16 CAWRIS
William Bascon
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PREFÁCI O
A di vi nação com dezes sei sca wr i sr el aci onas eem mi t ol ogi a,t al vez hi s t or i came ment ee,com cer t eza,morf ol ogi came ment e,com adi vi naçãodeI f á.Par a i nt egr alc omp mpr eensão do que aquiér el at ado,osl ei t oresdever i am cons ul t ar DI VI NAÇÃO I FÁ:COM OMUNI CAÇÃO ENTREDE DEUSESEHO HOMENSNA ÁFRI CA OCI DENTAL AL ( Bas com 1969) ,easr ef er ênci asaes t et r abal hosãof ei t asafim de habi l i t ál osaencont r araspass agensr el evant esma mai spr ont ame ment e. Mant enho ai nda meu r econheci ment oaf unci onár i os col oni ai se ci dadãosni ger i anosnes t eenosout r ost r abal hospr ec edent es ,es ou gr at o ao Consel hodePes qui sadeCi ênci aSoci aldeNo NovaI or queporhaverapoi adomeu pr i mei r ot r abal hodecamp mpoent r eosYor ùbá,em 193738.Masopr i nci palsuport e dapes qui sapar aes t el i vr of oiass egur adoporumadoaçãoFul l bri ghtem 195051, ocas i ão em que osver s os de di vi nação f or am gr avadosem fit a.Es t i pêndi os pr oporci onados pel oI ns t i t ut o de Es t udos I nt er naci onai s da Uni ver si dade da Cal i f órni a,em 1960,epel o Consel ho dePesqui s adeCi ênci aSoci al ,em 1965, poss i bi l i t ar am vi si t asma mai sbr evesàNi gér i apar apesqui saul t eri or . São expr essadosno Capí t ul o Iosme meusr econheci ment osa M.O. Oyawo woye,quef ezat r aduçãoi ni ci aleamai orpar t edat r anscr i ção,aosdoi sout r os i orubanosquenel acol aborar am, m,eàmi nhaes posaBer t a,quer eal i zouagr avação. Tamb mbém nome mes mocapí t ul o,bem como monadedi cat óri adopr es ent el i vro,expr es so ami nha gr at i dão aSal akọ,o di vi nadorquedi t ou osver sosdi vi nat óri osdos dezess ei sca wr i saquiapr esent ados .
PRIMEIRA PARTE:
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PREFÁCI O
A di vi nação com dezes sei sca wr i sr el aci onas eem mi t ol ogi a,t al vez hi s t or i came ment ee,com cer t eza,morf ol ogi came ment e,com adi vi naçãodeI f á.Par a i nt egr alc omp mpr eensão do que aquiér el at ado,osl ei t oresdever i am cons ul t ar DI VI NAÇÃO I FÁ:COM OMUNI CAÇÃO ENTREDE DEUSESEHO HOMENSNA ÁFRI CA OCI DENTAL AL ( Bas com 1969) ,easr ef er ênci asaes t et r abal hosãof ei t asafim de habi l i t ál osaencont r araspass agensr el evant esma mai spr ont ame ment e. Mant enho ai nda meu r econheci ment oaf unci onár i os col oni ai se ci dadãosni ger i anosnes t eenosout r ost r abal hospr ec edent es ,es ou gr at o ao Consel hodePes qui sadeCi ênci aSoci aldeNo NovaI or queporhaverapoi adomeu pr i mei r ot r abal hodecamp mpoent r eosYor ùbá,em 193738.Masopr i nci palsuport e dapes qui sapar aes t el i vr of oiass egur adoporumadoaçãoFul l bri ghtem 195051, ocas i ão em que osver s os de di vi nação f or am gr avadosem fit a.Es t i pêndi os pr oporci onados pel oI ns t i t ut o de Es t udos I nt er naci onai s da Uni ver si dade da Cal i f órni a,em 1960,epel o Consel ho dePesqui s adeCi ênci aSoci al ,em 1965, poss i bi l i t ar am vi si t asma mai sbr evesàNi gér i apar apesqui saul t eri or . São expr essadosno Capí t ul o Iosme meusr econheci ment osa M.O. Oyawo woye,quef ezat r aduçãoi ni ci aleamai orpar t edat r anscr i ção,aosdoi sout r os i orubanosquenel acol aborar am, m,eàmi nhaes posaBer t a,quer eal i zouagr avação. Tamb mbém nome mes mocapí t ul o,bem como monadedi cat óri adopr es ent el i vro,expr es so ami nha gr at i dão aSal akọ,o di vi nadorquedi t ou osver sosdi vi nat óri osdos dezess ei sca wr i saquiapr esent ados .
PRIMEIRA PARTE:
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I NTROD ODUÇÃO
é r ì ndí nl ógún,owómé r ì ndí nl ógún)éuma Dezes s ei scawr wr i s( ma f or ma de di vi naçãoemp mpr egadapel osYor ùbádaNi Ni gér i aepors eusdes cendent esnoNovo Mundo.Émai ssi mpl esqueadi vi naçãoI f áeme menosapr ec i adanaNi Ni gér i ama mas ,nas Amér i cas ,mai si mport ant equeI f ápor quema mai sc onhec i daema mai sf r eqüent eme ment e emp mpr egada.Talf at opodedecor r erdesuar el at i vas i mpl i ci dade;dapopul ar i dade deȘàngó,I emo monj á,Oș uneout r osdeusesYorùbácom osquai sosdezes sei sc awr wr i s sãoas s oci ados;edof at odequepodem serpr at i cadast ant oporhome mensquant o mul her es ,asquai sem númer o,exc edem oshomensnessescul t os,enquant oapenas home menspodem pr at i carI f á.
Ai mpor t ânci adi f er enci adadess esdoi ssi s t ema masdedi vi naçãonaÁf Áf r i ca enasAm Amér i caspr ovavel ment eexpl i cao des cas of aceosdezessei scawr wr i sdos es t udi ososdacul t ur aYor ùbácomp mpar adosaosdacul t ur aAf r o–cubana.Exi s t em numer ososes t udosdedi vi nação I f á ent r eosYorùbá ( verasbi bl i ogr afiasem Bascom, m,1961e1969,al ém dei mpor t ant espubl i caç õessubs eqüent es ) ,maseuseide apenasdoi squet r at am dedezes sei sc awr wr i snaÁf Áf r i ca.Um dedi caapenasdezes set e pági nasaes set ópi co( Ogunbi yi1952: 6581)eoout r o,menosquet r êspági nas ( Maupoi l1943: 265268) .Aoi nvésdi s so,apar ecer am mui t aspubl i caçõesar es pei t o em Cuba,onde os dezes sei s cawr i s são conheci dos por“di l l ogun” ou “l os car acol es”( Lachat añer e1942,Hi ng1971,Roger s1973,Cabr er a1974,El i zondos.d. , Suar ezs.d. ,Anôni mos.d. ) .Conquant oadi vi naçãoI f át amb mbém sej apr at i cadae al t ame ment e consi der ada em Cuba,dezess ei s cawr i s é,pr ovavel ment e,o mai s i mpor t ant esi s t ema madi vi nat ór i onoscul t osaf r ocubanos .NoBr asi l ,éconheci dopor “Dol ogum”,“Edi l ogun”,“Endi l ogum”( Al var enga1950: 157158) ,“Me Mer i ndi l ogum” ou“Eș u”( Bast i deeVer ger ,1953: 378) . Enquant oadi vi naçãoI f áéemp mpr egadapel oEweeFonpar aooes t edos Yor ùbáepel osEdo,doBeni n,par aol es t e,et al vezporout r osvi zi nhos,conheço apenasum r el at osobr edi vi naçãodosdezes sei sc awr wr i snaÁf r i ca,quepodenãos e r el aci onaraosYor ùbá.Éabr evenot adeMa Maupoi l ,doDaomé mé.Di zel equeéde or i gem Nagô ( Yor ùbá)eque éconhec i da como mo “Legbaki ka”.Um devot o de Os hun,em I f è,Ni gér i a,t ambém denomi mi nou a di vi nação de El egba,out r a des i gnaç ãopar aEșu,ou Exu,conf ormeéconhec i do no Br as i l .Osnome mesdas di vi ndades as s oci adas com as figur as , conf or me dados por Maupoi l , são
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pr edomi nant ement e,embor a não exc l us i vament e,Yor ùbá,suger i ndo que s eus i nf ormant eser am Nagôsaoi nvésdeFon.Tempor ar i ament epel omenos,dezessei s cawr i spodem sercons i der adosespec i ficament eumaf ormadedi vi naçãoYor ùbá. OsYorùbá,quesomam cer cadet r ezemi l hõesdepes soas,habi t am noses t ados oes t eeLagos,naporç ãomer i di onaldoes t adodeKwar r a,asudoest edaNi gér i a,e noDaoméori ent al ,com encr avesmai sl ongeaoes t enoDaomécent r aleaol ongo daf r ont ei r aDaoméTogo. A di vi naçãocom dezes sei scawr i séempr egadanoscul t osdeỌr i ș ál áe u,Ọyá,Șàngó,Ọș un,Ọbá ,Ye mọj á, out r as“di vi ndadesbr ancas”,noscul t osde Eș Yewá,NanãBuruku os ieȘoponã.Ye wáéadeusador e,em al gumasci dades ,Ọș i o Ye wá,Ọbá,adeusador i oỌbá,eNanãBurukuéumadeusaas s oci adacom uma es péc i edecobr aques eafir mavi verdent r o d' água;anat ur ezades sasout r as di vi ndadesser áabor dadanoCapí t ul oI I I . O pr es ent ees t udoébaseadoem i nf ormaçõesf ornec i dasporSal akọ ( Sàl àkọ) ,um di vi nadorno cul t o deỌr i șál á,em Ọyọ,Ni gér i a,quenas ceu,f oi i ni ci adoet r ei nadoem I gana,umaci dadeaumasci nqüent ami l hasaoes t eequef oi subor di nadaaAl afin,r eideỌyọ.Queeusai ba,éopr i mei r oes t udos ér i odos dezess ei sc awr i sent r eosYor ùbáeapr i mei r acol et âneadeseusver sosdedi vi nação a ser publ i cada.Ademai s ,s upões er epres ent e o corpo i nt ei r o de ver sos di vi nat ór i oss abi dosporum úni coei ns t r uí dodi vi nador . Compar adaàdi vi naçãoI f á,com suamani pul açãodedezes sei sdendês oumes mool ançament odeseuopel ê,adosdezessei scawr i sés i mpl es .Osc awr i s sãol ançadossobr eum t abul ei r odeces t ar i aeonúmer odeconchasabert asdeboca pr aci maécont ado.Há,apenas,dezes set eposi çõesoufigur as–n+1–ouzer oa dezess ei s.Ent r et ant o,amemor i zaçãodosver sosét ãodi f í ci ledemor adaquant oo apr endi zadodosdeI f á.Asconchasdecawr iques ãous adasem di vi naçãonãosão owóẹ yọ)er r ọ) asqueout r or a( am usadascomodi nhei r o,masumamenor(owóẹ .A ẹ bandej adevi met r ançado(àt )épl anaedot i pousadopar aarr umarc ont as,sale out r osmat er i ai smi údospar aser em vendi dosnomer cado( vej as ever soA40) . Asdezesset efigur asdadi vi naçãocom dezessei scawr i st em nomesdos quai sdi ver s oss ãocognat osdosnomesdasfigur asdeI f ẹ.Noquadr oI ,onumer al i ni ci ali ndi caonúmer odecawr i saber t ospar aci ma,segui dodonomedafigur a r es pec t i va.Umavezqueaordem dasfigur asnoquadr oIdi f er edaquel apel aqual
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seusversosf or am r eci t adosporSal akọ,es t aúl t i maf oii dent i ficadaem seqüênci a al f abét i capar aocas oder ef er ênci aaver sosi s ol ados .Assi m,porexempl o,A40 i ndi caoquadr agési mover sodeEj iOgbê,afigur aquet em oi t oconchasaber t as par a ci ma.Segui ndo asl et r as ,vêm osnomes dasdi vi ndadesou de out r as ent i dadess uper humanasas soci adasàsfigur as,conf or mef orneci doporSal akọ.A úl t i macol una,denumer ai si ndi caonúmer odever sosr egi s t r adospar acadafigur a.
1–Òkàr àn
D–Òr ányan
7
2–Éj ìÒkò
E–I bej ì( gêmeos )
7
3–Ògúndá
H –Yemoj á
12
4–Í r òsun
F–Obàl ùf òn( i .e. ,Ọr i ș ál á)
22
5-Ọșẹ
G-Oșun
15
6–Òbàr à
I–Or únmì l à( i .e. ,I f á)
19
7–Òdi
J-ẸgbẹỌgbà( i .e. ,abi kú1)
18
8–Èj iOgbê
A-Ọr i șáRowu( “umadi vi ndadebr anca”)
49
9-Ọsá
C-Ọyá
19
10–Òf ún
B – Obànl á( i .e. ,Òr i sal á)e Oduà ( i .e. ,14 Oduduà)
11-Ọwọnr í n
K–Égún( i .E. ,Egúngún)
13
12–Éj i l áȘẹbor à
L-Șàngó
8
13–Í ka
M -Șòpòná
2
14–Ot úr úpọn
N –Oki r i ki shi
2
15–Òf únKànr àn O–Ògún
1
16–Ì r èt è
P–Ol uofin( “umadi vi ndadebr anca”)
1
0–Opì r à
Q–Ògbóni
1
1
Cr i ançasnas ci daspar amorr er
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Todosessesnomesapl i camset ambém asfigur asna di vi naç ão I f á iOko i l aȘẹ b ọ r a r a( ( Bascom 1966) ,exc et uadosEj ( 2) ,Ej ( 12)eOpi 0) .Comoem I f á, exi s t em nomesal t er nat i vospar acer t asfigur as,al gumasdasquai ss ãodadasno Apêndi ce.Também no apêndi ce,quadro 2 apres ent a os nomes das figur as f ornec i dasporout r asf ont esYorubáepar aoDaomé,Br as i leCuba;oQuadr o3 most r aasdi vi ndadeseout r asent i dadessuper humanasas soci adascom asfigur as poral gumasdent r easmes masf ont es . odù)f Quandoafigur a( oidet er mi nadapel apr i mei r aj ogadadoscawr i s, ș e odi vi nadorpr i nci pi aar eci t arosver sos(e )ael aassoci ados.Ess esvers oscont êm aspr edi caçõese os s acr i f í ci os a s er em r eal i zados,bas eados no cas o de um consul ent emi t ol ógi coqueser vedepr ecedent e.A nãos erqueel esej asus t adopel o consul ent e,odi vi nador ,r eci t at odososvers osqueapr endeupar aaquel afigur a.Do mes momodoquenadi vi naçãoI f á,mai or esi nf or maçõesespec í ficaspodem ser obt i dasmedi ant ej ogadasadi ci onai sdoscawr i safim deesc ol herent r eal t er nat i vas especí ficas() ,com bas enaor dem depr ecedênci adasdezes s et efigur as .
Poral gumar azãoquenãof oies cl ar ec i da,queraor dem pel aqualas figur ases t ãol i s t adasnoQuadr o1queraor dem segundoaquals eusver s osf or am di t adosporSal akọ,810912453671112131415160,di f erem dest aor dem depr ecedênci a,queel edeucomos endo810432112119765131415160. Aoes col herent r eamãodi r ei t aeaes quer da,éi ndi cadaadi r ei t acom um úni co l ançament ocaso8, 10, 4, 3, 2, 1ou12apareça.Sesur gi r11, 9, 7, 6ou5,f azsenecessári o um segundoar r emes so;seent ãoapar ec eumades sasfigur asmenospoder osas ,é es col hi daamãodi r ei t a,mass eumadasmai spoder osasapar ec eno s egundo l ançament o,a mão es quer da é es col hi da.Se 13, 14, 15, 16 ou 0 apar ec e ou no pr i mei r oounosegundoarr emes s o,nãoéi ndi cadamãoal guma–nãohár es post a. Ogunbi yinãoabor da“i bo”oues t aor dem depr ec edênci a,masc er t a confir maç ãopr ocededef ont escubanas.As“figur asmai or es”em Cubasãodadas comosendo12348101213141516,eas“figur asmenores”como567911 ( Hi ng1971:60;Roger s1973:23;Suar ezs. d. :37, 38;Anôni mos. d. :6) .Tant oHi ng quant oRoger s,ent r et ant o,di zem queéamãoes quer daai ndi cadaquandouma figur amai orapar ecenopr i mei r oj ogo.Cabr er a( 1974:188)dá1234810como figur asmai orese56791112comomenor es.
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Ao cont r ár i o da di vi nação I f á( Bas com 1969:5458) ,não exi s t em es col has s i mul t âneas ent r e ci nco al t er nat i vas es pecí ficas ,s egundo Sal akọ.A es col haser es t r i ngeaduasal t er nat i vas,mãodi r ei t aemãoes quer da.A es col ha ent r emai sdeduasal t er nat i vaséf ei t aapenasmedi ant eper gunt assobr eel as,f ei t as suces si vament e,er ecebendocomor es post as“s i m”e“não”.O consul ent esegur a, em cadamão,um pequeno obj et o,como,porexempl o,ooss opei t or aldeum mò) e um pequeno s cágado pequeno,si mbol i zando o des conheci do (àì ei xo ì k ú) ș á l á r epr es ent andovi dal onga(à ,epedeaỌri quei ndi quequalamãoescol hi da. Pori sso,quandoum ver sopr es sagi ouum benef í ci o,oconsul ent epode ficarsabendosuanat ur ezaaoper gunt ar“si m”ou“não”,nasegui nt eor dem:s eé r eàì kú) i r ea j é) i r eobì nr i n) umagr açadevi dal onga(i ,édedi nhei r o( ,adeesposas( ,a i r eọmọ) r eì bùj ó kó) defil hos( ,ouumabençãodeum novol ugarpar avi ver(i .Es t es benef í ci os são anál ogos às ci nco es péci es de boa s or t e sel eci onadas si mul t aneament enadi vi naçãoI f á:vi dal onga,di nhei r o,cas ament o,fil hoseder r ot a des eui ni mi go.Senenhum des sesci ncobenef í ci oséi ndi cadopel oscawr i ssi gni fica i r eg bo gb ó)oupazec queares pos t aét odasasgraças( ont ent ament o(àláfià) . bi Se o ver so pr es sagi ou i nf ort úni o (i ) ,o consul ent e pode i nqui r i r kú) suces si vament es et r at ademor t e(i ,demol és t i aouenf er mi dade(àrùn) ,deper da òf ò) ì j à)ou dedi r à n) ( ,deumabr i ga( sput aem t r i bunal(ò .Ess ascat egor i assão t ambém semel hant esaosci ncot i posdemal ef í ci ossel eci onadossi mul t aneament e nadi vi naçãoI f á:mor t e,enf er mi dade,l ut a,penúr i adedi nhei r oeper da.Senenhum des s esci ncot i posées col hi do,querdi zerquear es pos t aét odososgêner osde i bigbogbó) i nf or t úni o( .O consul ent epodeent ãoper gunt ar ,porexempl o,seomal i ndi cadoépr edi t opar ael epr ópr i o,s uaesposa,s eufil ho,seui r mãomai svel ho,seu i r mãomai smoç oouum ami go.
O consul ent e podedepoi sper gunt aro que sef azneces sár i o par a consol i daro benef í ci o pr omet i do ou obs t aro mal ef í ci o augur ado.I s t o éf ei t o bọ) per gunt andose,naor dem i ndi cadaasegui r ,set emsedef azerum s acr i f í ci o(ẹ Òr ì ș à) ì par aEș uouseépar aEgungun(Égún) ,Ọri șál á( ,acabeçadoconsul ent e(or ) , à) f á) cr i anças“nasc i daspar amor r er ”(ẸgbèỌgb ,Ọr unmi l á(I ,Ọr i șáOko,Yemoj á,a I l è ẹi l é Ter r a( ) ,uma“i r oko”,uma“oșe”,ochãodent r odacas a(al ) ,Șọpọna,ou àwọnàgbà l âgba) f ei t i c ei r as( .Sal akọ sus t ent ou quenuncaénec es sár i omenci onar mai sdoqueess asc at or zeal t er nat i vas;umadel ass egur ament eées col hi da.
