanismos de Banco de Dados). Os procedimentos temporários locais ou globais podem ser criados usando um sinal numérico (#) antes de procedure_name (#procedure_name) para procedimentos temporários locais e dois sinais numéricos para procedimentos temporários globais (##procedure_name). Nomes temporários não podem ser especificados para procedimentos armazenados CLR. O nome completo para um procedimento armazenado ou um procedimento armazenado temporário global, incluindo ##, não pode exceder 128 caracteres. O nome completo para um procedimento armazenado temporário local, incluindo #, não pode exceder 116 caracteres. ; number É um inteiro opcional usado para agrupar procedimentos do mesmo nome. Esses procedimentos agrupados podem ser descartados juntos usando uma instrução DROP PROCEDURE. Por exemplo, um aplicativo chamado ordens poderia usar procedimentos chamados orderproc;1, orderproc;2 e assim por diante. A instrução orderproc de DROP PROCEDURE descarta o grupo inteiro. Se o nome tiver identificadores delimitados, o número não deverá ser incluído como parte do identificador; use o delimitador apropriado somente no procedure_name. Os procedimentos armazenados numerados têm as seguintes restrições:
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MICROSOFT SQL SERVER 2008 @ parameter É um parâmetro no procedimento. Um ou mais parâmetros podem ser declarados em uma instrução CREATE PROCEDURE. O valor de cada parâmetro declarado deve ser fornecido pelo usuário quando o procedimento é chamado, a menos que um padrão para o parâmetro seja especificado ou o valor seja definido como igual a outro parâmetro. Um procedimento armazenado pode ter no máximo 2.100 parâmetros. Se o procedimento contiver parâmetros com valor de tabela, e faltar um parâmetro na chamada, um padrão de tabela vazia será transmitido. Especifique um nome de parâmetro usando um sinal de arroba (@) como o primeiro caractere. O nome do parâmetro deve estar em conformidade com as regras de identificadores. Os parâmetros são locais para o procedimento; os mesmos nomes de parâmetro podem ser usados em outros procedimentos. Por padrão, os parâmetros só podem assumir o lugar de expressões constantes; eles não podem ser usados no lugar de nomes de tabela, nomes de coluna ou nomes de outros objetos de banco de dados. Para obter mais informações, consulte EXECUTE (Transact-SQL). Para procedimentos armazenados CLR, char, varchar, text, ntext, image, cursor, tipos de tabela definidos pelo usuário e table não podem ser especificados como parâmetros. Para obter mais informações sobre a correspondência entre tipos CLR e tipos de dados de sistema do SQL Server, consulte Mapeando dados de parâmetro CLR. Para obter mais informações sobre tipos de dados de sistema SQL Server e sua sintaxe, consulte Tipos de dados (Transact-SQL). Se o tipo de dados do parâmetro for do tipo de dados CLR definido pelo usuário, será necessário ter a permissão EXECUTE para o tipo.
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MICROSOFT SQL SERVER 2008 Se type_schema_name não for especificado, o Mecanismo de Banco de Dados do SQL Server fará referência a type_name na seguinte ordem:
Tipos de dados de sistema do SQL Server.
O esquema padrão do usuário atual no banco de dados atual.
O esquema dbo no banco de dados atual.
Para procedimentos armazenados numerados, o tipo de dados não pode ser xml ou um tipo de dados CLR definido pelo usuário. VARYING Especifica o conjunto de resultados com suporte como um parâmetro de saída. Este parâmetro é construído dinamicamente pelo procedimento armazenado e seu conteúdo pode variar. Aplica-se somente a parâmetros cursor. DEFAULT É um valor padrão para o parâmetro. Se um valor default for definido, o procedimento poderá ser executado sem especificar um valor para aquele parâmetro. O padrão deve ser uma constante ou pode ser NULL. Se o procedimento usar o parâmetro com a palavra-chave LIKE, poderá incluir os seguintes caracteres curinga: % _ [] and [^]. OUTPUT Indica que o parâmetro é um parâmetro de saída. O valor desta opção pode ser retornado para a instrução EXECUTE de chamada. Use parâmetros OUTPUT para retornar valores ao chamador do procedimento. Parâmetros text, ntexte image não podem ser usados como parâmetros OUTPUT, a menos que o procedimento seja CLR. Um parâmetro de saída que usa a palavra-chave OUTPUT pode ser um espaço reservado de cursor, a menos que o procedimento seja CLR. Um tipo de tabela definido pelo usuário não pode ser especificado como um parâmetro OUTPUT de um procedimento armazenado. Banco de Dados Autor: Nilson A. Borges
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MICROSOFT SQL SERVER 2008 READONLY Indica que o parâmetro não pode ser atualizado ou modificado no corpo do procedimento. Se o tipo de parâmetro for um tipo de tabela definido pelo usuário, deverá ser especificado READONLY. RECOMPILE Indica que o Mecanismo de Banco de Dados não armazena em cache um plano para esse procedimento e o procedimento é compilado em tempo de execução. Esta opção não pode ser usada quando FOR REPLICATION é especificado. RECOMPILE não pode ser especificado para procedimentos armazenados CLR.Para instruir o Mecanismo de Banco de Dados a descartar planos para consultas individuais dentro de um procedimento armazenado, use a dica de consulta RECOMPILE. Para obter mais informações, consulte dicas de consulta (Transact-SQL). Use a dica de consulta RECOMPILE quando valores atípicos ou temporários são usados em apenas um subconjunto de consultas que pertencem ao procedimento armazenado. ENCRYPTION Indica que o SQL Server converterá o texto original da instrução CREATE PROCEDURE em um formato ofuscado. A saída do ofuscamento não é diretamente visível em quaisquer exibições do catálogo no SQL Server. Os usuários que não tiverem acesso a tabelas do sistema ou arquivos de banco de dados não poderão recuperar o texto ofuscado. Entretanto, o texto estará disponível para usuários privilegiados que puderem acessar as tabelas do sistema na porta DAC ou acessar diretamente os arquivos de banco de dados. Além disso, os usuários que podem anexar um depurador ao processo de servidor também podem recuperar o procedimento descriptografado da memória em tempo de execução. Para obter mais informações sobre como acessar os metadados do sistema, consulte Configuração de visibilidade de metadados.
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MICROSOFT SQL SERVER 2008 EXECUTE AS Especifica o contexto de segurança sob o qual o procedimento armazenado deve ser executado. FOR REPLICATION Especifica que procedimentos armazenados que são criados para replicação não podem ser executados no Assinante. Um procedimento armazenado criado com a opção FOR REPLICATION é usado como um filtro de procedimento armazenado e é executado somente durante a replicação. Os parâmetros não poderão ser declarados se FOR REPLICATION for especificado.
FOR
REPLICATION
não
pode
ser
especificado
para