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bọ)éi Ent r et ant o,seapr i mei r a(ẹ ndi cada,si gni ficandoqueum sacr i f í ci o deves erf ei t opar aEș u,éneces sár i oi nqui r i rs edeveserof er eci donoass ent ament o y del at eri t a (angí )queser vecomos eual t ar ,em f r ent eàcasa,em encr uzi l hadaou t ame t a)ondesedi bi f ur caçãodecami nho(ọrí zqueel evi ve,noqui nt aldosf undos èhìnkùnlè)ouem um mont t à n) ( eder ef ugos(à .Comonadi vi naçãoI f áoobj et i voda di vi nação é det er mi naro s acr i f í ci o corr et o e nada é obt i do s e el e não f or of er ec i do. Conf ormedecl ar adoem vári osver sos( C18,D3,F15,F16) ,“Of er ecer sacr i f í ci oséoqueaj udaaal guém;nãoof er ecer ,nãoaj udaani nguém”. Ma anor oSal akọ,ọmọGbonkaI gana”.Seu O nomec ompl et odeSal akọé “ r ánor o) pr i mei r onomequerdi zer“Nãoenvi ar ancor ” Mã ( r .O segundoéoseu àkọ)nosacrári nomedeori xá,s i gni ficandoAbr apanobr ancoependur eo”(Soàl o à2,ọkẹ deỌr i șál á.Éum nomedadoameni nosquenascem dent r odeumac aul(àl )e que,pori ss o,s ão i dent i ficadoscomosagr adospar aỌr i șál áedes t i nadosas e t ornarem s eusdevot os.Asúl t i mast r êspal avr asi dent i ficam Sal akọcomoum fil ho nka,daci dochef eGgọ dadedeI gana. r ì ș à) uf ọnouỌr i ș áOl uf ọn,como Sal akọi dent i ficousuadi vi ndade(ò ,Ol àl á.Em out um gêner oout i podeỌbàt r asocasi ões,ent r et ant o,el edi zi aqueéo àl á( ș á l á( uf ọn mesmoqueỌbàt Reidot eci dobr anco) ,Ọri Gr andedi vi ndade) ,Ọbal nl a( ( ReiOl uf ọn)ou Ọba Gr andeRei ) .Em out r asopor t uni dades ,el ei dent i fica va Ọba nl a ọr unouOl odumar e,oDeusdocéu. comoout r onomepar aỌl ș á l á,Or i ș anl aeỌbàt àl á Ésegur odi zer sequeỌri sãonomesal t er nat i vos par aames madei dade.É,noent ant o,r eal ment edi f í ci ldet er mi nars eess esout r os nomess ão di f er ent esnomespar a ames madi vi ndade,nomespar a di f er ent es mani f es t açõesdames madi vi ndadeounomespar adi f er ent esdi vi ndades .Todas ò r ì ș àf unf un) são“di vi ndadesbr ancas”( ,par aasquai sr egi s t r eicer cadenovent ae ci nconomes ;mui t osder i vadosdenomesdel ugar eseal gunsdi zs er ef er i r ems ea ș á l á. fil hosdeỌri
Sal akọafir mouquec ada“di vi ndadebr anca”t em seupr ópr i ogr upode l èòr i ș à) devot os e sua pr ópr i a cas a separ ada de cul t o (i ,mas as cas as são semel hant esent r esieapenasosdevot osconhecem asdi f er ençasent r eel as;t odas sãodeỌr i ș ál áet odasor ever enci am.El esus am apenascoi sasbr ancas:cont as 2
”Caul ”( i ng. )é“r edenho”ou“âmni o”.Al ém der ededepesc arcamar ões ,ét ambém membranaenvol vent edeór gãos.“Àl à” desi gnat eci dobr ancoe“ọkẹ”,bol sagrande.Podeseconcl ui r“meni nosnasc i dosdent r odabol sac om ol í qui doamni ót i co”ou “nasc i dosenvol t oscom ot eci doamni ót i co”?( Ndot )
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ș é ș éẹ f un)et br ancas( eci dosbr ancos,ebr acel et es ,bas t õesel equesdechumbo òj è i es br anqui çado( )anál ogoaoes t anho.Cozi nham com “s heabut t er ”(òr )ouól eo ègùnsí de sement es de mel ão( )em l ugar de ól eo de pal mei r a cor l ar anj ae po)queout bìi fin) aver mel hado( r osempr egam,comem nozesbr ancasdekol a(o bìyi pa) em vezdasusuai snozesdecol aaver mel hadas(o ,ebebem cer vej ademi l ho ọ t í nș ẹ k ẹ t ẹ)ou gi ọt í n òyi nbó)aoi mu) br anco ( m( nvésdevi nho depal mei r a(e . Car acói se gal i nhasbr ancassão sacr i f í ci osf avor i t ospar a Ọr i șál á e asout r as di vi ndadesbr ancas . Ọr i ș áOgyi an, cuj os devot os pr at i cam flagel aç ão, par ec e ser uma “di vi ndadebr anca”di s t i nt aou,pel omenosumamani f es t açãobas t ant edi f er ent e ș á l á.O mes i ș áRowuouỌr i ș áLowu,des deỌri moocor r ecom Ọr cr i t ocomos endoo ș á l á.Asdi r i ș àòk è) pr i mei r ofil hodeỌri vi ndadesdacol i na(ò ,par aasquai sregi st rei out r oss es s ent aeci nconomes ,s ãot ambém cons i der adas“di vi ndadesbr ancas ” Ọr i ș áOl uf ọn podes ermai sexat o,masaoabor darSal akọesuadi vi naçãocom ș á l á. dezes s ei scawr i s ,usar eionomemai scomum,Ọri
Sal akọnas ceuem I l ẹGbọnka,acasadochef eGbọnka,em I gana,por vol t ade1880.El edi ss equet i nhacer cadequi nzeanosdei dadeesabi acomof azer umal avour aant esqueocapi t ãoR.L.Bowerbombar deas seỌyọedes t r uí ss eo pal áci odeAl afinem 1895,naspal avr asdeSal akọ,“QuandoBowervei opar aỌyọe gbà t íBa wàwál úpè pè) di spar ou ar mas“Pepe”(Ni .Logoapósseunasci ment o,f oi l evadoaum di vi nadorI f áeseupéf oicol ocadosobr eot abul ei r odi vi nat ór i o;o di vi nadorconsul t ouI f áeconfir mouqueel eper t enci aaỌr i șál á.Nãof oii ni ci ado at éosqui nzeanospor quesuaavó mat er nanãopossuí adi nhei r o bas t ant e.A des pes asdesuai ni ci açãof or am pagaspors eupaiepel amãedesuamãe,queer a devot adeỌr i ș ál á.Quandoel at i nhadezenoveanosdei dade,Adeyọyi n,suai r mã menordames mamãe,f oii gual ment ei ni ci adaem I gana,ef oiseupaiquem pagou. Segundoexpl i caçãodeSal akọ,par ai ni ci ação,ospat r oci nador est êm de ẹ j á) e ku) mọ)( f or necerpei xe( ,r at o( ,r at odeTul l berg(ẹ Abr aham –I 1. 78B) ,pangol i m aka) ahun) anàj ànàku) t u) ( ,cágado( ,carnedeel ef ant e(ẹr ,gal i nhad’ angol a(ẹ ,gal i nha a d ì e ẹ i y ẹ l é ì g b í n)esabão( ọș é ( ) ,pombo( ) ,c ar a col( ) .Depoi squeacabeçadoi ni ci ando r é t enha s i do r as pada eum pequeno t al ho g (bé )f ei t o em s eicour o cabel udo, pedaci nhosdes sesi ngr edi ent eseum poucodecabel oori undodeper t odocort e sãosocadosj unt osemol dadosem f ormadepequenot abl et e,apr oxi madament edo t amanhodeum cawr igr andeepos t oem ci madocor t e.Es t a“medi ci na”nãopode
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cai r ,masquandoel evaidormi r ,suamul hermai svel haou s uapat r oci nador a r emoveamedi ci naeaguar dapar ael er epôl anomes mol ugar ,nodi asegui nt e, apósobanho.I s t oéf ei t odur ant eset edi as,apósoqueoi ni ci andonuncamai s poder as paracabeçadenovo.El epoder át r ançarseuscabel osc omoumamul her , comoSal akọf ez.Podet r ansport arcoi s asnacabeçamast em decobr i l at odavez quesai rdecas a,at émes moànoi t e.Quandodesuamort e,suacabeç aér as padaa l at imuọr ì ș àkúr òl ór ír ` r ,t ióbat ikú) fim der et i r aroọr i șa( . Conf ormeesc ol hi doporỌr i șál áat r avésdoj ogodosdezes sei scawr i s , um gal o,um car nei r onãocas t r adoou car acoléabat i dopar aadi vi ndadeeo sangueouaáguadaconchadocar acolépos t onabocadoi ni ci ando.Nes t eí nt er i m Ọr i șál á“mont a”oi ni ci ando,del eseaposs aem um t r ans eeat r avésdel ef al a.Sal akọ i ș águne nì à)ou “Ọr di sse“Ọr i șámont aumapes soa”(Ọr i ș áent r aem seucorpo” Ọr i ș áwar ar è) ( .Daíem di ant e,qual querpes s oai ni ci adapodeserposs uí daenquant o dançaeỌr i șál ápodef al arat r avésdel a.Ambos,Sal akọesuai r mãmenor ,des se modo f or am pos suí dos após suasi ni ci aç ões,masnão podem f al arcomo o ẹ l ẹ g u n)ofici “mont ar i a” ( al .Es t a pes soa é es col hi da por mei o de al t er nat i vas es pecí ficas ,j ogandoosdezes sei sc awr i senquant or eci t aosmembr osdocul t oem or dem deAnt i güi dade–nãoem t er mosdei dader el at i vamaspel asdat asdes uas t ùt ù)e i ni ci açõesr espect i vas.A pess oaassi m escol hi dapr eci saf azersacri f í ci o(è wúj è f azerumacel ebr ação(ì )t alqualum chef epar amar carsuaposse.Nem Sal akọ nem suai r mãset or nar i auma“mont ar i a”ofici al ,masquandoamãedesuamãe f al eceu,asuai r mãf oies col hi dadomes momodopar at omarcont ades eusacr ár i o. Aonovoi ni ci adoédadoum sí mbol odeỌr i ș ál ápar al evarpar acas a, r í n) um pedaçobr ancodeos sooumar fim (í ,queét r at adocom sanguepr oveni ent e do cor t eem sua cabeça.El epodeagr egarout r oscas o desej emasnão pode abs ol ut ament eper deres sepr i mei r o.El epodet ambém adqui r i rdezes sei sca wr i s par aseusacr ár i opar t i cul armasnãopr eci s aapr enderadi vi narcom el es.Ai r mãde Sal akọ,porexempl oi gnor aousodel es . Sal akọaprendeucomodi vi narem I gana,com seubabal or i ș a,queo i ni ci ou.Di ssequel evout r êsanospar aapr enderaempr egarosc awr i seout r ost r ês mai sparaapr enderosver sos.Aosqui nzeanosdei dade,par eceul heàépocaqueo pr i mei r oper í odo pr ovavel ment el hehavi at omado menost empo eosegundo, mui t omai s.Mai st ar deapr endeuosusosdef ol haseer vas,edepoi squei ni ci ousua
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car r ei r a de di vi nador ,c ont i nuou a apr enderver sos novos ao es cut arout r os di vi nadores.Oapr endi zadopr oss egueat r avésdavi dai nt ei r adeum di vi nador . Talcomo os di vi nadores I f á,t odos os s acer dot es de Ọr i șál ás ão r ọ)a fim de her banár i os.Apr endem a f azeri nf usõesà base de f ol has(omiẹ pur i ficar em seussac r ár i osepar af er nál i ar i t ualeal gumasmedi ci nas,comosabão Ọș ẹàwúr e) com medi ci nadeamor( ,masus am f ol hasdi f er ent esef azem medi ci nas di ver sas .Sal akọ sabi aqueal gunsdeseusver soser am osmesmosqueosna di vi naçãoI f á.El edefini useut r abal hocomosemel hant eaodeum di vi nadorI f á, áwo) por ém di f er ent e.Um di vi nadorI f áédenomi nado“pait em s egr edo”(babal , enquant o Sal akọ échamado “s egredo ( i .e. ,di vi nador)dedevot osdeori șa” a wo l õ r ì s á ,a woo l ô r í s à) ( . Porvol t ade1926,Sal akọvei opar aỌyọeoAl afin( r ei )omant evena ci dadepar adi vi narpar ael e.I ngr essounopr i nci palsacr ár i odeỌr i șál á,com mai s i pa,em I deum cent odedevot osem 1951,nacas adochef eAș sal eỌyọ,um bai r r o daci dade.Quandosuamãemorr eu,el et r ouxes eusacr ár i odeI ganaear r umoul he t ùt ù)ant um l ugarpar ael eem suacas adeỌyọ.i s t oexi geum sacr i f í ci o(è esda r emoçãoeum segundoant esdai ns t al ação.Osdezes sei sc awr i ss ãoj ogadospar a det er mi narseỌr i ș ál áexi geum bode,gal i nha,car acoloual gumaout r acosaas er sacr i ficadaem cadal ocal .Al ém deỌr i ș ál á,Sal akọt evedecul t uarYemọj á.El edi ss e queambasdi vi ndadeser am i mport ant espar ael e,masỌr i șál áer aopr i nci palj á queohavi arei vi ndi cadononasci ment o. Quando encont r amosem f ever ei r o de 195S,Sal akọ t i nha cer ca de set ent aanos.Frági ledecons t i t ui çãodel i cada,com seuscabel ost r ançadoscomo uma mul her , el et i nha um apar ênci a um t ant o ef emi nada. Conquant o f r eqüent ement et í mi do em conver s as comuns,er a aut oconfiant e quando se chagavaaf al arsobr eỌr i șál áedi vi naçãocom dezes sei scawr i s.Havi avi aj ado pouco,t endoardequem houvessepas s adoavi daem um cl aust r o.Dequal quer modo, es t ava consci ent e das vár i as mudanças que ocor r i am na Ni gér i a, par t i cul ar ment easqueaf et avam suapr ofis são.Nãomui t osanosant es ,oAl afinse havi aconver t i doaoi s l ami smoepar t edapopul aç ãodeỌyọac ompanhou sua l i der ança.Oúni coapr endi zt i nhaf al eci dot r êsanosant esepoucaspes soasvi nham ai ndaaSal akọpar adi vi nação,àsvezesdez,àsvezess oment edoi sporsemana,a mai or i acons t i t uí dapel ases posasmai svel hasdoAl afin.Sent i aqueni nguém es t ava
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i nt er es sadonoconhec i ment oacumul adopormei odoes t udodeumavi dai nt ei r a, quees t avades t i nadoaseper derquandoel emorr es se. Mai spar a o finalde nossa es t ada de t r êsmes esem Ọyọ,Sal akọ aqui es ceuem r ec i t art odososver s osqueconhec i apar aum gr avadordefit a,de l e ș a mol deqeupudes s em serpr es er vadosnof ut ur o.Es t ávamosdepar t i dapar aI par anoss ost r êsmesesfinai snaNi gér i a,masel edi s sequevi r i avi s i t ar nos .Por que par eci a es t art ão f or a de cont at o com o novo uni ver so da Ni gér i a,ac hamos al t ament ei mpr ovávelque el e as si m agi r i a.Masass i m of ez.Compl et ament e sozi nho,t omou umaj ar di nei r apar aaapi nhadaci dadedeI badan,t r ansf er i use par aout r aj ar di nei r aenosencont r ouem I l eș a,nuncahavendof ei t ooper cur so ant er i or ment e. Sent ous e,ent ão, f r ent eao gr avadorcom aSr a.Ber t aM.Bas com e r egi s t r ou ci ncoemei ahor ascompact asdever sos.Rapi dament eapr endendoa oper aroequi pament oeapr ec i andoaexper i ênci adees cut arsuasgr avaç õesem “pl ayback”,l ogoi ni ci avacadacar r et elcom aspal avr as“Tes t i ,t es t i ”( Test ando, t es t ando) ,t alqualBer t ahavi af ei t o.I ni ci al ment e,noss osempr egadosol havam áòkè)eumapes Sal akọcom super i or i dade,t omandooporum campôni o(ar s oa saí dadeum pas sadoor alepagão.Masquant ot i ver am achancedees cut aros ver sos que el e es t ava r eci t ando,a at i t ude del est r ansf ormouse em r es pei t o, r euni ndoseporocas i ãodass es sõesdegr avaçãot ãol ogoes t i vess em def ol gapar a ouvi l ocom del ei t e.Mas,mes moassi m,sent i am queel enãoer acapazdeenf r ent ar ecompet i rcom omundomoder no,equandoel enec es si t avadeum novoparde sandál i as ,l ái aum del esacompanhandooat éomer cado,par averquenãof oss e “enrolado”. Noss oequi pament odegr avação,adqui r i docom or çament ol i mi t ado em 1950,es t avai mensament eabai xodosmai scomunshoj edi sponí vei s.Noss a f ont edeener gi aer aum t r ans f or mador ,acopl adoàbat ei adenoss oaut omóvel ,cuj o mot ort i nhadeficarem f unci onament o demodo quenão sedes car r egass ea bat er i a.O r esul t adof oiqueasgr avações ,i mper f ei t as,t em passagensdedi f í ci l ent endi ment o,mes mo par a nat i vosdaf al aYor ùbá.Al gumasgr avaçõesf or am t r anscr i t aspel oSr .Adedej i ,naNi gér i a.El epodef azerper gunt asaSal akọsobr e al gumaspas s agensduvi dosas ,masa mai orpar t ef oit r anscr i t a em Evans t on, I l l i noi s ,depoi sdenos sor et or nopar acasa,pel oSr .Nat hani elAdi biepel oSr .M.O. Ọyáwoye,queset ornouopr i mei r oPh. D.daNi gér i aem Geol ogi aeat ual ment eé
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pr of es s ordes samat ér i aechef edodepar t ament or es pect i vonaUni ver si dadede I badan.A es sest r êshomens,àmi nhamul here,es pec i al ment eaSal akọ,t enho pr of undadí vi dadegrat i dão. Ọyáwoyet ambém f ezast r aduçõesi ni ci ai s ,queeu edi t ei ,equando r et ornou àNi gér i a,l evou consi goumacópi adost ext os.Vi si t ou es peci al ment e Sal akọer evi souvers oscom el e,f azendoascor r eçõesqueel ei ndi cava.Sal akọ,j á ent ãomai si doso,nem s empr es er ecordavaexat ament edoquehavi adi t o,mases sa ver i ficaçãodecampoel i mi nou al gunser r osdecorr ent esdagr avaçãodef ei t uosa. Out r ospodem ai ndaexi s t i r ,masi s t of oiomel horquepoder i aserf ei t o.
Poucoant esdai ndependênci adaNi gér i a,em 1960,r evi si t eiSal akọem Ọyọr api dament eeobt i vei nf ormaçõesadi ci onai s.Novament eem 1965,Ber t aeeu f omosvêl omasoencont r amosenf er mo,decama,i ncapazdel evaradi ant edebat es mai savançados.Pr es umoque,at ual ment e,j át enhaf al eci do.Com el e,morr eum caval hei r o, s ur pr eendent ement e cor aj oso. Mas , pel o menos, s eu gr ande conheci ment oencont r ase,nes t el i vr o,pr eser vadopar aof ut ur o.
OSVERSOSDI VI NATÓRI OS
Sal akọafir mouquedi t ar i at odososver sosqueconheci a,eum t ot alde 210ver s oséaquiapr es ent ado.Époss í vel ,noent ant o,queal gunsversosqueel e iOgbê sabi anãof or am r egi s t r ados.Um r ol odefit a,com osver sosdeEj ( A,t ambém A j i conhec i dopo r gbeMe ) ,começaassi m: El espegar am dendêeoder r amadent r odoaposent o EFor mi gasai u; El espegar am f ogoeaquecer am aspar edes EBar at asai u. Ọr i șádi ss e:“Foii ss oqueacont eceu. “Or unmi l a,vocêpegout odososmeuses cr avoseoses condeu”
Parec eque,em dec orr ênci adeum er r odegr avaç ão,um ver soanál ogoa A12f oiomi t i do.Em out r aoport uni dade,Sal akọi nser i uassegui nt esl i nhas,que
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es t ão,obvi ament e,f oradol ugar( A35,not a2) ,sugeri ndoqueel asper t encem a out r over soquenãof oigr avado: Épori ssoqueȘàngónãomai scomenozesdec ol a Éporquees t ácomendoat éhoj enozesdec ol aamar ga. Șàngódi sse:“ Asnozesdecol aquecomiequeas si m medec epci onar am, Nãoascomer einovament e”. Enuncamai scomeunozesdec ol a; El ees t ácomendonozesdecol aamar ga.
Depoi squet er mi nou osver sosdi vi nat óri os ,Sal akọgr avou 71t ext os compl ement ar es ,pr i nci pal ment e sobr e di vi ndades .Del es ,26 são r epet i ções, t ornandopossí veloes t udodasvar i açõesnomodoem quesãocont ados.Sei ss ão mi scel âneas ,25 são l endas e 14 são i ndi scut i vel ment e ver sos di vi nat óri os un adi ci onai s .Um del es ,quepr ovavel ment eper t enceaOf ( B)cont acomooReide Ket ut evedemant eracas aquandoes t evec om suamul herem cat i vei r o.Um,que r o s u n podeper t enceraI ( F) ,cont acomoChuvaConqui s t ouFogoepor quef ogonão ș á l á.Um out deveficarper t odeỌri r o,queéposs í velper t ençaaOgundá ( H) ,narr ao mọj áf i n modocomoYe ezseul arper t odor i o.Out r oai nda,deỌwọnr ( K) ,cont a ș á l á,Al comomul herdeỌri adun,ocar acol ,r ompeuost abusdel eaocomers ale ọs iabat bebendovi nhodepal mei r a,eamanei r adecomo Ọș eusuamãecom uma ur ukpọn flec ha.Um qui nt o,deOt ( N) ,nar r aconheci docont opopul ar“Ret or nadoao Cat i vei r o”( Aar neThompson155) ,envol vendoEș u.t odavi a,umavezqueasfigur as com asquai sosout r oses t ãoassoci adosnãopodem seri dent i ficadas,enãosepode det er mi narse,at é mes mo,essesci nco per t encem aosdezes sei scawr i sou à di vi naçãoI f á,el esnãoseacham i ncl uí dosaqui . Gr avarosver sosr evel oumeal goquemehavi aescapadoem mi nha anál i s edosver s osdeI f á.Es t eshavi am s i dopenosament et r anscr i t osàmãoepor causadoneces s ar i ament er i t mol ent oem quepodi am serdi t ados,el ess ur gi r am comopar ec endopr osae,comot al ,euosapr es ent ei .Asgr avaç õesmost r am,no ent ant o,queel ess ãor eci t adosef et i vament ecom f r asescur t as,sobaf or madever so A bi l i vre.Tant o di quant oỌyáwoye rec onhecer am essaes t r ut ur ai nt er naeof r aseado del eséobedeci do aqui .El et i nhasi do i gual ment er ec onhec i do por“schol ar s ” i or ubanos ,i ncl usi veWandeAbi mbol a,queoschamade“poemas ”,conquant o “versos”par ecei gual ment eapr opr i ado.
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Yor ùbáéumal i nguagem t onal ,com um al t o( ´ ) ,médi o()ebai xo( ` ) , as si m como t onsas cendent ese des cendent es( ~) .Em anosr ec ent es ,apr át i ca t ornous ei ndi cart onsascendent esedes cendent esat r avésdevogai sdobr adas, cuj ost onss ãomar cadosi ndi vi dual ment e,maseut i vedeconfiarnast r anscr i çõesa mi mf ornec i das .Não es t ou s egur o queo si nai st onai ses t ej am t odoscorr et os, mes moondees t ãoi ndi cados,masaínovament et i vedeconfiarnosi orubanosque fizer am ast r anscr i ções.Paraf aci l i t aral ei t ur a,ossi nai sdi acrí t i cos,quepodem ser encont r ados,em Yorùbá,naspági nasopost as ,s ãoomi t i dosnat r aduçãoeoșé subs t i t uí dopel o“sh”,s euequi val ent eem I ngl ês .Em Yorùbá,“ọ”éavogal“o” comonoal emãoGot t ,em Port uguês“pó”,“ẹ”é“e”comonoi ngl ês“bet ”,em Por t uguês“pé”,easout r asvogai st em val or escont i nent ai s.A consoant e“p”,é pr onunci ada“kp”,e“n”r epr es ent anasal i zação,excet oem i ní ci odepal avr aou ent r eduasvogai s ,quandoent ãoépr onunci adocomoem I ngl ês . O padr ãocomum depont uaçãoem I ngl êsnãoéapropri adopar aos ver sosporcausado númer o devezesem queumaci t aç ãoéi nt er r ompi da,a mai or i adasvezespor“El edi s se”.Par af aci l i t arai dent i ficaçãodocomeçoedofim deumaci t ação,e,porconsegui nt e,dequem es t áf al ando,asas pasnãosãous adas aofim decadal i nhamassoment eaot ér mi no dedecl ar aç ãoou f al a,comono segui nt eexempl o,dover so110. El edi ss e:“Você,Ví bor a, “Dei t epar aquepossam mat ál a; El edi sse:“Com umavar adef er r oel esvãoi mobi l i zarsuacabeça. El edi sse:“Você,Pí t on, El edi sse:“Dei t epar aquepossam mat ál a. El edi ss e:“VocêEsc or pi ão, El edi sse:“El esvãoi mobi l i zarvocês obr eascost ascom umavar a “Evi r ars eupei t oparaocéu. ” Assi m el eosamal di çoou.
At r aduçãot ambém apr es ent oupr obl emas .Ost ext osYorùbái ncl uem pal avr asar cai caseexpres sõesem des uso cuj ossi gni ficadosnão er am s equer sabi dosporSal akọ,eout r asf or am des car t adasc omor ef r õesdecant i gas,nomesde l ouvoreexpr es sõesdi vi nat óri as,pornãot er em si gni ficado.Es sespedaçosnão t r aduzi dossãodadosem i t ál i co naver s ãoi ngl es a,masosnomespr ópr i osde figur asdedi vi nação,di vi ndades ,ci dades ,edepes soases t ãoem t i por omano.
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Out r opr obl emadi zr es pei t oàexpr es sãof r eqüent ement er epet i da“òkè ì p ò r í r è kèì pò nr ír è ”ou“ó ”,par aaqualsacri f í ci ossãoof ereci dos.Ọyáwoye nãosabi ao quesi gni ficavae,com baseem t r abal hoant er i or ,i nt er pr et ei acomo“suaal ma guar di ãances t r al ”( Bascom 1960:405409) . Ent r et ant o,quando os ver s os f or am ver i ficadosem campo,Sal akọ expl i cou( A8,A26,A28,I 19,J 18)quequer i adi zer“odepós i t odeseusmat er i ai sde di vi nação”,queeu encur t eipar a“s eu conj unt o di vi nat óri o”.Acompanheisua i nt er pr et açãoconquant oem al gunsexempl os( p. e.A28,E4,G8)“s uaal maguar di ã ances t r al ”parec ef azermai ss ent i do.Em out r osver sos( A12,B6,G3,I 12,J 9)“seu conj unt odi vi nat ór i o”écl ar ament ecorr et o. é r í ,ót èmól è”f Af r ase“Ókáwól oit r aduzi dacomo“El epôss uasmãos sobr eacabeça,el ef oipar aosdi vi nadores ”.A pr i mei r amet adepar eceseruma t r adução l i t er al ,queAbraham ( 1858:361)dáf r ancament ecomo “el emost r ou ál ’ ó j ú pes ar ”;aúl t i mamet adeéumat r aduçãol i vr e.Out r af r aseduvi dosaé“O j ọmú,ót ìl ’ éyì nàșà ( f 2,J 6) ;i ss of oit r aduzi dol i vr ement epor“Suasvi dases t avam per t ur badase el eses t avam i nf el i zes ”.Embor a Sal akọ t enha i nt er pr et ado s eu sent i docomo“El eses t avam vi ndodapr i mei r aỌyọpar aaat ualỌyọ( C8,F22,G7) , ikòl éò r unbòwái kòl éai yé”f af r ase“Wonnt oit r aduzi dapor“El eses t avam vi ndodo céupar aat er r a”.
Nos ver sos di vi nat óri os e nas l endas mi t ol ógi cas Yorùbá exi s t em i gbomẹ kun r ef er ênci asaum mer cadoeumaci dadecuj onomeédadoaquicomo Ej ògbòmẹ kùn Mẹ kọ ( A3)ouÒj ( C3not a1,G3,G9,J 1) .Um i nf ormant eem deunome Agbomẹ kun como et r aduzicomo“Car nei r ot omaLeopar do( Àgbòmuẹkùn) ,mas i gbomẹ k un i ss opar ecemui t oi mpr ovável .Em I f è,i nf or mant esi nt er pr et ar am Ej t ant o como o nome de ant i ga ci dade,não mai sexi s t ent e,quant o se r ef er i ndo aos habi t ant esdes eust er r i t ór i os( Bascom 1969:257,267not a5,475) .Sal akọdi ss eque ogbomẹ k un f oiem Oj quet er r af oicr i adanaságuaspr i mevas,aoi nvésdenaci dade deI f è,conf ormeseacr edi t aem ger al ,equeosdeusesal ivi vi am ant esdese mudar em par aI f è;masnodec orr erdaver i ficaçãodecampo,i dent i ficouacomoa pr i mei r aỌyọ. Hát ambém r ef er ênci asàci dadedeGbèndùgbẹndu( A13,B5,G5) ,queé uyọl et i dent i ficadaem um ver s o( G5)comosendoI badan,com Ol endosi doseu pr i mei r ogover nant e.Doi sver sos( G4,G5)r ef er emseàf undaçãoeexpansãodes s a
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gr andeci dade Yor ùbá eout r o ver so ( K5)r el at acomo ẸgbaYor ùbár ef ugi ose debai xodeumar ochanacol i naOl umọ,dandoàci dadequef undar am onome Abẹokut áquequerdi zer“s obumar ocha”. Segundol endasYor ùbá,adi vi naçãodedezess ei scawr i sf oii nt r oduzi da pel adeusafluvi alỌș un.Apr endeuacom Ọr unmi l a( I f á)enquant ovi vi acom el e, embor aal gunsdevot osdeỌșun neguem t alcoi sa.Numaver são,enquant oel a ai nda es t ava aprendendo I f á,Ọșun começ ou a di vi narpar a consul ent esde Ọr unmi l aquandoes t enãoes t avaem cas a,et ãol ogosoubedi sse,el eamandou embor a;es t aéar azãopel aqualỌșum nãoapr endeui nt ei r ament eadi vi naçãoI f á ( Bascom 1968: 90) .Es t ei nci dent enãoocorr eunas egui nt el endaacer cadecomo Ọr unmi l aeỌșúnapr ender am di vi nação,comor egi s t r adoporSal akọ.Suaver são di f er et ambém dacr ençal ar gament edi f undi dadequef oiOl odumar e,oDeusdo Céu,queconf er i u aosdeus esosseuspoder es ;aqui ,es saf unçãoéat r i buí daà ẹ r ẹ gbo,com Apodi họr ọ pr ópr i adi vi ndadedeSal akọ,i dent i ficadacomoỌr i șál á Ọș comoout r odes eusnomessagr adosoudec ul t o. QuandoPaiApodi họrọ,Ọr i șál áỌșẹr ẹgbo, Paior i gi nou401fil hos, Apodi họrọ,Paicr i ou401pr ofissões. Apodi họrọ,Ọr i șál áỌșẹr ẹgbo, Paicr i ou401t al ent os. El edi ss equecadafil hot er i adeesc ol heroseu. Ehavi aOr unmi l a; El enãoéf or t e. Exat ament ec omoum cupi nzei r o, Segur arumaenxadaopõeem apur os; Carr egál al heédi f í ci l , Eat émesmocami nhar . Nãohát r abal hoques ej af áci lpar aOr unmi l a. Paidi ss e:“O quevocêvaif azer?” El edi ss equeser i adi vi nador . “Quees péci ededi vi nador? ” El edi sse:“Parat udoqueaspes soasbuscam com você”. Er am nozesdecol aquet r azi am par aoPainaquel est empos( par adi vi nação) . Seal guém f al assepar aanozdecol a
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Eadei t asse, Paier aquem davac onsel ho. “Quer osaberr es post aàmi nhaper gunt a”. EỌr i șál áent ãodi r i a. Dessemodo,chamouOr unmi l a EOr unmi l ar ec ebeuumabol sadedi vi nação. Paipegouabol sadeI f á, Di ssequeOr unmi l at i nhadeapr endel a Demodoseal guém qui ses seal gumacoi sa Ti nhadei raOr unmi l a. Qual querum quedes ej as seper gunt ar Ti nhadei raOr unmi l a, EquandoOr unmi l aol houoseuI f á, Tudoqueel esquer i am saber ,Or unmi l al hescont ar i a; O quequerquedes ej as sem saber , Or unmi l al hesdi r i a. Nuncamai sni nguém f oiaoPai( par adi vi nação) ; Aoi nvés ,i r ãoaOr unmi l a. Mul hercom gr avi dezdeum sódi a, Or unmi l aj áosaber i a, Eassi m pordi ant e. Des semodoOr unmi l as et ornoudi vi nador . Todososdemai st ambém quer i am ser . Egungunquer i as erum del es ; O Paidi ss e:Vocêqueéf or t e? Ogunquer i as erum del es ; O Paidi ss e:Vocêqueéf or t e? “Vocêdeveri asercomer ci ant e. ” Hoj et odososdevot osdeal gunsdeusespodem di vi nar . Devot osdeȘàngó,devot osdeỌyá, Eosdevot osdeỌr i șál á. I ssogr açasaỌșun. FoiỌșúnquenãodei xavaỌr unmi l ades cansar , Nãoodei xavasai r ; Tant oi nsi s t i u,at équeỌr unmi l al heensi noudi vi nação.