procedimentos armazenados CLR. A opção RECOMPILE é ignorada para procedimentos criados com FOR REPLICATION.Um procedimento FOR REPLICATION terá um tipo de objeto RF em sys.objects e sys.procedures. Procedimentos armazenados temporários O Mecanismo de Banco de Dados oferece suporte a dois tipos de procedimentos temporários: local e global. Um procedimento temporário local é visível somente para a conexão que o criou. Um procedimento temporário global está disponível para todas as conexões. Os procedimentos temporários locais são descartados automaticamente ao término da sessão atual. Os procedimentos temporários globais são descartados ao término da última sessão que usa o procedimento. Para obter mais informações, consulte Criando procedimentos armazenados (Mecanismos de Banco de Dados). Procedimentos armazenados executados automaticamente Um ou mais procedimentos armazenados podem ser executados automaticamente quando o SQL Server é iniciado. Os procedimentos armazenados devem ser criados pelo administrador de sistema no banco de dados mestre e executados na função de servidor fixa sysadmin como um processo de segundo plano. Banco de Dados Autor: Nilson A. Borges
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MICROSOFT SQL SERVER 2008 Os procedimentos não podem ter nenhum parâmetro de entrada ou de saída. Para obter mais informações, consulte Execução automática de procedimentos armazenados. Aninhamento de procedimentos armazenados Os procedimentos armazenados podem ser aninhados. Isso significa um procedimento armazenado pode chamar outro. O nível de aninhamento é incrementado quando o procedimento chamado começa a ser executado e é decrescido quando a execução do procedimento chamado é concluída. Os procedimentos armazenados podem ser aninhados em até 32 níveis. Para obter mais informações, consulte Aninhando procedimentos armazenados. Em um procedimento armazenado, os nomes de objeto usados com todas as instruções DDL (Data Definition Language), tais como as instruções CREATE, ALTER, ou instruções DROP, DBCC, EXECUTE e instruções dinâmicas SQL, devem ser qualificadas com o nome do esquema de objeto, se outros usuários, que não o proprietário do procedimento armazenado, usarem esse procedimento. Exemplo 1: Escreva uma procedure onde faça a multiplicação de 2 números CREATE PROCEDURE SP_CONTA @NUM_1 INT, @NUM_2 INT, @RESPOSTA Decimal(6,2) Output AS Set @RESPOSTA = @NUM_1 * @NUM_2 Para Testar
DECLARE @RESPOSTA Decimal(6,2) EXEC SP_CONTA 10,7, @RESPOSTA Output PRINT @RESPOSTA
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MICROSOFT SQL SERVER 2008 Exemplo 2: Escreva uma procedure onde faça a multiplicação dos 2 primeiros números e divisão pelo 3 número CREATE PROCEDURE SP_CONTA2 @NUM_1 decimal(4,2), @NUM_2 decimal(4,2), @NUM_3 decimal(4,2), @RESPOSTA decimal(10,2) Output AS Set @RESPOSTA = (@NUM_1 + @NUM_2)/@NUM_3 Para Testar
DECLARE @RESPOSTA decimal(10,2) EXEC SP_CONTA2 7.5,5,2, @RESPOSTA Output PRINT @RESPOSTA
Exemplo 3: Escreva uma procedure onde entre com a nota p1 e p2 e mostre a média escolar CREATE PROCEDURE SP_MEDIA @NUM_1 decimal(3,1), @NUM_2 decimal(3,1), @RESPOSTA decimal(3,1) Output AS Set @RESPOSTA = (@NUM_1 + @NUM_2*2)/3 Para Testar
DECLARE @RESPOSTA decimal(3,1) EXEC SP_MEDIA 7.5,6, @RESPOSTA Output PRINT @RESPOSTA
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Exemplo 4: Escreva uma procedure se a soma dos salários dos funcionários for maior do que 5000 aplique um aumento de 15,23% para todos funcionários. Caso contrário 10,45%. USE INFONEW GO CREATE PROCEDURE SP_FUNCIONARIO As DECLARE @PERCENT DECIMAL(10,2) IF (SELECT sum(Sal_Func) FROM FUNCIONARIO)>=5000 SET @PERCENT = 1.1523 ELSE SET @PERCENT = 1.1045 UPDATE FUNCIONARIO SET SAL_FUNC = SAL_FUNC * @PERCENT Para Testar
EXEC SP_FUNCIONARIO Select * from funcionario (Verificar o novo salario)
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MICROSOFT SQL SERVER 2008 Exemplo 5: Escreva uma procedure se a média salarial dos funcionários for maior do que 3500 aplique um aumento de 13,3% para todos os funcionários. Caso contrário 9,4%. USE INFONEW CREATE PROCEDURE SP_FUNCIONARIO2 As DECLARE @PERCENT DECIMAL(10,2) IF (SELECT avg(Sal_Func) FROM FUNCIONARIO)>=3500 SET @PERCENT = 1.133 ELSE SET @PERCENT = 1.094 UPDATE FUNCIONARIO SET SAL_FUNC = SAL_FUNC * @PERCENT Para Testar
EXEC SP_FUNCIONARIO2 Select * from funcionario (Verificar o novo salario)
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MICROSOFT SQL SERVER 2008 Exemplo 7: Escreva uma procedure onde entre com 2 parâmetros, onde primeiro indica o código do produto e o segundo indica o valor da porcentagem de aumento a USE INFONEW CREATE PROCEDURE SP_PRODUTO @COD_PROD INT, @PERCENT DECIMAL (8,4) AS IF @PERCENT = 0 OR @COD_PROD = 0 RETURN(0) UPDATE PRODUTO SET VAL_UNITPROD = VAL_UNITPROD * @PERCENT WHERE COD_PROD = @COD_PROD Para Testar