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Foicom Ọșúnquet odososdemai s Apr ender am adi vi nar . MassóEr i nl enãoapr endeu; Ọr i șáOkonãoaprendeu; Ogunnãoaprendeu; Egungunnãoaprendeu. Nãor eceber am osdezes sei sc awr i s. Osdezessei sc awr i sdeȘọpọna Est avam sempreem suamão, Masasl ut asnãoodei xavam di vi nar . Porserf rági l Ọr unmi l aset ornoudi vi nador . El ecant ava.“ Apodi họr ọ,Ọr i șál á,Ọșẹr ẹgbo. “O Pait eve401fil hos; “ Apodi họr ọ,Ọr i șál á,Ọșẹr ẹgbo, “O Paicr i ou401pr ofissões, “ Apodi họr ọ,Ọr i șál á,Ọșẹr ẹgbo, “O Paicr i ou401t al ent os, “ Apodi họr ọ. “Deuaquel esqueaprendessem um mei odevi da, “ Apodi họr ọ. “Com aquel equeapr endi ,agoraes t oucomendo, “ Apodi họr ọ. “Com aquel equeeuapr endi ,es t oucomendonozesdec ol aepi ment a, “ Apodi họr ọ. “Com quem apr endi ,es t oucomendosaledendê, “ Apodi họr ọ. “Com quem aprendi ,t omodi nhei r odeout r os, “ Apodi họr ọ. FoicomoỌr unmi l as et ornoudi vi nador .
Pesqui saadi ci onalf azseneces sár i apar adet er mi narasocasi õesem que osdoi ssi s t emassãoempr egados.Ent r et ant o,eucr ei oquequandoas sunt osde Es t adot em deserr esol vi dos ,éut i l i zadaadi vi naçãoI f á( Bascom 1969:77, 95) ;mas quandoes t ãoenvol vi dosas sunt osr el i gi os ospess oai sder ei souchef es,el espodem
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confiarnosdezes sei scawr i ss ef orem devot osdeỌr i șál á,Șàngó edeout r as di vi ndadesem cuj oscul t oses t af ormadedi vi naçãoéempr egada. Casocont r ár i o,pr ovavel ment esevol t ar i am par aadi vi naçãoI f ápar a ques t õespes soai s,pr ef er i ndoaaconfiarem out r asf ormasdedi vi naçãoquenão di spõem dever sosexpl anat óri os,t ai scomooar r emes s odequat r ocawr i soudos quat r osegment osdanozdec ol a.Mes moqueum gover nant et enhas i doconver t i do aoI s l ã,sus pei t oqueel econfiar i anadi vi naçãoI f ápar aass unt osdeEs t ado,embor a par aass unt ospess oai spr ovavel ment esevol t ass epar aaf or madi vi nat ór i ai sl âmi ca do“cort enaar ei a”.Segundoor el at odeSal akọar espei t odesuapr ópr i acar r ei r a, par ecequet odosaquel esquenãof ossem muçul manosou cr i s t ãos ,pel omenos l evam seusfil hospar aum di vi nadorI f áafim depr eci s aross eusdes t i nosdes deo nasc i ment o,masquenai ni ci açãoeout r osi mpor t ant esr i t uai s,osdezess ei sc awr i s sãoj ogadosnaquel esc ul t osem queseus aest esi s t emadedi vi nação. Asdi vi naçõesI f áededezess ei scawr i ssãodi s t i nt osent r esipel osseus nomesepel osdi vi nador es,di f er i ndoi ncl usi vepel osseussexos ,pel apar af er nál i a empr egada,pel onúmer o defigur asenvol vi das ,pel aes col haent r eal t er nat i vas es pecí ficasepel asdi vi ndadesquepr es i dem oscul t os.NoI f á,osdi vi nador essão conheci dosporbabal áwo,que t em de s erhomens;osdezessei sdendêssão mani pul adosnasmãosouum opol êél ançadoaosol o,há256figur as ;umaes col ha podeserf ei t asi mul t aneament eent r eduasouci ncoal t er nat i vas;eaent i dadeque pr esi de é Ọr únmì l a,t ambém conheci do como I f á.Nos ẹr ì ndí nl ógun ( como pr at i cadoporSal akọ) ,osdi vi nador ess ãoconheci dosporawool õrì șà,quepodem serhomensoumul her es ;dezes s ei sc awr i ss ãoar r emes s adosaos ol o;há17figur as; uma es col ha pode s erf ei t as i mul t aneament e ent r e apenas duas al t er nat i vas es pec í ficas ;eadi vi ndadequepr es i deéOr ì șàOl ùf ọn,t ambém conhec i do por Òr ì șãl á. Há,ent r et ant o,mui t ass emel hanças.Tant oosbabal áwoquant oosawo ol õr ì șàs ãodefini doscomoawo,amboss ãoher banár i osas si m comodi vi nadores . Em ambososs i s t emas ,asfigur ass ãoconhec i dasporodùeosver sosporẹsẹ.Os nomesdasfigur ass ãoanál ogos.Osver s osmemor i zadoscons t i t uem onúcl eode amboss i s t emas,osquai ss edi s t i nguem deout r osmei osdedi vi naçãoconheci dos dosYor ùbá,t ai scomooj ogodequat r ocawr i s,j ogodequat r osegment osdanozde col a( Col aacumi nat a)ounozdecol aamar ga( Gar ci ni akol a) ,hi dr omanci a,t r anses medi úni cos,”cor t edear ei a” i s l âmi co ej ogo dosquat r or osár i osdi vi nat ór i os
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agbigba) ( ,embor aes t eúl t i mot enhaver soscur t osas soci adoscom suasfigur as.Em ambasnadi vi naçãoI f áenadosdezes s ei sc awr i s,osversosc ont em aspr edi çõese ossacr i f í ci osaser em r eal i zados,oconsul ent eescol heovers oapr opr i adoaseu caso,opr opósi t odadi vi naçãoédedet ermi narosacri f í ci onecess ári oparaaf ast aro mal ef í ci oouassegur aragr açadobenef í ci oquet i vers i doaugur ado,eal gunsdos ver soss ãosemel hant es.
Tr êsver sospodem s ers ufici ent espar amost r arassemel hançasnos vers os.O segui nt ever s odeI f á( Basc om 1969:446451) ,f or neci doem pr os a,par ece serapenasumaver s ãomai scompl et adoA27,em dezess ei scawr i s : “O cãosorveaáguadol adodesuaboca;amoscanãoar r umascont as par avender ”e“Seaexpr obaçãoser ecus aai radi ant e,ent ãonósat r azemospar a t r ás”er am osquej ogar am I f ápar aOsu,queer afil hador eideỌyọ,Aj ọri ,quenão t i nhaexper i ment adoasdoresdopar t o,equees t avacor andopor quenãot i nha dadoal uzaumacr i ança. “O cãosorveaáguadol adodesuaboca;amoscanãodi spõecont as par avender ”e“Seaexpr obaçãoserec usaaavançarent ãonósat r azemospar a t r ás”f or am osquej ogar am I f ápar aAr er a,queer aofil hodor eideI f ẹequees t ava em l ágr i maspor quenãohavi ager adoum fil ho. O sacr i f í ci odeAr er af oium car nei r oi nt ei r o.O sacr i f í ci odeOsuf oi umaovel ha.Ar er at i nhadecr i arseu pequenocar nei r o.Os ut er i adecr i arsua pequenaovel ha. Amboses t avam t ent ando t erfil hos;el esse encont r ar am e t i ver am r el ações,ficandoOs ugr ávi da.Ar er adi s seael aqueacr i ançadever i achamar s e Oj odu.Nãomui t ot empodepoi sdi ss o,sur gi uumaconspi r açãocont r aOj odu.O povo de I f ẹ,quer i a compr al o par a que Ọnipudes s e sac r i ficál o.Quando mani et ar am Oj odu,el ecomeç ouachor ardi zendoquehavi asi dol evadopar asua pr ópr i aci dadecomoum cat i vo.Di s sequeỌnidever i adar l heoi t ocol apar aj ogare quesevi es sem quat r ocom af acepar abai xoequat r opar aci ma,t odosdever i am começaracant ar : “Oj oduchega,ofil hodeAr er a; “Oj oduchega,ofil hodeAr er a; “Vocêsdevi am dargr açascomi goporqueascol asser evel ar am boas.
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“Oj oduchega,ofil hodeAr er a; “Vocêsdever i am pegarum ani malcomosacr i f í ci o; “Vocêsnãodever i am t omaracabeçadeum par ent e. “Vocêsdever i am t omarum ani malcomosac r i f í ci o; “Vocêsnãodever i am t omaracabeçadeum par ent e; “Ojodu chega, o filho de Arera.”
Apart i rdeent ão,sacr i ficamosovel haspar aI f á. Um out r over soI f á( Abi mbọl a1968:2425; 1976:160162) ,em ver são poét i ca,podes ercompar adocom over soA6.Al gumasvar i açõessãosi mpl es ment e di f erençasarbi t r ári asem t r adução. Vocêeconheci docomoOl ál ékun; Cuj oout r onomeéÒmì nì nkun; El ef ant enãopodeservi r adocabeçapar abai xopar asert r i nchado Quet ambém éc hamadoÀt àt àbí àkun. O pequenoet er r í velhomem ànoi t e. Um cachor r omachosi gni ficahonra. Um àgùàl àmac hoéconheci docomol ua. O pr ópr i ofil hodeal guém épar ael eumaf ont edec ont asokùn. O pr ópr i ofil hodeal guém éumaf ont edet odar i queza. Enquant oasnádegasdofil hosãosem cont as . Ni nguém vaidec orarcom cont asopei t odofil hodeout r apes soa. Adi vi naçãoI f áf oir eal i zadapar aOndès èohomem depel ecl ar adacol i naÀpà Cuj acas af oias sombradapel aMort eepel aDoença, Cuj acas af oiper si st ent ement eassombradaport odosAj ogun. Seusacer dot eI f ápor t ant opedi ul heparaof erecerbast ant ebùj éem sacr i f í ci o. El espegar am par t edobùj éeesf r egar am em seucorpo Eel es et ornouumapes soamui t opr et a. Or es ul t adof oiqueosAj ogunnãopodi am r econhecel o. El ecomeç ouadançar , El ec omeç ouac omemor ar . El ecomeçoual ouvarseuss acer dot esI f á Enquant oseussac er dot esI f ál ouvavam I f á. Gongosf or am soadosem Ì pór ó,
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Ot amb mborÀr ànf oiper cut i doem Ì ki j à, Var asf or am usadaspar apr oduzi rmúsi came mel odi osaem Ì șẹr i mOgbê. El eabr i uum poucoaboca, EacançãodeI f áf oioqueel eexpr i mi u. Quandoel edi st endeuasper nas, Adançaoagar r ou. El edi sse:“Mo Mort e,nãomat eohome mem dobùj éporequí voco. Vocêqueagoraes t áf adadaaenganarohome mem par aout r acoi sa. Vocêquedor avant et em deenganarohome mem porout r oser . Doençanãoafli j aohome mem debùj éporengano Vocêquees t ádes t i nadaaenganarohome mem porout r acoi sa. Vocêquedor avant epreci saenganarohome mem porout r oser . Guer r ei r osdocéu, Vol t ei emmseec orr am emb mbor a, Vocêsqueagor aes t ãof adadosaenganarohome mem porum out r oser .
A nar r at i vaqueses egue,cont adaporum di vi nadordeI f ẹer egi s t r ada numamá máqui nadeescr evercomo mopr osa,podesercomp mpar adacom A12. Ọr unmi l ades per t oucedocer t ama manhãef oipar aOr i ș a.Ọr i ș ádi sseque el edever i a di vi narpar a el epor queseuses cr avoses t avam per di dos.A cabr a e wur ẹ) p ọ l ọ) ( ,o es cr avo deOr i ș a,o sapo (ọ ,o es cr avo deỌr i șá eo cama mal eão al agẹ mọ) ( ,oes cr avodeOr Or i șa,es t avam per di dos .El espr ocur ar am epr ocur ar am por el esmasnãopuder am encont r ál os. Ọr unmi l al hesdi ssepar at r azer em águaquent e,cas casdei nhame mee umapenaver mel hador abodeum papagai o,eel est r ouxer am es sast r êsc oi s as . El esver t er am aáguaquent epar adent r odor al odobanhei r oeoSapovei opar a f or a.Puser am apenacont r aumaárvoreakoko3 eCama mal eãot ornousever mel hoe el esopegar am. m.Col ocar am ent ãoasc as casdei nhame menocel ei r oeaCabr asai u. Ọr i șáficous ur pr es ocom ar api dezcom queỌr Ọr unmi mi l ahavi aencont r adoost r ês es cr avosedi s se:“Você,Ọr unmi l a,f oiquem r ouboumeuses cr avos. ”4. Ọr unmi l achor ouevol t oupar asuacas a.Nocami mi nho,encont r ouEșu. Eșuper gunt oul hequaler aopr obl ema maeỌr Ọr unmi l al hecont ouqueỌr Ọr i ș áot i nha 3
em i t ál i co,noori gi nal . Pori ss odi zỌr Ọr unmi mi l aques ej ogamo mosI f ános sapredi çãonãopodeocor r ernomes modi aporqueaspes soasficar ão desc onfiadas.Cf .A12,not a2. 4
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chama madodel adr ão.Eș udi s se:“Tudobem. m.Sej aapenaspaci ent e.Voui ndopar al á par amependur ar . ”Quandol áchegou,Eșu amar r ou uma macor daaor edordos quadr i seama mandoupar aoar ;Ọr amf mf ẹ5 segur ouacor daeEșupendur ousenoar , decabeçapar abai xo. agent eovi u edi zi a”Eș u sedependur ou”.Ent ãoAl ar ae Aj er oeOr Or angun6 set r aj ar am em finasr oupases eassent ar am com Ọr i ș a.Di sser am quechama mar i am Ọr unmi l aenvi ouosme mensagei r osdevol t apar adi zer l hesqueos t r êsr ei sdever i am l ar gart odososseusfinost r aj esef ugi rpor queni nguém dever i a enxer garEșu dependur ado al i .Não dever i am l evarnadacom el es ,masi r em despidos. Ọr unmi l af oipar al áeachout odasasr oupas.Di s sequec hama mar i agent e par acui dardeEșuquesehavi adependur ado.Quandoes t avadevol t a,encont r ou seuami mi go,osacer dot edeỌbame mer i ,em mei odocami nho.O sacer dot epegout odas asr oupasost r êsr ei shavi am dei xadopar at r áseol houpar aEș ual ipendur ado quandoni nguém mai sal iseencont r ava.QuandoEșuovi u,di s seaỌr amf mf ẹque sol t ass eacor da.Sal t oupar aochãoesepos t oudi ant edos acer dot e.Es t epegouos t r aj es ,duasovel haseduasc abrasdoỌr i șáel evout udopar aỌr unmi l a.Ọr unmi l a pegout udoeper gunt ou:“Com quenome medever í amo moschama marohome mem quet r ouxe es s asc oi saspar ami mi m?”El edi s sequeseunome medever i aser :“’ Aquel equeandaéo que encont r a seu ami go no cami nho’éaquel eque nóschama mamosLokor ẹ,o t ior i n,l iok oọ r ẹl ọ nal anpeniLo k or ẹ , sacer dot equecor t aquem s ependur a”(Ẹni 7 i ș or ot ionj ái ș o) . Out r os par al el os ent r e ver s os par a dezes sei s cawr wr i s,de Sal akọ,e aquel esem di vi naçãoI f ái ncl uem ossegui nt es : B8.A ori gem doj ej um muçul mano.Abi mbọl aS.D. ,I V:87;1971:449Ot uaMe j i 450;1977:128131( ) B9.Ar anhat ecesuat ei acomof ei t i ço.Abi mbọl aS. D. ,I V:14;1976:218; I wor íMe j i 1977:5455( ) êỌs á) C11.Lêmu mur ef ogedecar nei r o.EpegaS. D. ,I /I I :121–124(Ogb
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OdeusdoTrovãodeI f è.Cf .Basc om 1969B:87. Trêsrei s. 7 I s t oexpl i caot í t ul odosacer dot edeOb Obamer i ,Lokore( l iokoọr ẹ) ,“O queencont r aseuam mi i goqueéquem abat eaquel esque come met em sui cí di osedependur andoef azexpi açãopar ael es.Afigur aass oci adacom es t evers onãof oir egi s t r ada. 6
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ẹ C18.Fei j ãoSar nent o.Abi mbọl aS. D. ,I V:101102;1976:230231(Ọs Me Me j i )
E6.Fi l hot esdeEsqui l o.Abi mbọl aS. D. ,I V:85;1976:199200;1977:126Ot ur aMe j i 129( ) j i F1.For ast ei r or esol ut ovaipara‘ peri .Bascom 1969:314317(EdiMe )
H8.I r a,Exal t açãoeFr i eza.EpegaS.D. ,I /I I :116117(OgbêOgundá) áMe Me j i I 1.Abóbor asdeỌb Ọbàr á.Abi mbọl a1696:6366;1977: 8287(Ọbàr ) r áMe j i I 10.Ví bor a,Pí t oneEsc or pi ão.Abi mbọl a1968:7879(Ọbà ) r è t êMe Me j i I 12.Fi l hodePoye.Gl eason1973:164168(I ) ;Basc om 1969:66 ur a) I 16.Eșudei xacaçaesc apa.Gl eason1973:223225(OgbêOt
I 18.Cai xãodeCal au.Abi mbọl aS.D. ,I V:4648;1976:212215;1977:88Ọbàr áMe Me j i 93( ) j i J 5.Medi da.Abi mbọl a1968:57;1976:106107(OdiMe ) ur aỌs á) J 6.Mi l haf r emer gul hanaf umaça.Gl eas on1973:247250(Ot
J 12.For as t ei r or esol ut ovaipar aoBeni n.Abi mbọl a1969:137139;1977: OdiMe j i 6265( ) Menospar ec i dass ãoashi s t óri asdoPomboedaPomba( A15.Bas com wor íOgbê 1969:268275,I ) ,Òl òkúns et ornar eidet odasaságuas( A47.Abi mbọl a unMe Me j i 1968:154155:1976:5960,Of ) ,Lí r i oapanhaáguapar aÒl Òl òkún( 13.EpegaS. k u) D. ,I I I :3839,OgundáỌyẹ ,ePombot em gême meos( 18:Abi mbọl a,S.D. ,I I I :57; j i 1976:206208,OgbêMe ) .Apenasset e( A6,G14,I 1,I 18,J 5eJ 12)dessesvi nt eet r ês ver soses t ãoas soci adosc om figur asdenome messeme mel hant esem amb mboss i s t ema masde di vi nação,como moporexemp mpl oOdiem dezes sei scawr i seOdiMej iem I f á( J 12) . Expl anaçõespar ec i dasdonome medeOl Ol odumar es ãodadasem di f er ent esver sos an) ( B12.Bas com 1969:322323,EdiỌkanr ,e doi s vers os bast ant e di f er ent es expl i cam porqueof er r oenf er r uj ama masl at ãoechumbo,não( C5.Bascom 1969:300wor íMe j i 303,I ) .
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Trêsdosc i ncover sosdedezes sei sc awr i spubl i cadosporOgunbi yisão t ambém semel hant esaquel esdadosporSal akọ:Tel aOkoachadi nhei r onal avour a ( E2.Ogunbi yi1952:6869) ,AsnoI nsensat or et i r aLeopar dodedent r odeum poço ( F13.Ogunbi yi1952:73) .Des t es,os egundo( F13)éat r i buí doaI r osunporSal akọ, masỌsá( C)porOgunbi yi .Háconcor dânci a,noent ant o,sobr easfigur asàsquai s osout r osdoi sver s osper t encem. A nar r at i vaacer cadost abusdeYemọj áeOkẹr ẹ( H12)f oir egi s t r ada comoumal endami t oem I s ẹyi n,ỌyọeKosoeaquel asobreỌr unmi l aeofil hode Poye( 112)em I gana( Bascom 1969:66) .Out r asnar r at i vasnosver sosdeSal akọ f or am r egi s t r adascomocont ospopul ar es( C9,I 11,J 8,K9, ) ;eosver soscont êm pr ovér bi os( K8,L7)eum eni gma( M² ) .Lendas ,cont ospopul ar es ,pr ovér bi ose eni gmasocas i onai st ambém ocor r em em ver sosdeI f á. Conquant o ost r êsver sosI f á ci t adosnão s ej am i dênt i cosaoss eus cor r el at i vosem di vi nação com dezes s ei scawr i s,el est ambém di f er em deum di vi nadorpar aout r oeat émes moem di f er ent esocasi õesquandor ec i t adospel o mes mo di vi nador .I sso t ambém f oiver dadei r o no cas o deSal akọ,quegr avou al gunsver s osmai sdeumavez.A ver s ãosegui nt epodes ercompar adacom L4.A expr es são“J ogadopar aoDi aepar t i l hadocom oSol ”s i gni ficaqueadi vi nação par aoDi at ambém i ncl uioSol ,mes moas si m el enãoconsul t andoodi vi nador ,e queambost er i am deof er ecerum s acr i f í ci o.“Dozemai ores ”r ef er eseaosdoze cawr i saber t ospar aci ma. Ọr i șádáumabençãodevi al onga,éoqueel evat i ci na OndevemososDozeMai or es. “Col i nar edondacom um cumepont udonãocai ” J ogadopar aoDi aepar t i l hadocom oSol . Di a,oquedever i ael ef azerdemodoqueosbraçosdosout r osnãoosegur assem? Sol ,oquedever i ael ef azerpar aqueosbraç osdosout r osnãoosegur ass em? El edi ssequeosbraçosdosout r osnãoosegur ar i am; Um sacr i f í ci oer aoqueel et i nhadeof erecer . O quedeveri ael eof er ecer ? El esdi ss er am queel edeveri aof er ecer24. 000cawr i s. Edi ss er am queoSoldever i aof er ecerat açai mpor t adaqueel et i nha. O Di ar euni uosacri f í ci o,of ereceuosacri f í ci o; O Solapazi guouosdeuses .
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Ambosvi er am par aat er r a; Est i ver am del ei t andosenat err a, Esuasvi dascorr i am agr adávei s. O Di aficavadançando, O Solser ej ubi l ava; Louvavam osdi vi nadores , Eest esoỌr i șá Queseusdi vi nadorest i nham f al adoaver dade. “Redonda,r edondacol i na “Com cumepont udonãocai ” J ogoupar aoDi a Edi vi di ucom oSol . El ecant ou:“Di a,of er ecium sacr i f í ci oporcausadasbocas; “Sol ,fizum sacr i f í ci oporcausadasbocas; “Nenhum br açopodes eguraroSol ; “Bocanenhumapodec omandaroDi a. ” Ọr i șádi zqueasbocasdeout r osnãoser ãocapazesdenosc omandar .
A des pei t odeasdi f er ençasnãoser em gr andes ,ficacl ar oqueosver s os nãosãodecor adospal avr aporpal avr a;odi vi nadordi spõedeal gumal at i t udeao r eci t ál os .Porexempl o,L4acr esc ent a“QuandooSolaparec eu,aspess oasdi s ser am “O soles t áquent ehoj e. ’ ”Ambosver sosf oram gr avadoscomover s osdi vi nat ór i os . Comoser i adees per ar ,asdi ver gênci ass ãoai ndamai oresquandoosver s osf oram r egi s t r adoscomol endas. Al gumasdi f er ençasposs i vel ment esedevem agr avaçõesi mper f ei t ase out r asdevi dast al vezal aps osdememóri aem dec orr ênci adai dadedeSal akọea decl i nant ef r eqüênci adasvezesem queer asol i ci t adoadi vi nar .Porexempl o,em L4,aper gunt aé“Di aeSol ,oquepoder i am el esf azerdemodoaqueasbocasdos out r osnãopudes s em l hesdaror dens?”masaquié“Di a,quedever i ael ef azerpar a queosbr açosdosout r osnãoosegur assem?Sol ,oquet er i ael edef azerpar aqueos br açosdosout r osnãos egur ass em?”Porcausadacanção,queéi dênt i caem ambas gr avações,sus pei t oqueavers ãocorr et aé“Di a,oquedever i ael ef azerpar aqueas bocasdeout r osnãopudes sem comandál o?Sol ,quedever i ael ef azerafim deque osbr açosdosout r osnãopudes sem s egur ál o?”
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At ent einoser r os( A10,A12,A30,A35,F6,G12, )eerr ospossí vei s( C6, C17,D6,J 9,J 16,K7,K12,L4) .Podehaverout r os,maser r osem apenas14des t es210 ver sosdemodoal gum s er i aumamar car ui m mesmopar aum homem mai sj ovem quet i ves s edeconfiarexcl usi vament enamemóri a.Houveout r asocas i õesem que Sal akọs er epet i uoui ns er i uoquesepoder i adenomi nar“t apabur aco”,t odavez queobvi ament ehes i t avaepr ocur avaganhart empopar aser ec or dardoquevi nha adi ant e. Ent r et ant o, conf orme r es sal t a Abi mbọl a, al gumas r epet i ções são expl et i vas.Consi der andoseques et r at adet r anscr i çõesl i t er ai sdumat r adi ção pur ament eor al ,at équesuasr eci t açõessãonot avel ment eacur adasedefluênci a r et i l í nea.Evi dent ement e,Sal akọt i nhaapr endi doosver s osbem. Em mi nhasanál i sesdosvers osI f á,encont r eicomopadr ãoger alpar aa mai orpar t edosver sos( 1)adec l ar açãodocas omi t ol ógi coqueser vecomoum pr ecedent e,( 2)asol uçãooudesf echodess ecasoe( 3)s uaapl i caçãoaoconsul ent e ( Bas com 1969:122) .I s t o é vál i do i gual ment e par a os ver sos des t i nados aos dezess ei sc awr i s ,conquant oosacr i f í ci or equer i doaoconsul ent enãoéexpr ess ot ão es pec i ficadament ecomonosver sosI f á;éhabi t ual ment eent endi docomosendoo mes mo queo f ei t o no cas o mi t ol ógi co.A pr i mei r as eç ão nor mal ment ei ncl ui di ver sas l i nhas obscur as , embor a f r eqüent ement e mui t o bel as , que são i nt er pr et adascomo sendo osnomesdosdi vi nador esno cas o queser vecomo pr ec edent e;el assãoanexadasent r eas pasnat r aduçãoem I ngl ês ,sendoami úde r epet i dasper t odofim dover s o. ‘ WandeAbi mbọl a( 1971:40;1976:43)pr opôsumaes t r ut ur acompost ade oi t opar t es :( 1)nomesdesacer dot e( s)I f áem di vi naçãonopass ado,( 2)nomesde consul ent e( s)par aqueadi vi naçãof oir eal i zada,( 3)r azãopel aqualf oif ei t a,( 4) i ns t r uçõesao( s )consul ent e( s) ,( 5)seoconsul ent e( s )agi uounãodeacor docom as i ns t r uções ,( 6)oqueacont eceucom ocons ul ent e( s ) ,( 7)r eaçãodocons ul ent e( s )e ( 8)umamoralbaseadanahi s t óri a.Aspar t es13e78sãomemori zadaser eci t adas o mai s ac ur adament e poss í vel ,s endo sal modi adas r api dament e.As par t es r emanes cent es( 46)nãosãodecoradas,massãor eci t adasl ent ament enapr ópr i a l i nguagem do di vi nadore numa f or ma mai sl i vr equeseas s emel ha à pr osa ( Abi mbọl a1976:63) .Pori s soexi s t econsi der ávell at i t udenami nhas egundapar t e, ar es ol uçãodocas oouoqueosc onsul ent esfizer am eoqueacont ec euael escomo um desf echo.
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Embor a Abi mbọl ai ndi que que as i nst r uções ao consul ent e( 4)s ão opci onai s e não memor i zadas ,ac ho sur pr eendent e que o sac r i f í ci o que o consul ent eéi ns t r uí doaof er ecervar i eem di f er ent esr egi s t r osdomes moverso.Nas duasgravaçõesconsi der adas ,ogal oeopombomenci onadosem L4sãoomi t i dos dosacr i f í ci onas egundaver são.A or dem dos egundoaqualosi t ensaser em sac r i ficados s ão menci onados apar ece s er i r r el evant e, mas em di ver s as oport uni dadesSal akọf ezum es f orçoes pec i alpar anomearum i t em quehouver a si doomi t i do,porexempl o,of 12,ondeoassent oémenci onadodepoi sdedi zerque osacr i f í ci ot i nhasi dor eal i zado,eN2,quandodoi sc ar anguej oss ãoacr esc ent ados demodosemel hant e.Det odamanei r a,háexempl osondeficacl ar oqueum i t em nãomenci onadohavi asi dos acr i ficado( B11,G12,H8,P1)eout r osondei t enss ão agr egadosouomi t i dosem umasegundagr avaç ão( C11,F15,G3,J 6,L1,L2,L3,L4, L5) .O sacr i f í ci o,f r eqüent ement e,nãoéespeci ficado( A10,A23,A41,C7,C13,C15, E5,F2,F5,F7,G8,H12,K8,K11)emui t asvezess equermenci onados( A1,A9,A17, A20,A22,B3,B12,C2,C8,D7,E1,E6,F10,K9) . Dames maf ormaqueem I f á,osver sosi ns t r uem oconsul ent easacr i ficar umaampl avar i edadedeavesdomés t i caseani mai s ,t ambém sel vagens,car nede caça,al ém deout r osal i ment osepr odut os .Vári osdel ess ãosacr i f í ci osapr opr i ados adi vi ndadesdet er mi nadas.Quandopás sar osouani mai sdevem sersacr i ficados,a cabeça eo sangue são “dadosdecomer ” à di vi ndade i ndi cada no ver so ou i dent i ficadapori nt er médi odeal t er nat i vases pecí ficas ,comoéol í qui dodacasc a deum car acol ;acar neécozi daecomi dapel osdi vi nador es .Teci dos ,f er r ament ase out r osobj et osi ncl uí dosnosacr i f í ci osãot ambém conser vadospel osdi vi nador es,a nãoserqueout r adet er mi naçãoest ej aespeci ficadanover s o. Quandodi nhei r os eachai ncl uí donossacr i f í ci os,deveserconser vado r u) pel o di vi nadorcomo pagament o (e ,ao i nvésde of er eci do à di vi ndade.O mont ant eéexpr es sadoem cawr i s,queout r or aser vi am comodi nhei r o.O val ordo cawr it em decl i nado ao l ongo do t empo como r esul t ado dai nflaç ão ( Bas com 1969: 6465) ,masquandomoedacorr ent ef oii nt r oduzi da,oval ordedoi smi lcawr i s nc e f oies t abi l i zado,par afinsdedi vi nação,asei spe ,agoraci ncokobo,ou 80. 000 cawr i sparal i br aest er l i na,agor a2nai r a.Nest esver sos,comonosI f á2. 000cawr i s ẹ gbẹ wã,ẹ gbã)s ( ãoauni dadebási cadedi nhei r ocont ábi l ,e,nes t ecas o,omont ant e es pec i ficadoéus ual ment er el aci onadocom onúmer odec awr i sj ogadosc om af ace aber t apar aci ma,conf ormemost r adoabai xo.
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A –Ej iOgbê B–Of un C–Ọsá D–Ọkanr an E–Ej iOko F–I r osun G–Ọșẹ H –Ogundá I–Ọbàr á J–Odi K–Ọwọnr i n L–Ej i l aȘẹbọr a M –I ka N –Ot ur ukpọn O –Of unKar an P–I r ẹt ẹ Q–Opi r á
8cawr i s 10cawr i s 9cawr i s 1cawr i 2ca wr i s 4cawr i s 5cawr i s 3cawr i s 6cawr i s 7cawr i s 11cawr i s 12cawr i s 13ca wr i s 14cawr i s 15cawr i s 16cawr i s 0cawr i
8x2. 000oudobr odes t emont ant e 10x2. 000 9x2. 000 11x2. 000 12x2. 000 4x2. 000oumai sf r eqüent ement e14x2. 000 5x2. 000 3x2. 000oumai sf r eqüent ement e13x2. 000 6x2. 000 7x2. 000 11x2. 000 12x2. 000 33x2. 000 14x2. 000 15x2. 000 16x2. 000 Nenhum di nhei r oespeci ficado
ApenasI ká( M)acompanhaopadr ãor egul ar .Par a5cawr i seaci ma,o númer o deaber t ospar aci maési mpl es ment emul t i pl i cado por2. 000.Por que, pr es umi vel ment e,sãodemas i ador eduzi dos,osmont ant espar aum edoi scawr i s ( D,E)s ãoaument adosmedi ant eacr és ci mode20. 000cawr i s,ei ssopodeounãos er f ei t o par at r ês e quat r o cawr i s( H,F) .Par a Ej iOgbê( A) ,o mont ant eé f r eqüent ement edobr ado.Podeserdupl i cadopar aqual querfigur aaosepedi ro mes momont ant enosl adosdi r ei t oeesquer doout r i pl i cado( I 7)aos epedi r12. 000 cawr i sdol adodi r ei t o.12. 000cawr i snomei o.Em cer t oscas os,osmont ant esf or am decupl i cados,especi ficando 120. 000 cawr i s( I 14) ,140. 000 cawr i s( J 6,j 13,j 15) , 220. 000cawr i s( K3) ,240. 000( E3)e320. 000cawr i s( A30,A48) .Caso um ver s o es pec i fique20. 000cawr i sou menos,em múl t i pl osde2. 000dever i aserpossí vel i dent i ficarafigur aaqueper t ence,mes moqueonomenãosej aexpr es sado. A cont a em cawr i spode t ambém i nfluenci aro númer o de i t ensno sacr i f í ci o,porexempl o,onzeporçõesdemass ademi l hobr anco,onzebol i nhos f r i t os,onze“i se”eonzet i gel asdecer vej a( K13) .Podei nfluenci art ambém os númer osnot ext odanar r at i va,comoquandoỌr unmi l ademandaoi t of ar dosde i nhames ,oi t ocar gasdemi l ho,oi t odef ei j õeseoi t odehomens( A10) .
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Mui t osel ement oset i ol ógi cosapar ecem nosver sose,ades pei t odeser em f ant as i osos,pr ovavel ment ef or am acei t os em t empos pas sados a t í t ul o de expl anaçõesacer ca dascar act er í s t i casde páss aros,ani mai s,i ns et os,pl ant ase obj et os,edasor i gensdecost umesei ns t i t ui ções( Basc om 1969:127128) .Domesmo modoquenosvers osI f á,ess ascar act er í s t i cass ão,em ger al ,or esul t adosdehaver of er ec i do o sacr i f í ci o pr es cr i t o ou de não havêl of ei t o e,uma vez que as car act er í s t i cas são conhec i ment o comum ou r api dament e cons t at ávei s,dão subst ânci aàver aci dadedovers o,com seusvat i cí ni osesacri f í ci ospr escr i t os,al ém deaosi s t emadedi vi naçãocomoum t odo.Asexpl i caçõespodem s eri mpl í ci t asou decl ar adasexpl i ci t ament enanarr at i va. Des t ar t e,osver soscont am comoospapagai ost i ver am penasver mel has nacauda( G11) ,por quepombosvi vem com oshomensepombasnasflores t as ( A15) ,por quepás sar os“Tecel õesdaAl dei a”es brugam pal mei r asnassuascopas par af azer em s eusni nhos( F21)ecomoocal aut em um t uf oem suacabeça( I 18) . Cont am por quer at ossãopegospel osr abos( B3) ,por quegal ossãosacr i ficados( B3) , por quegal oscocor i cam domodoqueseconhec e( B3not a1) ,por quel eopar doss ão t emi dospel osout r osani mai s( B7) ,porquemacacossãopr es oscom corr ent esao r edoreseuspei t oseal i ment adoscom bananasepapai as( F17) ,comooes qui l o t er r es t r eobt eves uacauda( 14) ,por quegat osal mi s car adosdormem mai squet odos osout r osani mai s( 11)ecomoasl ebr escons egui r am asl i nhasbrancasem suas t est as( J 4) .Expl i cam arazãopel aqualascobr ast em ser ast ej arsobr eseusvent r ese por quesel i vr am des uaspel es( A38,B12) .Por quecr ocodi l osganhar am seusdent es eescamas,t or nandoseosrei snosr i os( H10) ,por quet r ovej aant esdoscr ocodi l os t er em fil hot es( L6) ,ecomo o sapo Konko s ef ezr eidet odosossapos( C13) . Expl i cam por quefil ar i aspodem abat erser eshumanos( A49)ear azãopel aqual ar anhast ec em seusfioscomomagi a,sem um f uso( B9) . Escl ar ecem ar es pei t odaor i gem dapapai a( D7) ,por quenozesdecol asão ut i l i zadasem r i t uai seem di vi nação( C17,J 10) ,por quegent ecomef ei j ãomant ei ga epõef ei j õess ar nent osdel ado( C18) ,porquei nhames côcocr es cem nal ama( F6) , por queasár voresf í cuscr es cem napr açadomer cado( I 2)ecomoduaser vas– Amar ant huseKal anchoecr enat a–set ornar am not óri aspors uaf r es cur a( J 3) . Expl i cam por quecol i nasnuncamorr em ( A21) ,por queof er r ooxi daeol at ãoeo chumbo,não( C5) ,epor queosar coí r i sdes apar ec em nodi aem quesur gem ( F22) . Expl i cam comoacas cavelș ẹkẹr ẹobt eves uarededecawr i sepor queel aeogongo
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def er r osoam comosoam ( B4,B5) ,por queot ambor“bat a”nãodei xaȘago( L8) , por quet empof r i opr ovocades conf or t o( B11) ,comoanoi t eobt eveof r ut odol abor mat i nal( F3) . Dees peci ali nt er ess esãoasexpl anaçõeser el at osl endári osdasor i gensde cost umesei ns t i t ui ções.Des semodo,osver sosi nf ormam sobr eagr andedi mensão daci dadedeI badan( G4,G5)eai mpor t ânci adaci dadedeỌyọ( A30,G9,I 14) . Expl i cam aor i gem do ser vi ço deAr ẹmọ,o “Pr í nci peHer dei r o”epr es umi do her dei r odor eideỌyọ( I 16)edo“Es t r i bei r omór”dor ei( G3) ;econt am como At i ba,oAl af ì nquees t abel eceuacapi t alnanovaỌyọ,t omout er r asdeAși pa,um deseusc hef es( A31) .Rel at am aor i gem dosj ul gament osem t r i bunal( H11) ,ecomo começouacompet i çãoport í t ul os( A3) . Osver sosexpl i cam por queoshomensnãot omam empr es t adasasesposas deout r oshomenspar al evál asj unt oem vi agens( A36) ,por quer ecémnasci dossão mi mados e obj et o de i ndul gênci as( A45) ,por que um mar i do não deve es t ar pr es ent epar ar ec ebers uanoi vaquandoel achegaem suacas acom seucor t ej o mat r i moni al( K3) ,epor queum i r mãomai snovot omaasvi úvasdes eui r mãomai s vel ho( K3) .Cont am comoal avour asobr epuj out odasasout r asocupações( J 7) ,e por quecomer ci ant esusam medi dasaovender em mi l hoef ei j ão( J 5)eces t aspar a f azeraexposi çãodesuasmer cadori as( A40) .Cont am apr opósi t oaori gem deum nome( C8) ,deum di t ado( C12)edeum pr ovér bi o( K8) .Expl i cam por queal bi nos nãopenet r am naci dadedeEj i bo.( J 17) . ,por queum car nei r oi nt ei r oémor t os obr eo t úmul oem f uner ai s( C11) ,porqueaspes soasor am pel asbênçãosdanoi t e( F3) ,e comocomeçouoj ej um dosmuçul manos( B8) .Exi s t em t ambém mui t osel ement os expl i cat i vosquedãocont adecrençarel i gi osa,ri t ual ,epar af ernál i ari t ual í st i ca. ASI STEMÁTI CA DA CRENÇA
Como uma i nt r odução aos ver s os di vi nat ór i os que se s eguem, i nf ormaçõesacer cadasdi vi ndadesYorùbáeout r osel ement osdocr edoYorùbá,é aquiapr es ent ada,j unt ament ecom aqui l oqueosvers osnosrel at am ar es pei t oda r el i gi ãoYorùbáeseumododevi sual i zaromundo( Wel t ans chauung) . Osver sosconfir mam,supl ement am e,porvezes,cont r adi zem aqui l oque é conhec i do sobr er el i gi ão i orubana,r evel ando como var i am cr enças ,com
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membrosdocul t of r eqüent ement eat r i bui ndomai ori mport ânci aàss uaspr ópr i as di vi ndadesdo que ger al ment eér ec onhec i do.Por i ss o,enquant o Șọpọna é es peci al ment epr oemi nent enoes t udodeOgunbi yi( 1952:67)sobr eosdezes s ei s cawr i s ,é Ọr i șál á quem cont r ol a os dezessei s cawr i s de Sal akọ,e quem é menci onado r epet i dament e em seus ver sos e exer ce al gumas das f unções us ual ment eat r i buí dasaout r asdi vi ndades ,i ncl ui ndoat émes moỌl ọrun,oDeus docéuedi vi ndades upr ema.Seosver sosdi vi nat óri osr eci t adospordevot osde Eșu,Ọș un,Yemọj áeout r asdei dadesas soci adascom osdezes s ei scawr i sf oss em anal i s ados, r evel ar i am pr ovavel ment e uma gl or i ficação semel hant e de s uas pr ópr i asdi vi ndades ,domes momodoqueocor r ecom osver s osdadi vi naçãoI f á. bo r a,ẹ bur a ,i mọ l è ,ò r ì ș à)s Exi s t eum gr andenúmer odedi vi ndades(ẹ egundoacr ença Yor ùbá,cuj ot ot alj amai sf oir egi s t r ado.I nf or mant esf al am,com f r eqüênci a,de401 dei dades ,as si m como o f azem osver sos( A10,G9,K8) ,mai sum del es( A18) menci ona3. 200di vi ndades .Cadaumadel asposs uiat r i but osespeci ai soupoder es es pecí ficos,mast odospodem darfil hos,pr ot eç ãoeout r osbenef í ci osas eusfiéi s devot os.Acr edi t asequet odasasdi vi ndades ,àexceç ãodeỌl ọr un,odeusdocéu, j ávi ver am al gumaveznat er r aequeent r ar am pel ochãoadent r o,s ubi r am aocéu, set r ansf ormar am em r i oscol i naset ornar amsedi vi ndades .Um ver so( A32)f al ade Egungun,Or o,ȘọpọnaeOgunqueent r ar am nat er r aeficar am i mor t ai s,al ém de out r o( H12)quer el at acomoYemọj áeOfikiset r ansf ormar am em r i os.Mui t as dei dadeses t ãoass oci adascom ci dadesondeseacr edi t at ai scoi sast enham t i do l ugaroul ocalondet enham vi vi do.Um ver so( A34)enumer aasc i dadesdeȘàngó, Ọr unmi l á,Ọyá,Egungun,Șọpọna,Ẹl ẹ gba( Eș u)eỌbal uf ọn,eai Or i șáOko,I f á( nda yan. out r o( J 17)i dent i ficaaci dadedeỌr i ș áOgi Aci madet odasasdi vi ndadesachas eodeusdocéu,Ol odumar e,“aquel e Ọl ọr un)ou“r un) queédonodocéu”( eidocéu”(Ọbáọr ,quef oisi ncr et i zadocom o 8 À à) Deuscr i s t ãoeoAl l ahmuçul mano.Osver s osi dent i ficam Mar vel (r comoseu fil ho( B13)eduasdasmul her esdeỌr unmi l a,Ai naeỌr ẹ,comofil has( A9) .Ọl ọrun nãot em devot oses pecí ficos,nenhum cul t oes acr ár i oal gum.Sacr i f í ci onenhum l he éof er ec i do di r et ament emasqual querum podeor arpar ael e( F3) .Habi t anas al t ur as,aci madoar coí r i s( A2) ,masc omomost r am osver s osdeI f á( Bascom 1969: 104) ,el epodei nt er vi rnosass unt oshumanos.Nosver s osdeSal akọ,t ambém,el e e r or o envi aaMor t epar at r azerOndẹș par aocéu( A6) ,um agr i cul t ordi zqueỌl ọrun l hedeuum es cr avo( B6)equandoỌș úncur acr i anças ,t odosdi zem quef oiỌl ọrun 8
Cur i osament e,Marvel( em i ng. )si gni ficapr odí gi o,mar avi l ha.
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queof ez( M2) .Um ver s o( F20)pr edi zqueỌl ọrunaj udar áoconsul ent eapegar al guém quequerr oubal o,eout r o( K9)r ec omendaquedevemoss erpaci ent esem pedi radevol uçãodeum empr és t i mo“por quenãosabemosoquedi r áỌl ọr unno f ut ur o”.Umadasper sonagensédesi gnadade“SeỌl ọrunnãomemat a,gent enão poderáf azêl o”( J 8) . O mai si mport ant eéqueéỌl ọrunquem det er mi naecont r ol aosdes t i nos humanos( Bas com 1969: 115118) .OsYor ùbácr êem nar eencar naçãoeem al gumas l ẹ d á , al masmúl t i pl as.A mai si mpor t ant edent r eel aséaal maguar di ãances t r al(ẹ ì pọ nr i ,i pọ r í ) ,as soci ada com a cabeça da pes s oa,seu des t i no r eencar nação.A mí segundaéar es pi r ação(ẹ ) ,queres i denospul mõesenot ór axet em asnari nas par as er vi l acomoasduasaber t ur asnof ol edeum f er r ei r oYor ùbá.A r es pi r açãoé af or çavi t alquef azohomem t r abal harel hedáavi da. j ì j i Al gunsdi zem queexi s t eumat er cei r aal ma,asombr a(ò ) ,quenãot em f unçãono decor r erdavi damass i mpl es ment es egueocorpovi vent eport odososl ugar es .
Podeseveras ombr aeouvi resent i rares pi r ação;masni nguém ouve, sent eouenxer gaaal maguar di ãances t r alenquant ooi ndi ví duof orvi vo.Asombr a nãodi spõedesubst ânci aenãoqueral i ment o;ar es pi r ação ésus t ent adapel a comi daqueo pr ópr i oi ndi ví duo i nger e;masaal maguar di ãances t r alpr ec i sa ocas i onal ment enut r i dapori nt er médi odes acr i f í ci osc onheci dospor“al i ment ando ì bọr í ,ì bọor i acabeça”( ) . Ant esdeumacr i ançanas cer–our enascer–,aal maguar di ãances t r al compar ec eper ant eỌl ọrunafim der ec eberum novocorpo,umanovar es pi r ação,e ì wà ,ì pí n)par seudes t i no( asuanovavi danat er r a.Aj oel handos edi ant edeỌl ọr un, aes saal maédadaaopor t uni dadedeesc ol hers eupr ópr i odes t i no,eseacr edi t a poderel af azerqual queres col haquedes ej ar ,embor aỌl ọr unposs arecusarc asoos pedi dosnãosej am f ei t oshumi l dement eousej am des ar r azoados.Odes t i noenvol ve aper s onal i dadedoi ndi ví duo,s uaocupaçãoesuas ort e;ei ncl uium di afixono qualasal mast em der et ornarpar aocéu.Porvezes ,aal maguar di ãances t r alé or í o l ó r í denomi nadadec abeça( )oude“donadacabeça”( ) ,enosver sosdeSal akọé per soni ficadacomoCabeç a( A28,A34,A35,A13,J 19) .Um ver so( A35)cont acomo acabeçaes col heu“t odososdes t i nos”.Em out r o( A5) ,umamul herchamada“aque t em fil hospequenos”di sseque“s uasbênçãosseat r as ar am;el adi ssequesuas bênçãoscel es t i ai ss eat r asar am.El adi ssequenãosabeses uacabeçaescol heuum
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des t i nodecont as,suacabeçaesc ol heuum des t i nodel at ão,suacabeçaesc ol heu umagr andeabundânci adedi nhei r o”.Umapessoades or t eéchamada“aquet em boacabeça”,s i gni ficandoum bom des t i no,eumapessoas em s or t eé“aquet em umamácabeça”. I nf or mant esenf at i zam ai mport ânci adaal maguar di ãances t r al ,al guns at édenomi nandodedei dade.“ A cabeçaéapr i nci paldi vi ndadedoi ndi ví duo.A cabeçaémai si mpor t ant epar aqual querum doquesuapr ópr i adi vi ndade.A cabeçaéamai svel haemai spoder osadet odasasdei dades ”( Bas com 1960:408) . Um ver so( A34)nar r acomoaCabeç al ançounovedi vi ndadespar asuasci dades , ondeel aspr osper am,e“ Assi mf oicomoacabeçaul t r apassout odasasdi vi ndades ”. Ọr unmi l asacr i ficaàsuacabeçaecas acom Di nhei r o;el el ouvas eas ipr ópr i opor es t ef at o at é que s ua es posa f az obj eç ão,el el ouva Di nhei r o at é que seus di vi nadoresl hedi zem quel ouveaquel aqueof ezserbem sucedi do,efinal ment e el el ouvaaCabeça( A28) .Asper sonagensnosver sosf r eqüent ement esãoi ns t r uí dos nosent i dodeques acr i fiquem par asuasc abeças( A28,E4,F12,H2,H9,I 11,J 1,J 8,J 9 not a1)masnosdi zem “Senoss acabeçavaidarat ençãoàsnossass úpl i cas ,i s sonão sabemos”( C8) .Nosver sos,hámui t asl ouvaçõesàcabeça.“Nãoexi s t epaí sondea cabeçanãos ej aconheci da”( A28) .“Cabeçaéomel hordef ensor ,aquel equet em boa cabeçanãot em equi val ent e”( A34) .“ A cabeçadeumapes soaéoqueaf azri ca” ( I 16) .“Cabeçaéoquef azdomeni noum homem”( A28) .“Nãohánadaqueuma cabeçanãopossaf azerdeum homem;acabeçadeumapes soaf azdel aum r ei ” ( G5) . O di adamor t edeumapess oanuncapodeserpos t er gado,masout r os as pect osdes eudes t i nopodem sermodi ficadospormei odeat oshumanosepor ser esouf orçasupr ahumanas .Seal guém di spõedoi nt egr alapoi oepr ot eçãode suaal maguar di ãances t r al ,deỌl ọr un,edasout r asdi vi ndades ,ent ãodes f r ut ar á dodes t i noquel hef oipr omet i doeesgot ar áol aps odevi daquel hef oiat r i buí do; cas ocont r ár i opodever sepr i vadodasbênçãosael edes t i nadasoumor r erant esda hor a.At r avésdesua vi da,o i ndi ví duo f az sacr i f í ci ospar a sua al ma guar di ã ances t r alepar asuasdi vi ndades ;di spõedemagi asou “medi ci nas”,pr epar adas par apr ot egêl oeass i s t i l o;equandoem di ficul dades ,el econsul t aum di vi nadora fim dedet er mi naroquedever i aserf ei t opar amel hor ars uasort e.O di vi nadoré t ambém consul t ado ant esdequal querempr eendi ment odemai orenver gadur a, par asaberques acr i f í ci oéneces s ár i opar aass egur arum desf echobem sucedi do.