EXEC SP_PRODUTO 1,1.25 Select * from PRODUTO (Verificar o novo valor unitário)
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MICROSOFT SQL SERVER 2008 Exemplo 8: Escreva uma procedure onde entre com 2 parâmetros, onde primeiro indica o sexo do cliente e o segundo indica o valor da porcentagem de aumento a USE INFONEW CREATE PROCEDURE SP_CLIENTE @SEXO_CLI CHAR(1), @PERCENT DECIMAL (8,4) AS IF @PERCENT = 0 RETURN(0) UPDATE CLIENTE SET
RENDA_CLI = RENDA_CLI * @PERCENT
WHERE SEXO_CLI = @SEXO_CLI Para Testar
EXEC SP_CLIENTE „F‟,1.25 SELECT * FROM Cliente WHERE Sexo_Cli = 'f'
(Verificar a nova renda dos cliente
onde o sexo igual a F)
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19. CRIANDO TRIGGERS (GATILHOS ) Triggers são procedimentos que podem ser gravados em Transact SQL, Java, PL/SQL ou C. São executados (ou disparados) implicitamente quando uma tabela é modificada, um objeto é criado ou ocorrem algumas ações de usuário ou de sistema de banco de dados. As triggers são similares as stored procedures diferindo, apenas, na maneira como são chamadas. As Triggers são chamadas indiretamente pelos comandos INSERT, UPDATE ou DELETE executada implicitamente quando ocorre algum evento de trigger enquanto a stored procedure deve ser executado explicitamente. A principal aplicação de uma trigger é a criação de restrições de acesso ao banco de dados, como rotinas de segurança. Em vez de deixarmos o controle da aplicação para a própria tabela, passamos a executar por meio de triggers, ou gatilhos, esses controles, tornando muito mais seguro o manuseio de nossa base de dados. Entre as várias utilidades de um trigger, podemos destacar:
Criar mecanismos de validação, os quais envolvam pesquisas em mais de uma tabela;
Inserir o conteúdo de uma coluna derivada de outras colunas;
Atualizar outras tabelas em função de inclusão ou alteração de dados da tabela que estamos utilizando;
Criação de logs, ou registros de inclusão e alterações de usuários.
Há outras aplicações que podemos fazer com triggers, isso depende da necessidade do desenvolvedor ou DBA.
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MICROSOFT SQL SERVER 2008 Devemos ter em mente dois importantes aspectos de um trigger : Primeiramente que a ação executada pelo trigger é o bloco TransactSQL que criamos e que um trigger pode ser acionado pelos comandos INSERT, DELETE e UPDATE além de poder ser chamado quando mais de uma ação ocorrer. Há também certos comandos Transact-SQL que não podem ser utilizados dentro de um trigger como, por exemplo: ALTER DATABASE, ALTER PROCEDURE, CREATE DATABASE, CREATE INDEX, DROP DATABASE, DROP PROCEDURE, entre outros. Criando um trigger Modelo para criação de um trigger: CREATE TRIGGER nome_do_trigger ON { table | view } [ WITH ENCRYPTION ] { { { FOR | AFTER | INSTEAD OF } { [ INSERT ] [ , ] [ UPDATE ] } [ WITH APPEND ] [ NOT FOR REPLICATION ] AS [ { IF UPDATE ( column ) [ { AND | OR } UPDATE ( column ) ] [ ...n ] | IF ( COLUMNS_UPDATED ( ) { bitwise_operator } updated_bitmask ) { comparison_operator } column_bitmask [ ...n ] } ] sql_statement [ ...n ] } }
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MICROSOFT SQL SERVER 2008 Onde: ON - Indica a tabela ou visão para o qual o trigger está sendo criado; FOR - Deve ser seguido do tipo de comando ou comandos que disparam o trigger; AFTER - Especifica que o trigger é disparado apenas quando todas as operações especificadas no comando de disparo forem executadas com sucesso. Todas as ações contraints devem ter sido bem sucedidas antes de o trigger ser executado. AFTER é padrão se apenas FOR for especificado.Os triggers do tipo AFTER não pode ser definidos em visões; INSTEAD OFF - Especifica que o trigger é executado em vez do comando de disparo desse trigger, ou seja, em vez do comando INSERT, o trigger será executado. Podem existir triggers INSTEAD OF para cada comando INSERT, UPDATE. Os triggers INSTEAD OF não são permitidos em visões com a opção WITH CHECK OPTION.