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Por ocasi ão da mor t e,as múl t i pl as al mas abandonam o cor po e normal ment eat i ngem océu,l áper manecendoat és uaal maguar di ãances t r alsej a r eencar nada.Pessoasquemor r em ant esdeseut empo,cont i nuam nat er r acomo f ant as mas, per manecendo em ci dades di s t ant es aonde não poss am ser r ec onhec i das ,at équechegueodi ai ndi cadoporỌl ọrun,moment oque“mor r em” umasegundamor t ees eguem par aocéu.Quandoast r êsal masl áchegam,Ọl ọr un l hesprescr eve um “um bom céu” ou um “mau céu”,dependendo de s eu compor t ament onat er r a.Aquel esquef or am envi adospar ao“maucéu”j amai s poder ão serr es t i t uí dosà vi da at r avésda r eencar nação;t ampouco podem os sui ci das,asquai snuncaal cançam océumass et or nam es pí r i t osmal i gnos,quese dependur am àscopasdasár vor es ,t ai scomomorcegosoubor bol et as. Seumamul hert em di ver sosfil hosem suces são,quemorr em nopar t o,na i nf ânci aouat équandoum t ant omai svel hos,époss í velquenãosej aumasuces são dedi f er ent esal masguar di ãsances t r ai spor ém umasóal maquer epet i dament e r enasce,apenaspar ar et ornarporcur t oes paçodet empoaocéu,ondecons er vasua f ormai nf ant i l .El anãoquerper manecerporl ongot emponat er r a,pr ef er i ndoa vi danocéuous i mpl es ment edes ej andoi revi rent r eocéueat er r a,havendol he si doconcedi doscur t ost emposdevi daporỌl ọrun.Tai scr i ançassãoconheci das à b í k ú)ou“onas por“abi ku”( ci dopar amorr er ”,es uasmãespodem uni r s eaẸgbẹ Ọgbạ,um cul t oquet ornapr opí ci osos“abi ku”ecuj osmembr ost em f ei t osgr andes gui zosdef er r opar asuasc r i ançasequees t asusam at adosaosquadr i s.O cadáver dacr i ançapodesermar cadomedi ant ear as pagem deum l ocaldacabeçaouum cort enaor el hapar aat es t arqueset r at adeum “abi ku”quandovenhaar enascer com ames mamar ca;eocor pomor t odeum “abi ku”podes erameaçadodes er quei madoou t erum ar t el hoou dedodec epadoafim deat er r or i zál opar aque per maneça na t er r a quando de novo r enasça.Nos ver s os,c onsul ent es são mandadossac r i ficarporc ausadeum abi ku( F22)edemodoqueacr i ançaque venham t ernãosej aabi ku ( 12) .Ọr unmi l aof er ec eu um sacr i f í ci o ant esques e cas as s e com uma abi ku,eel a não morr eu ( A26) .Ar coí r i sFrí vol o “cont i nua mor r endocomoum abi ku”por queseuspai snãosabem seu nomever dadei r o (F22). b é j ì Um sacr i f í ci oét ambém pr escr i t opar agêmeos( J 8) .Es t es(i )nãosãot ão r ui nscomoabi kumass ãot emi dospor ques ãopoder ososepodem f azermalouat é mes mopr ovocaramor t edes euspai s.Quandonas cem gêmeos ,doi spi nt i nhoss ão
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par ci al ment eent er r adosaum cant odeum cômodoesacr i f í ci oss ãoof er ec i dos pr óxi mosael es ,anual ment e.Quandoum dosgêmeosmor r e,ospai smandam um r ei bé j ì ent al hadordemadei r aes cul pi rumafigur i nhadegêmeos(è )domesmosexo ecom asmar casf aci ai sdes ual i nhagem.Cas oosegundovenhaamorr erenquant o j ovem,umasegundafigur aél avr adas .Comoosabi ku,osgêmeosguar dam a f ormadecr i ançasnocéuepas sam seut empobr i ncando.Gêmeoseabi kunãosão dei dades;oss acr i f í ci osael esof er eci doss ãopar asuasal mas.Um ver so( A5)cont a como pessoascomeçar am acozi nhari nhamesamas sadoset emper ados,mi l ho ( cozi do) ,f r i t arbananadat er r aei nhamespar agêmeos. Um ver s o( G1)cont adequemodoỌl ọr undeuaumadent r easdezes set e figur as( Ọșẹ)t odososdes t i nosquees t ehavi aper di do.Ent r et ant o,em out r overs o Òr ì nș anl á)quem di ( A35) ,éỌr i șál á( s t r i buides t i nose,conf or mej ávi mos ,segundo ì ș anl á Òș ẹ r ẹ gbọ)quem det Șal akọ,não é Ol or un masỌr i șál á (Òr er mi nou as di vi ndadesosr es pect i vospoder es .Es t et emaér epet i doem out r osver sos( A18, A35) . Osver sos,damanei r acomof or am ensi nadosaSal akọ,obvi ament e,enri quec em a i mport ânci adesuapr ópr i adi vi ndade. Ọl ọr un é t ambém chamado de Ol ódùmar è( A6,B13,G1) .Vár i as i nt er pr et açõesdes se nome t em si do of er eci das( Bascom:1969:104) ,i ncl usi ve aquel acont i danover s oB12,noent ant o,i dent i ficaOl odumar ecomoỌr i ș áOl uofin, umadas“di vi ndadesbr ancas”efil hodePí t oneỌr i șál á.I ss odi ver gecl ar ament e dacr ençaampl ament eem vi gorqueOl odumar eseencont r aac i madet odasas out r asdi vi ndades( I dowu1962:56)as si m comonãosecoadunacom omi t oda cr i açãoconf or mer el at adopel ossacer dot esdeỌr i ș ál áem I f è. Nor el at odel es ,Ol odumar edeuaỌr i ș ál áum poucodet er r adent r oduma conchadec ar ac oleumagal i nhadec i ncodedoseoenvi oucom Camal eãoafim de cr i arat er r as obr easpr i mevas.Ent r et ant o,Ọr i șál áembr i agous ecom vi nhode pal mei r aeador mec eu,t omandoOduá,seui r mãomai smoço,osmat er i ai sem mãosedescendoporumacor r ent edosc éus,f oiac ompanhadoporCamal eãoe Cal au.Camal eãol ançouat er r aàáguaecol ocouogal i náceodeci ncodedossobr e el a,or denandol heOduáqueaespal has se.QuandoOduádes per t oueper cebeuo queocorr er a,i nt er di t ouovi nhodepal mei r a( et odasascoi s asder i vadasdoól eode pal ma)aseusdevot osesegui uOduáat éat er r a,ondel ut ar am pel apossedel a.
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QuandoOl odumar eouvi uac er cadabri ga,envi ouỌr unmi l apar aapazi guament o. Out r asver sõesacr es cent am queaoCr i adordaTer r a,Oduá,f oidadoodi r ei t ode gover nál a.Tor nouse o pr i mei r or ei ,de quem os monar casYor ùbá al egam des cenderdi r et ament e.A Ọr i șál áf oidadoopoderdemol darosc orposhumanos, t ornandos eel eocr i adordaHumani dade. A des pei t odesuai mport ânci anami t ol ogi aYorùbá,Oduá(Oduá,Oduwà, Odùduwà)nãoapar ec enosver sosdeSal akọ,conquant of oss emenci onadocomo vi ncul adoàfigur aOf un ( B)econst ando em umadasl endasdeSal akọ,como acompanhant edeỌr i șál áàt er r a.Em di scussão,Sal akọdes cr eveuocomoumadas “di vi ndadesbr ancas ”emens agei r odeỌr i ș ál áem I f è,queousavapar aauxi l i ál o em seu t r abal ho demodel arcr i ançasnãonasci das .Mesmo em suaver s ãoda nl á)enãoOduáouCamal cr i ação,cont adasobaf or madel enda,éỌr i ș ál á(Ọba eão quem pôsobocadodet er r asobr ea água,pousouagal i nhadosc i ncodedospar a es pal hál a,ecr i ou ospáss ar os,ani mai s,árvor es ,ar bus t osegr amí neas.Ambas ver sõess ãomenci onadasporI dowu( 1962:1922) ,oqualf avorec eodepoi ment ode Salakọ. Ọr ánmí yàn,Ọr ányàn)éout Ọr anmi yan( r ai mport ant edi vi ndadequenão apar ecenes s esver sos,masmes moas si m Sal akọomenci onou comodi vi ndade associ adaàfigur aỌkanr an( D) .Di zsehavert i doel edoi spai sesermei opel e br ancacomoOduáemei opel enegr acomoÒgún,oDeusdoFer r o.Tor nouse gr andeguer r ei r ocomoseupai ,Ògún,eécur i osoquenãot enhasi doci t adopel o f at odehaversi doof undadorepr i mei r or eideỌyọ.
Ọr i șál á,oDeusdaBr ancur aeocr i adordaHumani dade,j áf oiabor dado porém exi geconsi der açãoadi ci onalem decorr ênci adesuai mport ânci anaver são deSal akọdadi vi naçãocom dezess ei sc awr i s .Havendol hesi dodadoopoderde mol daroscorposhumanos ,el ecr i ouopr i mei r ohomem eapr i mei r amul her ;de ac or docom Sal akọ,er am el esGbẹgbadeeMọt awede,out r osnomespar aỌr i șá RowueỌr i saYemo.Ọr i șál át ambém model aaf or mahumanadosser esnoút er o, ant esquenasçam.Sal akọdecl ar ouquei gnor avacomoi s soer af ei t o,masout r os i nf ormant esdi sser am que,t r abal havanaescur i dãocom umaf aca,el emol daseus corposedepoi s ,comoum ent al hadordemadei r a,separ aosbr aços,asper nas,os dedosear t el hos,eabr eosol hos,osouvi dos ,onar i zeaboca.El eé,porvezes, denomi nado escul t ordeOl or un edoi sdeseusnomesquando él ouvado s ão A onà)e“ “ Aquel equeexc ul penaes cur i dão” ( gbõkùnkùns A pes soaquef azosol hos
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equef azonar i z”( Ẹnit osọj úsemú;cf .I dowu1962:72) .Em um dosver sos( A18) , EșuachouỌr i ș ál áes cul pi ndoedel eapr endeucomof azi apés ,bocaseol hos . Out r odosnomesdel ouvaçãodeỌr i șál áé“ Aquel equecr i aumapes soa A ir i f í n) comobem ent ende” ( dánibót ) .Cr i ançasqueel emodel acomoal bi nos(à , abuké ar ọ) A àr á)es odi corcundas( ) ,al ei j ados( ,anões (r ur dosmudos( ) ,são,par ael e, sagr ados.Um quar t onomedel ouvoré“Mar i dodecorcunda,mar i dodeal ei j ado, ,Ọkọ,ar àr áabor í pè t é) mar i dodeanãoquet em cabeç aachat ada”(Ọkọabuké ,eversos menci onam t ant oal ei j ados( A41,A43,G12, )quant oal bi nos( A43,J 17) .Osnasc i dos òké ,àl à)t envol t osnaâmni o( ambém s ãos agr adosant eỌr i ș ál á,eosnomesdados aosnasc i dosness ascondi çõest ambém sãomenci onadas( B10,K10) . ș á l áeÒr ì s ànl á,f El eapar ec enosver s oscom osnomesÒrì r eqüent ement e ãl áeÒș ànl á,oucom s ì ș ãl áỌș ẹ r è gbòe encur t adopar aÒș eusnomesdel ouvaç ãoÒr Er i j i al o( A25) .Ọbaf únwàquesi gni fica“Reidádes t i no”par ec econs t i t ui rout r a des i gnaçãodel ouvor( K10) .OsnomesỌbàl ùf ọn,cuj aci dadeéi dent i ficadacomo Ẹr ì n( A34) ,Ol ùf on( C16)eòrì ș àWuj i( A7,G8)ouÒr ì sat ambém sãous ados.Mai s ami úder ef er emseael ecomo,si mpl es ment e,“Pai ”(Bàbá)ou“Di vi ndade”( Òr ì șà, ou em sua f or ma r eduzi da,Òșà) .Enquant o a pal avr a Ọr i șá t r aduzse como di vi ndade,c omument e se r ef er e,espec i ficament e,às “di vi ndades br ancas ”, b ọ r a ,ẹ b ur a ,i mọ l ẹ) di s t i ngui ndosedeout r asdei dades(ẹ .
Cl ar ament eéỌr i șál áquem cont r ol aadi vi naçãodedezes s ei sca wr i s ,de Sal akọ,domes momodoqueéỌr unmi l aqueof aznadi vi naçãoI f á.Repet i dament e r ezam osver s os“Ọr i șádi z”quandoanunci am apr edi ção,eocons ul ent e“es t ava l ouvando osdi vi nador ese osdi vi nador eses t avam l ouvando Ọr i șá porseus di vi nador est er em f al adoaver dade”ou,l i t er al ment e,“queosdi vi nador est i nham f al adocom boasbocas ”.I s t osi gni ficaqueosdi vi nador eses t avam l ouvandoỌr i ș ál á por queel ef ezcom queadi vi naçãot enhasi doacur ada,demodoqueapr edi ção r evel ousever dadei r a. Osver s osi dent i ficam Ar at umi( A1) ,Ọș ún( A25) ,Er eouPí t on( B12) ,Or o ( C16)eYemoouYemuo( J 16) ,t ambém conheci daporMọt awẹde,comosendoas es posasdeỌr i șál á,havendoSal akọacr es cent andoAdun,ou Car acol ,eYemọj á. Di zs equesej am seusfil hosEșu( K2)eỌmọni yi nr ẹ( G8) .Osver sosnarr am como Ọr i șál áconsegui uopoder( àșẹ)det ersuaspr edi çõesnãoser eal i zam em um di a ( A12,F8)ecomol hef oidi t opar aqueusass er oupabr anca( J 16) .QuandoỌș únse
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r eúneaỌr i șál áem seusacr ári o,édi t oael apar at r aj ar s ecom t eci dobr anco,com chapéubr anco,ecal çascompr i dasbr ancaseque“El ast em dees t arl i mpas! ”( A29) . Quandoar oupadeỌr i șál áéenodoadacom ól eodepal mei r aeól eodecar oçode pal mei r a,ambost abupar ael e,esuj adapormadei r apr et a,Yemol hedár oupas br ancasl i mpaspar aves t i r( J 16) .Out r osver soscont am comoel ecomeçouacomero gui s adonãot emper adoquel heéof er eci doem sacr i f í ci o( D1) ,ecomoel ef ezdosal um t abupar aal bi nos( A43) . Ref erênci assãof ei t asàssuascont asbr ancas( B13) ,seumet alespeci al ,o chumbo( C5,C19,J 16) ,easeut amboragba( J 11) ,eoss acr i f í ci osqueel eéi ns t r uí do af azeri ncl uem t eci dosbrancos,gal i nhasbr ancas ,pombosbr ancosecar acói s( B13, J 16) .Em um ver s o( A20) ,Ọr i șál áencont r aCar acolcobr andopedági onopor t ãoda ci dade e Ọr unmi l a e Ògún,de manei r as emel hant e,encont r am seusani mai s sacr i fici ai sf avor i t os ,aCabr aeoCão.A mai ori ades t espont osconfir mam cr enças acei t asacer cadeỌr i șál á,maseu não consi go expl i cara r azão pel aqualum sacr i f í ci oael edever i ai ncl ui rumagal i nhapr et a,um pomboeumacabr apr et a. ( P1) . Di ver s as out r as “di vi ndades br ancas ” são ci t adas nos ver sos.Ọr i șá Ol uọfin,j á menci onado como i dent i ficado com Ol odumar e,t r anspor t ao t r aj e br ancodoỌr i șáRowu,quet omaot í t ul odoỌr i ș áOl oj o( A3) .SegundoSal akọ, es t assãot r êsdi vi ndadesbr ancasdi s t i nt aseỌr i șáRowuéofil homai svel hode Ọr i șál á,masI dowu( 1962:75)i dent i ficaỌr i ș áRowucomoOr i ș ál ánaci dadede Owu.Um ver s o( J 18)pr escr eveum s acr i f í ci o par aumadi vi ndadebr ancanão i dent i ficada.Ọr i șáOgi yan,queédenomi nado“ Aquel equedes f r ut adahonr a”,é gol peadocom bas t õesporset eal bi nosem ej i gbo,suaci dade,umaapar ent eal usão eflagel ação,queépr at i cadaporseusdevot os( J 17) .es t emes mopr es cr eveum sacr i f í ci oàcol i naOgi yaneout r ospr esc r evem sacr i f í ci ospar aumacol i na( L3not a I ,L4) .Col i nasfigur asnot avel ment e em vári os ver s os( e.g. ,A21) ,i ncl ui ndo Os i nni do,em I badan( G4,G5)eOl umo,em Abeokut á( K5) . Èș ù)éodi Eșu( vi nomens agei r oqueent r egaoss acr i f í ci osof er eci dosem seusacr ár i o,deacor docom oquepr es cr evem osdi vi nadores ,aỌl ọrun.El eé t ambém odi vi not r apacei r oquenãosódel i ci aem f azerar r uaçamast ambém s er ve a out r as di vi ndades ao per t ur baros ser es humanos que asof ender am ou ùÒdá r a;A44,C15) negl i genci ar am.El eéchamadode“Eș unãoébom”(Èș ,eé ẹ gbá( ùor i wà( t ambém conheci doporẸl A34) eJ K2) .Suaci dadeéI wor o( A34) .
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I ndependent ement edequaldi vi ndadeécul t uadaporcadai ndi ví duo,t odomundo er apar ael edemodoaqueel enãol hescausepr obl ema,eumapar t edequal quer sacr i f í ci oépos t adel ado,par ael e.Seuass ent ament osagr adoéum bl ocodel at er i t a mont adof oradacasaeaoquals acr i f í ci ossãoof er eci dosouumat osc afigur ade bar r oépos t aem encr uzi l hadas,àqualospass ant esdãocawr i soupedaci nhosde al i ment o. Eșuéamai sj ovem eamai ses per t adent r et odasasdi vi ndadesc r i adas porỌl ọrun,conquant oSal akọnovament epar t adacr ençacomum aoat r i bui res t e at oaỌr i șál á.Em um dosver sosdeSal akọ( K2) ,ant esqueỌr i șál áger ass eEș uel e f oiadver t i dodequeEșu“vaiquer ersuper ál o“e“t omar áseumundodevocêse nãopr es t arat enção”;depoi sEșut al havapor r et eseosusavapar asuper arqual quer um s obr eat er r a,e“t udoqueoPaif azi a,Eș uf azi a”.Edenovof oiỌr i șál áquem envi ouEș upar avi vernasencr uzi l hadasef azercol et adeal gumacoi s adequal quer um quepassass e;epori ss oEșuset ornour i coe“mai orquet odososseusmai ores ” ( A18) .El eépr egui çoso( K2)enãot em t r abal hopar af azer( A18) .A afir maçãoque “homensi ndol ent esvi vem des uas abedor i a;s oment eost ol osnãosabem como admi ni s t r arseusnegóci os ”( A18)ser ef er eaEș u. Domes momodoquenosver sosdeI f á,Eșuapar ec eaqui ,pr i mar i ament e, em s eupapelde“di vi noexec ut or”,oquei mpõe,équem puneaquel esquedei xam def azerossacr i f í ci ospr escr i t ospel osdi vi nador eserec ompensaosqueosf azem. Sua not áveli mpar ci al i dade nes t e papel( Bas com 1969:105106,118)eno de mensagei r odasdi vi ndadess ãodi fici l ment ecompat í vei scom s uai dent i ficaçãoa Sat anáscomo o f azem t ant o cr i s t ãoscomo muçul manos.Abi mbọl a( 1976:86) defineocomoum pol i ci al ,masEșunãopr endes i mpl es ment easpes soasouast r az per ant eum j ul gament o;el e,em pes soa,équem mi ni s t r aj us t i ça di vi na,quer r ecompens as,querpuni ções.Tampoucoées t epapelcoerent ecom suai dent i ficação com o quesechamar i ade“opr i ncí pi o daambi güi dade”( Fagg 1960) ou “um es pí r i t odeacas oei ncer t eza”( El i sof oneFagg1958:114) .Nãoexi s t enadamai s i nf al í veldo quequando Eșu as si s t eal guém,épor quees sapes s oa of er ec eu o sacr i f í ci opr es cr i t oouf ezal gumaout r acoi saquel heagr adou,ouent ãoquando al guém dei xouder eal i zarosacr i f í ci o,ser ecusaaobedeceraout r asi ns t r uções,ou ai ndacomet eumaout r aof ensaqual quer ,Eșuapuni r áou seal egr ar ácom s eu i nf or t úni o.
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Pori s so,um ver soafir maqueEșues t r agaot r abal hodeum meni noques e r ec usaaficarem cas aapr endendoI f á,osr i t oss acr i ficai secomoapazi guaros deus es( C15) .Ògúnr ompecom um t abuedepoi smat aoencar r egadodopedági o daport adaci dade,eEșuof azf or agi r senaflor es t a( A20) .Umamul herr eal i zou sacr i f í ci oet em fil hos;mases car necedosdi vi nador eseEșuf azcom queasc r i anças j oguem f r ut asnel a( A5) .Um combat ent echamaEș udel adr ãoes er ecusaaf azer sacr i f í ci o,s endoent ãomort oem bat al ha( J 13) .QuandoAki saẸmẹr ẹdes afiaos deus eses er ecusaasacr i ficarcar nesec a,Eș uexcl ama:“El enãodever i acompor t ar seas s i m! ”eAki nsaẸmẹr ẹseengasgas uf ocado com acar neenquant oEș u se r ej ubi l a( I 17) .EgunguneAgunf ọnserecusam asacr i ficars uases padaseEșudi z: “El esnãoof er ecer am sacr i f í ci o”.Egungundecapi t aAgunf ọncom s uaespadaeEșu ser egozi j a( N1) . Ot amboragbal evaum sovacom abaquet aqueel edei xoudes acr i ficare Eșusedel ei t a( J 11) .A árvor ecol anãocompl et aseusacr i f í ci oeEș udi zàspess oas par aus ar em seusfil hos( nozesdecol a)em s eusr i t uai s( C17,J 10) .Umaer va dani nhanãocompl et aseusacr i f í ci oeEșudi zaosl avrador espar acapi nar em com a enxada o queel anãoof er eceu ( A37) .Embor anãosej amosi nf ormadosseel e sacr i ficou ou não,apar ent ement eoEsqui l onãoobedec eàsi ns t r uçõespar anão f al ar ;campones esmat am ent ãos eusfil hot esedenovoEșuseal egr a( E6) . QuandoaPombaserec us aas ac r i ficar ,Eșul evaoscampôni osacomer seusfil hot eseỌyáaquebr arseusovos;maspor queopombor eal i zouosacr i f í ci o, Eșuf azoshomensal evál opar acas aeoguar darc omobi chi nhodees t i mação ( A15) .QuandoFei j ãoMant ei gar ej ei t asacr i ficarEșuf azosl avr adorescomer em seusf ei j ões;maspor queFei j ãoSarnent oof er ecesacr i f í ci o,el esoabandonam ( C18) . Quandoumapl ant ar as t ei r asenegaasacr i ficar ,f azl avr adoresacor t ar em.Ochr a, ques acr i fica,édei xadacr es cer( K6) .QuandoZangaeaCabeçaQuent enãoquer em sacr i ficars uasf acas ,Eșuasf azsemat ar em com suaspr ópr i asar mas;masel edáa Sereni dadeost r êsc es t osdecont asqueamãedel est i nhaenvi adoaseust r êsfil hos ( H8) .Quando‘ J egbenãosacr i fica,Eș udevol veavi daaosani mai squeel emat ou,e el esf ogem;ent ão‘J egber eal i zasacr i f í ci oseEșuoaj udaaconsegui rum caval o, sei st úni cas,sei ss er vi dor esesei sesposaset or nar s eo her dei r o do r ei( I 16) . Quandoochef edeWat af azos acr i f í ci omassuamul hernãoof az,Eș uosal vamas dei xasuamul hers ermort a( C12) .
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Nar eal i dade,ness esvers os,Eșuassi s t eaquel esqueof er ecem osacr i f í ci o pr es cr i t oem mui t omai sexempl osdoquepuneosquenãoof azem ous er ej ubi l a quandoes t est opam com i nf or t úni os.O r eideI gedes acr i ficaumaf acaeEș ua empr egapar asal val oquandoel et ent aenf or car s e( H6) .O chef edeI f ọneochef e deEj i gbosacr i ficam eEș uosaj udaaencer r aradi s put aquemant êm ent r esi( J 18) . O chef edeẸj usacr i ficaeEșuoaj uda,bem comooss euspar ent es ,avi ver em vi das l ongas( J 15) .Lagbonpal aeumamul hervel hasacr i ficam eEș u osauxi l i aas e cas ar em um com oout r o( J 1) .O Homem Cegosac r i ficaeEșuoaj udaaabat er páss ar oseum ant í l opecom es pi ngar daquandoout r osf r acas sar am ( E7) .Rọj uf or i t i t omadi nhei r oempr es t adopar af azeros acr i f í ci oeEșuoauxi l i apar aqueset or ne r i co( A33) .Eșumul t i pl i caos acr i f í ci odeMọl ouneas al vadosEgungun( K13) .El e mul t i pl i caosacr i f í ci odamãedeOn’ der eesal vaseufil hodamor t eaohabi l i t al o par aset or narc hef edeI dere( F9) . Mac ac o Tol os ac r i fica e Eș u o aj uda a escapardo Leopar do ( F13) . Cr ocodi l osacr i ficacr avosdef er r oecas casdecocoseEșuost r ansf ormaem s eus dent eseescamas( H10) .A mãedePot t oof er ec eum s acr i f í ci oeEșuosal vada mort e( C11,not a4) .Maçar i cosacr i ficaeEșul heconsegueroupas,di nhei r oeuma es posa( C7) .Pal mei r aEl uj usacr i ficaeEș uaaj udaadaral uzaoss eusr ebent os ( A16) .Col i na of er eceum sacr i f í ci o eEșu aauxi l i aar es i s t i raosat aquesdos páss ar os,dosr at osedoshomens( A21) . A cabeçasacr i ficaeEșuadef endequandoel et omaosdes t i nos( A35) .O Des t i nof azs acr i f í ci oeEș uconvenceỌr i ș ál áaper doal oporhaversi doi nsol ent e ( C19) .Port r êsvezesỌr unmi l asacr i ficaeEșuos al vadamor t e( I 18) ,aj udaoaficar r i co( G14)econvenceỌșúnal hedardi nhei r oefil hos( G15) .Ọr unmi l ai ni ci aEș u em I f áeEșul heret r i buiaj udandoaat or nar ser i co( A19) .Asl i çõesdosvers oss ão óbvi as:agr adeaEșu enãooof enda;e“of er ecendosacr i f í ci oséoqueaj udaa al guém;nãoof er ec endo,nãoaj udaani nguém”. Òr únmì l à) Ọr unmi l a( ,dequem sedi zder i vari aadi vi naçãocom dezes sei s cawr i s ,éf r eqüent ement emenci onadonosver sos.Embor asej aevi dent equeI f á ( I f á)ét ambém um nomedeỌr unmi l a,( A12,G13,G14,G15,I 12) ,nósnosr ef er i mos ael ecomoỌr unmi l a,easeusi s t emadedi vi naçãocomoI f á.Fal aseami údede Ọr unmi l acomoum amanuenseou um escr i bapor queel e“es cr evi a”àsout r as di vi ndadeseens i nouaoss eusdi vi nador esa“escr ever ”,ousej a,amar carasfigur as I f áem pódemadei r aem seust abul ei r osdi vi nat ór i os.
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Ét ambém defini docomoum homem i nst r uí doouer udi t oem vi r t udeda sabedori acont i danosver sosI f á.Aquiel eédenomi nado“Sabedori a”( C2) ,“O pequenoquevi vedesuasabedori a”( A34,B14) ,e“ Aquel equeémaspossant eque medi ci na”( N2) .Nosédi t oque: Gr andes abedori a Éachavepar asec onsegui rgr andesaber . Senãot i vermosgrandes abedori a Nãopoder emosapr endermedi ci napot ent e, Nãoconhecendomedi ci nabast ant ef ort e Nãocur ar emosdoençagr ave Nãoganharemosgr andef ort una, Esenãoganhar mosmui t odi nhei r o Nãopoder emosf azergr andescoi sas.( B6)
Fi camossabendot ambém que“Énapobr ezaqueomeni noapr endeI f á; sómai st ar deéqueel epr osper a”( C14) .Nósj ávi mosqueỌr unmi l aéfisi cament e débi l ,eques óset or noudi vi nadoreher banár i opor quenenhum out r ot r abal hol he er af áci l .Mes moass i m,um ver s o( G14)di zqueal ut acorporalf ois uapr ofiss ãoe queabat eudi vers osr ei sat équeEșul heensi nass eaper der .Suapel eépr et a( N2)e suaci dadeéAdo( A34) .Ét ambém chamado“ Aquel equet em umacor oa”( A9)e Ol uwar aOkun( A34) . Osver sospor queumacabr aéopr i nci palani malsacr i fici aldeỌr unmi l a ( I 12) .Ref er emseaoseur ebenqueder abodevaca,dedi vi nador( I 4)emenci onam oseugongo( I 12,N2)edoi sdeseust ambor es ,ar anI 12)eogi dan( J 11) .Dãocont a gede)dent daor i gem dat i gel adi vi nat ór i a(opóni r odaqualsãocons er vadosseus ù,os ùn)ques dezes s ei sdendês ,edobast ãodef er r o(os eencont r aj unt oaos eu sacr ár i oenãopodet ombar( J 9) .El esescl ar ecem aori gem doar r emes sodoopel ê ( G14,not a4)e,pr ovavel ment e,ser ef er eaomodocomoémani pul ado( G15,not a1) . Des cr evem amanei r acomoasfigur asI f ásãomar cadasnot abul ei r odedi vi naçãoe cont am comoỌr unmi l aj unt oudendêscom quat r o“ol hos”cadaum easer vascom asquai ss ãol avadosafim depr epar al ospar aous onadi vi nação( B6) .Em ver s o ( A10) ,Ọr unmi l apl ant aer vasexcl usi vament edes t i nadasàmedi ci na,masenche seusdepósi t oscom mi l ho,mi l hodagui né,f ei j õesei nhamesc ul t i vadosporout r as di vi ndades .Seuconheci ment oacer cadaspr opr i edadesdaser vasésuper adopel o deỌsányi n,o deusdamedi ci na ( 19) ,masvencees t enum t or nei o demagi a, t omandol heogongopar asi( N2) .
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Ọr unmi l asecasacom afil hadochef edeI wo( H7) ,Poye( I 12) ,Odu( B14) , Ẹr ẹ( K12) ,Aj es una( A28)ouDi nhei r o,Emer e( A26)umaabi ku,Ọșún( C2)eAi nae Ọr ẹ( A9) ,fil hasdeOl orun.El et ambém deflor at ant oỌș ún( F10)quant oPoye( I 12) eéac usadodeadul t ér i o( I 12,K12) ;er ompeum t abudeỌșúnaoder r amarcer vej a demi l hodagui nésobr eel a( G15) .Compar ec ecomopr i nci palper sonagem em mui t osout r osvers os( A8,A12,A19,A20,C6,G11,G13,I 10,I 13,I 18,I 19) . Ọș un)éadeus Ọșún( ador i oỌșun,quenasceem Eki t i ,nol es t e,ecorr e pas s ando pel a ci dade de Oșogbo,onde se encont r al ocal i zada s eu pr i nci pal sacr ár i o.Nar r am osver sosqueel acas ou com Ọr unmi l a( C2)eỌr i șál á( A25) ,e i nf or mant esac r es cent am que,em out r ost empos,f oicas adacom Ògún,Șàngó, ȘopọnaeỌsányi n,al ém det omarout r osdeusesc omoamant es.Em umadesuas l endas,Sal akọobs er vaque“Ọșúnémai sapr eci ador ader el açõess exuai squet odas asout r asmul her es ”.Em cons eqüênci adesuapr omi scui dade,osseusdevot osa descr evem comoumar amei r amassent em or gul hodasavent ur asamor osasdel a por quecont r i buem par asuar eput açãodebel ezaepors eumet i cul osocui dadocom aapar ênci a;eét ãof amos apordaràl uzcr i ançasquant oporserbel a.Seusdevot os em Ọyọdi zem queot r abal hodeỌș únépr ovocaraconcepção,cr i andoosbebês dent r odoút er oapósr el açãosexualant esqueỌr i șál ácomec eamodel ál osna f ormahumana.El at ambém us aáguaf r i apar acur arf ebr es( M2) .
Ọșúnédenomi nada“Poss ui dor adeÁguaFri a”( A25,A29,M2) ,“Ọșún deu ami m”( G2) ,“Conheci ment o( C2) ,“NossaMãe”( F4) ,“Mi nhaMãe,Ot ol o Ẹf ọn”( A24,C4,G2,G6,G9,G10)eai ndaOl adekoj u( G15) .Um devot odeỌș únem I l eș ai nt er pr et ou‘ Ladekoj ucomosi gni ficado“Tem mui t ascor oas”,ser ef er i ndoa suascoroasdec awr i s ,eOt oroẸf ọn”em Eki t i .Seusdevot osem Oș ogbodi zem que el aénat ur aldeI gede( F10) ,ci dadesi t uadaas et emi l hasaoes t edeAdoEki t i . Em um ver s o( G10) ,Ọș ún dá fil hosà gent ede Ọșogbo,masel esa i gnor am;ass i m,el af azcom ques eusfil host enham f ebr eedepoi sosc ur aquandoo povor ecomeçaasacr i ficarpar ael a.Ossac r i f í ci osael ai ncl uem al f acesel vagem, acar á,ẹkọ,nozesdecol aegal i nhas( G10,G15) .El at omacer vej ademi l hobr anco, masc er vej ademi l hodegui néét abu.Ọr unmi l adi z“El anãot em mai orest abus quemi l hodegui né”equandoel ever t ecer vej ades semi l hosobr eel a,Ọșúnes t á sent adaem s eut r onoem t odoes pl endor( G15) .Nes t evers o( G15) ,oconsul ent eé i ns t r uí doadaraỌșúnseut abue,em segui da,of er ecer l heseuspr at osf avor i t os . Out r over so( C4)cont acomoel adei xou debebercer vej ademi l hodegui née
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t omou cer vej ademi l ho br ancoafim det erfil hos.Ọșún capt ur aaCi dadede Mul her eset r azasmul her espar aỌj ogbomẹkun,ondet odasavener am ( G9) .Seu met alél at ão ( G2) ,“o pr i mei r o nas ci do deỌș un”( C5) ,eseusdevot osusam br acel et esdes semet alcomosuasi nsí gni as. Șàngó)éum Deusdor Șàngó( ai o.Habi t andoocéu,ar r oj amet eori t ospar a at er r a,mat andoosqueoof endem ouat eandof ogoasuasc as as .Sãomac hados pr éhi s t ór i cos de pedr a que l avr ador esporvezesencont r am ao pas sar em as enxadasnoscamposquecul t i vam;sãol evadosaossacer dot esdeȘàngóqueos conser vam em seu s acr ár i o numabandej aapoi adanum gr ali nver t i do,o qual t ambém ser vedeass ent oquandoasc abeçasdosi ni ci adossãor aspadas( cf .Bascom 1972:6) .Aspedr asnoss acr i f í ci osaȘàngó( A46,E2,L1,L3)podem serumaal us ão aoss eusmet eor i t ose,em um ver s o( F5) ,Șàngómat aum l eopar doaocol ocarsobr e oani malum al mof ar i zi nver t i do.El et em um t i poes pec i aldet amborconhec i do por‘ bat a’( cf .Basc om 1972: 18) ,eum verso( L8)expl i caqueBat a,quehavi asi do ami godeȘàngódesdeai nf ânci a,t or nouses eusubs t i t ut oour epr esent ant e;Șàngó sacr i ficouum t amborbat ae“Es t aéar azãopor queBat anãopodel ar garȘàngó hoj e” e por que aspes s oas dão à di vi ndade di nhei r o,t úni case f r angos.Os al i ment osf avor i t osdeȘàngói ncl uem nozesdecol aamar gaemas sadei nhames ( A46,L1) ,masnem car nei r osi nt ei r osnem cozi dodeochrasãomenci onados.
Afirmas e que Șàngó s ucedeu a seu pai ,Ọr anmi yan,como um dos pr i mi t i vosr ei sdeỌyọevári osver sosdi zem queel eset or nour ei( A48,L7,L8) .El e f oinot adopors euspoder esmági cosef oit emi dopor que,quandof al ava,f ogosaí a des uaboca.Um ver sot em Șàngóacendendoum f ogoem suabocacom ‘ i t uf u’( L3) , fibr asempapadasdeól eopr oveni ent esdoper i car podapal mei r aol eagi nosa,eque são empr egadas na conf ecção de ar chot es e par a at earf ogo.Em es t ado de posses são,di zs e que um devot o de Șàngó pode engol i rf ogo,possi vel ment e us andoi t uf u,t r anspor t arum pot ecom br asasvi vassobr eacabeçaoucol ocarsua mãoem br as asvi vass em danopar ent e.Out r over so( C17)aconsel ha:“Dever emos us ari t uf upar arec eberaaj udadeȘàngó”.Segundoumal enda,f oiumader r ot aem um t ornei odemagi aquel evouȘàngóadei xarỌyọeadependur ar se( ouenf orcar se? ) ,conquant o quando r el âmpagosf aí s cam et r ovõesr i bombam s eusdevot os br adam “O r einãoseenf or cou”,umas audaçãoqueapar eceem um ver so( A46) . Fi camoss abendoquesuaci dadeéKoso( A34) ,ondesedi zqueseenf orcou,eque
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Șàngó,DadaeEgungunsão mei oi r mãos ,fil hosdames mamãe,Yemọj á( H2,not a 2) . Mui t osnomess ãodadosaȘàngónospresent esver sos,masnãoomai s a) us ual ,aquel eque“Lut acom pedr as ” J (akut ,r ef er i ndoseaosmet eor i t osque ar r emes saàt er r a.El eéchamadode“Oquei nver t euum gr alemat ouum l eopar do em Enpe“( F5) ,“Homem l oucodeI j ebu”( F5) ,fil ho“Daquel equevê200i ni mi gose osconqui s t a”( L1) ,“Fol hasmeaj udam”( L3,L8)eAwal awul u( F1) ,querel embr ao som dot r ovão.Mui t osnomesdeȘàngónãopuder am sert r aduzi dos,i ncl us i ve Laki ọ( A34) ,J agba( A46) ,J ẹmi ade( A48) ,Tẹl aOko( E2) ,Ol ubambi( F5,L3,L8) , J ẹnr ọl a( L1) ,fil ho deOj ogbo ( L) ,Or omaj ogbo ( L3)eAf ọnj a( A48,L7) ,queé t ambém onomedeAf ọnj adeI l ọrun,oqualser evol t oucont r aor eideỌyọ. Nosver sos,somosi nf ormadosdeque,quandoCr ocodi l onãoconsegui u pari rs eusfil hot es,Șàngósol t ougr i t oset odososseusfil hosnascer am,e“épori s t o queot r ovãoes t al aant esdeosfil hosdeCr ocodi l osaí r em”( L6) .Șàngó“abri ua port adeáguaum pouco”echuvacai udur ant es et edi as ,pr ovocandoabrot açãode ár vor esdes f ol hadas ,f azendocom queri oscorr es sem denovoequeopovodeI r e pr osper ass e( J 4) .El esacr i ficoueni nguém mai spodel evant ar secont r ael e;t omou deum porr et enamãoeder r ot ou oss eusi ni mi gos( L1) .Af as t ou osant í l opes af r i canos( Har t ebees t e)quees t avam mat andoosfil hosdopovodeI j agbaes e t or nouadi vi ndadequet odaagent edeI j agbarever enci ava( A46) . Ọyá)é a es Ọyá ( posa f avor i t a de Șàngó,a úni ca mul herque l he per maneceufielat éofim,dei xandoỌyọcom el eevi r andodi vi ndadecom el e.El a éadeusador i oNí ger ,queéchamadoRi oỌyá(OdòỌyá) ,masel asemani f es t a comosendoof or t evendavalquepr ecedeumat empes t ade.QuandoȘàngóquer l ut arcom r el âmpago el eenvi as uamul heràf r ent epar al ut arcom vent o.El a des t el hacasas,der r ubaár vor esei nsuflaosf ogosat eadospel osmet eorosdeȘàngó, f azendodel esum gr andei ncêndi odeal t aschamas .QuandoỌyáchega,aspes soas sabem queȘàngónãoes t ámui t oat r ás,edi zseque,sem el a,el enãocons eguel ut ar . Osver s osi nf or mam queỌyáéamul herdeȘàngó,“aesposaqueémai sf er ozque omar i do”( H5) .Suaci dadeéI r a( A34) ,ques edi zserpr óxi maaỌf a.
Nosver sos,Ki t eapel apar aỌyáquepr ovaum t alvent oquel heper mi t e mer gul harnaf umaçaer et i r ardof ogoumapedr a( J 6) ,eEș udi zaỌyápar asacudi r umaár vore( com ovent o)ef azert ombarosovosdaPombaaochãoeas si m quebr a-
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l os( A15) .A mãedePot t osacr i ficapar aỌyáeỌșun,eel eésal voporum vent o ( C11,not a4) .Énosr el at adoque“chi f r edeBúf al oébom par aserl i xadocom ‘ camwood’ ;nóso esf r egamosat éficarver mel ho eo damosaỌyá( C10) ,uma r ef er ênci aaoschi f r esaver mel hadosquesãocol ocadosnos acr ár i odeỌyá.Fi camos sabendoqueỌyáf azdacar nedeovel hat abupor queel aacomeupar at erfil hos,e ọmọ)e“MãedeNove” queel aét ambém éc hamadade“aquel aquet r em fil hos ”(Ọl I yans an,‘ Yans an)por ( queel at evenovefil hos( C3) .Out r adases posasdeȘàngó, Ọbá,t ambém deusader i ocom ỌșúneỌyá,nãoémenci onadanosver s os,embor a apar eçaem umadasl endasdeSal akọ. Ye mọj á)éaDeus gun) Yemọj á( adori oÒgun(odòò ,àsvezesdefini docomo odòYemọj a) or i oYemọj á( ,quecor r enadi r eçãosul ,at r avésdot err i t ór i oYor ùbá,e pas s apel asci dadesdeỌyọeAbẹokut á.Embor aSal akọai dent i ficas secomoa mul herdeỌr i ș ál á,di zseem ger alqueel apr ocededaci dadedeBi da,not er r i t ór i o Nupe,t omandoadi r eç ãodaant i gaỌyọ,ondes ecas oucom orei ,Ọr ami yan,ec om el et eveȘàngó.Mai st ar del ar goudomar i doecas ous ecom Ọkẹr ẹ,chef edeȘaki , ci dades i t uadaacer cades et ent aeci ncomi l hasanoroes t edeỌyọ.Um ver so( H12) nar r a a mai si mpor t ant el enda a r es pei t o deYemọj á – como el a eỌkẹr ẹse pr omet er am r es pei t arost abusr es pect i vos,masquandoel apenet r ounopr oi bi do aposent odeflechaspar at i r al asdachuva,Ọkẹr ẹvi ol ouot abudel aesc ar necendo des eussei osl ongosecaí dos,quechegavam aochão;ent ãof oiavezdel ar ompero t abu del e ao zombarde seus dent espr ot r aí dos e f ugi u,cai u ao sol o e se t r ansf or mounor i oÒgunenquant osuamai sj ovem companhei r adeconcubi nat o vi r our i oOfiki ,um afluent edoÒgun.
Em umavari ant edes t al enda,cont adapordevot osdeYemọj á,em I sẹyi n, adeusaent r ounum quar t opr oi bi dodopal ác i odeỌkẹr ẹem buscadeal i ment o par aseuhóspedeeel evi ol ouot abudel aaor i di cul ar i zars euscompr i dossei os bal oi çant es;el ar epl i couaomof ardes eusi mens ost es t í cul os,et omous euspot ese seescaf edeu.Ọkẹr ẹaper s egui ueader r ubou,t r ans f ormandoaem um r i oque es corr i adeseuspot es .Ọkẹr ẹset ornouacol i naỌkẹr e,afim debl oquearocur so del a,masȘàngóvei oem seusocor r oef endeuacol i nacom um r ai odemodoqueo ri ofluí sseat r avés. Umat er cei r avari ant e,cont adaporum di vi nadorI f á,em I gana,di zque el aeỌkẹr ẹnãor es pei t avam mut uament es eust abusconf ormehavi am combi nado. Ọkẹr ẹdi zi aqueossei osdeYemọj áer am l ongosdemai seel ar epl i cavaqueos
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t es t í cul oser am t ãograndesquant ocabaças .Ọkẹr ẹagar r ou umaf acaeYemọj á es capul i ucom s eupot e,caí donochãoes et r ansf or mounori oÒgun. Umaquar t aver s ão,apresent adapordevot osdeYemọj á,em Ọyọ,não i ndi capor queel esses epar ar am masdi zqueYemọj áf oiembor al evandoàscost as seusbebêseseupot ed’ águasobr eacabeça.Ọkẹr ẹas egui u,masel apousous eu pot eeot r ans f or mouem um r i oqueel ees cor r e.Ọkẹr ẹsef ezumacol i nanot r aj et o docur sod’ água,masȘàngóf ul mi noua,r ompendoum cami nhopar aqueor i o fluí ss eat r avés. Umaver sãofinal ,r el at apors acer dot edeȘàngó,em Koso,cont aapenas queYemọj áquer el avacom Ọkẹr ẹef oivi vernor i o,masf azdeỌkẹr ẹ,aoi nvésde Ọr anmi yan,opaideȘàngó. O nomeYemọj áéhabi t ual ment ei nt er pr et adocomos i gni ficando“Mãede yéọmọẹj a) Pei xes ”ou,mai sl i t er al ment e,“Mãedefi8l hosdepei xe”.(YèyéouÌ .É t ambém conhec i dapor“Águat omaumacor oa,pel aqualconsent i mospar acas ar “ ( H2) ,fil ha“daquel aquecomeubrocasdepal mei r aet evesei s cent osfil hos”( H2) , At al amagba ( h1) ,Mọașọgbọgbọgbayo ( H1)eỌmọj ẹl ẹwu ou ‘ Mọj ẹl ẹwu ( H12) , nomet ambém dadopori nf or mant esdeI sẹyi neI gana.El aéi dent i ficadacomoa mãedeȘàngó,EgunguneDada( H2,not a2) . Ògún)éodeusdoFer Ogun( r oepat r onodet odosaquel esqueus am f er r ament asdes semet al .Éopat r onodecaç adoreseguer r ei r ose,pori s so,um Deus da Guer r a,um padroei r o de f er r ei r os,de ent al hador esde madei r ae cour ei r os,debarbei r os,daquel esquer eal i zam ci r cunci sãoeci cat r i zaçãoe,em t emposrec ent es ,dosquedi r i gem aut omóvei sel ocomot i vas.Sem el e,aspes soas não poder i am t ercort adososseuscabel os,não poder i am s erci r cunci dadose t er i am mar casf aci ai s,ani mai snãopoder i am sercaçadosouabat i dos,f azendasnão poder i am serl i mpasousuast er r asr evol vi das,cami nhospar af azendasbem como poçosd’ águaser i am t omadospel omat o,eni nguém poder i at eracendi dof ogosem peder nei r as ,asquai ser am empr egadasat équef ósf orosf or am i mport ados.As out r asdi vi ndadest ambém dependem deOgun,poi sel el hesabr eocami nhocom suamar chet e;masel eémai saf amadocomof er r ei r oeum gr andec ombat ent e.
Ogun é o dono do f er r o e de novas copas de pal mei r as,que s ão empr egadaspar amar cars eussacr ár i os;f r ondesdepal mei r aspodem serus adas em out r oss acr ár i osdeout r asdi vi ndades ,masper t encent esa Ogun.Fi camos
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sabedorespores t esver sosqueFer r oéopr i mogêni t odeOgun,eporqueenf er r uj a ouoxi daenquant oLat ãoouChumbo,não( C5) ,eque“copasnovasdepal mei r a f azem ocor podeOgun”( B5) .El eét ambém odonodoscães ;osmachosc ons t i t uem um dosseusal i ment ossacr i fici ai sf avori t os,sendo comi dosporseusdevot os. Cont r ar i ando oscons el hosde Ọr unmi l a eỌr i șál á,Ogun f oipar a o mer cado “Supor t a sof r i ment o”,t omando um bor dão e uma espada.Encont r ou o Cão r ecol hendopedági onaport adaci dadeecort ouf or aacabeçadel e.As sus t adopor Eșu,Ogunr ef ugi ousenaflores t a,ondesuasr oupasf or am l acer adasporur zese espi nhos.Assi m,el ecort ouf r ondesnovasdepal maeasvest i u;“i s t oéoqueel as ar mam par aOgun,epor quenãodãosossegoaOgun”( A20) . A ci dade de Ogun é I r e.Quando o chef e de I r e despr ezou Ogun, di vi ndade de seu pai ,sua vi da ficou per t ur bada,el ef oii nf ormado pel os di vi nador esdequedever i asac r i ficarpar aOgun edeusdoi sami gos,Șàngó e Ọr i șáOko,edever i acant ar ,pedi ndoaOgunqueret or nassepar acas a( J 4) .Fi camos sabendoque“Ogunmat aocr edor”( I 11) .El eédes cr i t ocomomui t of ort eemui t o pr et o,sendodefini docomo“Of unNegr o”( B5) .Seusout r osnomessãot ambém Oni j aol e( A20)eTi ẹl ẹ( B5) . Òș õș i Ọșọsi( )éum deusda Caça e,como Ogun,um padroei r o dos caç ador es .El ef oium des t esedeut odososani mai squeabat euaỌr i șál á( F7) .É chamado“Refinament o”efil ho“daquel equesem t r abal harusat úni cadecont as ”; quandoosmembrosdesuasoci edadedec i di r am f azernovast úni casl ongaspar ao f es t i valanual ,Ọr i șál á deul he uma t úni ca f ei t a de cont ase t odos os out r os pr ost r ar ams edi ant edel e( F7) .Éhábi t oes sesgr êmi osYorùbáf azer em cost umes i dênt i cosde modo que seusmembr osposs am serr api dament ei dent i ficados quandosaem j unt os;mas,segundoes sever s o,fizer am t i posdi ver sosdet úni cas. Umaout r aver s ãodes t ever soacr es cent aqueỌr i ș ál át ambém l hedeuum gor r oe cal ças,ambosdecont as( F7,not a4) .Umat er cei r aver s ãor egi s t r adaadi ci onaỌșọsi er aum ar quei r oecaç avacom flec hasdel at ãoecobr epr es ent eadasporỌr i ș ál á( F7, not a2) .Enquant oumaes pi ngar daéum sí mbol odeOgun,oar coeaflechasão sí mbol osdeỌșọsi .Um dosobj et osguar dadosem seu sac r ár i o éum ar co em mi ni at ur a,f r eqüent ement ecom umaflec hadef er r o,f orj adoaoar coeàcor dado mesmomet al .
Quando Ọr unmi l aeỌșún vão vi si t arỌr i șál á,el essão r ec ebi dospor Ọș ọsi ,quet ent a evi t arqueent r em par a vêl o;o ver s o acr es cent a:“Talc omo
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I kudẹf u at endeàpor t adacas ador eideỌyọ,as si m Ọșọsiguar daacas ade l a r i Ọr i șál á”( C2) .I kudẹf uéum at endent e(I )doreideỌyọ,queficas ent adoj unt oà es t r adadopal áci opar aobser vart odosquechegam esevão.Umat er cei r aver são deout r overs o( F7)r epet eess aasser t i va,acr escent andoqueỌșọs iéopor t avozou “l i ngüí s t i ca”( gbédègbéyo)deỌr i șál áequeni nguém poder i aencont r arỌr i șál áse nãof os sepori nt er médi odeỌș ọsi( C2,not a3) .Es sei nt er ess ant epapelj amai sf oi menci onadoem mi nhasent r evi s t asc om sacer dot esdeỌș ọsi ,t ampoucoof oiseu cost umedec ont asouades i gnaçãode“r efinado”. Òr ì s àOko)éc Ọr i șáOko( hamadodeDeusdaFazenda,maséout r oDeus dacaç a.A des pei t odes eunome,nãoéuma“Di vi ndadeBr anca”;t ampoucoéo Deusdal avour aou agr i cul t ur a,comosedi zcomument e.Tomas eu nomeem dec orr ênci adof at odevi vernaf azenda;pr at i caum poucoaagri cul t ur amasé bas i cament eum caçador .“Caçadordeel ef ant esquemant ém suacasal i mpa”(Ọdẹ e r i n amul émọ)éum des eusápodosdel ouvaç ão;apal avr acaç ador(ọdẹ )é i ncorpor adaem nomesdadospors eusdevot os;eael eser ef er em,em canções , comocaç ador .Nosdoi sver sosaondefigur acom pr oemi nênci a,el eédefini do comoum caçador( A14,C10) .Em um del es ,f oi l hedi t opar anãoseravar ent oedar um f es t i m com opr i mei r oani malqueabat es s e;assi m pr ocedeuel ee,des deent ão, quem querque es t ej a ansi ando porfil hos ou enf er mo a el e se di r i ge,del e r ecebendoáguaf r i a( C10) .
Suaci dadeéÌ r àwò( A34,C10) ,acer cadedezmi l hasaosuldeșaki .Éal i queel e“ent r out er r aadent r o”eondees t ál ocal i zadoseupr i nci pals acr ár i o.O mai s i mport ant eobj et odes t eéoseubas t ão.A porçãoi nf er i oréf er r oemol dadocomo umal âmi na,maséi nt er pr et adocomoaper na;apar t ei nt er medi ár i aédemadei r a; eaext r emi dade,def er r o,t em umaf or maf ál i ca,sendoi nt er pr et adacomoacabeça. Of ormat of ál i coémenci onadoem out r over so( A14) .Pel of at odehavers i do i mpot ent e,di r i gi useàf azendapar acaçareescul pi uum bast ãocom um pêni s, encos t ouocont r aapar edeeocul t uou.Quandochegousuavezpar asucederem car goofici al ,el eserecusouavol t arpar acas a.Di ss equequem querquequi s es s e fil hos,quevi ess eesacr i ficass eaoseubast ão,par aoqualsacr i ficam at éhoj e.Desde i s àl ’ Okó) ent ão f oidenomi nado de “Deus é um pêni s(Òr ”,aquel e que hoj e chamamosde“DeusdaFazenda”( A14) .Osver sosnãomenci onam seui mpor t ant e papelaopuni rf ei t i cei r asou admi ni s t r ari nf or t úni osem seu sacr ár i oem I r awọ quandoháumaac usaç ãodebr uxar i a.