Exemplo prático de um trigger Neste exemplo imagine que possuímos uma tabela onde ficam armazenados artigos. A cada alteração feita na tabela imprimirá uma mensagem na tela 'Artigo alterado com sucesso!'. CREATE TRIGGER TRG_Artigos ON Artigos FOR INSERT, UPDATE AS PRINT('Artigo alterado com sucesso!')
Para
alterar
um
trigger
usamos
trigger
utilizamos
o
comando
ALTER
TRIGGER
DROP
TRIGGER
nome_do_trigger. Para
excluir
um
o
comando
nome_do_trigger. Lembrando que se a tabela que contém o trigger for eliminada o trigger também será.
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MICROSOFT SQL SERVER 2008 Exemplo: /* Escreva um trigger que não permita a alteração e a exclusão de dados na tabela Estado * /. CREATE TRIGGER T_Estado ON Estado INSTEAD OF UPDATE,DELETE AS
RAISERROR('Operação
não
permitida
nesta
tabela',16,1) Para testar DELETE ESTADO OU
INSERT INTO ESTADO VALUES („CL‟,‟CALIFÓRNIA‟) OU
UPDATE ESTADO SET NOME_EST=‟COLORADO‟ WHERE SIGLA_EST= „CL‟ O evento define qual é a instrução DML que aciona a trigger. Informa qual instrução SQL irá disparar a trigger. Pode ser:
INSERT
UPDATE
DELETE
Quando o evento for um UPDATE podemos informar quais colunas que, ao serem alteradas, irão disparar a trigger. O mesmo NÃO ocorre com INSERT e DELETE porque essas instruções sempre afetam a linha por inteiro.
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MICROSOFT SQL SERVER 2008 INSTEAD OF indica que a trigger irá ser executada no lugar da instrução que disparou a trigger. Literalmente, a instrução é substituída pela trigger. Essa técnica permite que façamos, por exemplo, alterações em uma tabela através de uma view. É usado nos casos em que a view não pode alterar uma tabela por não referenciar uma coluna com a constraint not null. Nesse caso a trigger pode atualizar a coluna que a view não tem acesso.
Dois detalhes muito
importantes sobre INSTEAD OF:
Só funcionam com views
É sempre de linha. Será considerado assim, mesmo que "FOR EACH ROW" for omitido. Exemplo:
/ * Escreva um trigger que realize a baixa em estoque a cada produto vendido em cada pedido * / CREATE TRIGGER T_BaixaEstoque ON Itens AFTER INSERT AS IF(SELECT Cod_Sta FROM Pedido INNER JOIN inserted ON Pedido.Num_Ped = Inserted.Num_Ped) = 1 --Se o Pedido estiver aberto UPDATE Produto SET
Qtd_EstqProd
=
Qtd_EstqProd
-
Inserted.Qtd_Vend FROM Produto INNER JOIN inserted ON Produto.Cod_Prod = Inserted.Cod_Prod ELSE BEGIN RAISERROR('Este
pedido
não
está
aberto
Operação não Executada',16,1) ROLLBACK TRANSACTION RETURN END Banco de Dados Autor: Nilson A. Borges
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-
MICROSOFT SQL SERVER 2008 Para testar Verificar a quantidade de produtos em estoque do produto de código 1 SELECT * FROM PRODUTO WHERE COD_PROD = 1
Inserir um novo pedido insert into pedido values(1,1,1,'12/03/2009',2300.87)
Verificar qual é o número do novo pedido select * from pedido WHERE data_ped = '12/03/2009'
Inserir um novo itens no pedido consultado anteriormente no caso de nosso exemplo o pedido é de número 5125 insert into itens values(5125,1,25,2500)
Verifique que a quantidade de produto em estoque abaixou em 25 . SELECT * FROM PRODUTO WHERE COD_PROD = 1
Desabilitar uma trigger ALTER
TABLE
nome_tabela
DISABLE
TRIGGER
nome_da_trigger
GO
Habilitar uma trigger ALTER TABLE nome_tabela ENABLE TRIGGER nome_da_trigger GO