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Ọs ányì n)éoDeusdaMedi Ọsányi n( ci na.Her douaser vases et ornouum her bal i s t aou dout or( I 9,not a1) ,r i valdeỌr unmi l a.Seu t r abal hoéodecur ar pes soascom medi ci nasàbasedef ol has,pedúncul os ,cas caser aí zes;di zsequenão conseguef azerumamedi ci nas em umapar t edeal gumapl ant a.Quandos et ornou peãoouser vi çalcont r at adodeỌr unmi l a,f oipos t opar al i mpardeer vasdani nhasa f azendadeỌr unmi l a,masencont r ouumaf ol hapardi nhei r o,umapar aesposas , umapar afil has,out r apar adordees t ômago,out r aai ndapardordecabeça–t odas asf ol haser am út ei s ;nãoac hou umaúni cadani nhapar acapi nareỌr unmi l a cancel ouasuaobri gação( I 9) .El esegui upar aỌyọecur ouumapes soadedorde cabeça,umacom dordees t ômago,out r acuj ospésdoí am,umamul herquenão engr avi davaeout r aquenãoconsegui apar i r ;eor eideỌyọof ezr i co( I 16) .Sua ci dade,Abẹ,nãoéci t adanosver sos,nem t ampoucoof at odeposs ui rapenasuma per na.Échamadode“Fol has”( N2) ,i s t oé,er vas ,“ Aquel equeés obr enat ur al ”( N2) , edeAngberi( I 6) ,eas uamul herédenomi nada“Fol hasmeder am”( I 9,not a1) .Os sacr i f í ci osdeỌs ányi ni ncl uem umagal i nhapr et a,um pombopr et o,um bodepr et o eumat úni capr et a( I 6,I 9) .Ól eodecar oçodepal mei r aéoseupr i nci palt abu,ass i m como o é par a Eșu.numa di s put a com seu r i valỌr unmi l a,Ọsànyi n ficou i nt ei r ament ecompost o apóshaverficadoent er r ado dur ant e320di as ,r es t ando apenasasvar et as,gr ampos,pot esec acosdef er r oqueusava;Ọr unmi l asobr evi veu, pegouogongodeỌs ányi nedeuaosdevot osdes t eum chocal ho,par ec i docom o deȘàngó( cf .Bas com 1972:6) ,par aqueousas s em em seucul t o( N2) .Șọpọna Șọpòná)éodeusdavar ( í ol a.Conquant oos eu cul t ot enhasi dopr oi bi dopel o gover no ni ger i ano em vi s t a dasacusaçõess egundo asquai sseus sacer dot es di ssemi navam avarí ol apar aobt erapr opr i edadedesuasví t i mas ,oss acer dot es sus t ent am queseupapeléodecur araenf er mi dadee,cas of r acas s em,f azem um expi açãopar aevi t arumarec or r ênci adamol és t i anaf amí l i a.El eéum al ei j adoque opaì t i l ẹ) us amul et aoubengal a( ;i ssonãoseachai ndi cadonosver s osmasumadas l endasdeSal akọexpl i cacomoel equebr ousuaper nacomoAker e,os apo( Bas com 1969:404407) ,com queỌsányi néi dent i ficadoporSal akọ.
Aspes s oashabi t ual ment eevi t am menci onaronomeȘọpọna,chamandoo Ọbal úaì yé)ouout de“ReidoMundo”( r odeseusmui t osnomesdel ouvaç ão,mas nosver s osel eéc i t adocomoȘọpọnaeem um ver socomo“donodaáguaquent e” ( M2) .Aprendemosque s ua ci dadeé Égún ( A34) ,uma r ef er ênci a ao Daomé, r ebat i zadoBeni n;esomosi nf or madosdeque“Șọpọnamat aoi ni mi go”( I 11) . Apar ecei nci dent al ment eem al gunsout r osver s os( A9,A10,A32,B14,G9) ,masem
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mai orpapelapenasdoi sver sos ,associ adosaI ka,13cawr i s.Aquificamoss abendo queel es acr i ficouáguaquent eequequandoel ai mer geofil hodeal guém em água quent e,acr i ançat em f ebr e( M2) .Em out r over so( M1) ,nãoder am aȘọpọnaasua par t eeas s i m el esacr i ficou f ol has ,moscasef ogoeosdi vi nadoresfizer am uma medi ci napar ael e.Ent ãoel esac udi useuchocal hoeavarí ol aapar eceunoscorpos daspess oasenvol vi das,quedi s ser am quet ãol ogovocêvi ravar í ol a,vocêt er áde daral gumacoi saaȘọpọnael hepedi rpar aaj udal o.Es t ever soafir maqueȘọpọna cort avamarc asf aci ai ss em naval ha,r ef er i ndoseàs emel hançaent r eci cat r i zaçãoe asmar casdei xadaspel avar í ol a. Egungun,Ègun) é uma di Egungun ( vi ndade vener ada por homens f r eqüent ement e defini dos como “mas car ados ”, que es t ão ocul t ados em cost umes /f ant as i a.Há quat r o cat egor i as de Egungun,e nem t odas i ncl uem máscar asent al hadascomopar t edes eust r aj es( Bascom 1969B:89,9395) .O mai s poder os o, pr ot egi do por mui t os s or t i l égi os, out r or a exec ut ava f ei t i cei r as e f azedoresdemagi asmal éficas.A cat egor i amai snumer osadançaem públ i cono f es t i valEgungun.Umat er cei r a,queusacos t umesem f or madesac oeques e ar r as t am at r ás,per soni ficaum par ent emascul i nor ecent ement ef al eci do.A quar t a cl as se, t ambém mui t o numer os a, mas apenas par a di ver são, ent r et ém os es pec t adorescom r ápi dast r ocasdecost umesear r emedandodi ver saspes soase pr ofissõesenquant ous am más car asdemadei r at al hada.
Soment ei ndi ví duosdosexomascul i nopodem us arasf ant asi as.Mul her es podem cul t uarEgunguneobser varosdançar i nosmas car ados,masl hesépr oi bi do verasf ant as i asquandonãoem usoenãosel hespodecont arquem ases t áusando. “Seumamul herconhec eosegr edo,es t ápr oi bi dadecont ar ”.Um ver so( K13)cont a comoumamul herpegouum t r aj edeAl api ni ,omai sel evadonahi er ar qui ados membrosdocul t odosEgungun,par at i r al odachuvaeguar dal onoaposent o ondeosc os t umeser am guar dados;Al api nniameaçou mat al amasEșuasal vou. Tant o o quar t odepósi t o quant ool ugaronde el a dever i as erexecut ada são chamadosdeI gbal ẹ( K13,not a3) ,nomedopequenobosques agr adodeEgungun ondesacr i f í ci oss ãoof er eci dosebr uxaser am execut adas.Éci t adoem doi sver s os ( K11,K12) .Quandoades obedi ênci ai gnorouumaadver t ênci aeseaposs oudet er r a del avour anoar voredo s agr ado,sur gi u Egungunecant ou:“Conhec i asot abu; por quefizes t ei s so?”Ent ãoDes obedi ênci ades i s t i udal avour aeset ornous egui dor deEgungun,t r ans port andos uasves t es( K11) .Ọr unmi l aof er eceuum s acr i f í ci ono
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pequenobosquesagr adoedepoi scas oucom amul herdeÀgon( K12) .I s t opode serumaref er ênci aaÀgọn,oEgungunexec ut or( cf .Abraham 1958:150) ,masdo modot r anscr i t o,ost onsnãosãoosmes mos. Osdevot osdeEgungunem I f ẹdi ss er am queAmai yegunéonomedo deusqueensi nouopovoaf azereaus aroscost umes .Nover s odeSal akọ( F1) ,é “For as t ei r o Res ol ut o”,i dent i ficado como Egungun,que f oipar a‘ Per i ,c ur ou pes soasel hesdeufil hosedepoi sl hesdi ssepar af azer em um t ec i doeumarede par ael e.O t eci doder oupaout úni caqueser vecomot r aj eearedeat r avésdaqual osdançar i nospodem enxer garsãomenci onadasem vári osver sos( J 14,K4,K8,K11, K13) ,enosér el at ado que“O Egungun quenosaj uda éaquel epar a quem adqui r i mosr oupas”( F16) . Egungun t em s i do denomi nado de cul t o dos ances t r ai s, embor a i nf ormant esdi vi r j am em s uasi nt er pr et açõesdosdançar i nosmascar ados.Al guns del esdi zem queel ess ãoances t r ai smort osqueret ornam docéu,masdevot osde Egungunem I f ẹ,ỌyọeI ganasus t ent ar am quei ss osoment eseapl i caàt er cei r a cat egor i acom seuscos t umescom as pect o demor t al has,conquant o asegunda cl as se poder á dançardur ant ef uner ai s.Em Ọyọ,di s ser am que es s at er cei r a cat egor i asoment eapar ec eem f uner ai sdedevot osdeEgungun epat r i ar casde á l i nhagensoues t i r pes ,eenquant oEgungunsãochamadosde“gent edocéu”(ar òrun)i s sonadamai ss i gni ficaqueosdevot osf or am dedi cadosaEgungunant esde seunasc i ment oenãoquesej am ances t r ai sder et or no.Soment et r êsver sos( I 4,J 3, J 4)suger em al gumar el ação com cul t o ances t r al :“El es( El e)s acr i ficou par aos Egungundacasa;el ess acr i ficar am àsdi vi ndadesf ora( dacasa) ”.Masi s sopode si mpl es ment es i gni ficarqueexi s t i am devot osdosEgungunnacasa. Somosi nf ormadosdequequandoEgungunvei opar aat er r a,el eof er ec eu um s acr i f í ci oe“Egungunt ornous emai spoder osoques er eshumanos”( J 14) .Duas es péc i esdeEgungunr ec us ams easac r i ficarsuases padaseEgungunẸl ẹr udegol a Agunf ọn( N1) .A ci dadedeEgungunéỌj ẹ( A34) .El eét ambém conheci dopor Al ukul aka;el evaipar aoEgbaYor ùbápar adi vi nar ,el esocul t uam eel eger aAbuj a Aka( K4) .Egungun,ȘàngóeDadasãofil hosdeYemọj á( H2,not a2) .Egunguné menci onadoi nci dent al ment eem out r osver sos( A9,A10,B9,B14,F17,G9,I 2)e apar ecet ambém com s eur i val ,Or o.El eeOr oes t avam t r abal handoevi vendo j unt os,masEgungungas t avat odoodi nhei r oqueganhavam par acompr art eci dos ( par aseusc os t umes ) ;pori s soéquenãovãopar al ugaral gum j unt os,nuncamai s,
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as si m dandoexpl i caçãopar aopr ovér bi o“NãovemosEgungunnum f es t i valOr o“ ( K8) .O chef edeEj i gbo,queéi dent i ficadocomoEgungun( K3,not a5) ,émort opor or dem deOr o.Embor as ej a,àsvezes ,negadopori nf ormant es ,osver sosdei xam cl ar oquet ant oEgungunquant oOr osãodi vi ndades :el esvi er am ambospar aa t er r a com Șọpọna e Ògún e,como el es,t ornar ams ei mor t ai s( A32) .Ambos r ecebem sacr i f í ci os( K7,K11)eel esmesmosof er ecemnos( A32) . Or ò)éadi Or o( vi ndadequeécul t uadacom zuni dor esou ber r aboi s. ComoEgungun,ossac er dot eser am out r or achamadospar aapanhareexecut ar f ei t i cei r as e t odos aquel es que f azi am medi ci nas mal i gnas .Mul her es es t ão exc l uí dasdeseucul t oeem al gumasci dades ,quandooszuni doressoavam nes sas ocas i õesounodecur sodosf es t i vai sanuai sdeOr o,asmul her eser am obr i gadasa per manecerdent r odecas a,at r ásdeport asej anel asvedadas.Numagr andeci dade I s ẹyi n,ondeocul t oaOr oépar t i cul arment ef or t e,avi sãodosmer cadosedasr uas vazi asdemul her eséi nes quecí vel .
Fi camossabendoqueaci dadedeOr oéOl uf ọn ( A34) ,equeochef e ur banodeI s ẹyi néum des cendent edeOr oees t ásepul t adoem Kọi t ẹ,oar voredo sagr ado deOr o( K7) .Ent r et ant o,em 1960,f or amsemost r adosost úmul osdo As ẹyi ni nI l e Aba I t ọn,a cas a de Aba,a cabeça de Or o em I s ẹyi n.Somos i nf or madost ambém queamãedopr i mei r oAsẹyi nouchef edeI s ẹyi ner achamado Er el u,equeseupaif oium chi mpanzéoubabuí no( K7) .Acr edi t ase,em ger al ,que Or oéum homem,masSal akọdi s set r at ar s edeumamul her ,apar ec endocomot al em doi sdes eusver sos.Em um,Or oéumamul heres cr avaquemani f es t aseu des dém aomar i do,“Ol uf on,Bah! ”ees saexpr es sãoéi dent i ficadacomoogr i t ode Or o,si gni ficandoos om dezuni dores( C16) .Nout r o,ochef edeEj i gbo,queé i dent i ficado como Egungun,é surr ado at é a mor t e poror dem de sua noi va pr et endi da,“ Al goEscas s o”,i dent i ficacomoOr o( K3) .Es t evers oacr es cent aque“O mer cadoqueel af r eqüent avar api dament equandoi apar aacas ades eumar i doéo mer cadoqueel aes t áf r eqüent andohoj e”,umar ef er ênci aàpr eci pi t açãocom queas mul her esabandonam omer cadoquandoescut am os om doszuni dor es . Numer osasout r asdi vi ndadesYorùbáapar ec em nosver s os.Òl òkún,deus doMar ,dependendodal ocal i dade,t em águapuxadapar ael aporLí r i o( I 3)eel ase t ornar eidet odasaságuas( A47) .A par cei r adeÒl òkún,Ọl ọsa,deusadaLaguna, não é menci onada,embor a Ogunbi yia ci t e e Òl òkún como as di vi ndades j eo e ș uma,adeus as soci adascom afigur aOf un( B.a uAj adodi nhei r o,cuj os í mbol o
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éaconchadogr andecawr it i gr e,cons ul t aaCabeça( A34) ,eset ornaaes posade Ọr unmi l a( A28) .Dada,queSal akọi dent i ficoucomos endoai r mãmai svel hade Șàngó,émenci onadaapenasumavez;Yemọj ádáal uzaDada,ȘàngóeEgungun ( H2,not a 2) .Lapet i j i ,que é sur pr eendi do f ur t ando amendoi ns ( F20) ,f oi i dent i ficadoporSal akọcomoumadi vi ndadec ul t uadanaci dadedeI j aye. Um cons ul ent eér ecomendadoaof er ecers acr i f í ci opar aỌr i șáỌj á,deusdo Mer cado( J 2) ,que,pel ocont ext o,par eces erỌr i ș ál á.Novament ej ul gandopel o cont ext o,PaiOl opi r i gi di ,quecobr i uomalcom um pot e( I 7) ,podeserỌr i șál á;mas osac r i f í ci odeumagal i nhapr et a,deum bodepr et oeum pombot ambém pr et o, suger equeposs aserỌs ányi n. Oșumar e,oar coí r i s,eI r oko,umaár vor e,nãosãodi vi ndadesem Ọyọ,e si m em Mẹkọeout r asci dadesi orubanasdooes t eembor aapar eç am nosver sosde Sal akọ.Porques uamãenãor eal i zouum s acr i f í ci o,oAr coí r i sr et or naaocéuno mes modi aem quevei oàt er r a,t alqualum abi kuquemorr el ogodepoi squenasc e ( F22) .Sãopr escr i t oss acri f í ci osaI r oko( F16,J 9)assi m comoàárvor edesheabut t er ( K7) ,Àt er mi nal i a( K7)eàDr ac ena( D6) ;esomosi nf or madosdeque“s euma árvor emeauxi l i a,poss ot ernozesdekol aesacri f í ci oàár vor e”.
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APÊNDI CE
At abel as egui nt el i s t aosnomesdasfigur asdadi vi naçãocom dezes sei s cawr i sconf or medadospori nf or mant esYor ùbánoscul t osdeOr i șál áem Ọyọ Salakọ) ( ,Yemọj áem I l ar a,aoes t edeAbeọkut a,pr óxi moàf r ont ei r adoDaomé, Șàngóem Mẹkọ,exat ament eal es t edeI l ar a,eem Ọyọ,Ọș un,em ỌyọeI f è,eEșu, em Mẹkọ.Umaoi t aval i s t aYorùbápar aocul t odeȘọpọnaédeOgunbi yi( 1952:6566) .A t abel ai ncl uit ambém osnomesr egi s t r adosnoDaoméporMaupoi l( 1943: 266267) ,noBr asi lporBast i deeVer ger( 1953:377,r epet i doem Bast i de1958:103) , det r êsi nf ormant esem Cubapormi m mes mo,des ei smanus cr i t osnãoedi t adosà vendaem l oj asde“Sant er i a”em Cubaecomoregi s t r adoem CubaporLachat aner e ( 1942:8588) ,Fabel o( 1956:30) ,Hi ng( 1971:58,6294,96) ,Rogers( 1973:16,61114) , Canet( 1973:3334) ,Cabrer a( 1974:184185) ,El i zondo( s.d. :9,1661) ,Suar ez( s.d. : 3637)eAnôni mo( s.d.45,2835) . Um t r aço,decer t af ormacur i oso,éousodosnomes ,par aasfigur as “cas adas ”,nadi vi nação I f á.Não cons t i t uis ur pr es aqueo nomemai sel evado dent r eas256figur asdeI f á,Ej iOgbêou OgbêMej i ,ambossi gni ficando “doi s Ogbê”,sej aopadr ãopar aafigur aA.Noent ant o,t ambém encont r amosEj iou var i ant esem mui t osdosnomescubanospar aI r osun( F1127) ,em um nomeYorùbá parOgundá( H7) ,em um nomeYor ùbápar aOdi( J 6)epossi vel ment eem um nome cubanopar aỌwọnr i n( K16) .Ej i ,“doi s ”,t ambém apar ec eem t odososnomespar a Oko( E) ,masaquir ef er es eaonúmer odecawr i scom asaber t ur asvol t adaspar a ci ma,t alcomoocor r eem “dezOf un”( B6) ,“t r êsOgundá”( H10)e“doze”( L2) . Nomesdefigur asdeI f á,der i vadasou“mi s t as ”,t ambém apar ec em ( C6,D16,F6, G2,H6,I 6,K6,O1) . Porout r ol ado,osnomess ãouni f ormespar aaspr i mei r asdozefigur as , masnot asec ons i der ávelconf us ãoapar t i rdaí .Ol handosepr i mei r opar aasl i s t as Yorùbá( 18)daNi gér i a,Ot ur a( C8) ouOt uwa,Ot ua,f oii dent i ficado porSal akọ comoum nomeal t er nat i vopar aỌsá.O mai ornúmer odenomesdi f er ent esf oi dadopel adevot adeỌșúnem I f ẹ,queempr egavavár i osnomespar aasfigur as der i vadasdeI f á,i ncl ui ndoỌs á‘ wori( C6)deỌsáI worí ,Ogundáwom’ Ọs á( H6)de OgundáỌs á,Ọbàr áb’ Ogbê( I 6)deỌbàr áOgbê,eo Ọwọnri nș ’ Ogbê( K6)de Ọwọnr i nOgbê.El a es pec i ficament ei dent i ficava Ogbê’ r osun ( F6) ,der i vado de OgbêI r osun,comoum nomeal t er nat i vopar aI r osun.O Ọkar anSode( D6)apar ec e
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comos endoumaal t er nat i vapar aỌkanr ansegundoel a,bas eadonopadr ãode Ọwọnr i nSode,queSal akọi dent i ficavac omoumaal t er nat i vapar aỌwọnr i n( K) . Ej iOnko( E2,E3,E7)éumapr onúnci avar i ant edeEj iOkof orneci dapor i nf ormant esdeoupr óxi moaMẹkọ.Ogbêș ẹ( G2,G5,G7,G8)f oii dent i ficadocomo umaal t er nat i vaspar aỌșẹpordevot osdeỌș únem Ọyọ,éumader i vadodafigur a I f áOgbêỌșẹouposs i vel ment eumaabr evi at ur adeOgbêsẹgun( G6) ,quequer di zer“Ogbêconqui s t a”. Ogbêyọnu( H2) ,nomeal t er nat i vopar aafigur aI f áOgbêOgundá,eOgbê Egun f or am i dent i ficados porSal akọ como nomesal t er nat i vospar a Ogundá. Ogudá( H8)éumavari ant edeOdi ;em di vi naçãoI f á,Edi ,OdieI disãosi nôni mos. Ọwọri n( K7)épr onúnci avar i ant edeỌwọnr i n( K1) .Ej i l a( L2) ,quequerdi zer “doze”com r ef er ênci aaonúmer odecawr i saber t ospar aci ma,éumaabr evi at ur a deEj i l aȘẹbọr a( L1) ;Ej i l ẹwaI șẹẸbur a( L6) ,t al vezsuaf or maporext enso,f oi i nt er pr et adapel oi nf ormant edeI f ẹcomo sendo “Doze,t r abal ho ou Obr adas Di vi ndades ”. A mai orpar t edasdi f er ençasapr esent adaspel osnomesdahomeanos, br as i l ei r osecubanospar aaspr i mei r asdozefigur asédevi daaer r osdeor t ogr afia, depr onúnci aout i pogr áficos,nãos endodemai ors i gni ficaç ão.Pori sso,o“sh”do I ngl êséapr es ent adocomo“ș ”Yor ùbá,“c h”em Cuba,“x”noBr as i le“c ”por Maupoi lparoDaomé.Em Cuba,o“j ”Yorùbá( et ambém i ngl ês )ées cr i t o“l l ”ou “y”,conquant opr onunci ado“j ”pel osi nf ormant escubanos,“k”égraf adooucomo “k”oucomo“c”;“b”ét ant oes cr i t o“b”como“v”;eo“s”ées cr i t oou“s”ou“z”. nosnomesc ubanos,exi s t eum cur i osodes vi odo“i ”par ao“o”( F11,F13, 27)edo “e”par ao“o”( A13,A19,E15,F13,F14,F23,F25,F27,L14) .Do mes momodocomo podes ucederem Yor ùbá,asvogai ss ãoel i di dascom f r eqüênci a. Osnomesdahomeanosseguem t ambém ospadrõescomunsdai nver s ão “l r ”( F9,I 9,L9)easupr ess ãodevogai si ni ci ai s( A9,B9,C9,E9,F9,H9,J 9,L9) . Des t ar t eEj iOkoset orna( E)j( i )–onko( E9) ,com Okosendopr onunci adoOnko, comonosnomesdasc i dadesYorùbás i t uadasnapr oxi mi dadedaf r ont ei r a( E2,E3, E7) .Maupoi lt ambém dáLoso( F9)porI r osuneAbl a( I 9)porỌbàr ácomoosnomes dahomeanospar adi vi naçãoI f á.Wel e( K9)di f er eapenasl i gei r ament edonome dahomeanopar aafigur aI f áỌwọnr i n,queMaupoi lapres ent acomoWenl ẹ,Wel ee Wonl i n.
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NoBr asi l ,Ej iOgbê( A)vi r aEj iOni l e.Em Cuba,Ej iéapr esent adocomoEj i , Eyi ,El l i,Eye,El l e,Ol l eouOj o;Ogbêset or naOnl e,Ombe,Onde,Unl e.Of un( B)é Of unnoBr as i leem Cuba,ouocas i onal ment eEf unem Cuba;Oj unMaj ueOf uisão t al vezer r ost i pogr áficos.Of unMaf unéusadoal t er nat i vament ecomoOf unpor Roger s( B23)eAnôni mo( B28) .Ọsá( C)éexpress osi mpl esment ecomoOsano Br as i leem Cuba,t endoOs sa,As a,OsaneOs ai ncomovar i ant escubanas. Ọkanr an ( D)éOkar an noBr asi leOkanaou Ocanaem Cuba.Mui t as f ont escubanasempr egam onomeal t er nat i vo( D6) ,dandoSodec omoSode,Sọde, Sodde,Sot e,Zi t e,Sor deouSor do.Ocanr andi( D16)par eceserder i vadodafigur a ọs ọ) I f áỌkanranOdieOkanChochodeCabr er asi gni fica“um só”(ọkans ,assi m se r ef er i ndoaoúni cocawr icom aber t ur avol t adapar aci ma.Ocanani( D18)t al vez anni quei r asi gni ficar“ÉỌkanr an”(Ọkanr ) .Ej iOko( E)éus adocorr et ament eexcet o par aEbi oko( E21) ,quepar eceserum er r odei mpr es s ão. I r osun( F)ét r ans cr i t ocomoOr osunnoBr as i lef r eqüent ement e,em Cuba, ondet ambém égr af adoOr ozun,Or uzuneOr os o.Or osunf oit ambém dadocomo sendoonomedafigur aI f áI r osunporum i nf ormant eYorùbádeI l ar a,eél i s t ado porBeyi oku( 1940:34)comosendoonomeYorùbápar aes t afigur anadi vi nação Agbi gba.A i nver s ão“l r ”expl i caoOl osuncubanobem comoass uasvar i ant es , Ol ozuneOl osu;afigur aI f áf oichamadadeI l osuporum i nf or mant eYorùbáde ỌyọeOl os unporout r o,em Mẹkọ.em Cuba,onomet ambém éapresent adocomo I r osun,I r osoeI r ozo;eEj i ,Eyi ,eEl l i ,s i gni ficando“doi s”,écomument epr efixado ao nome.El l onoso ( F17)podeserum er r ot i pogr áfico deEl l or oso.Conf orme apont adoant er i or ment e,asdi f er ençasent r eỌș ẹ( G1) ,Cẹ,( G9) ,Oxe( G10)eOche ( G1128)são si mpl es ment eort ogr áficas ,exc et o no cas o dasupr es são davogal i ni ci alem Cẹ( G9) . Par a Ogundá( H) ,o br as i l ei r o Et aOgundáquerdi zer“t r êsOgundá”, r ef er i ndoseaost r êsc awr i saber t ospar aci ma.Em Cuba,onomeécomument e dado como Ogundá,conquant o sej a gr af ado t ambém Oggunda,Ol gunda e Or gunda.Ọbàr á( I )émai sf r eqüent ement edadocomoObar anoBr as i leCuba, porém Obbar a,Ol bar a,Or bar a,Ovar aeOsvar as ãovar i ant escubanas .Odi( J )é habi t ual ment eOdino Br as i leem Cuba,com Oddi ,Ol di ,Or dieOr dy como var i ant escubanas.
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Ọwọnr i n( K)éonomemai sdi f í ci lem t er mosf onét i coseháconsi der ável var i aç ãoem mat ér i adepr onúnci aaqui ,domesmomodoqueexi s t epar aafigur a I f ádes t enome( Bascom 1966: 414) .Bas t i der egi s t r aOwanr i n par ao Br asi lea mai ori adasf ont escubanasdãoOguaniouOj uani .Out r asvar i ant escubanass ão Onj uani ,Oguane,Oguoni ,Ogbani ,Owani ,OwhanieOnhwani .Al gumasf ont es cubanass eguem adevot adeỌșúndeI f ẹ( K6) ,acr es cent andoOhober( K28) ,queé, pr es umi vel ment e,er r odei mpr es são,Chober ,ChobeouSogueem l ugardeȘ’ Ogbê. Oguori nNeyi( K16)éum nomedes vi ado,maspossi vel ment ef al hat i pogr áficapar a Oguor i nMeyiou“doi sỌwọnri n”. Ej i l aȘẹbọr a( L)édadocomoEj i l aSebor anoBr asi lef oipr onunci adoEj i l a Șẹbor aporum i nf ormant ecubano.Em Cuba,Ej i l af r eqüent ement eset ornaEyi l a, El l i l aou Ol l i l l a;eȘẹbọr avi r aChebora,CheBor a,Chebar aou Chevoa.Comoo devot odeYemọj ádeI l ar a( L2) ,f ont esc ubanass i mpl i ficam ami údeonomepar a Ej i l a,“doze”ousuasvari ant es. Porcons egui nt e,naspr i mei r asdozefigur as,oúni codesvi osi gni ficat i voé aadi çãode“doi s”aI r osun( F) ,Ogundá( H7) ,EdiouOdi( J 6) ,et al vezt ambém a Ọwọr i n( K16) .Oj unMaj un( B16) ,Of ui( B19) ,Ebi oko( E21) ,El l onos o( F17) ,Oguor i n Neyi( K16)eOj uaniOhober( K28)par ecem s erer r ost i pogr áficos .Loso( F9) ,Abl a ( 19)eWel ẹ( K9)corr es pondem aosnomesdahomeanosnadi vi naçãoI f á. Par aasci nco figur asremanescent es ,osnomesnãor evel am sufici ent e cor r es pondênci apar acompar açõessi gni ficat i vas .O úni coexempl oqueemer ge comopadr ãoéaquel eques i mpl es ment edes i gnarasfigur asM aPpel onúmer ode cawr i scom asaber t ur asvol t adaspar a ci ma:Mẹt al aTreze,Mer i nl aQuat or ze, Mẹ dogun)Qui Mar unl a( o qual ,em Yor ùbá,t er i a deser nzeeMẹr i ndi nl ogun Dezes sei s.Mai sumavezj ámí ni masvar i açõesdeor t ogr afia,masMet anl a( 023) par aqui nzeca wr i sé,obvi ament e,um er r o.Sal akọi dent i ficavaAgbaMẹt al a( M3) Tr ezeAnci ãoscomoumaal t er nat i vadenomencl at ur apar aI ka,eAgbaMẹr i nl a ( N3) ,Cat or zeAnci ãoscomo um nomeal t er nat i vo par a Ot ur upọn.Par aOf un Kanr an( 01) ,el edeuỌkanr anFunf un,“Ọkanr anBr anco”,eI r uẸkun,“Caudado Leopar do”comonomesal t er nat i vos;epar aOpi r a( Q1) ,ẸsẹKanỌl a,“PéToca Ri queza”,eỌyẹku,nomedeumafigur aI f áqueOgunbi yidápar aOt ur upọn( N8) . El ei gual ment ei dent i ficouI worí ,queodevot odeEș u,em Mẹkọ,di sseseronome par aI ka( M7) ,comoumades i gnaçãoal t er nat i vapar aEj i l aȘẹbọr a( L) .
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Os nomes par a as úl t i mas ci nco figur as são t ambém not avel ment e i ncompl et os.Mui t asf ont esacabam com Ej i l aȘẹbọra,dozecawr i s .A devot ade Yemọj á,em I l ar a,cont i nuoupar a“Cat or ze”( N2) ,masafir mouquequando15,16 ou0cawr i sapar ec em,el anãoospodel ereent ãoj ogadenovooscawr i s .O devot o deȘàngó,em Mẹkọ,par avanomes mopont o,al egandoqueast r êsout r asfigur as er am máseque,conquant ol hesconhec es seosnomes ,nãoosdi r i a.O devot ode Șàngó,em Ọyọ,par avano 12por que,di zi ael a,13épar aȘọpọna,oDeusda Var í ol a.Osdevot osde Ọșun,em Ọyọ,der am um nomepar a 14cawr i smas di sser am quedes conheci am osr el at i vosa13,15,16ou0.adevot adeỌș un,em I f é, afir mouquenãodi r i aosnomesdasquat r oúl t i masfigur aseodevot odeEșu,em Mẹkọ,es t ancouem 14,di zendoqueasúl t i mast r êser am más .Das28f ont esaqui l i s t adas,apenasSal akọf or neceuosnomesdet odasas17. Asdi vi ndadeseout r asent i dadessupr ahumanasass oci adasàsfigur asda di vi naçãodedezes sei scawr i sf oram ci t adasport r êsi nf or mant esYor ùbá,Sal akọ par aocul t odeỌr i ș ál á,eout r osi nf ormant esdeỌyọpar aoscul t osdeȘàngóe Ọș un.Sãof orneci dasporOgunbi yi( 1952:6779)par aocul t odeȘọponanaNi gér i a, porMaupoi l( 1943:266267)par aoDaomé,porBas t i de( 1958:103)par aoBr asi le porCabr er a( 1974:184185)par aCuba.Asout r asf ont escubanasounãof or necem quai squeras soci açõesouci t am t ant asdi vi ndadespar acadaumadasfigur asque compar açõesnão f azem sent i do.Por quees s asassoci açõespr es umi vel ment ese bas ei am naf r eqüênci acom queasdi vi ndadessãomenci onadasnosver s ospar a umadadafigur aepor quever s osdi f er ent esf or am,sem dúvi da,apr endi dosem cul t osdi f er ent es,édeseesper arqueasass oci açõesi r ãovar i ardeum cul t opar a out r o;masel esof er ecem al gumass ur pr es as,par t i cul ar ment epar aasfigur asD,Ee J . O quadr o3i ndi ca pr i mei r o as di vi ndades mai sf r eqüent ement e menci onadasnosver s osdeSal akọeonúmer odever sospar acadafigur aem que apar ec em,quercomoaquel aaquem os acr i f í ci odeveserof er ec i do,comouma per sonagem pr i nci palnanar r at i va,quernosnomesdosdi vi nadores ,dadosent r e as pasnat r adução,habi t ual ment epróxi moaocomeç oouaofim dover so. El e omi t er ef er ênci asà di vi nação I f á e a Ọr i ș ál á em seu papelna di vi nação,porexempl o,“Ọr i șál ádi z”e“Osdi vi nador esl ouvavam Or i șa”.Ol orun éomi t i dopornãos ermenci onadoem qual querdasset el i s t as:el esur gecom mai or f r eqüênci a( 3ver sos)nafigur aB.afim des i mpl i ficaroquadr o,Eșut ambém nãoé
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i ncl uí domasas uacont agem é11ver s osem A,7em C,2em D,eem E,4em F,3 em G,3em H,3em I ,5em J ,4em Ke1em N.Eș uapar ec enum t ot alde45ver sos, quasecomoỌr i ș ál á,com 46;Or unmi l a,com 36,éot er cei r o.Segui ndoat abul ação par aosver sos,aívem osnomesf orneci dospel asf ont esmenci onadasnopar ágr af o aci ma.Embor aapr es ent adosnoquadr ocomoỌr i șál á,i nf ormant esmenci onar am ef et i vament e Ọbanl a par a B2,Ọr i șáf unf un ( Di vi ndades Br ancas )par a B3,e Ọbal uf ọnpar aF2.Duasout r as“di vi ndadesbr ancas ”,Ọr i ș áRowueỌr i șáOl uọfin nãosãoequi par adasaỌr i șál ápel of at odeSal akọoshaverc ons i der adodi s t i nt os . Al gumasdes sasas soci açõespodem es t arbaseadasnosnomesdasfigur as . Pori ssoOf un( B)suger e( ébr anco”,acordeỌr i șál á.Ọas( C)r i macom Ọyá,e anmyi an) Ọkanr an( D)r i macom Ọr anyandeSal akọ(Ọr .Ej iOko( E) , com doi sc awr i s deaber t ur apar aci ma,suger egêmeos .Ogundá( H)s uger eOguneI ka( M)suger e “cr uel dade”( i ka)e, em conseqüênci a,t al vez,Șọpọna.Ent r et ant o, oapar eci ment o nos ver s os das di vi ndades des i gnadas par a os ver s os dever i am ser mai s si gni ficat i vas. i Par aafigur aA,com seusquar ent aenovever sos,Cabeç a(Or )él i gada porȘàngóeỌșum ( 3ver sosc ada)eul t r apassadaporOgun( 5ver sos)eporEșu( 11 ver sos) , as si m comoporỌr i ș ál áeỌr unmi l a; Ọr i șáRowu apar ec eem apenasum ver soeCol i na( Oke)nãoémenci onada.Ọr unmi l a( 9ver s os)t al vezmer eçasegundo l ugarpar aafigur aA,conf ormedadopel osdevot osdeỌșúneporCabrer a.
Par aafigur aB, Ogun( 3vers os)cl ass i ficas el ogoat r ásdeỌr i șál á( versos ) masnãof oici t adocomoas s oci adoael e;Ọșúnapar ec eem úni cover soeOduá, Òl òkún,Ọl ọsa,Ogodo,eỌyánãosãomenci onadosnosver sos.Par aafigur aC, Ọyáémai sf r eqüent ement eci t adapel asf ont esmasel asesi t uaabai xodeỌș ún( 3 ver sos) ,bem como deỌr i șál áeOr unmi l a( 4ver soscada) .Fei t i cei r as, Ọsányi n, Aj agunaeAganj unãosãoci t ados Par aafigur aD,Eșuapar eceem doi sver sos,nãomui t oat r ásdeỌr i ș ál á( 4 ver sos) ;masel eémenci onadomai sf r eqüent ement enosver sospar aoi t oout r as figur as( A,C,F,G,H,I ,J ,K) ;Egúngúnnãoapar ec enosver sospar aes t afigur ae Ọr anyannãoéci t adoem nenhum ver sodeSal akọ.Par afigur aE,gêmeossão menci onadosem t r êsdasquat r ol i s t asYor ùbá,masnãoosãonosver sos,t ampouco oéÒgún;apenasȘàngó( 1ver so)eEșu( 2vers os)apar ecem.Par aafigur aF,Șàngó sur geem um ver so,domes momododeỌr unmi l a,Ọșọsi ,Lapet i j ieAbi j u,mas
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t odoss ecl assi ficam abai xodeỌș ún( 2ver s os )eỌr i șál áeEgúngún( 3ver sosc ada) ; Ọyá,Òl òkúneYewánãosãoci t ados. Exi s t ecompl et aconcor dÂnci acom asf ont esYorùbáecubanaspar aa figur aG,conquant oOr unmi l a( 4ver sos)eỌr i șál á( 5ver s os)nãoes t ej am mui t o abai xodeỌș ún( 6ver sos) ;Yemọj áapar ec eem apenasum ver so.Par aafigur aH, Ògún,acompanhadodeȘàngóeỌyá( 1ver socada) ,cl as s i ficaseabai xodeYemọj á ( 3ver sos) .Par aafigur aI ,El egba( Eșu) ,ÒgúneȘàngó( 3ver soscada)si t uamse unmi l a bem abai xodeỌr ( 7ver sos) ;Abi kusóapar ec eem um ver soeYalode ,Ọyáe Ọș ún A ku unmi l a nãosãoci t ados.Par aafigur aJ , bi ( 1verso) ,Ọr ( 4ver sos)eEșu( 5 mọj á não é menci ver sos) não al cançam Ọr i ș ál á( 8 ver sos) ; Ye onada. Há unani mi dadecompl et aent r easf ont esYor ùbáquant oàfigur aK eaf ont ecubana u)éci t ambém menci onaEgunouEgúngún ( 5versos) ;El egua( i .e.Eș t ado( 4vers os) ọs i Oș os i masnem Șọpọnanem Ọș ( )apar ec em. Exi s t eacor do compl et o ent r et odasasf ont espar a aspr óxi masduas figur as ,excet o Maupoi lquenão menci ona figur a al gumapar a a figur a L;as ș á l á di vi ndadescl as si ficadasem segundol ugars ãoỌri ( 2versos )par aafigur aL,e Ọs un( 1ver s o)par aafigur aM.par aafigur aN,soment eEgúngún,Ọr unmi l ae Ọs ányi n i ș áOko umar e i r i k i ș i ( 1ver s ocada)apar ecem;nem Ọr nem Oș sãoci t adoseOk Ok i r i k i ș i ,Ok i k i ș i ( ) ,queSalakọ des cr eveucomoumadi vi ndadebr ancaques audou suamãenopr ópr i odi aem queel enas ceu,nãoapar eceem qual querver sode ș á l á Sal akọ.Nãoháqual quermençãodeÒgún,f ei t i c ei r asouỌri noúni cover sopar a afigur aO,quepr es cr eveum s acr i f í ci opar aapr ópr i adi vi ndadedocons ul ent e. Ol uọfin nãoéci t adopar aafigur aP.Háconcor dânci aquant oàfigur aQ,embor a oni apenasSalakọ,umavezqueocul t oOgb real i zaseussacri f í ci osàTerr a. Asassoci açõespr ópr i asdeSal akọs ãoconfir madasporseusver sospar a asfigur asB,F,G,H,I ,K,L,M eQ.Pr ec i sas err es s al t adomai sumavezqueas ass oci açõess ão s uscet í vei sdevar i açõesdecul t opar acul t oi s t o por quevers os di f er ent ess ãoapr endi doseédeseesper arqueadi vi ndadedecadacul t ofigur ar á ș á l á nos ver pr edomi nant ement e em s eus ver sos,t alqualỌri s os de Salakọ e Ọr unmi l ána di vi nação I f á.Não obs t ant e,exc l ui ndos easf ont esdaomeanase ún e br as i l ei r as,háger alconcor dânci aqueỌș cont r ol aỌș ( G)com ci ncocawr i seque Egúngún i n cont r ol aỌwọnr ( K)com onzecawr i saber t ospar aci ma.Exi s t ei nt ei r a i l a concordânci aent r et odasasf ont esquant oasduasfigur as:Șàngó cont r ol aEj
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Șẹbọra ka ( L)com 12cawr i ses obs eusvar i adosnomes ,Șọpọnacont r ol aI ( M)com 13cawr i sdeaber t ur asvol t adaspar aci ma.
QUADRO I I NOMEDASDEZESSETEFI GURAS( ODU)
FONTES
A 8cawr i s
B 10cawr i s
C 9cawr i s
1.Ọr i ș ál á,Ọyo Ej iOgbê( 20gbe) Of un Ọs á 2.Yemọj á,I l ar a Ej iOgbê Of unna Ọs á 3.Șàngó,Mẹkọ Ej iOgbê Of un Os a 4.Șàngó,Ọyọ Ej iOgbê Of un Ọs á 5.Ọșun,Ọyọ Ej iOgbê Of un Ọs á 6.Ọș un,I f ẹ OgbêMej i Of unMewa( 10O. )Ọs á’ won 7.Eș u,Mẹkọ Ej iOgbê Of un Ọs á 8.Șọpọna,Ogunbi yi Ej i Ogbê Of un Ot ur a 9.Daomé:Maupoi l J yOgbê Fu Sa 10.Br asi l :Bas t i de Ej i oni l e Of u Ọs á 11.Cuba:I nf or mant eA Ej iOnl e Of un Ọs á 12.Cuba:I nf or mant eB Ej iOnl e Ef un Ọs á 13.Cuba:I nf or mant eC Oj oOnl e Of un Ọs á 14.Cuba:Manus cr i t o El l i onl e,Ll eunbe Of unmof un,Ef un Ọs á,Or a A 15.Cuba:Manus cr i t oB El l i ombe, Of un Asa,Ọsá Enl l i onl e 16.Cuba:Manus cr i t o El l i onl e Of unMaj un,Of un Ọs á C
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17.Cuba:Manus cr i t o El l i onl e Of un Ọs á D 18.Cuba:Manus cr i t oE El l i onl e,Ol l i onde Of un Ọs á,Or a 19.Cuba:Manus cr i t oF Ol l eonl e Of ui Os ai n 20. Cuba:Lacht añer e EyiOnde Of un Ọs á 21.Cuba:Fabel o Eyeunl e Of unf un Ọs á 22.Cuba:Hi ng El l eunl e,Eyeunl e Of unMaf un Ọs á 23.Cuba:Roger s El l eunde, Of unMaf un,Of un Ọs á El l eunl e 24.Cuba:Canet El l i onl e Of un Ọs á 25.Cuba:Cabr er a Eyi onl e,Eyeunl e Of un Ọs á 26.Cuba:El i zondo Eyi onl e,El l i onl e Of un Os sa,Ọs á 27.Cuba:Suar ez El l eunl e Of unMaf un Ọs á 28.Cuba:Anôni mo Eyi onl e,El l eunl e Of un,Of unMaf un Ọs á
D ( 1cawr i ) 1.Ọkanr an 2.Ọkanr an 3.Ọkanr an 4.Ọkanr an 5.Ọkanr an 6.Ọkanr anSode 7.Ọkọnr ọn 8.Ọkanr an 9.10.Ọkanr an 11.OkanaSode 12.OkanaSor do 13.OkanaSọde 14.OcanaSor de 15.OcanaSor de
E ( 2cawr i s) Ej iOko( 2Oko) Ej iOnko Ej iOnko Ej iOko Ej iOko Ej iOko Ej iOnko Ej iOko J onko Ej i oko Ej iOko Ej iOko Ej iOko El l i oco El l i oco,Ol l i oco
F ( 4cawr i s) I r os un I r os un I r os un I r os un I r os un Ogbê’ r osun,I r osun I r os un I r os un Loso Or osun Ej iOr osun( 2Or osun) Ej i ’ r osun Oj oOr os un El l i ol osun,Ol l or oso El l i or osun
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16.Ocar andi 17.Ocanasot e 18.Ocanazode,Ocanani 19.Ocanasode 20.Okanasor de 21.OcanaSodde 22.OcanaSor de,Ocana 23.Okanas odde,Ocana Sor de,Okana 24.Okana 25.OkanaSode,Okan Chocho 26.Okana,Okanasor de 27.OcanaSor de,Ocana 28.Ocana,Ocanasor de
G ( 5cawri s ) 1.Ọșẹ 2.Ogbêșe 3.Ọșẹ 4.Ọșẹ 5.Ọșẹ,Ogbêșe 6.OgbêȘẹgun 7.Ogbêșe 8.Ogbêșe 9.Cẹ 10.Oxe 11.Oche 12.Oche 13.Oche
El l i oco El l i oco El l i oco El l i oco EyiOko Ebi oko El l i oc o,Eyi oco El l i oco
El l i ol osun El l onos o El l i ol osun,El l i ol ozun El l i ol osun Ej iOl osun Eyor osun El l i or os o,El l i r os o I r os o,Ol l or uzun,I r ozo
El l i oco Eyi oko
El l i or osun Eyi ol osun,Oyor oso, Irosun I r os un,El l i ol osu,I r oso Ol l or ozun I r ozo
Eyi oko El l i oco Eyi oko,El l i oco
H ( 3cawr i s)
I ( 6cawri s )
Ogundá Ọbàr á Ogbêyonu Ọbàr á Ogundá Ọbàr á Ogundá Ọbàr á Ogundá Ọbàr á Ogundáwon’ Ọsá Ọbàr ád’Ogbê Ej iOgundá,Ogbê Ọbàr á yọnu Ogundá,Ogundá Ọbàr á,Ọbàr á Guda Et aOgundá( 3 Ọbàr á Ogundá) Ogundá Ọbàr á Ogundá Ọbàr á Ogundá Ọbàr á
J ( 7cawr i s) Odi Odi Odi Odi Odi Ej iMej i Odi Odi Di Odi Odi Odi Odi
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14.Oche 15.Oche 16.Oc he 17.Oche 18.Oche 19.20.Oche 21.Oche 22.Oche 23.Oche 24.Oche 25.Oche 26.Oche
27.Oche 28.Oche
Ogundá,Ol gundaỌbàr á,Ol bar a Ogundá Ọbàr á,Ovar a Or gunda, Os var a,Ọbàr á Ogundá Or gunda Ovar a Or gunda Ọbàr á,Or bar a Or gunda Ọbàr á Or gunda Ọbàr á Ogundá Ọbbar a Oggunda Ọbàr á Or gunga,OgundáỌbbar a,Ọbàr á Ogundá Ọbàr á Ogundá Ọbàr á Oggunda, Ọbbar a,Ọbàr á Or gunda, Ogundá Ogundá Ọbàr á Ogundá Ọbàr á
K ( 11cawr i s) 1.Ọwọnr i n 2.Ọwọnr i n 3.Ọwọnr i n 4.Ọwọnr i n 5.Ọwọnr i n 6.Ọwọnr i ns ’ Ogbê 7.Ọwọnr i n 8.Ọwọnr i n 9.Wel ẹ 10.Owanr i n 11.Ogbani 12.Onhwani
L ( 12cawr i s) Ej i l aȘẹbor a Ej i l a( 12) Ej i l aȘẹbor a Ej i l aȘẹbor a Ej i l aȘẹbor a Ej i l ẹwaI șẹẸbur a Ej i l aȘẹbor a Ej i l aȘẹbor a J i l aCebol a Ej i l aȘẹbor a Ej i l aChebor a Ej i l a
Odi ,Ol di Odi Or di ,Odi Or di Or di Odi Odi Odi Odi Oddi ,Odi Odi Odi Oddi ,Odi ,Or dy
Odi Odi
M ( 13cawr i s) I ka Met al a( 13) AgbaMẹt al a Mẹt al a I wor í OduPar i wo Los ol ol o Ej iol ogbon Met anl a
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13.Owhani 14.OguaniSogue, Oguani 15.Oguoni ,Oguani chobe 16.Oguori nNeyi , Oguani 17.Oj uani 18.Oj uani ,Oguani 19.Oguani 20.Oguani 21.Oguani 22.Oj uani Chober , Oj uani 23.Oj uanichober , Oj uani 24.Oj uani 25.Oj uaniChobe 26.Owani ,Oguane 27.Oj uanichober 28.Onj uani ,Oj uani Chober
N ( 14cawri s) 1.Ot ur upọn 2.Mẹr i nl a( 14) 3.AgbaMẹr i nl a 4.5.I degbe 6.7.ỌkanSode
Ej i l aȘẹbor a Babaguduede El l i l aChevor a,Ol l il aSebor aEl l i l aChebara,El l i l a Chebor a El l i l aChebor a,El l i ba
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El l i l achebor a El l i l aChevor a,El l i l a Chebor a Eyi l aCheBor a Eyi l a Eyi l aChebor a,Eyi l a
Met anl a Met anl a,Met al a
El l i l l aChevor a
Met anl a
El l i l aChebor a Eyi l aChebor a Eyi l a,El l i l achebor a El l i l achevor a Eyi l aChebor a,El l i l a Chebor a
Met anl a Met anl a Met anl a Met al as ,Met anl a Met al a
O ( 15cawri s) Of unKanr an -
P ( 16cawr i s) I r èt ê -
-
Q ( 0car i ) Opi r a -
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8.Oyẹku 9.Osanl uOgbênj o 10.I ka 11.12.13.14.15.16.17.18.19.20.21.22.Mẹr i nl a 23.Mẹr i nl a 24.Mẹr i nl a 25.26.Mẹr i nl a 27.Mẹr i nl a 28.Mẹr i nl a
I gar a Ol oobaEgbo
Adaket e,Adaket e-
Manul a,Mar unl a Medi l ogun, Mer i di l oggun Met anl a Mei di l ogun Manul a Medi l ogun Mar unl a Medi l oggun Manul a,Manol a Mer i di l ogun Manunl a Mer i di l ogun
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QUADRO I I I DI VI NDADESASSOCI ADASCOM ASFI GURAS
FONTES 1.Ver sos 2.Ọr i șál á:Ọyọ 3.Șàngó:Ọyọ 4.Ọșun:Ọyọ 5.Șọpọna:Ogunbi yi 6.Daomé:Maupoi l 7.Br asi l :Bas t i de 8.Cuba:Cabr er a
C( 9)19Ver sos
A( 8)49Ver sos Ọr i ș ál á14,Ọr unmi l a9 Ọr i ș áRowu Ọr unmi l a Ọr i ș ál á,Ọrunmi l a Or i( Cabeça) Oke( Col i na) Oke( Col i na) Obat al a( Ọr i șál á) , Or unl a
D( 1)7Ver sos
1.Ọr i șál á4,Ọr unmi l a4 Ọr i șál á4 2.Ọyá Ọr anyan 3.Ọyá,Fei t i cei r as Egúngún 4.Ọyá Eșu 5.Ọsányi n 6.Aj aguna 7.Aganj u Exu( Eșu) 8.Ọyá El l egua( Eșu)
F( 4)22Ver s os
G( 5)Ver sos
1.Ọr i șál á3,Egúngún3 Ọșun 2.Ọr i șál á Ọșun 3.Șàngó Ọșun
B( 10)14Ver sos Ọr i șál á4,Ogun3 Ọr i șál á,Oduá Ọr i șál á Ọr i șál á Òl òkún,Ọl ọs a ỌbáEgbo( Ọr i șál á) Ogodo Obat al a,Oya,Ochun ( Ọșun)
E( 2)7Ver sos Șàngó1 I bej i( Gêmeos ) I bej i( Gêmeos ) I bej i( Gêmeos ) Ogu( Ogun) Ogun Ogun Mui t as( masnão gêmeos )
H( 3)Ver sos Yemọj á3 Yemọj á Ogun
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4.Șàngó 5.Ọyá 6.Cago( Șàngó) 7.Xango( Șàngó) 8.Òl òkún,Yewá
I( 6)Ver sos 1.Ọr unmi l a7 2.Ọr unmi l a 3.Ọr unmi l a 4.Abi ku 5.Ogun 6.Yal ode 7.Yans an( Ọyá) 8.Chango,Ochun, Elegua L( 12)8Ver sos
Ọșun Ọșun Yẹmaj a Yemanj aOxun Ochun( Ọșun)
J( 7)18Ver sos Ọr i ș ál á8 Abi ku Abi ku Ọr unmi l a Abi ku Lẹgba( Eșu) Exu( Eșu) Yemaj a
M( 13)2Ver sos
1.Șàngó6
Șọpọna2
2.Șàngó 3.Șàngó 4.Șàngó 5.Șàngó 6.Cãngo( Șàngó) 7.8.Chango( Șàngó)
Șọpọna Șọpọna Șọpọna Șọpọna Sakpat a( Șọpọna) Omol u( Șọpọna) Babal uAye( Șọpọna)
O( 15)1Ver s o 1.Nãoi dent i ficado
P( 16)1Ver so Ọr i ș ál á1
Ogun Yemọj á Ogu( Ogun) Ogun Ogun
K( 11)13Ver s os Egungun5 Egungun Egungun Egungun Egungun Sakpat a( Șọpọna) Omol u( Șọpọna) El egua,Egun ( Egungun) ,Ochosi N( 14)2Ver s os Egungun1,Ọr unmi l a1, Ọsányi n1 Oki r i ki și Ọr i șáOko Ọșumar e( Ar coí r i s) Oxunmar e( Ar coí r i s ) -
Q( 0)1Ver so Ter r a1