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MICROSOFT SQL SERVER 2008 / * Escreva um trigger que realiza uma auditoria no Banco, contendo informações do usuário que executou, login , horário, comandos executados por este usuário * / Vamos criar a tabela que vai ser inserido os dados: Create table Comandos_usuarios ( Usuario varchar(20), Login varchar(20), Horario varchar(30), Comando varchar(4000) )
E depois a tabela cadastro Create table Cadastro ( Codigo int, Nome varchar(40) )
Abaixo esta a trigger: CREATE TRIGGER TriggerName ON Cadastro FOR INSERT, UPDATE, DELETE AS BEGIN SET NOCOUNT ON DECLARE @ExecStr varchar(50), @Qry nvarchar(255) CREATE TABLE #inputbuffer ( EventType nvarchar(30), Parameters int, EventInfo nvarchar(255) ) SET @ExecStr = 'DBCC INPUTBUFFER(' + STR(@@SPID) + ')' INSERT INTO #inputbuffer EXEC (@ExecStr) SET @Qry = (SELECT EventInfo FROM #inputbuffer) INSERT INTO Comandos_usuarios SELECT USER AS UserName, SYSTEM_USER as LoginName, CURRENT_TIMESTAMP AS CurrentTime, @Qry END Banco de Dados Autor: Nilson A. Borges
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MICROSOFT SQL SERVER 2008 Vamos por partes agora,o comando DBCC INPUTBUFFER permite que quando passamos o SPID da sessão,conseguimos visualizar que comando o usuário corrente está executando,agora o principal esse dbcc gera um “output” , a EventInfo que identifica o comando executado pelo usuário, junto com isso temos as funções de sistema como USER,SYSTEM_USER e CURRENT_TIMESTAMP, que pegamos informações do usuário que executou, juntando essas informações temos um log completo sobre o que o usuário executou, abaixo vamos ver os exemplos, como já criamos a tabela que vai inserir os logs e a trigger. Agora vamos inserir dados na tabela cadastro ,depois atualizar e por fim excluir,esses 3 comandos tem que ser gravados em nossa tabela Comandos_usuarios. Verificar a quantidade de registros na tabela comandos_usuarios SELECT * FROM COMANDOS_USUARIOS
Inserir dados na tabela cadastro --Insere uma linha insert cadastro values(1,'Fernando Garcia') Alterar dados na tabela cadastro --Atualiza o cidog de 1 para 2 update Cadastro set codigo = 2 where nome like 'Fernando Garcia' Excluir dados na tabela cadastro --Exclui a linha com o codigo atualizado Delete from cadastro where codigo = 2 Verificar depois das operações a quantidade de registros na tabela comandos_usuarios SELECT * FROM COMANDOS_USUARIOS
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MICROSOFT SQL SERVER 2008 Com isso vemos que podemos ter um controle sobre os comandos dos usuários. Além de ter maior controle de todos os comandos efetuados em determinadas tabelas. Exemplo: /* Escreva um trigger que não permita a exclusão de nenhuma tabela no Banco de Dados Infonew * /. USE INFONEW GO CREATE TRIGGER T_SEGURANCA ON DATABASE FOR DROP_TABLE AS PRINT
'PARA
APAGAR
TABELAS
DESABILITE
A
TRIGGER
T_SEGURANCA'
Para testar DROP TABLE ESTADO DROP TABLE EMAIL DROP TABLE FONE
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CONSIDERAÇÕES FINAIS Esta apostila foi confeccionada para os alunos da Instituição de Ensino Superior Faculdade Anchieta como um material de apoio para a disciplina Banco de Dados onde é utilizado o SGDB SQL Server 2008 versão Express. Em caso de dúvida mandar e-mail para [email protected] , não esqueça de citar as mensagens de erro.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: Leão, Renata de Oliveira SQL 2000 SERVER: Estrutura e Implementação de Sistemas de Banco de Dados São Paulo , Editora Erica, 2002 Ritter, Mauricio Microsoft SQL SERVER 2008, Fundamentos de Bancos de dados – Passo a Passo
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